Buscar

Resumo Protese Fixa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: Prótese Fixa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Carla Rossoni Massolin 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
2 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO............................................................................................................................ 4 
PRINCIPIOS MECÂNICOS ........................................................................................................... 4 
RETENÇÃO ........................................................................................................................ 4 
 Conicidade: ................................................................................................................ 5 
 Altura: ....................................................................................................................... 5 
ESTABILIDADE OU RESISTÊNCIA ........................................................................................ 6 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA RETENÇÃO\ESTABILIDADE .................................................. 7 
ESTABILIDADE ESTRUTURAL .............................................................................................. 8 
INTEGRIDADE MARGINAL .................................................................................................. 8 
PRINCIPIOS BIOLÓGICOS ....................................................................................................... 8 
PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR ................................................................................... 8 
PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL .......................................................................... 9 
Tecnica da silhueta.................................................................................................................. 10 
Em dentes anteriores. ......................................................................................................... 10 
COROAS PROVISÓRIAS ............................................................................................................ 11 
CARACTERÍSTICAS DA COROA PROVISÓRIA.......................................................................... 12 
PROTEÇÃO PULPAR ......................................................................................................... 12 
PROTEÇÃO PERIODONTAL ............................................................................................... 14 
Restauração provisória com tratamento peridontal ......................................................... 14 
Coroas Provisórias X Oclusão ............................................................................................... 16 
Restauração Provisória e Estética ........................................................................................ 18 
Técnicas para confecção das restaurações provisórias......................................................... 18 
Imediata ou Direta: ......................................................................................................... 18 
1.Com moldagem prévia ................................................................................................. 18 
Com dentes de estoque (com ou sem retenção intra-canal): ........................................... 19 
1. Dentes de .................................................................................................................... 19 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
3 
 
Escultura negativa ........................................................................................................... 19 
Moldagem .............................................................................................................................. 20 
MATERIAIS DE MOLDAGEM ................................................................................................. 21 
Caterísticas ideiais dos materiais de moldagem ............................................................... 21 
Materiais disponíveis. ...................................................................................................... 21 
MÉTODOS DE RETRAÇÃO GENVIVAL ................................................................................ 24 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM ............................................................................................... 25 
NÚCLEOS (PINOS INTRA-RADICULARES) .................................................................................. 25 
DENTES POLPADOS ............................................................................................................. 26 
DENTES DESPOLPADOS ....................................................................................................... 26 
RESTAURAÇÃO COM NÚCLEOS FUNDIDOS ...................................................................... 26 
CONFECÇÃO DO NÚCLEO ................................................................................................ 30 
Registros oclusais e moltagem no ASA .................................................................................... 34 
Infraestrutura de próteses metaloceramicas. .......................................................................... 36 
Infraestrutura para elementos unitários anteriores ............................................................. 36 
Infraestrutura para elementos unitários posteriores. .......................................................... 36 
A prova do coping deve ser realizada em diferentes etapas: ............................................ 37 
Tipos de desajuste marginal e correções ......................................................................... 38 
Registro .............................................................................................................................. 39 
Seleção de cor e ajuste funcional e estético ............................................................................ 40 
Seleção de Cor .................................................................................................................... 40 
Pode ser influenciada por diferentes fatores: .................................................................. 40 
Aplicação de Porcelana ....................................................................................................... 40 
Ajuste funcional e estético: ................................................................................................. 41 
 
 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
Passos de uma reabilitação protética: 
 Exame físico e anamnese; 
 Diagnóstico e planejamento; 
 Preparo dos dentes pilares; 
 Restaurações protéticas temporárias ou provisórias; 
 Moldagem; 
 Restauração protética definitiva. 
O sucesso do tratamento com prótese fixa depende: 
 Da longevidade da prótese; 
 Saúde pulpar e gengival dos dentes envolvidos; 
 Satisfação do paciente. 
 
Para isso o CD deve saber executar todas as fases do tratamento 
(exame clinico, diagnóstico, planejamento e cimentação da prótese. O preparo 
dental não deve ser iniciado sem o profissional saiba quando indicá-lo e como 
executá-lo, buscando preencher os três princípios fundamentais para conseguir 
preparos corretos: mecânicos, biológicos e estéticos. 
 
PRINCIPIOS MECÂNICOS 
Os seguintes princípios serão comentados: 
1. Retenção; 
2. Resistência ou estabilidade; 
3. Rigide\Estabilidade estrutural; 
4. Integridade marginal. 
 
RETENÇÃO 
 
O que segura a prótese é a justaposição da prótese com o dente. O 
cimento apenas facilita esta retenção. Retenção é a capacidade que o preparo 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
5 
 
tem de impedir o deslocamento da prótese no sentido contrário ao da sua 
inserção. 
A retenção visa impedir o deslocamento da restauração no sentido axial do dente 
(vertical). 
Quais são os dois fatores responsável pela retenção mecânica? 
São as paredes do preparo com inclinação correta e a técnica de cimentação 
correta do agente cimentante. 
 
Porqueé necessário uma inclinação da parede axial do preparo? 
Para permitir o escoamento do cimento e suprir as necessidades de 
retenção da restauração. 
 
 Quanto mais paralelas as paredes axiais do dente preparado, 
maior será a retenção friccional das restaurações. Porém, o aumento 
exagerado da retenção friccional irá dificultar a cimentação da restauração pela 
resistência ao escoamento do cimento, impedindo o seu assentamento final e, 
conseqüentemente causando desajuste oclusal e cervical da restauração. Para 
suprir as exigências de retenção, as dimensões da coroa também influencia 
neste processo, assim, quanto maior for a coroa clinica de um dente preparado, 
maior será a superfície de contato e maior a retenção final. 
 
 Conicidade: é o grau de convergência ou grau de paralelismo, 
que influencia na retenção. O preparo necessita de uma conicidade mínima 
para permitir o assentamento da prótese. Se fizer um preparo paralelo, por 
estar tão retentivo, não ocorre o assentamento da prótese com o cimento. 
Conicidade permite um melhor escoamento do cimento, mas deve ser a 
mínima possível para permitir a retenção e 
assentamento da prótese fixa. 
 
 Altura: O que vai permitir a 
conicidade maior ou menor é a altura, quanto 
mais alto o preparo, maior a conicidade e melhor 
o escoamento do cimento e mais retentivo. E 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
6 
 
quanto mais curto, menor a conicidade e maior a retenção. 
 
 
 
 
Dentes longos  conicidade  retenção (devido a maior área ) 
Dentes curtos  conicidade  retenção (devido a menor área) 
 
 
 Área de contato: quanto maior a área de contato maior a 
retenção e maior estabilidade. 
 
 
 
ESTABILIDADE OU RESISTÊNCIA 
É a capacidade de impedir o deslocamento frente às forças obliquas 
(forças mastigatórias). O cimento não garante retenção e estabilidade. Durante 
a mordida o cimento sofre compressão na oclusal e na distal e mesial, sofre 
cisalhamento. A sugestão então é criar um sulco e uma canaleta no meio do 
preparo para evitar o cisalhamento. É, portanto muito utilizado em preparos 
curtos, fazendo isso gera no sulco uma parede axial, que vai aumentar a área 
de preparo e que, ao ser submetida a uma força, esta será mais próxima a 
força de compressão do que cisalhamento. 
Em preparos redondos deve-ser fazer sulcos e canaletas para impedir 
que a prótese gire. (o cimento fosfato de zinco não resiste à força de 
cisalhamento, somente de compressão). 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
7 
 
 
 
 Para impedir o deslocamento da coroa, a largura do dente preparado 
tem que ser no mínimo igual a sua altura. 
O preparo deve ter diferentes grau de conicidade\inclinação onde: 
 
- Primeira inclinação 2° a 5° = finalidade de oferecer retenção 
- Segunda inclinação 5° a 10° = esta vai do terço médio até o final do 
preparo, e fornece estabilidade. 
 
**Independente do grupo dental, estas inclinações devem ser 
respeitadas. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA RETENÇÃO\ESTABILIDADE 
 
- Paralelismo 
- Altura 
- Área de superfície 
- Diâmetro da coroa 
- Geometria do preparo 
- Adição de sulcos e canaletas 
- Via de inserção 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
8 
 
 
ESTABILIDADE ESTRUTURAL 
É a capacidade\qualidade que uma restauração deve ter de não 
apresentar deformação permanente ou plástica sob ação das forças 
desenvolvidas durante a função. Ou seja, capacidade da prótese fixa de resistir 
as forças mastigatórias e não comprometer a estética e o tecido periodontal. 
Para isso o desgate deverá ser feito seletivamente e acordo com as 
necessidades estéticas e funcional da restauração. 
 
INTEGRIDADE MARGINAL 
O objetivo básico de toda restauração cimentada é estar bem adaptada 
e com uma linha mínima de cimento para que a prótese possa permanecer em 
função o maior tempo possível, num ambiente biológico desfavorável que é a 
boca. Mesmo com as melhores técnicas e materiais usados na confecção de 
uma PF, sempre haverá algum desajuste entre as margens da restauração e o 
término cervical do dente preparado. O desajuste marginal tem duas 
conseqüências, pois margens inadequadas facilitam a instalação da doença 
periodontal e facilita a presença de cárie. 
 
PRINCIPIOS BIOLÓGICOS 
 Preservação do órgão pulpar 
 Preservação da saúde periodontal 
 
PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR 
A vitalidade pulpar aumenta a longevidade da prótese, diminui o risco de 
complicações, diminui o custo, e destes fatores irão depender do remanescente 
dentário, da permeabilidade pulpar, do calor (broca), da exotermia provocado 
pela resina e broca e, do remanescente dentário. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
9 
 
O desgate excessivo estará diretamente ligado a retenção e a saúde 
pulpar, pois além de diminuir a área preparada prejudicando a retenção da 
prótese e a própria resistência do remanescente dentário, podendo trazer 
danos irreversíveis a polpa, como inflamação, sensibilidade entre outros. Por 
outro lado, o desgaste insuficiente, esta diretamente relacionado ao 
sobrecontorno da prótese e consequentemente aos problemas que isto pode 
causar em termos de estética e prejuizo para o periodonto. 
 
PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL 
A saúde periodontal irá depender da distância biológica e do perfil de 
emergência. Vários fatores estão diretamente relacionados com a manutenção 
da saúde periodontal: higiene oral, forma, contorno, imagem e localização da 
margem cervical do preparo. A melhor localização deste término cervical é 
aquela em que o profissional pode controlar todos os procedimentos clínicos e 
o paciente tem condições efetivas para higienização. Assim é vital para 
homeostasia da área que o preparo estenda-se o máximo de 1mm dentro do 
sulco gengival, isso por razoes exclusivamente estéticas e suficientes para 
esconder a cinta metálica da coroa Metalo-cerâmica. 
Distancias biológicas devem ser respeitadas. 
Sulco gengival – 0,69mm 
Epitélio juncional – 0.97 mm 2,04 mm 
Inserção conjuntiva – 1.07 mm 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
10 
 
____________________________________________________________________________ 
Tecnica da silhueta 
Em dentes anteriores. 
 
1. Sulco marginal cervical 
 Broca esférica 1014, face vestibular e 
lingual 
 Profundidade de 0,7mm ( metade da 
broca) 
 Introduzida a 45 graus em relação a superfície 
 Limitar o termino cervical 
 Meia face – vestibular e lingual 
 
 
2. Sulco de orientação 
 Broca 3216- ponta diamantada 
 Todo o diâmetro – 1,4mm 
 Realizar a 1º e a 2º inclinação na face vestibular 
 2 sulcos de orientação 
 45º na incisal, todo o diâmetro 
 Lingual- inclinação única. 
3. Rompimento dos contatos proximais 
 Ponta 3113 ou 2200 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
11 
 
 Proteger dente vizinho coma tira metálica 
4. Definição dos preparos proximais 
 3216 
5. União dos sulcos de orientação 
 vestibular, lingual e incisal 
 lembrando da 1º e 2 º inclinação 
6. Redução da concavidade palatina 
 Ponta diamantada 3118 
7. Preparo da outra metade com referencia da superfície já 
preparada 
8. Definição do preparo: inclinação e o chanfrado 
 3216 – baixa rotação 
9. Preparo subgengival. 
 4138 
 
 
COROAS PROVISÓRIAS 
Qualquer tipo de tratamento protético exige a confecção de coroas 
provisórias, que podem facilitar a confecção das coroas definitivas e levá-las ao 
sucesso. 
Definição: Provisório é uma restauração protética temporária que tem como objetivo reintegrar os 
elementos dentários preparados, danificados ou perdidos ao sistema estomatognático em todas suas 
funções bem como proteger o endodonto e periodonto. 
 
Por que o sucesso das coroas definitivas está diretamente 
relacionado com a qualidade da coroa provisória? 
-Desde sua confecção até a cimentação da coroa definitiva, o tempo 
clinico despendido é muito grande, então porque não usar da coroa provisória 
em favorecimento da prótese definitiva?- a coroa provisória permite determinar a oclusão, dimensão vertical, 
forma, contorno e estética da coroa definitiva 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
12 
 
- Serve como elemento de diagnóstico, para permitir um correto 
planejamento inicial, determinando a qualidade e quantidade do periodonto de 
inserção, do número e do posicionamento dos dentes pilares. 
- Permite o treinamento da higiene oral do paciente antes da instalação 
da prótese. 
Embora seja possível dar um planejamento protético inicial e idéia do 
custo final, somente após o tratamento periodontal é que se pode estabelecer 
com exatidão quais dentes serão pilares, que prótese será executada e o custo 
final. Até então deve-se estabelecer um orçamento inicial e o final, após o 
tratamento periodontal. 
 
Insucesso da Coroa Provisória 
- desajuste e fraturas marginais que provocam sensibilidade devido as 
variações térmicas, inflamação gengival e sangramento localizado; 
- contatos proximais insuficientes ou inadequados, que possibilitam a 
impacção de alimentos; 
- formas anatômicas que deixam a desejar (sobrecontorno) 
- Dentes estéticos, principalmente os anteriores que não preenchem esta 
finalidade; 
- Cor que não é compatível com os dentes vizinhos ou antagônicos; 
 
CARACTERÍSTICAS DA COROA PROVISÓRIA 
 
PROTEÇÃO PULPAR 
Quantidade de Desgaste: Após o preparo ter sido realizado, é 
obrigatório que a quantidade desgaste esteja de acordo com as necessidades 
estéticas e mecânicas da prótese planejada, para que a prótese provisória, 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
13 
 
juntamente com o agente cimentante, tenha capacidade de fazer a 
recuperação pulpar. 
Limpeza: Antes da confecção do provisório, é necessário que o dente 
preparado seja limpo com algum detergente para este fim específico, e em 
seguida, envolvido com algodão embebido com Hidróxido de Cálcio P.A., que 
por apresentar ação bactericida e bacteriostático, tem a capacidade de vedar 
os túbulos dentários pela mineralização dos mesmos. 
Proteção: Em seguida protege-se a superfície preparada com verniz de 
copal, que atua como isolante, impedindo o contato direto do dente com o 
monômero de resina que é altamente irritante ao órgão pulpar. Esta camada de 
verniz, é removida naturalmente com a confecção da coroa provisória, não 
impedindo a ação do cimento junto ao órgão pulpar. 
Irrigação Constante: Durante a polimerização da resina é gerado calor, 
que também é irritante para polpa. Para eliminar este efeito nocivo, é 
importante manter irrigação constante. 
Adaptação da prótese provisória: A falta da adaptação da prótese 
provisória leva a infiltração marginal, e como os cimentos provisórios 
apresentam alta grau de solubilidade, a infiltração será maior. E 
conseqüentemente, o dente poderá apresentar hipersensibilidade, inflamação 
pulpar e cárie, comprometendo a capacidade de regeneração da polpa e 
desconforto ao paciente. 
Mesmo tomando todos os cuidados acima, poderá ocorrer a 
hipersensibilidade dentinária. O tratamento endodôntico só será indicado, se 
todas as possibilidades para eliminar ou diminuir este processo, terem sidos 
esgotados como: averiguação da adaptação marginal, análise da oclusão, de 
hábitos parafuncionais e da alimentação ( dietas ácidas, frutas, refrigerantes), 
do tipo de cimento empregado. 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
14 
 
PROTEÇÃO PERIODONTAL 
O provisório em a função de preservar a saúde periodontal ou auxiliar no 
tratamento e recuperação do tecido gengival alterado, e na manutenção da 
saúde do periodonto, ou seja, manter a homeostasia da área. 
a) Adaptação cervical: a adaptação da coroa provisória mantém a 
arquitetura normal do tecido gengival, evitando-se a sua proliferação 
sobre o dente preparado e conseqüentemente a instalação do processo 
inflamatório. 
b) Contorno: o contorno da prótese é influenciado por alguns fatores: 
estética, fonética, posição do dente no arco, forma da raiz, forma do 
rebordo alveolar e qualidade do tecido gengival. Dois aspectos são 
importantes no contorno da prótese provisória: forma e extensão da 
ameia interproximal e perfil de emergência. Excesso de contorno pode 
provocar ulceração no epitélio sulcular, recessão gengival, inflamação. O 
objetivo do perfil de emergência é favorecer um posicionamento 
harmônico da gengiva com as paredes da restauração. 
c) Higiene Oral e controle da placa bacteriana: é importante que o 
profissional ensine as técnicas de higiene bucal, a fim de estimular o 
paciente a realizá-la na prótese provisória. È necessário que o paciente 
saiba o que é placa bacteriana e com evitá-las. Para isso a evidenciação 
de placa, manequins e figuras contribui para a demonstração 
 
Restauração provisória com tratamento peridontal 
 
 Um tratamento prévio que irá eliminar suas próteses deficientes e 
substituir por coroas provisórias adequadas, restabelecendo oclusão, fonética, 
estética e função mastigatória, realizar profilaxia e aprendizado de técnicas de 
higienização e a eliminação de restaurações com deficiências marginais, são 
procedimentos que se tornam visíveis a melhora geral do tecido do periodonto. 
 O momento ideal para encaminhar o paciente para tratamento 
periodontal é quando ele já é capaz de fazer higienização aceitável, seus 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
15 
 
dentes foram preparados, receberam tratamento endodôntico, núcleos intra-
radiculares, se necessário, e coroas provisórias. Se sua oclusão e desoclusao 
são adequadas, sua mastigação é efetiva e sua estética é satisfatória. 
a) Orientação dos procedimentos cirúrgicos: A presença da prótese 
provisória auxilia o periodontista a conseguir mais facilmente os 
requisitos estéticos e funcionais durante os procedimentos cirúrgicos. 
 
b) Controle da posição definitiva da margem gengival: Após a cirurgia 
periodontal deve-se aguardar a formação do sulco gengival, que ocorre 
em torno de 60 dias, para levar com segurança a margem do preparo 
subgengivalmente. Se a prótese provisória estiver bem polida, bem 
adaptada e com contorno correto, o trauma mecânico causado pela 
broca no epitélio sulcular durante o preparo subgengival, não 
apresentará graves consequências para o periodonto, desde que a 
extensão intra-sulcular não seja excessiva, e que a prótese provisória 
seja reembasada corretamente. De qualquer modo, é aconselhável 
esperar 2 a 3 semanas para realizar a moldagem, para se ter certeza da 
localização definitiva da margem gengival. Este cuidado é extremamente 
importante nas próteses envolvendo destes anteriores. 
 
c) Avaliação do grau de mobilidade dos dentes pilares: O planejamento da 
prótese fixa deve ser feito em função das características dos dentes 
pilares e daqueles com doença periodontal avançada. A diminuição, 
estabilidade ou aumento da mobilidade deve ser avaliada na fase 
provisória, para realizar um correto diagnóstico e planejamento 
adequado. A prótese provisória tem como objetivo estabilizar os dentes 
com mobilidade, embora os procedimentos iniciais do tratamento 
periodontal possam diminuir o grau de mobilidade, através do controle 
de infecção e da oclusão, essa mobilidade poderá persistir mesmo após 
o tratamento periodontal definitivo, devido a perda do suporte ósseo. 
Na ausência de doença periodontal, a presença de mobilidade indica 
apenas que o dente não esta capacitado a receber isoladamente as forças 
com frequência e duração normais. Assim, o dente pilar nessas condições 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
16 
 
deve ser unido a outro ou outros dentes para resistir às forças laterais que 
vão incidir sobre a prótese.Essa união de dentes pilares aumenta a área 
superficial do periodonto de sustentação e orienta o fulcro de orientação de 
cada dente, minimizando o efeito negativo da ação das forças laterais. 
Logo, indica a necessidade de alteração do planejamento, como aumento 
no número de dentes pilares ou indicaçãode outro tipo de prótese, como a 
parcial removível ou colocação de implantes. 
 
Coroas Provisórias X Oclusão 
 As características oclusais das próteses provisórias e definitivas deve 
preencher os seguintes requisitos para se obter a oclusão fisiológica: 
-Relação maxilo-mandibular adequada(relação de trabalho); 
-Contatos oclusais uniformes; 
-Guia anterior 
-Dimensão vertical de oclusão corretos. 
Paciente deve apresentar função mastigatória eficiente, conforto, saúde 
periodontal, ausência de problemas na ATM e músculos da mastigação e 
hábitos parafuncionais (bruxismo ou apertamento dental). 
 
Relação Maxilo-Mandibular (Posição de trabalho): O alinhamento maxilar; 
mandibular deve ocorrer em relação cêntrica (RC), máxima intercuspidação 
habitual (MHI) e oclusão em relação central (ORC). Esta é uma posição 
craniomandibular e, portanto, independe da presença dos dentes e deve ser 
usada em diagnóstico e como posição de trabalho. Para diagnóstico o modelo 
é montado em ASA para análise oclusal, na posição de RC e deslocado para a 
posição MIH, assim avaliando presença de contatos prematuros entre essas 
duas posições. E como posição de trabalho, a RC é empregada quando existir 
sinais e sintomas de trauma oclusal, independente da extensão da prótese. A 
posição de RC também é utilizada quando a estabilidade oclusal esta 
comprometida, na ausência de vários dentes, ou quando a MIH não apresenta 
estabilidade dental suficiente para reabilitação do paciente e/ ou na presença 
de alguma patologia oclusal. 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
17 
 
Máxima Intercuspidação Habitual: A MIH é uma posição fisiológica que deve 
sempre ser preservada nos tratamentos protéticos, desde que apresente 
estabilidade oclusal e ausência de sinais e sintomas de trauma oclusal. 
 
Contatos Oclusais Simultâneos: O fechamento da mandíbula deve ocorrer com 
todos os dentes posteriores apresentando contatos simultâneos, conseguindo 
maior eficiência mastigatória e estabilidade oclusal, que são importantes no 
direcionamento das forças oclusais para o periodonto de sustentação e 
proteção da ATM. 
 Os elementos dentários são sustentados por fibras periodontais que 
apresentam direção oblíqua em 80% de sua totalidade e, portanto, tornam os 
dentes aptos a resistirem às forças de grande intensidade no sentido axial. A 
presença das interferências oclusais ou contatos prematuros favorece a 
incidência das forças no sentido oblíquo ou horizontal, que podem promover 
alterações no posicionamento dos dentes no arco ou no suporte ósseo. 
Guia Anterior: Uma Guia Anterior correta elimina a possibilidade de 
interferências oclusais dos dentes posteriores, e é essencial para a estética e 
fonética, para diminuir o estresse oclusal e melhor conforto do paciente. Caso 
sua conformação for incorreta, poderá alterar o movimento da mandíbula e 
restringir seus movimentos, causando dor e desconforto, mobilidade dental e 
deslocamento dos côndilos. 
Dimensão Vertical: Sua diminuição ocorre quando dentes posteriores entram 
em colapso decorrente de extrações, migrações e desgaste excessivo ou 
migração para a vestibular. Ocorrem alterações na fonética, na tonicidade 
muscular, na estética e umedecimento acentuado nos ângulos da boca (queilite 
angular). Para restabelecer a DV devem-se realizar testes fonético e estético, 
sendo o mais utilizado o método que determina a dimensão vertical em 
repouso (DVR) até chegar-se à dimensão vertical de oclusão (DVO). Após a 
determinação DVO, ela é transferida para o ASA. 
 
O enceramento é feito reconstruindo-se a porção desgastada dos dentes e 
substituindo os dentes ausentes, procurando determinar corretamente o plano 
oclusal, contatos simultâneos nos dentes posteriores e guia anterior. A inclusão 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
18 
 
e polimerização dos modelos são feitas de maneira convencional e após a 
desinclusão os modelos voltam para o articulador para realizar ajustes 
necessários, preservando a DVO já obtida. 
 A primeira coisa a ser verificada na instalação é os ajustes oclusais, 
verificando se a DV é semelhante à determinada anteriormente. 
 
 Restauração Provisória e Estética 
 
 Realizada após os ajustes estético e funcional das restaurações 
provisórias, estas devem ser moldadas com alginato e, modelos que foram 
usados para a personalização devem ser enviado ao técnico junto com os 
modelos de trabalho, para servir como orientação para a prótese definitiva. 
 Comprimento, largura, contorno, forma das coroas provisórias, linha 
media, assimetria gengival entre os dentes pilares e também na área 
desdentada, relação dos pônticos com tecido gengival, devem ser analisados 
nas restaurações provisórias. A relação correta do pôntico com o tecido 
gengival em dentes anteriores e pré-molares é importante para a estética, para 
não ocorrer buracos negros entre os pônticos. 
 
 
 
Técnicas para confecção das restaurações provisórias 
Imediata ou Direta: 
 
1.Com moldagem prévia 
1. De inicio é selecionada uma moldeira parcial 
2. Realizada a moldagem parcial da região, utilizando alginato ou 
silicona. 
3. Realizar alivio nos dentes adjacentes na moldeira 
4. Após é realizado o preparo do elemento 
5. Isolar com vaselina 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
19 
 
6. A moldeira é levada até a boca contendo resina acrílica preenchendo 
assim o espaço referente ao elemento dental preparado. 
7. Após a polimerização, o provisório é removido do material de 
moldagem, 
8. Demarcar o termino cervical 
9. Remover os excessos com fresna 
10. Aliviar a parte interna 
11. Avaliar adaptação cervical, perfil de emergência e contatos proximais 
12. Procede-se ao reembasamento cervical da restauração, caso julgue 
necessário. 
13. Após, o provisório é removido, verifica-se a oclusão 
14. Prossegue o polimento com borrachas abrasivas, pedra pomes e 
branco de espanha, podendo utilizar discos de feltro. 
 
 
Com dentes de estoque (com ou sem retenção intra-canal): 
1. Dentes de estoque são selecionados seguindo a cor, tamanho e forma 
dos dentes naturais e, 
2. Posteriormente desgastados em sua face lingual, cervical e/ou incisal, 
com uma ponta maxicut. Esses desgastes são realizados até serem 
completamente adaptados sobre os dentes preparados. 
3. Após sua perfeita adaptação sobre o preparo, as facetas são 
ajustadas aos dentes e em pequenas porções será adicionado resina acrílica 
até que haja perfeito encaixe. 
4. Caso necessário, reembasamento será realizado. 
5. Após é realizado o polimento com borrachas abrasivas, pedra pomes 
e branco de Espanha. 
 
Escultura negativa 
1. Após realizar o preparo no dente, fazer a limpeza do dente e tecidos 
adjacentes e isolar com vaselina 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
20 
 
2. É manipulado uma pequena porção de resina acrílica quimicamente 
ativada, 
3. e quando a mesma atingir a fase plástica e faça uma bolinha, 
4. acomodando-a no dente preparado e peça para paciente ocluir, para 
registrar a oclusão do paciente, e com lecron remova excesso grosseiro. 
5. Aguarde a polimerização (durante a polimerização o modelo deve ser 
retirado e colocado sobre o preparo). 
6. Demarcação do término cervical 
7. Após o desgaste é realizado com uma maxicut ou minicut em um 
ângulo de 45°, tomando cuidado para que pontos de contato não 
sejam perdidos. 
8. Realize escultura da anatomia desenhando arestas e vertentes com 
uma broca tronco cônica cilíndrica picotada, seguindo anatomia que 
foi copiada do dente antagonista. 
9. Aliviar a parte interna 
10. Finalmente é checada a oclusão, adaptação cervical e perfil de 
emergência 
11. Reembasamento pela técnica do pincel 
12. E realizada polimento com borrachas abrasivas, pedra pomes e 
branco de Espanha. 
 
 
 
Moldagem 
 
Uma boa moldagem deve registrar todos os detalhes do dente preparado e incluir suficientes 
estruturas não preparada.A extensão subgengival do preparo deve preservar a saúde periodontal, pois a presença de 
inflamação gengival com sangramento e exudato inflamatório impede a obtenção de moldes 
precisos, pois a maioria dos materiais de moldagem apresenta uma redução das suas 
propriedades finais na presença de umidade, além das dificuldades técnicas de se conseguir 
uma boa moldagem nessas condições. O término cervical deve ser liso, polido e bem definido, 
para que possa ser copiado detalhadamente durante a moldagem. 
 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
21 
 
MATERIAIS DE MOLDAGEM 
A qualidade de um molde depende: como as manobras são conduzidas, seleção da técnica, 
materiais, controle da umidade, controle dos tecidos gengivais, tempo de presa, tempo de 
vasamento do gesso... 
 
 
Caterísticas ideiais dos materiais de moldagem 
Os materiais de moldagem supostamente ideal deve r as seguintes 
propriedades: 
• Atóxico, evitando reações à mucosa durante a moldagem. 
• Após a polimerização final deve ter uma cor que facilite a identificação dos 
detalhes do molde com exatidão. 
• Tempo de trabalho satisfatório. 
• Consistência adequada para reproduzir todos os detalhes desejados. 
• Não se deformar ao ser removido da boca. 
• Estabilidade dimensional diante de variações de umidade e temperatura. 
• Ser compatível com os materiais de modelos, como gessos 
• Não distorcer durante o vazamento do molde 
• Ser passível de desinfecção antes do vazamento 
 
Materiais disponíveis. 
Os materiais disponíveis para moldagens de próteses fixas são os 
hidrocolóides reversíveis, polissulfetos, siliconas de condensação e adição e 
poliéteres. 
 
POLISSULFETOS - Permelastic 
Os polissulfetos apresentam uma reação de polimerização com aumento de 
viscosidade, quando então ganham propriedades tixotrópicas. São 
apresentados em duas pastas, base e catalizadora. 
Podem ser encontrados nas consistência pesada, regular e leve, sendo cada 
uma indicada para diferentes técnicas. 
Uma de suas vantagens é o tempo de trabalho com sua polimerização final 
ocorrendo por volta de 9 minutos. Seu baixo custo, alta resistência ao 
rasgamento, bom tempo de trabalho e boa reprodução de detalhes fazem do 
polissulfetos um dos bons materiais à base de borracha. Por outro lado, seu 
odor desagradável, capacidade de manchar e memória elástica deficiente, são 
algumas de suas desvantagens. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
22 
 
 
 
 
 
2.4' POLIÉTERES - Impregum 
Trata-se de um polímero à base de poliéter e também encontrado 
comercialmente em bisnagas. Das duas pastas não se formam subprodutos 
voláteis, o que faz este material possuir uma excelente estabilidade 
dimensional. 
Como vantagens apresentam uma boa precisão, permitem a obtenção de 
excelentes modelos, são mais precisos que polissulfetos e siliconas de 
condensação, possuem um bom adesivo e, desde que em ambiente seco, os 
moldes podem ser armazenados, segundo o fabricante, por até 7 dias. 
Como desvantagens, por serem hidrofílicos, tendem a absorver água e não 
podem então serem trabalhados em ambiente de alta umidade, rasgam 
facilmente, são caros, o tempo de trabalho é reduzido, o gosto desagradável e 
aprentam dificuldade de desinfecção. Por esses motivos, o molde deve ser 
vazado imediatamente. 
 
 
 
2.5' SILICONAS DE CONDENSAÇÃO 
A formação do elastômero ocorre através de uma reação cruzada entre o 
polímero de silicona (grupamentos terminais) e um silicato alquílico. O 
subproduto desta reação é o álcool etílico, que, ao evaporar-se, confere ao 
material maior alteração dimensional. Sua apresentação se dá em forma de 
uma pasta base e de um catalizador, na forma líquida ou pasta de baixa 
viscosidade. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
23 
 
As siliconas de condensação são muito utilizadas pelos profissionais pela 
facilidade de trabalho e técnica de moldagem. 
Porém, sua baixa resistência ao rasgamento, maior deformação que os outros 
elastômeros e distorção exagerada, quando armazenada para posterior 
vazamento, estão contribuindo para a sua substituição por silicones de adição. 
 
2.6' SILICONAS DE ADIÇÃO 
São conhecidas também como polivinil siloxanas. Uma ligação cruzada ocorre 
através de uma reação de adição, sem formação de subprodutos por isso, é 
um material que apresenta excelente estabilidade dimensional. Esta reação 
continua ocorrendo, mesmo após a remoção do molde da boca e, por isso, 
deve-se esperar uma hora para o seu vazamento, caso contrário podem 
aparecer alterações na textura superficial do gesso e formação de bolhas na 
superfície do modelo. É o material mais preciso do mercado, com excelente 
resistência ao rasgamento, bom tempo de trabalho ótima recuperação elástica, 
e, o molde pode ser vazado até 48 horas após sua obtenção, sem qualquer tipo 
de alteração. 
Como desvantagem, esse material tem seu processo de polimerização alterado 
na presença de enxofre. Assim, o profissional não pode manipular este tipo de 
silicona quando estiver usando luvas, pois ocorrerá alteração de sua 
consistência rígida para borrachóide. 
 
 
 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Polissulfeto Poliester Silicona de 
Condesação 
Silicona de 
Adição 
Estabilidade Regular Muito boa Regular excelente 
Deformação 
após presa 
Alta Baixo Alta baixa 
Tempo de 
vasamento 
1 hora Ate 7 dias 
mantido seco 
imediato 1 hora após 
ate 7 dias 
Reprodução 
de detalhes 
Boa Excelente Boa excelente 
Resistência 
a 
rasgamento 
Alta Médio Baixa baixo 
Tempo de 
trabalho 
Grande De peuqeno a 
médio 
De médio a 
longo 
De médio a 
longo 
Facilidade 
de uso 
Regular Boa Boa boa 
Facilidade 
de remoção 
Facil Moderada a 
dificil 
regular Regular 
Odor podre regular excelente Excelente 
Esterilização regular regular excelente excelente 
Custo baixo Muito alto baixo Muito alto 
 
 
 MÉTODOS DE RETRAÇÃO GENVIVAL 
Como o material de moldagem não tem capacidade de promover o 
afastamento lateral do tecido gengi-val, torna-se necessário o emprego de 
técnicas de retração gengival, para expor a região cervical do dente preparado, 
e assim permitir que o material de moldagem possa copiar os detalhes dessa 
área. O afastamento gengival pode ser realizado por meios mecânicos, 
químicos, mecânico-químicos e por meios cirúrgicos. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
25 
 
MEIOS MECÂNICOS: 
Uso de fios de algodão para conseguir o afastamento do tecido gengival. 
MEIOS QUÍMICOS: 
Buscando eliminar a iatrogenia causada pelos fios, substituíram-se os meios 
mecânicos de afastamento pelos químicos, como o cloreto de zinco de 2 a 
40%, alúmen, e até ácido sulfúrico diluído, entre outros. Essas substâncias 
também causavam sérios traumatismos ao tecido gengival, como proliferação e 
descamação epitelial, hiperemia, necrose do epitélio sulcular e recessão 
gengival, sendo tão ou mais traumáticos que os meios mecânicos. 
MEIOS MECÂNICO-QUÍMICOS: 
Fios de algodão impregnados com sais de adrenalina. Este método de retração 
gengival mecânico-químico é o mais utilizado na Odontologia e é conhecido 
como fios retratores. Várias são as substâncias químicas utilizadas nestes fios: 
epinefrina, sulfato de alumínio, cloreto de alumínio e férrico. 
 
 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM 
TÉCNICA DE DUPLA MISTURA: 
E também conhecida como técnica de um só tempo. Os materiais pesado e 
leve são manipulados e usados simultaneamente; o leve é colocado na seringa 
e injetado no sulco gengival, e a moldeira preenchida com o pesado é levada à 
boca, forçando o material mais fluído a penetrar dentro do sulco gengival. Após 
a remoção dos fios de retração, faz-se o proporcionamento e manipulação do 
material pesado, que é levado à moldeira e sobre o qual aplica-se uma 
pequena camada do material leve, que também é colocado sobre os dentes 
preparados O fio de retração é removido, o material injetado no sulco e a 
moldeira individual, carregada com o material pesado, é levada em posição. 
Após sua polimerização, amoldeira é removida com movimento rápido. 
OBS: Como as mercaptanas e siliconas não se comportam bem na presença 
de umidade, a região que vai ser moldada deve ser isolada com rolos de 
algodão. Na presença de fluido sulcular, este deve ser controlado. 
 
 
 
 
NÚCLEOS (PINOS INTRA-RADICULARES) 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
26 
 
Os núcleos intra-radiculares ou de preenchimento estão indicados em dentes 
que apresentam-se com a coroa clínica com certo grau de destruição e que 
necessitam tratamento com prótese. 
 
DENTES POLPADOS 
Uma regra básica é que, existindo aproximadamente metade da 
estrutura coronária, de preferencialmente envolvendo o terço cervical do dente, 
pois é essa a região responsável pela retenção friccionai da coroa, o restante 
da coroa pode ser restaurada com material de preenchimento, usando meios 
adicionais de retenção através de pinos rosqueáveis em dentina. 
Os materiais que melhor desempenham a função de repor a estrutura 
dentinária perdida na porção coronária de um dente preparado são as resinas 
compostas, os ionômeros de vidro, e a combinação de ambos, os chamados 
compômeros. Essa escolha é determinada pelas propriedades desses 
materiais, especialmente seus módulos de elasticidade semelhantes ao da 
dentina e, principalmente, sua capacidade de adesão à mesma. 
Quando após o preparo da estrutura coronária remanescente chegar-se a 
conclusão que não existe estrutura dentária suficiente para resistir às forças 
mastigatórias, com o risco de ocorrerem fraturas no material de preenchimento, 
deve-se realizar o tratamento endodôntico. 
É importante ressaltar que a desvitalização de um dente para esse fim deve ser 
evitada ao máximo, pois o preparo para colocação do pino metálico intracanal, 
ao contrário do que muitos pensam, tende a enfraquecer a estrutura dentária 
da raiz remanescente, tornando-a mais suscetível à fraturas. 
 
DENTES DESPOLPADOS 
Sua porção intracanal vai dar retenção intracanal e a sua porção coronária sustentação 
para a coroa. 
RESTAURAÇÃO COM NÚCLEOS FUNDIDOS 
Nos casos de grande destruição coronária, nos quais o remanescente 
coronário não é suficiente para promover resistência estrutural ao material de 
preenchimento, indica-se o uso de núcleos metálicos fundidos. 
 
Preparo do remanescente coronário 
 
 O preparo deve ser realizado seguindo as características do tipo de prótese 
indicado, removendo o cimento temporário contido na câmara pulpar até a 
embocadura do conduto. É muito importante que se preserve o máximo de 
estrutura dental para manter a resistência do dente e aumentar a retenção da 
prótese. Após eliminar-se as retenções da câmara pulpar, as paredes da coroa 
preparada deve apresentar uma base de sustentação para o núcleo com 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
27 
 
espessura de 1 mm. É através desta base que as forças são dirigidas para a 
raiz do dente, minimizando as tensões que se formam na interface do 
núcleo/raiz, principalmente na região apical do núcleo. 
Quando não existe estrutura coronária suficiente para propiciar essa base 
de sustentação, as forças que incidem sobre o núcleo são direcionadas no 
sentido oblíquo, tornando a raiz mais suscetível à fratura. Nesses casos, deve-
se preparar uma caixa no interior da raiz com aproximadamente 2 mm de 
profundidade para criar uma base de sustentação para o núcleo e assim 
direcionar as forças predominantemente no sentido vertical, diminuindo as 
tensões nas paredes laterais da raiz. Essas pequenas caixas não devem 
enfraquecer a raiz nesta região, devem e só podem ser confeccionadas quando 
a raiz apresentar estrutura suficiente. 
 
Preparo do conduto 
Existem 4 fatores que devem ser analisados para propiciar a retenção 
adequada ao núcleo intra-radiculares: comprimento, inclinação das paredes, 
diâmetro e característica superficial. 
- Comprimento: A literatura é vasta em relação ao comprimento do núcleo 
intra-radicular: deve ser igual ou maior que a coroa clinica, dois terços do 
comprimento da raiz, ¾. Entretanto, como regra geral, o comprimento total do 
remanescente dental, embora o meio mais seguro, principalmente naqueles 
dentes que tenham sofrido perda óssea, é ter o pino no comprimento 
equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida. 
O comprimento correto do núcleo no interior da raiz proporciona uma 
distribuição mais uniforme das forças oclusais ao longo de toda a superfície 
radicular, diminuindo a possibilidade de ocorrer concentração de estresse em 
determinadas áreas e, consequentemente a fratura. Logo, comprimento correto 
do núcleo no interior da raiz é sinônimo de longevidade da prótese. 
O comprimento do pino deve ser analisado e determinado por uma 
radiografia periapical após o preparo da porção coronária e levando-se em 
consideração a quantidade mínima de 4mm de material obturador que deve 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
28 
 
ser deixado na região apical do conduto radicular para garantir um vedamento 
efetivo nessa região. 
Nos casos de tratamento endodôntico parcial, nos quais o material 
obturador não atingiu o nível desejado, deve-se considerar o tempo do 
tratamento e a presença de lesão periapical. Caso haja presença de lesão, o 
conduto deve ser retratado. Na ausência da lesão, deve se considerar o tempo 
de tratamento: caso realizado há pelo menos 5 anos, procede-se a execução 
do núcleo, mantendo-se o remanescente do material obturador (4mm). 
 
 
 
 
4 mm 
 
 
 
Comprimento do pino intracanal 
 
 
 
Parte coronaria – O pino tem que ser maior ou igual 
a coroa. Nunca menor 
 
 
- Inclinação das paredes do conduto: Os núcleos intra-radiculares com paredes 
inclinadas, além de apresentarem menor retenção que os de paredes paralelas 
também desenvolvem grande concentração de esforços em suas paredes 
circundantes, podendo gerar um efeito de cunha e, consequentemente, 
desenvolver fraturas em sua volta. 
Para compensar estas inclinações, pode-se lançar mão de meios 
alternativos, como aumentar o comprimento do pino (para conseguir alguma 
forma de paralelismo) ou, aproveitar ao Maximo a porção coronal 
remanescente, que irá auxiliar na retenção, e minimizar a distribuição de forças 
para a raiz. 
Em casos extremos de destruição, quando o conduto esta muito alargado e, 
consequentemente as paredes da raiz estão muito finas e o dente, é 
estrategicamente importante no planejamento da prótese, pode-se utilizar os 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
29 
 
núcleos estojados para proteger a raiz. Esse tipo de núcleo busca retenção 
intra-radicular e, ao mesmo, protege as paredes delgadas remanescente 
radicular, através do biselamento das paredes das raízes. Assim, essas 
paredes são protegidas com o metal com o qual é confeccionado o núcleo. 
 
- Diâmetro do pino: O diâmetro da porção intra-radicular metálico é importante 
na retenção da restauração e na sua habilidade para resistir aos esforços 
durante a mastigação. Em vista disso, tem sido sugerido que o diâmetro do 
pino deve apresentar até 1/3 do diâmetro total da raiz e que a espessura de 
dentina deve ser maior na face vestibular dos dentes anteriores superiores, 
devido a incidência de força ser maior neste sentido. 
 Clinicamente, o diâmetro do pino deve ser determinado comparado através 
de uma radiografia, o diâmetro da broca com o do conduto. 
- Característica superficial do pino intra-radicular: Para aumentar a retenção 
de núcleos fundidos que apresentam superfícies lisas, estas podem ser 
tornadas irregulares ou rugosas antes da cimentação, usando-se brocas ou 
jateadas com óxido de alumínio. 
 
Remoção do material Obturador 
 
 A remoção do material obturador deve ser iniciada com pontas Rhein 
aquecidas até atingir o comprimento pré-estabelecido. Como nem sempre é 
possivel com este instrumento retirar a quantidade desejada do material 
obturador, utiliza-se para esse fim as brocas de Peeso, Gates ou Largo, de 
diametro apropriadoao do conduto, acopladas de um guia de penetração. 
Durante a utilização da broca, deve-se tomar cuidado em acompanhar a 
extensão do conduto, procurando sempre visualizar o material obturador, para 
não correr o risco de trepanar a raiz. 
 Na presença de retenções acentuadas no interior do conduto pode ser 
desaconselhável remover toda a dentina necessária para sua eliminação para 
não enfraquecer a raiz, recomenda-se, nesses casos, o preenchimento da área 
retentiva com cimento ionomérico, previamente à moldagem do conduto. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
30 
 
O material não deve ser totalmente removido, deve-se deixar 4 mm de 
material obturador no ápice do conduto para garantir um selamento efetivo 
nessa região. 
 Pra dentes multirradiculares com condutos paralelos, não é necessário que 
o preparo dos condutos apresente o mesmo comprimento. Como os condutos 
são paralelos, pode-se ter o núcleo com os 2 pinos unidos pela base, que 
funciona como dispositivos anti-rotacionais. Nos pré-molares superiores, que 
podem apresentar divergência das raízes, devem ter seu conduto mais 
volumoso preparado na extensão convencional (2/3) e o outro preparado 
parcialmente apenas com o objetivo de conferir estabilidade, funcionando como 
dispositivo anti-rotacional. 
Os dentes multirradiculares superiores com condutos divergentes e que 
apresentam remanescente coronário, prepara-se o conduto palatino até 2/3 da 
sua extensão, e um dos vestibulares até a sua metade e o outro terá apenas 
parte de sua embocadura preparada, constituindo metade do núcleo que se 
encaixará na metade palatina através de sistemas de encaixes. 
 
 
 
 
 
 
 
CONFECÇÃO DO NÚCLEO 
Para a confecção do núcleo podem ser empregadas duas técnicas: a direta, na 
qual o conduto é moldado e a parte coronária esculpida diretamente na boca, e 
a indireta, que exige moldagem dos condutos e porção coronária 
remanescente com elastômero, obtendo-se um modelo sobre o qual os núcleos 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
31 
 
são esculpidos no laboratório. Esta técnica é indicada quando há necessidade 
de se confeccionar núcleos para vários dentes ou para dentes com raízes 
divergentes. 
 
TÉCNICA DIRETA - DENTE UNIRRADICULAR 
Primeiramente prepara-se um bastão de resina acrílica que se adapta ao 
diâmetro do dente e o comprimento do conduto. Seu comprimento deve passar 
1 cm além da coroa remanescente e atinja a porção apical do conduto 
preparado. Entre o bastão e as paredes axiais deve haver um espaço que seja 
suficiente para o alojamento do material moldador, ou seja, a Duralay. 
 Em seguida se faz a lubrificação do conduto e da porção coronária 
usando uma broca Peeso ou similar envolvida com algodão. 
 Então é feita a moldagem do conduto com a resina que vai ser levada 
com sonda, pincel ou seringa Centrix e vai envolver todo o bastão que é 
introduzido. 
 O material em excesso é acomodado no bastão para a confecção da 
porção coronária, se necessário há uma complementação com resina para 
completar a coroa. 
 Dentes com dois condutos paralelos se faz a moldagem individual e 
após a polimerização da resina são unidos na região de câmara pulpar. 
Durante todo o processo de polimerização da resina nos condutos ou moldes 
devem ser sempre tirados e colocados varias vezes para que o mesmo não 
fique retido por deficiências (retenções) do preparo dentro do canal. Após a 
polimerização total verifica-se a fidelidade do pino moldado e corta-se o bastão 
no nível oclusal ou incisal para dar procedimento ao preparo na porção 
coronária, utilizando-se de brocas e discos de lixa. Essa porção coronária deve 
apenas complementar a estrutura dentária perdida, dando forma e 
características de um dente preparado. 
 A liga metálica a ser usada tem que resistir as forças que receberá, por 
isso as ligas metais não nobres são as mais utilizadas, principalmente a de 
cobre-aluminio, em razão de seu baixo custo. 
 A adaptação do núcleo no interior do conduto deve ser passiva, por isso 
é necessário o uso de evidenciadores de contato do núcleo. Após a adaptação, 
a porção radicular do núcleo deve ser jateada com óxido de alumínio. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
32 
 
 Antes da cimentação o conduto deve ser limpo com álcool absoluto ou 
líquidos próprios para esse fim, e seco completamente. Para a cimentação, 
com um pincel leva-se uma pequena quantidade de cimento em volta do núcleo 
para reduzir a pressão hidrostática. A cimentação pode ser feita com cimento 
de fosfato de zinco ou ionômero de vidro. 
 
Técnica direta – Dente multirradicular 
 
É possível confeccionar núcleos em dentes com raízes divergentes pela 
técnica direta, seja moldando os condutos com resina ou empregando sistemas 
pré-fabricados. 
 Primeiro realiza-se a moldagem com resina do conduto divergente, 
deixando preparado a caixa oclusal. Esse núcleo vai ser fundido e adaptado no 
conduto. Recebe acabamento superficial com brocas e discos de lixa e depois 
da a sequência para a confecção dos outros condutos, se serão unidos na 
porção coronária com que já estava pronto. 
 A cimentação é feita por partes onde se introduz primeiro a porção de 
núcleos paralelos e depois o núcleo divergente. 
Moldando os condutos com Resina 
Outra maneira para obter núcleos pela técnica direta em dentes com condutos 
divergentes, é confeccionando o pino do canal de maior volume que irá 
transpassar a porção coronária do núcleo. 
O conduto palatino é moldado com resina deixando a porção coronal do pino 
com suas paredes divergentes para a oclusal, lisas e ligeiramente ovalada. O 
pino de resina e as paredes da câmara pulpar são isolados e faz-se a 
moldagem do conduto. Em seguida faz-se o preenchimento da câmara pulpar e 
com resina a formação da parede coronária do núcleo. Após a polimerização 
da resina, remove-se o pino do conduto palatino e prepara-se a parte coronária 
do núcleo. 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
33 
 
TÉCNICA INDIRETA 
O preparo da coroa remanescente e dos condutos seguem os mesmos 
princípios da Técnica indireta, buscando-se a preservação máxima da estrutura 
dentária. 
Adapta-se em cada conduto, um fio ortodôntico ou clipe de papel, com 
comprimento um pouco maior que do conduto e ligeiramente folgado em 
relação as paredes do conduto. 
O material de moldagem deve ser proporcionado e manipulado seguindo a 
orientação do fabricante e para leva-los aos condutos, utiliza-se uma broca 
lentulo manualmente ou acoplada em contra ângulo em baixa rotação. 
Os fios metálicos também são envolvidos com o material e colocados em seus 
respectivos condutos, e em seguida com uma seringa apropriada faz-se a 
moldagem da coroa preparada, envolvendo totalmente os fios metálicos que 
estão em posição. 
Os elastômeros devem fornecer ao técnico um modelo preciso e confiável, para 
obtenção de núcleos divididos ou múltiplos. 
Para a confecção do modelo de trabalho, vaza-se o molde com gesso tipo IV. 
Os modelos devem ser montados em articulador permitindo que a porção 
coronária seja esculpida, mantendo a forma de inclinação das paredes, espaço 
olcusal/incisal e relação de paralelismo com os demais dentes pilares e com os 
antagonistas. 
 
RESTAURAÇÕES COM NÚCLEOS PRÉ- FABRICADOS 
Quando o elemento a ser restaurado apresenta tratamento endodôntico, e 
mantém parte considerável da coroa clínica após o preparo do dente, indica-se 
a colocação de um pino pré-fabricado no canal radicular, com objetivo de 
aumentar a resistência do material de preenchimento. Esses pinos podem ser 
lisos, serrilhados ou rosqueados. Embora apresentem grande capacidade 
retentiva, os pinos rosqueados devem ser usados com muito cuidado, pois 
estes geram mais tensões nas paredes do canal radicular do que os 
cimentados. Entretanto, quando indicados, deve-se sempre desrosquear de 
volta após sua introdução final no conduto para minimizar as tensões geradas 
na dentina. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
34Em relação ao diâmetro do conduto, é importante que o diâmetro do pino seja 
compatível com o do conduto. Assim, a seleção do pino é feita comparando 
seu diâmetro com a luz do conduto, através de uma radiografia. 
O conduto é preparado usando as brocas que normalmente acompanham os 
pinos. Quando o dente apresentar perda óssea, o comprimento do pino deve 
ser equivalente à metade do suporte ósseo da raiz envolvida. 
PROVISORIOS EM PF 
TÉCNICA DE ADAPTAÇÃO DE ESTOQUE COM RETENÇÃO INTRACANAL 
 
-Indicado para dente fraturado, onde não tem fragmento para segurar a faceta, 
e para canais tratados. 
- Preparar o dente com a ponta 4138 removendo a estrutura sem suporte, e 
fazer chanfrado á nível gengival. 
- Usar Gates, largo, para o preparo intracanal. Remover parte da guta percha, 
até a mtedade da raiz, deixando 4 mm apical, para manter o selamento 
biológico. 
- Preparar microretenções no fio ortodontico 
- colocar um fio ortodôntico no interior do canal 
-colocar resina acrílica (duralay) bem fluida, no conduto previamente 
vaselinado, com auxilio de pincel. 
- quando a resina começar perder o brilho, fazer movimento de tira e Põe. 
- Selecionar o dente de estoque. 
-fazer uma dobra no fio ortodôntico 
-desgastar toda parte posterior da faceta, deixando apenas a face vestibular. 
-Preencher com resina a faceta. 
-Fazer adaptação do provisório 
- para cimentar o provisório, utilizar hidro C... 
 
 
Registros oclusais e moltagem no ASA 
Tem como objetivo a reprodução do relacionamento oclusal do paciente com duas finalidades 
básicas: estudo da oclusao, no caso de patologias oclusais e planejamento para confecção de 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
35 
 
prótese . Vai estudar a oclusao do seu paciente, reprodução do relacionamento oclusal, 
reprodução da posição estática e dinâmica da mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
36 
 
Infraestrutura de próteses metaloceramicas. 
A utilização das cerâmicas fundidas sobre estruturas metálicas veio melhorar bastante sua 
resistência, principalmente no que se diz respeito a resistência ao cisalhamento e a tração. A 
cerâmica deve manter sua espessura contate para ter sua resistência aumentada. As 
características da estrutura metálica devem possibilitar a manutenção de uma homogeneidade 
na espessura do revestimento cerâmico em todas as superfícies. A cerâmica não deve ter 
espessura menor que 1mm ou maior que 2,5mm 
Infraestrutura para elementos unitários anteriores 
Caracteristicas: Infra estrutura com dimensão anatômica aproximada de 2/3 do trabalho 
definitivo. Extensao próximo incisais para suportar a superfície livre da cerâmica e a presença 
da cinta metálica lingual obedecendo as características estéticas. 
Essa cinta metálica é importante para manter a integridade do adrao de cera quando sua 
remocao do troquel, e na fase de aplicação de cerâmica, onde sera levada a altíssimas 
temperaturas. Assim da resistência contra distorções. Emrelação a estética, deve restrigir na 
porção lingual do preparo. 
Todas superfícies da infraestrutura que serão revestidas pela cerâmica deverão ser 
completamente arredondadas. 
 
 Angulos internos da infreestrutura que sera recobertos por cerâmica devem 
ser completamente arredondados 
 Angulos das bordas da cinta metálica vivos e de preferencia 90º, nos quais 
acontecerão o contato com a cerâmica 
 Presença de cintametalica se restringindo a superfície lingual com altura ideal 
de aproximadamente 2,5mm 
Infraestrutura para elementos unitários posteriores. 
 Devera ser completamente revestida por cerâmica 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
37 
 
 A infraestrutura deveraapresetnar dimensão aproximada de 2/3 do tamanho 
anatômico final 
 Apresentar cinta metálica lingual com altura de 2,5mm. Essa cinta deve-se 
estender pelas proximais, elevando-se em direção a superfície oclusal, sempre 
que os contatos proximais incidirem sobre as cristas marginais. 
 
Prova dos retentores, remoção em posição para soldagem e remontagem 
É o reconhecimento de duas etapas bem sucedidas, a primeira é a moldagem e a obtenção de 
troqueis precisos, que representam nas suas formas, dimensões e posicionamentos, a real 
posição do dente preparado no arco dentário. E a segunda é o trabalho protético. 
A prova do coping deve ser realizada em diferentes etapas: 
Adaptação Marginal 
O uso de evidenciadore de contato interno, possibilitam a detecção e visualização de pontos 
da superfície interna do coping que estão impedindo o seu assentamento completo. Peliculas 
de elastômero, possibilitam a detecção de contatos internos. Radiografias, visualização de 
áreas proximais desajustadas. Sondas exploradoras, observação dos locais corretamente 
adptados e das área deficientes. 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
38 
 
Ajuste Ideal 
As coroas totais devem apresentar dimensões maiores que os próprios dentes, criando 
simultaneamente espaços internos necessários para acomodar a película de cimento. 
Um ajuste ideal sempre depende da quantidade de retenção friccional. 
 
Tipos de desajuste marginal e correções 
Degrau negativo 
Entra parte do termino cervical do dente preparado não coberta pelo metal do coping, pois o 
metal encontra aquém da margem preparada do dente. Pode-se fazer um desgaste do dente 
para corrigir, se for pequeno, dicreto e localizado em área de fácil acesso. Ou realizar a 
repetição da moldagem e troquel. 
 
Degrau Positivo 
Quando o coping esta além do termino cervical. Consequencia de recorte incorreto do troquel, 
que apresenta um sinal clinico: isquemia gengival, deslocamento da infraestrutura. Pode se 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
39 
 
realizar o desgaste da infraestrutura ou repetição da moldagem e 
troquel.
 
Espaço Cervical 
È um espaço existente entre a margem da restauração e o termino cervical. Significa que há 
uma deficiência da peça fundida em direção vertical e que ela é incapaz de atingir as bordas 
preparadas. A correção é a repetição de moldagem e troquel. 
 
Registro 
Na prova da coping, com o acrílico faz o registro oclusal no coping. Assim a visualização 
da quantidade de cerâmica, a correta oclusão sera observado. Faz uma nova 
moldagem, porque o outro modelo esta troquelado. Molda com o coping com o 
registro oclusal. Isso se chama REMONTAGEM. E dentro do coping você faz alguma 
retenção , para que no novo modelo se faça sempre a mesma inserção. Entao coloca-
se a gengiva artificial em cima dos pilares, para aplicação da cerâmica. 
 
 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
40 
 
Seleção de cor e ajuste funcional e estético 
Triade de estética: forma dos dentes, textura e cor, em ordem de importância. 
Seleção de Cor 
É muito difícil a escolha, por ser muito pessoal. 
Matiz – nome da cor, tonalidade ( amarelo, azul, vermelho) 
Croma – Intensidade da Matiz. Quantidade de pigmentos que determinado matiz apresenta. 
(vermelho claro, vermelho escuro) 
Valor: Quantidade de brilho. Quantidade de cinza em um matiz 
Pode ser influenciada por diferentes fatores: 
1. Ambiente – deve ser consutorio com cores neutras, paciente coberto para quea roupa 
dele não faça alguma interferência, batom forte. 
2. Observador 
3. Objeto- umedecer o objeto, fazer profilaxia, 
4. Fonte de Luz- fazer seleção de cor durante o dia, aproveitando o máximo de luz 
natural, ou a utilização daquelas lâmpadas corrigidas do tipo “luz do dia” . Refletor 
desligado 
5. Escala de Cores 
6. Comunicação CD X Protético- Desenho ou fotografia. 
 
Aplicação de Porcelana 
1. Tratamento do coping 
Superficie metálica linpa, uniforme e sem contaminações, obtendo espaço ideal para a 
espessura de opaco e porcelana. 
2. Aplicação de jatos de oxido de alumínio, num processo denominado texturização. 
3. Aplicação do opaco, em 2 etapas. E tem a função de simular o efeito da dentina 
subjacente, mascarando a tonalidade acinzentada do metal. 
4.Leva para o forno 
5. Aplicação da 2 camada do opaco 
6. Aplicação de porcelana. 
7. Manda para o CD 
RESUMO PRÓTESE FIXA 2013 
 
41 
 
Ajuste funcional e estético: 
Para analisar o ajuste oclusal, verificar o tamanho, forma, cor. Verificar internamente se não 
tem restos de porcelana 
 
 
	INTRODUÇÃO
	PRINCIPIOS MECÂNICOS
	RETENÇÃO
	ESTABILIDADE OU RESISTÊNCIA
	FATORES QUE INFLUENCIAM NA RETENÇÃO\ESTABILIDADE
	ESTABILIDADE ESTRUTURAL
	INTEGRIDADE MARGINAL
	PRINCIPIOS BIOLÓGICOS
	PRESERVAÇÃO DO ÓRGÃO PULPAR
	PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PERIODONTAL
	Tecnica da silhueta
	Em dentes anteriores.
	COROAS PROVISÓRIAS
	CARACTERÍSTICAS DA COROA PROVISÓRIA
	PROTEÇÃO PULPAR
	PROTEÇÃO PERIODONTAL
	Restauração provisória com tratamento peridontal
	Coroas Provisórias X Oclusão
	Restauração Provisória e Estética
	Técnicas para confecção das restaurações provisórias
	Imediata ou Direta:
	1.Com moldagem prévia
	Com dentes de estoque (com ou sem retenção intra-canal):
	Escultura negativa
	Moldagem
	MATERIAIS DE MOLDAGEM
	Caterísticas ideiais dos materiais de moldagem
	Materiais disponíveis.
	POLISSULFETOS - Permelastic
	2.4' POLIÉTERES - Impregum
	2.5' SILICONAS DE CONDENSAÇÃO
	2.6' SILICONAS DE ADIÇÃO
	MÉTODOS DE RETRAÇÃO GENVIVAL
	MEIOS MECÂNICOS:
	MEIOS QUÍMICOS:
	MEIOS MECÂNICO-QUÍMICOS:
	TÉCNICAS DE MOLDAGEM
	TÉCNICA DE DUPLA MISTURA:
	NÚCLEOS (PINOS INTRA-RADICULARES)
	DENTES POLPADOS
	DENTES DESPOLPADOS
	RESTAURAÇÃO COM NÚCLEOS FUNDIDOS
	Preparo do remanescente coronário
	Preparo do conduto
	Remoção do material Obturador
	CONFECÇÃO DO NÚCLEO
	TÉCNICA DIRETA - DENTE UNIRRADICULAR
	Técnica direta – Dente multirradicular
	TÉCNICA INDIRETA
	RESTAURAÇÕES COM NÚCLEOS PRÉ- FABRICADOS
	PROVISORIOS EM PF
	TÉCNICA DE ADAPTAÇÃO DE ESTOQUE COM RETENÇÃO INTRACANAL
	Registros oclusais e moltagem no ASA
	Infraestrutura de próteses metaloceramicas.
	Infraestrutura para elementos unitários anteriores
	Infraestrutura para elementos unitários posteriores.
	A prova do coping deve ser realizada em diferentes etapas:
	Adaptação Marginal
	Ajuste Ideal
	Tipos de desajuste marginal e correções
	Degrau negativo
	Degrau Positivo
	Espaço Cervical
	Registro
	Seleção de cor e ajuste funcional e estético
	Seleção de Cor
	Pode ser influenciada por diferentes fatores:
	Aplicação de Porcelana
	Ajuste funcional e estético:

Continue navegando