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Seminário de Imunologia

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Seminário de Imunologia 
 HIPERTENSÃO ARTERIAL
Iury, César, Guilherme e Natanael
Caso clínico 
J.V.M.; 45 anos; Sexo masculino, motorista; divorciado; negro; 
tabagista; sedentário; pai falecido de causa aguda desconhecida; 
paciente rastreado como suspeito de ser hipertenso durante a visita do 
agente comunitário de saúde; foi agendada uma consulta na UBS. Nela, 
informou ao médico que, eventualmente, sentia um pouco de tontura, 
mas não valorizava este fato já que também bebia e pensava que era 
alguma coisa relacionada com o “fígado”. A pressão arterial medida na 
consulta foi de 180 x 106mmHg (média de 3 medidas).
Hipertensão arterial
➢ A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada 
por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a 
alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos 
sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos 
cardiovasculares.
➢ Valores maiores que 140/90mmHg.
Fatores de risco
➢ Principalmente acima de 50 anos, com prevalência parecida entre ambos os sexos;
➢ Excesso de peso;
➢ Tabagismo;
➢ Níveis elevados de colesterol;
➢ Sedentarismo; 
➢ Ingestão aumentada de sal e álcool; 
➢ Fatores socioeconômicos e genéticos;
➢ Estilo de vida.
Sintomas e tratamento
➢ Dores no peito;
➢ Tonturas;
➢ Fraqueza;
➢ Visão embaçada;
➢ Zumbido no ouvido.
➢ Tratamento a fim de controlar o quadro.
Epidemiologia
* No Brasil, a HA atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, 
contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV).
* Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam 
significativa redução da tendência de internação por HA, de 98,1/100.000 habitantes em 2000 
para 44,2/100.000 habitantes em 2013.
* 1 em cada 5 brasileiros apresentava um quadro de Hipertensão 
Arterial em 2014, segundo levantamento do IBGE.
Epidemiologia
* Dados do VIGITEL (2006 a 2014) 
indicam que a prevalência de HA 
autorreferida entre indivíduos com 18 
anos ou mais, residentes nas capitais, 
variou de 23% a 25%.
* Dados norte-americanos de 2015 
revelaram que a Hipertensão Arterial 
estava presente em 69% dos pacientes 
com primeiro episódio de IAM, 77% de 
AVE, 75% com IC e 60% com DAP.
Epidemiologia
* Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2014, a 
hipertensão tinha uma tendência de aumento com a idade, afetando:
● 2,8% das pessoas entre 18 e 29 anos
● 55% dos idosos com mais de 75 anos
* Os dados mostraram que 40% da população adulta apresentava ao menos uma doença 
crônica não transmissível, como hipertensão e diabetes.
* A população da região Sul foi aquela que apresentou maior prevalência de doenças 
crônicas não transmissíveis (47,7%), seguida pela da região Sudeste (39,8%), Centro-Oeste 
(37,5%), Nordeste (36,6%) e Norte (32%).
SRAA e Inflamação
* A angiotensina II e a aldosterona, em associação com mediadores inflamatórios tais como o 
interferon-γ e o TNF-α, são capazes de estimular o crescimento e proliferação das células 
musculares lisas vasculares, contribuindo para a hipertrofia vascular característica da HA.
* Um dos principais mecanismos através do qual o SRAA provoca alterações vasculares na HA 
envolve a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO). Tanto a ang II como a aldosterona 
são capazes de induzir a expressão da NADPH oxidase, a principal produtora do ânion 
superóxido nos tecidos vasculares.
* Os radicais livres, por sua vez, causam estresse oxidativo, o que desencadeia o início do 
processo inflamatório por estimular a permeabilidade vascular.
SRAA e Inflamação 
* A inflamação também causa um aumento da produção de Espécies Reativas de Oxigênio 
(EROs), através da invasão da parede vascular por células inflamatórias, que são ricas em 
NADPH oxidase, amplificando o estresse oxidativo.
*A inflamação provoca aumento na síntese de células, citocinas e proteínas pró-inflamatórias, 
como neutrófilos, monócitos, IL-6, TNFa e PCR.
* A PCR diminui a atividade da eNOS (enzima óxido nítrico sintase), diminuindo assim a 
disponibilidade de NO (vasodilatador), e aumenta a concentração de ET-1 (vasoconstritor).
A imunidade e a hipertensão 
➢ A primeira forma de defesa contra patógenos é a resposta imune inata, os seus 
componentes incluem células epiteliais, macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e 
sistema complemento. 
➢ As células endoteliais, assim como os demais tipos celulares da parede vascular, 
produzem ERO, como o ânion superóxido e o peróxido de hidrogênio, estes radicais 
livres estão envolvidos em diversos mecanismos benéficos e/ou prejudiciais no 
organismo.
A imunidade e a hipertensão 
➢ Quando ativadas as células endoteliais induzem ao aumento de citocinas inflamatórias 
(ex. interleucina 8) e moléculas de adesão, que são o gatilho para adesão e migração de 
leucócitos para o espaço subendotelial.
➢ Estas células são uma fonte potencial de ERO, estando presentes em todos os 
fenômenos inflamatórios durante a HAS, os produtos produzidos pela inflamação como 
citocinas podem difundir para células adjacentes do endotélio e da musculatura lisa, 
promovendo hiperplasia e hipertrofia vascular. 
A imunidade e a hipertensão 
➢ O sistema imune adaptativo também participa da gênese da HAS, pois em 
decorrência de diversos estímulos ocasionados pela hipertensão, proteínas endógenas 
são modificadas e podem se transformar em neoantígenos. 
A imunidade e a hipertensão 
➢ Diante disso, os linfócitos T se tornam mais ativos e presentes na circulação sanguínea 
de pacientes hipertensos; estas células se acumulam na camada adventícia dos vasos 
sanguíneos, bem como, no tecido adiposo perivascular, principalmente dos rins.
➢ A IL-17 é a mais liberada na HAS; este componente inflamatório estimula a quimiotaxia 
de outras células inflamatórias, nos vasos sanguíneos durante a HAS.
➢ Além disso a IL-6 é bastante liberada e estimula o fígado a produzir proteínas de fase 
aguda, incluindo a proteína amilóide sérica A, proteína C reativa e a redução da 
albumina.
Caso Clínico
Levando em consideração os fatores de risco apresentados pelo 
paciente (tabagismo, herança, sedentarismo, estresse, álcool) e a pressão 
arterial aferida em consulta, o médico concluiu que realmente tratava-se 
de um caso de hipertensão arterial. Prescreveu uma medicação 
anti-hipertensiva e sugeriu mudanças nos hábitos do paciente, como 
cessação do tabagismo e aumento da prática de exercícios físicos, a fim 
de controlar o quadro.
Referências:
● http://revista.hupe.uerj.br/detalhe_artigo.asp?id=89
● http://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-4/06-hipertensao.pdf
● http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1677-54492014000200108&script=sci_arttext&tlng=pt

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