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Tecnologias Educacionais
e Mídias Culturais
UN
ID
AD
E 
4
PEDAGOGIA
Curso de Graduação Online | UNISUAM
Mídias e
Aprendizagem 
Na unidade 4 vamos esclarecer conceitos de mídia, educação e aprendizagem, 
abarcando o papel das mídias, multimídias e hipermídias na aprendizagem. 
Aproveitaremos para conhecer a aplicação das redes sociais e dos recursos 
educacionais abertos, também chamados de objetos de aprendizagem, nos 
processos educacionais formais. 
Encerrando, vamos discutir quem é, ou quem deveria ser, o docente e discente 
(professor e aluno ou orientador de aprendizagens e aprendiz) na sociedade 
em rede.
Para facilitar o seu aprendizado, esta unidade está estruturada em cinco 
tópicos:
T1. O Que Entender por Mídia, Educação e Aprendizagem?
T2. O Papel das Mídias, Multimídia e Hipermídias na Aprendizagem
T3. Os Recursos Educacionais Abertos – Objetos de Aprendizagem
T4. As Redes Sociais como Espaços Educativos
T5. Perfis Docente e Discente na Sociedade em Rede 
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Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
2
4
T1
Ao fi nal desta unidade, você será capaz de:
•	 Relacionar mídia, educação e aprendizagem no contexto da sociedade em rede.
•	 Analisar o papel dos diferentes tipos de mídia nos processos de 
aprendizagem.
•	 Reconhecer e avaliar recursos educacionais abertos e objetos de 
aprendizagem.
•	 Verifi car nas redes sociais suas possibilidades de atuação enquanto espaços 
de aprendizagem.
•	 Analisar os perfi s do docente e do discente da sociedade em rede do 
século XXI.
Prontos para estudar? Vamos lá!
Que Entender por Mídia, 
Educação e Aprendizagem?
Após as temáticas trabalhadas nas unidades anteriores, é chegada a hora de inter-
relacionar os assuntos em função de nosso maior propósito com esta disciplina: 
Caminhar pelo conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese 
e avaliação das questões apresentadas sobre a educação e a nova visão 
de mundo da sociedade contemporânea, enquanto uma sociedade que 
evoluiu de forma contundente na produção de tecnologias, mas necessita 
de encontrar caminhos para o uso inteligente e contextualizado destas, para 
que o humano não venha sucumbir ao tecnológico.
Provavelmente, esse tenha sido, ao longo da história, o maior medo da 
humanidade e, consequentemente, dos educadores, que sempre mostraram 
resistência em trazer as tecnologias, as mídias para dentro das salas de aula.
Nós já realizamos um importante debate que nos levou à compreensão do 
que são tecnologias, mas precisamos atentar para a teia de possibilidades 
que esse conceito engloba, atentar para o fato de que tecnologia pode ser 
um aparato (objeto, utensílio, como o computador, o celular etc) ou pode ser 
uma técnica elaborada (como a capacidade de pilotar um avião).
E a Internet, É uma Tecnologia? Sim!
A internet é um sistema desenvolvido a partir de pesquisa científi ca, aparatos 
da engenharia e técnicas apuradas, então nasce um sistema que parte de 
uma representação física, mas existe em um patamar virtual.
3
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Então, vamos limpar terreno e elaborar alguns conceitos fundamentais ao 
contexto e aprofundamento do papel tecnológico na educação, na escola, 
na sala de aula.
O Que É Educação?
EDUCAÇÃO
FORMAL
Sistema de ensino organizado, 
mediado nas unidades de ensino 
estabelecidas e autorizadas 
pelo governo de um país, como 
as escolas, faculdades, centros 
universitários e universidades (ou 
outras regulamentadas)
NÃO FORMAL
Ocorre em cursos livres, como 
de idiomas, informática etc. Nas 
igrejas, grupos de estudos não 
designados por unidades de 
ensino formal, ONGs etc. 
INFORMAL
Ocorre no dia a dia das pessoas, 
nas relações familiares, entre 
amigos, colegas de trabalho etc
Estando o processo educacional formalizado em nossa nação, estado ou 
município, esse processo irá se consolidar nas unidades formais de ensino, 
como as escolas regulamentadas.
Todo processo de ensino está pautado em práticas pedagógicas que resultam 
das experiências do próprio docente, somadas as suas aprendizagens e 
crenças, somadas à proposta pedagógica da escola. 
Esse conjunto de atributos estará diretamente relacionado a uma corrente 
fi losófi ca que norteia uma tendência pedagógica (visão fi losófi ca, visão de 
sujeito que se pretende formar).
Cada tendência pedagógica abarca um conjunto de métodos ou metodologias 
que estejam de acordo com tal tendência. 
Por exemplo, não podemos utilizar uma metodologia construtivista em uma 
escola cujo o Projeto Político Pedagógico enfatize a tendência pedagógica 
tradicional.
ESCOLA - formaliza a educação se 
organizando-se em projetos, currículos, 
classes de estudantes etc. Quando toda 
a organização, planejamento, é posto em 
prática, ocorre a educação formal. 
SALA DE AULA - onde ocorre a prática 
docente e esta engloba tecnologias do tipo: 
"técnicas apuradas de ensino" e "aparatos 
que auxiliem no ensino (recursos de ensino).
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
4
Aplicação de Método e Técnica na 
Educação
A forma de aplicação de um método, é a sua técnica, a técnica de ensino 
conforme o método. Nenhuma técnica de ensino é pura em sua prática, posto 
que as técnicas de ensino são praticadas pelos docentes em suas práticas 
pedagógicas, que agregam a carga de subjetividade de cada docente em 
suas ações; são as questões pessoais. 
Assim, podemos dizer que o desenvolvimento de uma aula é uma tecnologia 
de ensino.
Como resultado de qualquer processo de ensino, o que se almeja? 
Aprendizagem.
Aprendizagem
De acordo com a professora Amélia Hamze (s/d.), no Portal Brasil Escola:
Aprendizagem é um processo de mudança de 
comportamento obtido através da experiência construída 
por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e 
ambientais. Aprender é o resultado da interação entre 
estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a 
nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o 
professor é coautor do processo de aprendizagem dos 
alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o 
conhecimento é construído e reconstruído continuamente. 
Corrente 
Filosófi ca
Tendência 
Pedagógica
Projeto 
Político 
Pedagógico 
- construção 
do currículo
Prática 
Docente - 
métodos e 
técnicas de 
ensino
5
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Como bem disse a professora Hamze, para aprender é preciso:
•	 Haver interação entre as estruturas mentais e o meio ambiente.
•	 O professor ser coautor (nunca o foco principal).
•	 Construção e reconstrução contínua do conhecimento.
É nesse momento que iremos abordar mais um conceito desse tópico de 
estudos: Mídia
Mídia
O conceito de mídia é importante exatamente porque os variados tipos de 
mídia podem contribuir para a aprendizagem enquanto caminho de interação 
entre os processos mentais e o meio ambiente (ou seja, o conteúdo a ser 
aprendido).
As mídias são tipos específi cos de tecnologias que possuem como papel 
divulgar a informação nas mais diversas formas.
Antes do advento tecnológico que conhecemos atualmente, as mídias eram 
conhecidas como meios de comunicação de massa ou individualizados.
EXEMPLOS DE MEIOS DE 
COMUNICAÇÃO DE MASSA
Jornal impresso
TV
Rádio
Revistas
EXEMPLOS DE MEIOS DE 
COMUNICAÇÃO INDIVIDUALIZADOS
Telefone
Carta
Telegrama 
Mas, com a chegada do computador e da internet ao acesso das pessoas no 
mundo inteiro, os meios de comunicação mudaram de perfi l e se ampliaram 
enquanto mídias diversas, ganhando a terminologia “Tecnologias da 
Informação e da Comunicação – TIC”.
A classificação apresentada no quadro anterior não comporta mais as 
possibilidades das mídias, ou possibilidades midiáticas, posto que as mídias, 
além de comunicarem,podem propiciar a troca entre comunicador e receptor, 
o que descaracteriza os polos de emissão-recepção.
As tecnologias contemporâneas podem trabalhar com conteúdos fechados 
ou abertos. Quando fechados, constituem o fl uxo conhecido como:
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
6
Quando a mídia trabalha com conteúdos abertos, constitui um fluxo 
despolarizado, em que emissor e receptor trocam de papéis o tempo todo, 
construindo e reconstruindo juntos a mensagem:
Exemplo de Mídia em Que Emissor e Receptor Trocam de Papéis 
Um exemplo desta situação são os programas de rádio. Alguns programas 
trabalham com conteúdo fechado, assim dão as notícias, tocam as músicas, 
tudo programado internamente na rádio que atua como emissor, sua 
programação é a mensagem e nós somos os receptores.
Mas existem alguns programas que se estruturam enquanto acontecem, a 
partir da interação de seus ouvintes (receptores), que escolhem as músicas 
se comunicando via telefone ou ainda vão além, auxiliam a rádio a construir 
a notícia que vai se reestruturando o tempo todo.
Por exemplo: para divulgar as condições do trânsito na cidade, as rádios 
contam com as informações em tempo real de seus ouvintes utilizando 
mecanismos de mensagem via celular. Assim, a emissora de rádio vai 
atualizando a informação o tempo todo e a informação/mensagem é 
construída por várias vozes, sem um único emissor, e dando voz àquele que 
seria receptor.
É importante ressaltar que essa nova concepção midiática acaba sendo 
incorporada pelos sujeitos em seu dia a dia, ninguém está mais disposto a 
receber um pacote pronto de produtos ou serviços. 
Os bancos personalizam seus serviços para o perfi l e necessidades de cada 
cliente, porque o tipo de conta e benefícios que eu preciso não são os mesmos 
que você precisa. E assim segue com pacotes de viagem, planos de saúde, 
serviços telefônicos, de internet e de TV a cabo etc.
Mais uma vez se ratifi ca que, o uso das tecnologias nas práticas docentes 
precisa ir além da aplicação do aparato tecnológico. A prática precisa estar 
inserida no conceito de interação e de construção que as tecnologias sugerem 
e defl agram.
Atualmente podemos encontrar várias classifi cações das TIC ou mídias, 
mas essas não estão fechadas, e uma mesma mídia pode receber várias 
classifi cações ao mesmo tempo.
7
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Mídias Impressas 
 
Mídias Digitais 
Mídias em Rede ou On-line 
 
 
Mídias Sociais
Mídias Publicitárias
 
Mídias Educacionais
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
8
O Papel das Mídias, 
Multimídias e Hipermídias 
na Aprendizagem
Após tratarmos das concepções de mídia, precisamos considerar duas 
expressões que surgem a partir delas.
Quando tratamos mídias em nosso texto, estamos nos referindo a qualquer 
uma dessas concepções. O importante é perceber e respeitar a proposta.
A utilização das mídias, em sua concepção de hipermídia, agrega algumas 
características importantes: conectividade, interatividade, hipertextualidade, 
dialogia e coautoria.
Hipertextualidade
A hipertextualidade é mais um fenômeno que se propaga através das TIC, do 
ciberespaço e da cibercultura. 
Morin (2001), em sua obra “Introdução ao Pensamento Complexo”, articula 
teoricamente com as percepções de complexidade. Em seus argumentos, nos 
leva a percepção da não-linearidade de nossas estruturas de pensamento e 
de relação com o meio e com o outro:
a ideia recursiva é portanto uma ideia em ruptura com 
a ideia linear de causa e efeito, de produto/produtor, 
de estrutura/superestrutura, uma vez que tudo o que é 
produzido volta sobre o que produziu num ciclo ele mesmo 
autoconstitutivo, auto-organizador e autoprodutor (MORIN, 
2001, p. 108)
T2
É a congruência de vários 
recursos midiáticos em uma só 
mídia - texto, imagem, som
É a congruência de vários recursos 
midiáticos de forma aberta e on-line, 
onde é possível alterar o conteúdo
9
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Pensando nessa ruptura com a linearidade, por ser a forma de lidarmos com 
nossas ideias, nosso pensar e nosso fazer, podemos começar a pensar na 
hipertextualidade. Segundo Ramal (2002, p. 87):
Hoje aprendemos por hipertexto a apresentação de 
informações através de uma rede de nós interconectados 
por links que pode ser navegada livremente pelo leitor de 
um modo não-linear. [...] o hipertexto permite – ou, de certo 
modo, em alguns casos até mesmo exige – a participação 
de diversos autores na sua construção, a redefi nição dos 
papéis de autor e leitor e a revisão dos modelos tradicionais 
de leitura e de escrita. Por seu enorme potencial para se 
estabelecerem conexões, ele facilita o desenvolvimento 
de trabalhos coletivamente, o estabelecimento da 
comunicação e a aquisição de informação de maneira 
cooperativa.
Embora haja quem identifi que o hipertexto exclusivamente 
com os textos eletrônicos [...] ele não deve ser limitado a isso, 
já que consiste numa forma organizacional que tanto pode 
ser concebida para o papel como para ambientes digitais.
É da concepção de hipertexto que concebemos a hipertextualidade como um 
processo que nos permite interligar, interrelacionar as temáticas por meio da 
capacidade de ampliação do raciocínio.
A Hipertextualidade na Educação
Na educação, que se apropria das hipermídias em seu contexto, é muito 
importante saber lidar com essa nossa capacidade. 
Tanto o material impresso quanto o digital, assim como, os ambientes virtuais 
de aprendizagem e demais espaços de aprendizagem on-line, vão nos colocar 
o tempo todo em situações hipertextuais.
Quantas vezes estamos lendo um texto na internet e nos deparamos com 
alguma palavra destacada em azul (hiperlink). Ao clicarmos nela, vamos para 
outro texto, imagem, vídeo, que complementa a informação que estamos 
buscando. E dali nos dirigimos para outra forma textual e assim por diante. 
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
10
É como entrar em um labirinto com múltiplas possibilidades, mas a chave 
da hipertextualidade é exatamente se perder pelo universo enriquecedor de 
informações, mas sabendo exatamente manter o cerne da sua busca/questão. 
É um se perder sabendo voltar, é entrar no labirinto, explorar as passagens, 
mas saber a saída e, orientar essa saída é um dos fundamentais papéis do 
educador.
Interatividade
A expressão interatividade tornou-se comum nesse início de século XXI. Os 
programas de televisão, as empresas em geral, o mundo eletrônico, e mesmo 
as instituições de ensino presencial, a distância e on-line aderiram a esta 
expressão de forma contundente. 
Mas, por que a necessidade de utilização deste termo como uma forma de 
auto- afi rmação no mercado? E ainda, será que a utilização do termo tem 
respeitado sua real expressão?
De acordo com Silva (2002), sociólogo que se esmerou em desvendar o 
surgimento do termo, diferentemente do que muitos imaginam, o termo 
interatividade surgiu na década de 1970 na área da comunicação e não da 
informática. 
Tal expressão buscava a bidirecionalidade entre emissão e recepção, 
proporcionando uma comunicação mais aberta e criativa que potencializava 
as trocas entre os polos.
As intenções de um novo paradigma comunicacional pré-existiram ao termo 
interatividade, que nasceu como uma confi rmação de tais intenções. O desejo 
de mudança do esquema clássico: emissor – mensagem pronta – receptor 
vislumbra um fenômeno social de ruptura de paradigma. A comunicação é a 
base da sociedade, se os atores sociais modifi cam suas relações, o esquema 
comunicacional acompanha tais mudanças.
Sendo assim, acompanhou-se a sociedade industrial, de relações uniformes e 
repetidoras, evoluir para a sociedade da informação, questionadora, cocriativa e 
coparticipativa,onde os atores, agora, são coautores. O espectador não se vê mais 
passivamente como um receptor da mensagem, agora ele é o “novo espectador” 
e seu desejo é ter participação ativa, coautoria no conteúdo da mensagem.
O termo interatividade especifi ca um tipo singular de interações que, por 
esta ter um campo semântico tão vasto, não comporta tais especifi cidades 
11
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
e singularidades. Inclusive as vantagens atribuídas à interatividade 
estão presentes no conceito de interação, o que não se caracteriza uma 
transmutação, mas possivelmente uma demarcação mais objetiva de certo 
modo de interação, mais específi ca em alguns fundamentos e indicadores
.
De acordo com Kratochwill (2006), a interatividade é uma dinâmica espiralada, 
que torna o sujeito ativo, não mais como espectador passivo, ele coparticipa, 
cocria de forma incessante, nem um continuum que permite outras 
participações, suas e de outros, possibilitando uma teia relacional um-todos 
e todos-todos que proporciona indefi nidas possibilidades. 
A interatividade é um conjunto de ações/reações, locuções/interlocuções 
que podem se dar em qualquer área da comunicação humana, na relação 
pessoa-pessoa ou pessoa-tecnologia. 
As interações pressupostas nesse processo estão além das interferências de 
um no outro e vice-versa, são interações no próprio conteúdo, na mensagem, 
propiciando a troca de papéis entre emissor/receptor e coautoria na 
mensagem/conteúdo.
Silva (2002, p.20, grifo do autor) defi ne como “pedra angular” sua primeira 
formulação do conceito de interatividade:
interatividade é a disponibilização consciente de um mais 
comunicacional de modo expressivamente complexo, ao 
mesmo tempo atentando para as interações existentes 
e promovendo mais e melhores interações – seja entre 
usuário e tecnologias, digitais ou analógicas, seja nas 
relações “presenciais” ou “virtuais” entre os seres humanos.
Conectividade
Podemos considerar a conectividade em diferentes aspectos. 
De acordo com Oliveira (2004, p.155, grifo nosso): 
A conectividade humana não consiste senão da 
compatibilidade na relação de troca entre duas ou mais 
pessoas, cada uma oferecendo à outra a dinâmica do conjunto 
dos seus potenciais que incluem sentimento e razão. 
Para Oliveira (2004), também existe a conectividade funcional, referindo-se 
às pessoas que atuam em uma mesma organização e compartilham forças, 
otimizam recursos, empreendem, mantendo a noção de que todos estão em 
um mesmo grupo, não pretende apenas realizar sua função, mas pensar na 
organização como algo vivo que se fortifi ca conforme o grupo se integra e 
percebe suas relações necessárias. 
Nenhum setor, nenhuma área ou função/cargo pode ser uma “ilha”, é preciso 
estabelecer integração, conectividade entre todos.
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
12
Mas, principalmente, precisamos reconhecer 
a função da conectividade social no contexto 
das sociedades contemporâneas, pensando na 
conexão entre pessoas, com os mais diversos 
propósitos: trabalho, estudo, relações sociais etc.
Como nos demais aspectos da conectividade, no 
âmbito social também engloba seres humanos 
que se mantenham em conexão, comunicação, 
integração, utilizando-se de aparatos tecnológicos 
conectados à rede mundial de computadores – 
internet.
A conectividade é uma das características hipermidiáticas exatamente por 
esse tipo de mídia necessariamente ocorrer em rede e pressupor todas as 
outras demais características que lhe apontamos, como a interatividade, por 
exemplo, que pressupões uma ação efetivamente de interação entre pessoa 
e pessoa ou pessoa e máquina.
Dialogia
Já dizia Paulo Freire, na relação dialógica entre educador e educando. 
O educador já não é mais o que apenas educa, mas o que 
enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando 
que, ao ser educado, também educa. [...] Os homens 
se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo 
(FREIRE, 2005, p. 78-79).
De acordo com Koogan & Houaiss (2000, p.519) diálogo é “conversação entre 
duas ou mais pessoas, entre duas ou mais personagens de uma obra de fi cção”.
Segundo Reboul (2004, p.231) “só se chega à verdade coletivamente, num 
debate em que cada um representa sua parte o melhor possível [...] O diálogo 
é então realmente heurístico: encontra alguma coisa”. 
Daí concluirmos que numa análise retórica o diálogo deve ser vislumbrado 
como um debate entre as partes em busca da verdade. 
Já a dialógica seria a relação entre sujeitos debatendo exclusivamente em 
busca da verdade, de um conhecimento, em qualquer área, conforme coloca 
Reboul (2004, p.230) “a dialógica é uma busca comum da verdade, que repousa 
na idêntica liberdade de cada um e utiliza autêntica argumentação”.
Quando pressupomos dialogia como característica importante nas 
hipermídias, estamos indicando que tal tecnologia deve propiciar a dialógica, 
ou seja, o diálogo construtivo, em busca de um conhecimento, uma verdade. 
13
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
A dialogia é importante para propiciar outras possibilidades das hipermídias, 
onde o conteúdo não é fechado e acabado, pois só é possível colaborar 
e reconstruir o conteúdo utilizando-se uma postura dialógica, de trocas e 
aberta às contribuições, pois segundo Bakhtin (2004, p.132): “a compreensão 
é uma forma de diálogo [...]. Compreender é opor à palavra do locutor uma 
contrapalavra” e também como forma de significação, visto que segundo 
o mesmo autor:
a significação não está na palavra nem na alma do 
falante, assim como também não está na alma do 
interlocutor. Ela é o efeito da interação do locutor 
e do receptor produzido através do material de um 
determinado complexo sonoro. É como uma faísca 
elétrica que só se produz quando há contato dos dois 
polos opostos (BAKHTIN, 2004, p. 132).
Sob esse aspecto, a produção do conteúdo deve estar acima de interesses e 
subjetividades, deve estar no encontro das vozes e dos saberes, ressignificando 
e recriando esses saberes/informações/conteúdos.
Coautoria
A troca de papéis entre emissor e receptor é a dinâmica crucial para que 
ocorra a coautoria, pois segundo Couchot (1997, p. 140), “A obra interativa 
só tem existência e sentido na medida em que o espectador interage 
com ela”. 
Para que ocorra a coautoria, é necessário haver 
interatividade, e obra/conteúdo devem estar 
abertos às possíveis inserções. Para tanto, deve-
se disponibilizar uma rede de possibilidades que 
estejam abertas a diversos percursos, inserções 
e contribuições.
Quando a tecnologia é bem delineada e os seus 
usuários estão disponíveis para uma construção 
coletiva, ressignificada por muitas vozes e 
enriquecida por diferentes informações, então 
temos a possibilidade de um conteúdo produzido 
coletivamente, ou de coautoria.
A percepção de coautor ia prec isa ser 
internalizada pelos usuários e disponibilizada 
pe la míd ia em questão , po is mexer e 
reconstruir um conteúdo disponibilizado requer 
disponibilidade em dar e receber contribuição. 
Um grande exemplo de conteúdo de coautoria 
na internet é a Wikipédia.
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
14
Mas, e o Que Tudo Isso Tem a Ver com o Título Desse Tópico?
Tem tudo a ver, ao analisarmos as concepções apresentadas enquanto 
características das hipermídias, procure integrá-las às relações de ensino a 
aprendizagem.
Procure relacionar hipertextualidade às aulas, proporcionado aos estudantes a 
possibilidade de navegarem por uma teia de informações que se apresentam 
em textos, imagens, vídeos, diferentes linguagens que podem auxiliar na 
compreensão dos conteúdos. 
A hipertextualidade se desprende do livro didático e das quatro paredes da 
sala de aula, expandindo esse espaço para a biblioteca, o pátio, o entorno da 
escola, assimcomo outros espaços da cidade.
Propiciar hipertextualidade, interatividade, dialogia e coautoria às dinâmicas 
de ensino e de aprendizagem requer uma apropriação de seus conceitos e 
de sua lógica pela escola e seus educadores. 
Os recursos considerados multimídias também devem ser utilizados com 
esses mesmos propósitos, mesmo que não estejam abertos à conectividade, 
podem ser explorados enquanto recursos midiáticos favorecedores da 
aprendizagem por abarcarem em seu uso uma lógica dinâmica, centrada 
no estudante e em sua capacidade de investigar, construir e testar seus 
próprios saberes.
O papel das mídias é enriquecer a aprendizagem a partir do contexto histórico-
social.
Os Recursos Educacionais 
Abertos – Objetos de 
Aprendizagem
Você sabe o que é recurso educacional aberto? 
Muitos materiais podem ser produzidos e 
considerados recursos educacionais, até mesmo 
uma simples imagem, um quadro de pregas, 
uma apresentação em Power Point, e por aí vai. A 
criatividade do ser humano é infi nita.
T3
15
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Mas quando falamos de recursos educacionais abertos (REA), falamos de:
Materiais de ensino, aprendizagem e investigação em 
quaisquer suportes, digitais ou outros, que se situem no 
domínio público ou que tenham sido divulgados sob 
licença aberta que permite acesso, uso, adaptação e 
redistribuição gratuitos por terceiros, mediante nenhuma 
restrição ou poucas restrições. O licenciamento aberto é 
construído no âmbito da estrutura existente dos direitos de 
propriedade intelectual, tais como se encontram defi nidos 
por convenções internacionais pertinentes, e respeita a 
autoria da obra (DECLARAÇÃO DE PARIS SOBRE RECURSOS 
EDUCACIONAIS ABERTOS, 2012). 
Logo, são recursos criados por pessoas ou instituições, disponibilizados para 
uso livre e, estão, necessariamente, em rede.
E os Objetos de Aprendizagem, Você 
Conhece?
Os objetos de aprendizagem (AOs) fazem parte dos recursos educacionais 
em rede; se estiverem disponíveis para uso livre, também serão considerados 
abertos. 
De acordo com a plataforma do Ministério da Educação (MEC), a Webeduc:
Objetos de Aprendizagem (AOs) são recursos educacionais, 
em diversos formatos e linguagens, que têm por objetivo 
mediar e qualifi car o processo de ensino-aprendizagem. 
Uma de suas principais características é a reusabilidade, 
que diz respeito à capacidade de reutilização desses 
materiais, em diferentes contextos de aprendizagem, nas 
mais diversas áreas do conhecimento (WEBEDUC, s/d). 
Com base no conteúdo da disciplina, os OAs complementam o material 
impresso ou digitalizado, com o propósito de auxiliar na aprendizagem dos 
estudantes de forma mais dinâmica e interativa.
Linguagem no Processo de Ensino nos 
Recursos Educacionais
Conforme afi rma Vygotsky (2003), a linguagem é 
um elemento mediador entre o que é sabido e o 
que se está a saber. Usar diferentes linguagens 
nos processos de ensino é uma forma de atingir 
as diferenças de aprendizagem de um grupo que 
com certeza terá suas subjetividades, logo, suas 
heterogeneidades.
Dentre os recursos educacionais, podemos incluir 
o material didático usual dos estudantes, podendo 
ser impresso ou digitalizado: 
Faça uma pesqu isa nos ob jetos de 
aprendizagem disponíveis no sistema RIVED, 
que produz atividades multimídia, interativas, 
na forma de animações e simulações. Clique 
no link abaixo e confi ra!
http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php
saiba mais?
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
16
São materiais de desenvolvimento do conteúdo, parte da ementa e do 
programa da disciplina ou do curso – quem produz o material é um docente 
conteudista da instituição de ensino ou de uma editora, quem produz a 
ementa e o programa é a equipe docente da instituição de ensino.
A partir da ementa e do programa de cada disciplina, essa equipe produz 
um material didático ou busca algum produto pronto, que mais atenda a seu 
programa, para ser adotado. 
Este material pode ser impresso (como os livros que conhecemos) ou 
digitalizado e disponibilizado em uma plataforma de ensino da instituição ou 
ainda, salvo em mídia digital, como CD e DVD para ser entregue aos estudantes.
Mas vamos complementar as aulas e enriquecer a dinâmica do livro didático 
utilizando outras possibilidades tecnológicas. Vamos conhecer algumas 
possibilidades dentre os REA e os OAs.
Vídeos de Aprendizagem
Existem muitos abertos na internet para uso individual, ou seja, alguém 
que está reforçando seus estudos fora da escola, ou mesmo para docentes 
enriquecerem suas aulas. Enriquecer a aula não signifi ca que o vídeo deve ser 
utilizado como substituto da mediação e da atenção docente. 
Vejamos os exemplos:
Português - Gramática - Sintaxe – Concordância Nominal - Videoaula Concurso 
https://www.youtube.com/watch?v=NbGpchp9hkI 
Aulas em outras linguagens (aulas digitais) – EvoBooks 3D Aulas Digitais - 
Geografi a Mundial 
https://www.youtube.com/watch?v=Z6AHg4yQVD4 
Fonte: techtudo
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Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Mapas Conceituais
São ferramentas gráficas visuais que organizam e representam um 
conhecimento.
Silva (2014, p. 1), corroborando, informa que mapas conceituais “são 
representações gráficas, que indicam relações entre palavras e conceitos, 
desde aqueles mais abrangentes até os menos inclusivos”.
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Guia de Estudos e Outros Tipos de 
Guias/Manuais
É a visão geral do curso, da disciplina ou da atividade. Objetiva orientar os 
estudantes para que não se percam no processo.
Vamos conhecer um exemplo? Clique no link abaixo e veja o guia/manual 
do candidato a estudante do Consórcio CEDERJ (Universidades públicas do 
Rio de Janeiro).
http://www.infoconsumo.gov.br/painelsetorial/palestras/Masako_Oya_
Masuda_%20EaD_Modelo_Consorcio_CEDERJ.PDF 
Tutorial 
Conjunto de instruções passo a passo, que ensinam como realizar determinada 
tarefa ou utilizar determinada ferramenta. 
Clique no link abaixo para conhecer um passo a passo para o registro da sua 
empresa, do sistema Sebrae.
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/passo-a-passo-para-
o-registro-da-sua-empresa,665cef598bb74510VgnVCM1000004c00210aRCRD 
Sites de Pesquisa
Espaços para encontrar temas diversos, alguns desses espaços se especializam 
em certas temáticas.
	Clique no link abaixo para conhecer o Portal MiniWeb Educação, destinado 
ao aperfeiçoamento de docentes e discentes 
 http://www.miniweb.com.br/projeto/projeto1.htm
	Google Acadêmico é um sistema do Google que oferece ferramentas 
específicas para que pesquisadores busquem e encontrem literatura 
acadêmica. Clique no link abaixo e confira!
 https://scholar.google.com.br
Videoaulas
Professores gravam aulas, utilizando ou não recursos ilustrativos, como lousas 
digitais, lousas simples, Power Point etc.
Vejamos exemplos de videoaulas do curso de Tecnologia em Sistemas de 
Computação do CEDERJ, clicando no link abaixo. 
http://www.cederj.edu.br/videoaulas/ 
Outro exemplo de videoaula é do prof. Dr. Marco Silva que trata da Interatividade 
na Educação, vamos assistir?
https://youtu.be/ShRODbkFIJ0
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Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
As Redes Sociais como 
Espaços Educativos
Muitos educadores já perceberam o grande interesse dos estudantes pelas 
redes sociais, e a facilidade com a qual eles lidam com essas ferramentas. 
Perceberam também que as redes sociais integram características associadas 
às hipermídias, como: conectividade, interatividade, hipertextualidade, dialogia 
e coautoria.
As redes sociais podem ser consideradas hipermídias, onde, além das 
características acima, convergem texto, áudio, imagem fi xa (fotos) e em 
movimento (vídeos). 
Pronto! Com toda essa plasticidade,por que não utilizar as redes sociais no 
ensino e na aprendizagem?
Essa foi a primeira ideia dos docentes mais atentos ao mundo que nos cerca 
e do qual fazemos parte, usufruindo e contribuindo.
Crianças, adolescentes e jovens são da geração tecnológica, logo, são os 
que mais se encantam com as possibilidades das redes, além da facilidade 
que possuem de sua usabilidade. O tempo todo podemos presenciar os mais 
jovens ensinando pais, tios e avós a utilizarem funções disponíveis nas redes.
Esse grupo nativo da sociedade em rede também se encanta em participar de 
grupos de mensagens, possuindo, às vezes, dezenas desses grupos, conforme 
a temática de interesse: amigos da escola; melhores amigos; família; best 
friends; amigos do futebol etc.
T4
Fonte: Resultados Digitais 
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Blog
Os blogs também são ferramentas interessantes da internet, quando bem 
utilizados, elaborados de forma atrativa e preparados para permitir aos leitores 
usuários todas as possibilidades interativas que os atrai, podem envolver 
estudantes em temáticas do currículo educacional.
De acordo com o site Ofi cina da Net, atualizado em 13 de abril de 2017, as 10 
maiores redes sociais do mundo são:
Mas, o que podemos considerar como redes sociais?
“Redes não são [...] apenas uma outra forma de estrutura, mas quase uma não 
estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer 
e desfazer rapidamente” (DUARTE; KLAUS, 2008, p. 156).
Conforme nos apresenta o site Infoescola:
Desde a década de 90 com a origem da Internet, a conexão 
entre as pessoas fi ca mais fácil e com o aprimoramento 
desta tecnologia da informação, surgem as Redes Sociais. 
A Rede Social é uma estrutura que inter-relaciona empresas 
ou pessoas, que estão conectadas pelas mais diversas 
relações. Cada qual se relaciona de acordo com as suas 
preferências e particularidades. Trata-se de uma ligação 
social e conexão entre pessoas (ADAMI, [s/d], [s/p]).
21
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
De acordo com Adami, usar as redes sociais para relações educacionais está 
perfeitamente de acordo com essa estrutura ou ‘não-estrutura’ em rede.
É importante ressaltar que nenhuma ferramenta ou estrutura on-line obterá 
sucesso com os estudantes se for utilizada como simples repositório de 
informações/conteúdos, se não abarcar as 5 características, ou 5 premissas 
básicas das hipermídias: 
Conectividade, interatividade, hipertextualidade, dialogia e coautoria, além de 
suportar os diferentes tipos de linguagens: texto, áudio, imagem fi xa (fotos) 
e em movimento (vídeos).
Quais os Principais Impactos Que as 
Redes Sociais Produzem entre Crianças, 
Adolescentes e Jovens?
De acordo com a professora Esther Carvalho (2015), alguns efeitos das redes 
sociais são marcantes. 
A professora afi rma que a geração “neomillennial” tem demonstrado claramente 
outras formas de aprender, expressar-se e relacionar-se, devido à sua imensa 
capacidade de lidar com diversas mídias, acessando, fi ltrando, consumindo e 
produzindo informações e conhecimentos.
Para Carvalho, todo esse movimento propicia novas oportunidades para 
expressão artística, participação política e investigação digital, cabendo 
aos adultos, mais velhos e educadores, a apropriação sobre tais recursos e 
movimentos para que possa interagir com os mais jovens e sejam capazes 
de leva-los à refl exões acerca dos limites entre o público e o privado.
Do poder real da disseminação de informações, sejam falsas ou verdadeiras, 
benéfi cas ou maléfi cas. “Logo, algo que se publica, comenta-se ou registra-se 
numa determinada fase da vida permanecerá na rede por toda nossa existência 
(e depois dela) (CARVALHO, 2015).
Os impactos das redes são profundos e permanentes nas vidas individuais, 
empresariais, políticas, econômicas e de toda uma geração.
 
Possíveis Formas do Trabalho Educativo 
nas Redes
Todo educador deve ter em mente que o uso de suas redes sociais nunca 
é particular, que seu perfi l e publicações estão sempre acessíveis a todos e, 
assim, não existe o ‘professor Carlos’ da escola e o ‘Carlos’ da vida privada. 
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Aos olhos de seus alunos, o professor é professor em todos os espaços 
físicos ou virtuais ao qual pertença. Será sempre visto como exemplo, como o 
conhecedor, o certinho, o chato, o legal, enfi m, terá sempre para seus alunos 
a imagem que construiu junto a eles no convívio escolar e inerente ao que se 
pressupõe à profi ssão.
Além de estar sempre consciente de que seu perfi l nas redes sociais poderá 
ser conhecido a qualquer tempo por seus alunos, a melhor forma de agregar 
as redes sociais às aulas será sempre criando esses espaços nas redes.
Um professor pode utilizar diversos subterfúgios das redes para criar páginas, 
sites ou grupos específi cos à interação educacional.
A partir do Facebook 
A partir de sua conta pessoal, um professor pode criar e administrar uma 
página no Facebook. 
A página pode ser aberta ou fechada exclusivamente ao grupo desejado. 
O professor, como administrador, pode nomear outros administradores, 
nomear mediadores, eleger quem pode e quem não pode publicar e, a partir 
de então, dar usabilidade à página, sempre como uma proposta interativa e 
complementar às aulas.
Não pode ser desconsiderado, caso algum estudante não tenha acesso às 
redes sociais, que se deve sempre criar estratégias para que este tenha acesso 
às mesmas informações.
Cuidados Necessários com o Uso do Facebook
•	 Principalmente por parte do professor, cuidar para que não ocorram erros 
ortográfi cos nas publicações.
•	 Com exceção dos comentários, o professor deve revisar sempre as 
publicações dos estudantes antes que estejam visíveis a todos.
•	 Ter cuidado com o uso de imagens (fotos e vídeos) de alunos e demais 
pessoas, pois o uso de imagem requer autorização prévia, além de observar 
conteúdo comprometedor.
•	 Observar a legislação de Direitos Autorais antes de utilizar conteúdo de 
terceiros.
•	 Estabelecer as fi nalidades de uso e os dias que o professor se compromete 
em responder a alunos. Quanto às fi nalidades, a página poderá ser utilizada 
para tirar dúvidas? Poderão ser explicados exercícios, tarefas etc. da aula 
na página?
A página deve ser enriquecida com sugestões de textos, vídeos, fotos etc, 
solicitando sempre as contribuições e participações dos estudantes, estes 
devem sentir que o espaço é deles e não exclusivo do professor.
23
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Os trabalhos podem ser produzidos de forma digital para que depois sejam 
publicados na página, onde terão maior visibilidade.
Utilizando a ferramenta do Menssenger, que pode estar atrelada ao Facebook, 
podem ser criados grupos e estes podem ser com finalidade de estudos em 
que um auxilia o outro, podem ser para produção de trabalhos etc.
O Messenger também é interessante para comunicações pessoais entre 
estudantes e também com o professor, pois seu conteúdo só é visível entre 
aqueles que estão na comunicação, é o famoso chamado inbox.
Facebook
O Facebook é uma ferramenta interessante porque aceita publicar, via 
compartilhamento, produtos que os estudantes tenham produzido em outras 
redes, como: 
O prOfessOr pOde gravar suas 
aulas e dispOnibilizar nO YOutube 
de fOrma aberta Ou fechada a 
um grupO; para issO, basta criar 
um canal, seguindO Os passOs 
indicadOs na ferramenta, e Optar 
pOr cOnteúdO abertO Ou fechadO. 
Criar um canal no Youtube é importante para que oportunize também aos 
alunos a poderem contar com um suporte para seus vídeos gravados em 
trabalhos, eventos, atividades.
As aulas salvas na página do Youtube podem ser divulgadas na referida página 
do Facebook.
Outras páginas, portais de recursos e objetosabertos, tudo pode ser divulgado 
e explorado a partir da página do Facebook.
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T5
Perfi s Docente e Discente 
na Sociedade em Rede
Parece-nos um tanto óbvio que se há uma mudança nos meios e formas 
comunicacionais, nos meios e formas de produção e disseminação do 
conhecimento, teremos também as mesmas mudanças nos meios e formas 
de ensinar e aprender, mais do que as formas, os conteúdos de interesse 
também mudariam, assim como mudaram as necessidades por produtos, 
serviços e produção cultural. 
Não se separa o consumidor, o trabalhador, o cidadão da cibercultura ou do 
estudante da cibercultura. Mas em qual nó dessa teia tais mudanças serão 
consideradas, ou mesmo percebidas?
Não há como retroceder à forma como a cibercultura 
se engendrou na vida humana e como se tornou 
essencial aos mecanismos da globalização, 
reforçando tradições hegemônicas e, ao mesmo 
tempo, ressignificando as questões sociais. 
Tais mudanças ratif icam transformações 
signif icativas no modo de vida humana, 
acarretando mudanças paradigmáticas em todos 
os setores da sociedade, inclusive na educação e 
nas necessidades dos sujeitos.
O Crescente Uso das Tecnologias
O Brasil vem crescendo muito no uso das tecnologias e da internet, segundo 
pesquisa ofi cial divulgada em junho de 2014, pelo Centro Regional de Estudos 
para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação - Cetic.br. O Cetic.br é um 
departamento do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br), que 
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet do Brasil (Cgi.br).
 
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Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Observamos que o Brasil praticamente dobrou, em cinco anos, a aquisição 
de computadores domésticos e que as classes mais pobres (D e E) mais que 
triplicaram essa posse. Esse cenário mostra uma evolução não só econômica e 
das políticas de acesso à tecnologia, mas também de interesse da população 
por esse acesso.
O mesmo pode ser observado nos resultados obtidos quanto ao percentual de 
acesso. É fato que as populações mais carentes estão longe do considerado 
ideal, mas para um país com longo histórico de pobreza e miséria, saltar de 
Mais evidente fica o interesse do brasileiro pela tecnologia e a conectividade 
quando nos deparamos com os dados obtidos pelo uso da internet em 
tecnologias móveis, como o celular. 
No período de 5 anos, tivemos um crescimento de 4% para 31%, parecendo-nos 
que esses índices só não aumentaram ainda mais por conta dos altos valores 
para a obtenção de internet em aparelhos móveis ou “mídias locativas”.
Como acreditamos que nada está isolado, precisamos ressaltar que estamos 
nesse momento pensando na escola de educação básica brasileira e pensando 
nos adolescentes e jovens da sociedade brasileira, principalmente dos grandes 
centros urbanos, onde há maior índice populacional, esse é o nosso contexto, 
esse é o nó da nossa rede cibercultural.
Diante desse cenário, perguntamos:
	E o docente, qual deve ser sua postura de ensino nesse contexto?
	E o estudante, qual perfil deve assumir em sua aprendizagem?
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O Docente e o Discente no Contexto de 
Ensino-Aprendizagem
Os mestres ou professores ou docentes, são os sujeitos incentivadores do 
desejo de conhecer, os mediadores entre aquilo que se sabe e aquilo que se 
deseja saber. 
São essenciais para manter e despertar o desejo pelo conhecimento e pelos 
caminhos e formas mais eficazes de se chegar a esses conhecimentos, desde 
que não assumam o mero papel de detentores e transmissores do saber, mas 
assumindo a perspectiva de Vygotsky, 
conscientes de que são importantes para atuarem na Zona 
de Desenvolvimento Proximal dos sujeitos ‘aprendentes’, 
posto que esse espaço de aprendizagem define aquelas 
funções que ainda não se concretizaram no sujeito, mas 
que estão em processo de amadurecimento, em estado 
embrionário” (VYGOTSKY, 1984, p. 97) 
Somente na articulação desse estado embrionário o sujeito terá condições 
de evoluir na direção de suas potencialidades, cabendo ao docente mediar 
esse processo.
Para o século XXI, os docentes mais do que precisam, necessitam adquirir novas 
habilidades e competências para que possam ser capazes de desenvolver 
nos estudantes os quatro pilares da educação, mencionados por Delors, no 
Relatório para a UNESCO, da Comissão Internacional sobre Educação para o 
século XXI (1999): 
•	 Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, 
suficientemente ampla, com a possibilidade de estudar, em 
profundidade, um número reduzido de assuntos, ou seja: 
aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades 
oferecidas pela educação ao longo da vida. 
•	 Aprender a fazer, a fim de adquirir não só uma 
qualificação profissional, mas, de uma maneira mais 
abrangente, a competência que torna a pessoa apta a 
enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. 
Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas 
experiências sociais ou de trabalho, oferecidas aos jovens 
e adolescentes, seja espontaneamente na sequência do 
contexto local ou nacional, seja formalmente, graças ao 
desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho. 
•	 Aprender a conviver, desenvolvendo a compreensão 
do outro e a percepção das interdependências – 
realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar 
conflitos – no respeito pelos valores do pluralismo, da 
compreensão mútua e da paz. 
•	 Aprender a ser, para desenvolver, o melhor possível, 
a personalidade e estar em condições de agir com 
uma capacidade cada vez maior de autonomia, 
discernimento e responsabilidade pessoal. Com essa 
finalidade, a educação deve levar em consideração 
todas as potencialidades de cada indivíduo: memória, 
raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão 
para comunicar-se. (DELORS, 2000, p.21)
27
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
A postura docente tradicional, de detentor do saber, de transmissor de 
conhecimentos, não comportará essa nova demanda da docência, posto 
que a postura professoral precisa assumir uma nova visão pedagógica, que 
reconhece as novas linguagens, as novas ferramentas, que admite as novas 
tecnologias e as transformações que elas defl agraram, para que assim possa 
efetivamente favorecer a aprendizagem das novas gerações.
O Docente 
O docente também precisa capacitar-se a ser um 
gerenciador de conhecimentos e aprendizagens, 
visando orientar as melhores escolhas para 
desenvolver em seus pupilos as capacidades de 
conhecer, de fazer, de conviver e de ser.
Novas habil idades técnicas também são 
necessárias para que esse gestor de aprendizagens 
adquira usabilidade tecnológica e das próprias 
técnicas de ensino para que melhor escolha e 
execute de acordo com cada realidade.
Também é fundamental que os docentes da 
contemporaneidade estejam prontos para 
reconhecer e valorizar os conhecimentos de cada 
um, assim como as competências intelectuais de 
cada um, como sendo capacidades subjetivas e 
que não necessitam ser equiparadas entre todos. 
Avaliar aprendizagem precisa ser encarada como avaliação do progresso de 
cada um, e não a quantidade acumulada como um parâmetro igual para todos.
No auxílio aos docentes, a Escola precisa se posicionar como:
	Espaço das práticas educacionais
	Espaço onde a educação se concretiza
	Espaço sem muros
	Espaço sem preconceitos
	Espaço para além das tecnologias
	Espaço sem classifi cações, separações, exclusões
	Espaço para a manifestação dos estudantes, suas expressões e contribuições.
E os Estudantes, Quem Devem Ser Nesse Cenário?
Se os estudantes encontrarem esse espaço escolar e esses docentesrevisitados em sua postura, com certeza estarão mais motivados para 
assumirem papéis essenciais à reciprocidade entre o ensinar e o aprender.
Fonte: sociallearningcommunity
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Muitos docentes se queixam da falta de interesse dos estudantes em 
aprender, em fazer exercícios e trabalhos escolares. Proíbem o uso de 
celulares nas aulas porque os estudantes se desprendem da aula e das 
explicações para “mexerem” em redes sociais, em mensagens e joguinhos.
Há de se reconhecer que na adolescência, por exemplo, em qualquer época 
histórica, há muito mais coisas interessantes a ver e fazer no mundo do que 
“meter a cara nos livros”, não é mesmo?
É disso que estamos falando esse tempo todo, em cada fase da vida o ser 
humano tende a determinadas motivações e a aprendizagem precisa integrar-
se a essas motivações, então, todo tipo de interação na internet, que traz 
movimento e encantamento aos estudantes, pode ser aproveitada a favor 
da aprendizagem.
Preparo da Escola e dos Docentes
O preparo da escola e dos docentes é essencial para que as motivações dos 
estudantes: crianças, adolescentes ou jovens - sejam parceiras dos estudos, 
da aprendizagem, e que não pareçam situações opostas e desconectadas.
Os nossos estudantes:
	Gostam de navegar na internet e têm facilidade.
	Não gostam de fi car muito tempo parados ouvindo alguém falar.
	Não acham graça em realizar exercícios escolares que não confi gurem um 
propósito.
	Gostam de produzir coisas (conteúdos).
	Às vezes não sabem discriminar entre conteúdos bons e ruins na internet.
	Apreciam a lógica da interatividade, da conectividade, da hipertextualidade, 
da dialogia e da coautoria, mas precisam de orientação para entenderem 
os limites.
Os estudantes podem estar dispostos a aprender, sim, desde que esse 
aprendizado gere prazer, tenha sentido e valorize o que eles já são e qualquer 
coisa que desejem ser.
Que tal uma dose de Rubem Alves como inspiração às nossas refl exões? 
Assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU 
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Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
Conclusão 
A Educação não pode acontecer desconecta da sociedade e seu momento 
histórico-social. 
Ao considerar-se que a sociedade contemporânea pode ser tratada como 
uma sociedade em rede, a lógica da rede acaba infl uenciando o modo de vida 
das pessoas, o modo operacional da produção, do comércio e do consumo, 
logo, o formato midiático também se altera e a educação, enquanto espaço 
de formação dos cidadãos dessa sociedade, necessita se alterar também, 
buscando os melhores caminhos para atender a uma nova lógica estrutural 
sem comprometer a constituição e formação do humano.
As mídias sempre foram consideradas meios para que circule a informação, a 
mensagem ou conteúdo. Com os avanços tecnológicos, as mídias tradicionais 
ganharam novos formatos e possibilidades, surgindo as multimídias, capazes 
de agregar recurso variados em um único meio (associando texto, imagem 
e som).
Os recursos do digital e da internet potencializaram ainda mais as 
possibilidades desses meios de divulgação que, além de acoplarem 
diversas linguagens em um único meio, também deram plasticidade e 
possibilidade de coautoria aos conteúdos, mensagens, criando uma nova 
lógica entre emissor – mensagem – receptor, pois os dois polos dessa lógica 
se diluíram e os papéis de emissão e recepção se fundem na capacidade 
de coautoria e nas possibilidades de alteração, adaptação e atualização 
do conteúdo.
Os recursos midiáticos favoreceram a criação de recursos e objetos 
de aprendizagem, viabilizando a concretização da criatividade dos 
educadores na busca de recursos que auxiliem na melhor aprendizagem 
dos estudantes, inclusive propiciando maior interação entre conteúdo e 
aprendiz.
A intenção colaborativa de divulgação desses recursos deu origem a diversos 
repositórios, onde são encontrados os Recursos Educacionais Abertos (REA) 
e Objetos de Aprendizagem (OAs), disponíveis ao uso de qualquer um.
O fascínio das novas gerações pela internet e seus recursos, como as redes 
sociais, fez com que alguns educadores despertassem para a aproximação 
dessas redes com a educação e assim, aquilo que seria um espaço de lazer 
e relações sociais também demonstrou características interessantes para 
as relações de ensinar e aprender, criou novos espaços e possibilidades de 
aproximação entre estudantes desmotivados e a escola, os estudos.
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É fato que o estudante do século XXI não é mais o mesmo do século passado, 
então, a escola também precisa se adequar a uma nova realidade e os 
educadores se prepararem para formação de uma nova sociedade. 
Novas perspectivas são almejadas para o estudante da atualidade, conforme 
concebem os quatro pilares da educação (DELORS, 2000): Aprender a 
conhecer; Aprender a fazer; Aprender a conviver e Aprender a ser. Esse deve ser 
o novo cidadão, e o novo estudante deve ser capaz de desenvolver criticidade, 
disciplina, autonomia, autoria e coautoria, posto que a proposta de Delors prevê 
o desenvolvimento individual sempre em conexão com o coletivo.
Referências
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aprendendo. Disponível em: <http://www.infoescola.com/
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São Paulo: Hicitec, 2004.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins 
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BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: 
Hucitec, 1978.
CARVALHO, Esther. O impacto das redes sociais na educação. In: 
Estadão Educação. 2015. Disponível em: <http://educacao.estadao.
com.br/blogs/blog-dos-colegios-rio-branco/o-impacto-das-
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COUCHOT, Edmond. A arte pode ainda ser um relógio que adianta? 
O autor, a obra e o espectador na hora do tempo .In: DOMINGUES, 
Diana (org.) A Arte no século XXI: A humanização das tecnologias. 
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século XXI. Paris: UNESCO, 2000.
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QUANDT, Carlos; SOUZA, Queila. O Tempo Das Redes. São Paulo: 
Editora Perspectiva S/A, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
HAMZE, Amélia. O que é aprendizagem. Portal Brasil Escola. [s/d], 
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31
Unidade 04 Mídias e Aprendizagem
trabalho-docente/o-que-e-aprendizagem.htm>. Acesso em: 01 abr 
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KRATOCHWILL, Susan. Avaliação da aprendizagem em educação 
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MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. 3. ed. Lisboa: 
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OLIVEIRA, Heitor Chagas. O Jogo da Malha: recursos humanos e 
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RAMAL, A. C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, 
escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
REBOUL, Oliver. Introdução à retórica. São Paulo: Martins Fontes, 
2004.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2002.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins 
Fontes, 2003.
Tecnologias Educacionais e Mídias Culturais Graduação | UNISUAM 
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