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Matéria: Tecnologias Aplicadas à Educação Assunto: Temas 1 ao 8. Curso de Pedagogia Licenciatura – 1º Período Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 2 de 48 É fato que os computadores conectados à internet estão cada vez mais presentes na sociedade e chegam às escolas como um recurso fundamental para a modernização do sistema educacional. Junto a eles está a internet, que modificou radicalmente o processo de ensino-aprendizagem. A presença da internet na Educação é um processo irreversível: temos o grande avanço tecnológico, que exige uma mudança do modelo educacional tradicional, além da necessidade urgente de despertar para um novo modelo educacional, com diálogo entre os meios tecnológicos e didáticos. Temos um novo paradigma educacional que inclui as Tecnologias da Informação e Comunicação como facilitadoras da aprendizagem, enquanto mediadoras, já que possibilitam ao aluno construir seu próprio conhecimento. Assim, os recursos tecnológicos que temos à disposição hoje são, realmente, agentes de mudança para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. De acordo com Marchetti (2001, p. 7), [...] a educação hoje é uma prioridade política e social em todos os países. O processo, as técnicas e os meios de ensino e aprendizagem vêm sofrendo grandes alterações para continuar garantindo sua eficiência. Várias mudanças ocorreram devido a pesquisas realizadas que, aos poucos, foram alterando o foco de uma educação centrada no ensino, que desconsiderava qualquer diferença e preferência individual de aprendizagem, para uma postura mais flexível, tendo como objetivo o desenvolvimento individual e grupal de todos os envolvidos no processo. Neste contexto, a Informática, representada pelos mais diferentes recursos de tecnologia, foi aos poucos sendo incorporada na educação, de tal forma que hoje ninguém consegue imaginar um processo de desenvolvimento cognitivo sem o apoio dela. As questões sobre tecnologia educacional são inúmeras, sendo utilizado o mesmo ambiente para dar diferentes significados a um mesmo instrumento. No ambiente educacional, tanto as ferramentas quanto as tecnologias sempre estiveram presentes, facilitando o processo de ensino-aprendizagem. Hoje, essa Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 3 de 48 tecnologia está integrada às áreas de Comunicação e Informação de forma diferenciada. O termo tecnologia pode ser definido como: 1. teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana; 2. técnica ou conjunto de técnicas de um domínio particular; 3. qualquer técnica moderna e complexa. (DICIONÁRIO HOUAISS, 2009) Em relação à etimologia da palavra, tecnologia vem do grego e pode ser separada em duas partes: “téchne”, definida como ofício ou arte, e “logia”, que é o estudo de algo. Então, podemos entender tecnologia como aquilo que tem a intenção de facilitar/aperfeiçoar o trabalho com a arte, ou a resolução de um problema específico ou, ainda, a execução de uma tarefa. O termo tecnologia educacional ou tecnologia na educação é utilizado, em vários momentos, com a expressão "nova" (nova tecnologia educacional, novas tecnologias da educação etc.). Entretanto, é importante termos em mente que o que é novo, na verdade, não são as tecnologias, mas as formas como são empregadas. Um livro-texto é considerado uma “tecnologia educacional”; a lousa, a caneta, todos o são; enfim, se empregarmos o conceito específico de tecnologia, notaremos que, especificamente no contexto educacional, utilizamos muitas tecnologias para facilitar tanto o processo de ensino quanto o de aprendizagem. No início, a impressão de um livro era vista como uma ação que utilizava “modernas tecnologias”; entretanto, com o passar do tempo, fomos nos acostumando a várias tecnologias, a ponto de esta palavra ser usada quase exclusivamente para softwares, hardwares, realidade virtual, internet etc. Kelly (2007, p. 28) afirma que: “[...] a ação da tecnologia mostrou-se tão forte que, agora, a percebemos como um superpoder e também como algo que sempre leva a culpa quando uma coisa dá errado. Na realidade, a tecnologia é matéria, é força e é muito mais. É tudo o que criamos”. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 4 de 48 Há alguns anos, não se imaginava a possibilidade da comunicação on-line entre pessoas distantes fisicamente, nem o compartilhamento de informações por meio de envio de documentos e imagens. Com o avanço dos recursos tecnológicos, podemos nos comunicar com mais velocidade e de várias formas diferentes. Com o advento das tecnologias digitais, novas gerações também surgiram. A primeira delas, que faz parte do período de disseminação da internet, é a Geração Y, nascida entre 1975 e 1995. Essa geração não nasceu com as tecnologias digitais à disposição, mas foi exposta a elas ainda na juventude, o que fez com que se familiarizasse facilmente. Essa geração já está no mercado de trabalho e tem características bem marcantes: são pessoas questionadoras; adoram desafios; e necessitam ser avaliadas constantemente. A próxima geração, nascida entre 1995 e 2010 é chamada de Geração Z, é aquela que já nasceu impulsionada pelas tecnologias digitais. São os chamados nativos digitais, que hoje são nossos alunos! Para eles, zapear é o verbo. Não usam mais e- mails e são capazes de interagir com diversas tecnologias ao mesmo tempo. Estudam assistindo TV, navegando na internet, ouvindo música e trocando mensagens de texto pelo celular. A geração Z, em razão de ter crescido com amplo acesso à tecnologia, é capaz de, intuitivamente, utilizar grande número de recursos tecnológicos de forma confortável, sem a leitura de manuais. Essa geração é mais visual do que as gerações anteriores, transitando entre imagens reais e virtuais com tranquilidade e ampliando sua alfabetização para além do letramento. As pessoas que fazem parte da Geração Z são “multitarefas”, ou seja, são capazes de executar, simultaneamente, inúmeras atividades e possuem uma predisposição para aquisição de conhecimento e exploração nunca presente em outras gerações. Além disso, tais pessoas, pela prática e pelo uso de mensagens instantâneas, serão capazes de trabalhar em equipes virtuais de forma diferenciada. É comum imaginarmos que os representantes da Geração Z desejarão usar a tecnologia em todos os momentos educacionais; entretanto, se questionados sobre qual tecnologia gostariam de utilizar, eles, provavelmente, não saberão responder. O foco não consiste no “tipo de tecnologia” a ser utilizada, mas no que ela faz ou poderá fazer. Esse é o enfoque a ser considerado quando da escolha de uma nova ferramenta para o processo de ensino-aprendizagem – sua escolha não deve ser pautada no quão nova e atual ela é, mas, sim, na sua funcionalidade e na forma como estimula a aprendizagem ou a interatividade. A geração Alpha, formada por crianças que nasceram a partir de 2010, não se sentem motivadas neste modelo de ensino porque têm características próprias Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 5 de 48 construídas da relação com o meio. Que mundo vivemos hoje? Faça uma breve reflexão de como era sua vida há 10 e há 5 anos atrás. O que mudou de lá para cá? A criança nasceu com sua intimidade exposta amilhares de pessoas através das redes sociais, manuseiam as ferramentas digitais com desenvoltura, pois foram apresentadas a elas desde muito novas, por isso é tudo muito simples e intuitivo… é o mundo onde elas nasceram. O professor deve encarar o desafio da utilização da Informática na educação de forma séria e coerente, partindo dos princípios educacionais. O emprego da Informática não diminuirá as distâncias entre as classes sociais nem promoverá a inclusão digital, ou o letramento digital, como muitas pessoas afirmam hoje, mas, sim, os projetos a serem implantados utilizarão a tecnologia da Informática como ferramenta fundamental para atingir os objetivos pedagógicos propostos por um professor bem capacitado. No entanto, nem todas as pessoas podem ter acesso às tecnologias de informação e comunicação, o que acentua ainda mais as desigualdades sociais. Embora isso aconteça, a inclusão tecnológica é irreversível e traz consigo mudanças significativas para a vida em sociedade e para as formas do trabalho humano. O mercado de trabalho é um exemplo: ele sofre sensíveis mudanças no que diz respeito à utilização de certos equipamentos, ao surgimento de novas funções e ao perfil do trabalhador. Atualmente, o perfil do trabalhador é fundamentado em conhecimentos atualizados, iniciativa, flexibilidade mental, atitude crítica, competência técnica, capacidade de criar novas soluções, tendo competência para lidar com a crescente quantidade de informações em novos formatos e com novas maneiras de acesso. Desta forma, na educação, há a esperança de redução das diferenças e das desigualdades. Para tanto, é necessário que os educadores acompanhem tais mudanças, oferecendo, assim, aos alunos, uma formação atualizada. É imprescindível que a escola ofereça a seus alunos uma formação que contemple aspectos como: informações técnicas; desenvolvimento de habilidades e atitudes; formação de cidadãos críticos e reflexivos. Além disso, é fundamental que os alunos conheçam as novas tecnologias e aprendam a utilizá-las. Para adquirir esse domínio, precisam possuir habilidades relacionadas ao tratamento da informação, isto é, precisam aprender a localizar, selecionar, julgar a pertinência, procedência, utilidade das informações, bem como ter capacidade de criar e comunicar-se por esses meios. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 6 de 48 Informática: é um termo usado para descrever o conjunto das ciências relacionadas ao armazenamento, transmissão e processamento de informações em meios digitais por meio de computadores. Internet: é a rede mundial de computadores especial conectando milhões de dispositivos de computação, enquanto a World Wide Web é apenas um dos muitos serviços que funcionam dentro da internet. A internet é uma coleção de documentos interligados (páginas web) e outros recursos, ligados por conexões (hiperlinks). Além da web, uma infinidade de outros serviços são implementados por meio da internet, como e-mail, transferência de arquivos, controle remoto de computador, grupos de notícias e jogos online. Recursos Tecnológicos: produtos da tecnologia, qualquer objeto criado para facilitar o trabalho humano. Portanto, a roda, o machado, os utensílios domésticos, a televisão, o telefone, o trator e o relógio são recursos tecnológicos, assim como motores, engrenagens, turbinas, cabos e satélites (BRASIL, 1998, p. 135). Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs): correspondem a todas as tecnologias que interferem e mediam os processos informacionais e comunicativos ou, ainda, um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em sua Resolução 217 A (III), da Assembleia Geral das Nações Unidas, promulgada em 10 de dezembro de 1948, em seu Artigo 26, assinala que: 1) Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 7 de 48 2) A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz [...] (ONU, 1948). Podemos afirmar que essa concepção de educação é a que atende às demandas educacionais vigentes em nossa sociedade. Então, as modalidades devem ser determinadas, porque, por meio delas, a escola irá atingir os melhores processos de formação. Se esses processos consistem em uma simples transmissão de conhecimentos e regras, ou se estes supõem, tal como já havíamos previsto, relações mais complexas entre o professor e o aluno, tratamos do “pleno desenvolvimento da personalidade humana” (PIAGET, 1998, p. 34-35). Piaget orienta-nos para um sistema educacional que supere as barreiras colocadas pelas formas primitivas e tradicionais de transmissão de conhecimentos. Requer o envolvimento de todos os sujeitos do processo educativo, a tomada de consciência de saberes necessários para a construção de novas aprendizagens, a reflexão crítica sobre a informação, o questionamento, a inquietação. Assim, reconhecer o direito do ser humano à educação é adquirir um encargo muito mais pesado do que simplesmente continuar possibilitando a leitura, a escrita e o cálculo: Significa, a rigor, garantir para toda criança o pleno desenvolvimento de suas funções mentais e a aquisição dos conhecimentos, bem como dos valores morais que correspondam ao exercício dessas funções, até a adaptação à vida social atual (PIAGET, 1998, p. 34). De acordo com Piaget (1998), ao mesmo tempo em que a educação busca desenvolver plenamente a personalidade do ser, instaura-se o direito de encontrarmos, na escola, tudo o que é necessário para a constituição do sujeito, de seus pensamentos complexos e de uma consciência ética ativa e transformadora. Podemos reconhecer nessa situação que as tecnologias aplicadas à Educação contribuem para o avanço deste processo, resgatando pessoas que, até então, estavam à margem da sociedade, por meio da inclusão digital. Quando o aluno se apropria dos mecanismos necessários ao domínio da Informática, por exemplo, ele se torna autônomo no processo de construção de suas aprendizagens, capaz de buscar com responsabilidade as informações que lhe são necessárias, de realizar pesquisas e de fazer leituras críticas sobre elas que contribuirão para que antigos conceitos relacionados à política e à cultura, por exemplo, sejam quebrados ou reafirmados. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 8 de 48 Ao encontro das necessidades educacionais da sociedade contemporânea, Moran (2000, p. 137) elucida: Educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e organizações – transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional – do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornar-se cidadãos realizados e produtivos. O autor alerta-nos para o fato de que todos nós, alunos e professores, precisamosreaprender a conhecer, a nos comunicar, a ensinar e a aprender, a compreender a intervenção do tecnológico em nosso dia a dia. Moran (2000) afirma, ainda, que mudanças significativas acontecem beneficiando o processo de ensino-aprendizagem quando integramos de maneira inovadora todas as tecnologias, por exemplo, a telemática, que é a utilização da Informática via computador, junto a outros meios de telecomunicação, além das tecnologias audiovisuais, textuais, orais, musicais, lúdicas e corporais. É evidente que o professor encontra à sua disposição inúmeras possibilidades metodológicas, de organização e de comunicação junto ao aluno, para explorar novos temas, tanto para trabalhar presencial quanto virtualmente. Contudo, cabe ao docente analisar e escolher quais são os recursos tecnológicos e metodológicos que melhor atenderão às necessidades educacionais de seus alunos. A diversidade encontrada em sala de aula demandará que cada professor busque os recursos que lhe proporcionem segurança, facilitem o processo de comunicação, de interação com os alunos e de construção da aprendizagem. É fato que os recursos tecnológicos e metodológicos por si só não darão conta de garantir a aprendizagem dos alunos. É preciso que o professor estabeleça vínculos afetivos com eles, procurando conhecer suas histórias de vida, suas experiências, seus valores, seus interesses e aspirações. De acordo com Moran (2000, p. 138), utilizando os recursos disponíveis em programas de computadores: Professor pode criar uma página pessoal na Internet, como espaço virtual de encontro e divulgação, um lugar de referência para cada matéria e para cada aluno. Essa página pode ampliar o alcance do trabalho do professor, de divulgação de suas ideias e propostas, de contato com pessoas fora da universidade ou escola. Num primeiro momento a página pessoal é importante como referência virtual, como ponto de encontro permanente entre ele e os alunos. A página pode ser aberta a qualquer pessoa ou só para os alunos, dependerá de cada situação. O importante é Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 9 de 48 que professor e alunos tenham um espaço, além do presencial, de encontro e visibilização virtual. Quando o professor apresenta uma concepção de educação que visa ao desenvolvimento pleno do aluno, quando se interessa pelas novas tecnologias, tem uma visão pedagógica inovadora, torna-se mais fácil e viável lançar mão de recursos virtuais teoricamente simples, como listas, fóruns, blogs, e-mails, que contribuirão para a melhoria significativa nas relações pessoais, na produção coletiva e nas aprendizagens. É fato que a internet contribui, significativamente, para o processo de construção cooperativa e colaborativa, entre professores e alunos, tendo em vista que podem realizar pesquisas em tempo real, desenvolver projetos em grupo e investigar problemas atuais. No entanto, tais ações necessitam de planejamento, organização, flexibilidade e constante avaliação, pois integram um processo dinâmico em que a aprendizagem acontece subsidiada pelos recursos tecnológicos diversificados, pela prática, pelas pesquisas, além da integração da escrita com o audiovisual, do texto linear com o hipertexto, do presencial com o virtual e do avanço em relação às práticas tradicionais. Então, o que muda no papel do professor? Muda a relação de espaço, tempo e comunicação com os alunos. O espaço de trocas aumenta da sala de aula para o virtual. O tempo de enviar ou receber informações se amplia para qualquer dia da semana. O processo de comunicação se dá na sala de aula, na internet, no e-mail, no chat. É um papel que combina alguns momentos do professor convencional – às vezes é importante dar uma bela aula expositiva – com mais momentos de gerente de pesquisa, de estimulador de busca, de coordenador dos resultados. É um papel de animação e coordenação muito mais flexível e constante, que exige muita atenção, sensibilidade, intuição (radar ligado) e domínio tecnológico (MORAN, 2000, p.141). Podemos afirmar que um dos maiores desafios conferidos aos professores está na descentralização do eixo do ensinar para caminhos que levam ao aprender, reforçando a necessidade da utilização de práticas em que professores e alunos estejam em um permanente processo de aprender a aprender. De acordo com o trecho a seguir: [...] não basta o professor conhecer o conteúdo de sua área de conhecimento para utilizar o computador na criação de ambientes amigáveis que favoreçam a aprendizagem do aluno. É a integração entre as dimensões tecnológica, pedagógica Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 10 de 48 e específica da área de conhecimento que torna mais efetivo o uso do computador na aprendizagem (ALMEIDA, 2001, p. 12). As questões sobre tecnologia educacional são inúmeras, sendo utilizado o mesmo ambiente para dar diferentes significados a um mesmo instrumento. No ambiente educacional, tanto as ferramentas quanto as tecnologias sempre estiveram presentes, facilitando o processo ensino-aprendizagem. Hoje, essa tecnologia está integrada às áreas de Comunicação e Informação de forma diferenciada. Atualmente, a expressão tecnologia educacional ou tecnologia na educação é utilizada, em vários momentos, com o termo “nova” (nova tecnologia educacional, novas tecnologias da educação etc.). Entretanto, é importante termos em mente que o que é novo, na verdade, não são as tecnologias, mas as formas como são empregadas. Um livro-texto é considerado uma “tecnologia educacional”; a lousa, o giz, todos o são; enfim, se empregarmos o conceito específico de tecnologia, notaremos que, especificamente no contexto educacional, utilizamos muitas tecnologias para facilitar tanto o processo de ensino quanto de aprendizagem. No início, a impressão de um livro era entendida como uma ação que utilizava “modernas tecnologias”; entretanto, com o passar do tempo, fomos nos acostumando a várias tecnologias, a ponto de essa palavra, hoje, ser usada quase exclusivamente para softwares, hardwares, realidade virtual, internet etc., que são, na verdade, tecnologias digitais. O início da tecnologia digital voltada à Educação no Brasil, segundo Nascimento (2007), aconteceu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que foi a primeira a utilizar o computador como objeto de estudo e pesquisa, com base em uma disciplina voltada para o ensino de Informática. Assim, em 1973, a UFRJ deu início ao estudo acadêmico voltado para a avaliação dos alunos matriculados nas disciplinas de Química. A partir de então, vários projetos foram iniciados no Brasil, todos com regulamentação governamental. Isso ocorreu em razão da importância que tais discussões já fomentavam na academia. Em 1984, o MEC assumiu, definitivamente, todos os projetos relacionados ao setor, a fim de regulamentar e centralizar as iniciativas nacionais. Desde então, o uso das tecnologias educacionais é tema de estudos e discussões sobre sua relevância em sala de aula e como prática pedagógica. As tecnologias digitais chegam à Escola para contribuir com o ensino e, consequentemente, para a construção de uma sociedade melhor, mas é necessário que haja um desejo coletivo e uma dedicação de todos para que o processo se consolide. O emprego da Informática não diminuirá as distâncias entre as classes sociais nem promoverá a inclusão digital, ou o letramento digital, como muitas Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 11 de 48 pessoas afirmam hoje, mas, sim, os projetosa serem implantados utilizarão a tecnologia da informática como ferramenta fundamental para atingir os objetivos pedagógicos propostos por um educador bem-capacitado. Além disso, é fundamental que os alunos conheçam as novas tecnologias e aprendam a utilizá-las. Para adquirir esse domínio, precisam possuir habilidades relacionadas ao tratamento da informação, isto é, precisam aprender a localizar, selecionar, julgar a pertinência, procedência, utilidade das informações, bem como ter capacidade de criar e comunicar-se por esses meios. A velocidade de acesso às informações e modificações dos recursos tecnológicos pode, por um lado, fazer com que algumas pessoas se sintam discriminadas ou constrangidas diante da incapacidade de realizar algumas atividades, mas, por outro lado, possibilita a aprendizagem contínua por meio da autonomia na construção e reconstrução do conhecimento, conforme as novas informações são processadas. Podemos considerar, ainda, que a incorporação das novas tecnologias só tem sentido se for para melhorar a qualidade do ensino, contribuindo, assim, para o processo ensino aprendizagem de forma positiva. Se, atualmente, queremos provocar mudanças significativas no processo educacional, é necessário compreender, com clareza, a diferença entre duas abordagens conceituais que têm o objetivo de desenvolver o ensino de diferentes áreas do conhecimento por meio dos computadores, cabendo ao professor a criação de situações de aprendizagens desafiadoras. Almeida (2001, p. 19) afirma que: “As intenções e metas de uma atividade pedagógica são explicitadas no projeto de trabalho do professor cujo objetivo fundamental é a aprendizagem do aluno, responsável por seus projetos de trabalho e por sua aprendizagem”. Deste modo, cabe ao professor articular a utilização das TICs com outras atividades desenvolvidas em sala de aula. Na abordagem Instrucionista, de acordo com Almeida (2001), o conteúdo a ser ensinado está subdividido em módulos. No final de cada módulo, o educando responde a uma pergunta, cuja resposta correta o leva ao próximo módulo. Caso ele erre, retorna ao módulo anterior até conseguir acertar a resposta correta. Os processos pelos quais o educando passa para emitir determinada resposta são desprezados. Esse tipo de procedimento prepara os educandos para o domínio dos recursos da computação. Com base nesta abordagem, originou-se uma nova Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 12 de 48 disciplina totalmente dissociada das demais. Para essa disciplina, destina-se uma pessoa (instrutor) que tenha somente domínio sobre o equipamento e, consequentemente, sem preocupação com o processo ensino-aprendizagem. Logo, não é necessário que seja um educador. Conforme Almeida (2001), a abordagem Instrucionista teve sua origem na aplicação dos estudos de Skinner, que utilizava a máquina com o conceito de instrução programada, ou seja, o conteúdo é dividido em pequenos blocos, de acordo com a perspectiva de quem o planejou; ao final, os aprendizes respondem a várias questões. Caso esses aprendizes atinjam um mínimo de acertos, eles podem prosseguir. Na abordagem construcionista, Almeida (2001) afirma que o computador não é o detentor do conhecimento, mas, sim, uma ferramenta por meio da qual o educando pode buscar informações na rede de comunicação, navegando de forma não linear, conforme sua maneira de pensar e suas necessidades. As informações obtidas são utilizadas em aplicativos, tais como editor de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, integradas a outras mídias, fazendo com que o educando consiga representar seu conhecimento por meio de sucessivas operações que, no final, mostram-se com nova roupagem. Nesta situação, o professor precisa se esforçar para compreender o processo mental do aluno. Pode-se afirmar que o aluno “ensina” o computador, pois é ele quem direciona seu trabalho “dizendo” o que deve ser feito e como deve ser formatado, qual imagem utilizar, diferentemente da situação anterior, em que o educando tinha de seguir por um caminho predefinido pelo autor do software. Conforme Papert (1986, p. 45): Os ambientes intelectuais oferecidos às crianças pelas sociedades atuais são pobres em recursos que as estimulem a pensar, aprender a falar sobre isto e testar suas ideias através da exteriorização das mesmas. O acesso aos computadores pode mudar completamente esta situação. Enfim, para que o professor possa usar as novas TICs em sua prática pedagógica, é necessária uma atualização constante que implica não apenas dominar a tecnologia e suas possibilidades, mas que também o instigue a refletir, com profundidade, sobre seu papel na Escola. Como mediador da construção de conhecimentos junto aos alunos, o professor precisa permanentemente se aperfeiçoar, para que sua atuação como profissional de Educação seja competente, dinâmica e inovadora. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 13 de 48 Hipertexto: termo que remete a um texto, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso ocorre por meio de referências específicas, chamadas hiperlinks (ou simplesmente links). Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo do texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso às informações que estendem ou complementam o texto principal. Inclusão Digital: é a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), facilitando sua própria vida pelo uso da tecnologia. Nativos Digitais: aqueles que nasceram e cresceram com as tecnologias digitais presentes em sua vivência. Software: programa de computador. Virtual: que constitui uma simulação criada por meios eletrônicos. Século XVIII e XIX - O contexto do surgimento da Sociologia Positivista O homem, desde os tempos mais remotos, tem a necessidade de comunicar- se. Neste sentido, a troca de informações, o registro de fatos e o expressar das ideias e emoções foram fatores que incentivaram a evolução das formas de comunicação. Por isso, atualmente, a comunicação faz-se cada vez mais presente em nossas vidas. É por meio dos sentidos que os seres humanos conseguem obter informações e, assim, adquirir contato com o meio ambiente, possibilitando a transmissão e o recebimento de mensagens. Quanto à troca de mensagens, esta permite ao homem Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 14 de 48 formar uma teia social ou formular ideias coletivamente, desde as mais simples até as mais complexas. Inicialmente, sons e gestos eram utilizados para transmitir mensagens entre os homens, de maneira que, com o tempo, a fala, os símbolos gráficos e a escrita cumpriram este papel. Temos de considerar, também, que a escrita ocupa um lugar especial na capacidade de comunicação humana, pois foi o primeiro método de comunicação assíncrono, além de ter possibilitado a perpetuação da história e do conhecimento por meio de livros e documentos redigidos. O aparecimento de novas tecnologias sempre implica mudanças na estrutura da sociedade, como ocorreu com o ato de escrever, o qual evoluiu desde a escrita cuneiforme (Figura 3.1), em tijolos cerâmicos, passando pela invenção do papel e todas as demais formas de grafia. Entretanto, foi a invenção da prensa mecânica (Figura 3.2), por Gutenberg, que expandiu a capacidade da escrita em divulgar e perpetuarideias, modificando o modo de pensar, de agir e de perceber o mundo. Com isso, iniciou-se, realmente, a democratização do conhecimento. Figura 3.1 Escrita cuneiforme. Figura 3.2 Prensa de Gutenberg. Mas foi no início do século XX, com o surgimento das várias tecnologias, que o homem pôde se comunicar a longa distância, de forma quase instantânea. O telégrafo com fio e o rádio são bons exemplos dessas inovações. Já a partir da década de 1940 surgiu a chamada Era da Informação, com o despontar da cibernética e, consequentemente, de novas tecnologias, as quais permitiram uma comunicação mais estruturada, rápida, efetiva e interativa. Neste contexto, podemos falar, inclusive, sobre o surgimento e a evolução do computador. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 15 de 48 Surgimento e Evolução do Computador A chegada dos computadores nas salas de aula brasileiras é recente. Porém, o desenvolvimento do equipamento para uso em pesquisas já soma décadas. O primeiro computador, chamado Z-1, que fazia uso de relês, foi inventado em 1936 pelo alemão Konrad Zuse (Figura 3.3). Figura 3.3 O Z-1 foi o primeiro computador criado pelo homem. Entretanto, o governo nazista subestimou o equipamento e não se interessou pela máquina. Avançando um pouco no tempo, chegamos à Segunda Guerra Mundial. Neste período, as pesquisas na área da eletrônica aumentaram, e, em 1944, a marinha americana, em conjunto com a Universidade de Harvard e a IBM, construiu o MARK I (Figura 3.4). Tal equipamento era um gigante eletromagnético, que ocupava 120 metros quadrados, tinha milhares de relês e, para realizar a multiplicação de um número de dez dígitos, demorava três segundos. Figura 3.4 O gigantesco Mark I, da IBM. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 16 de 48 Paralelamente, o exército americano também desenvolvia seu computador, com o objetivo de calcular as trajetórias de mísseis com maior precisão. Inaugurado em fevereiro de 1946, batizado de ENIAC, utilizava apenas válvulas, era mil vezes mais rápido e tinha o dobro do tamanho do MARK I (Figura 3.5). Contudo, foi o matemático húngaro John von Neumann que formalizou, em 1945, o projeto lógico de um computador digital e sugeriu a adoção do sistema binário em todos os computadores, bem como sugeriu que as instruções fossem armazenadas internamente na sequência correta de sua utilização. Figura 3.5 O ENIAC foi desenvolvido pelo exército. A primeira geração comercial de computadores chegou ao mercado em 1951, com o UNIVAC, e, posteriormente, com o IBM 701 e 704, além dos ingleses MADAM, SEC e APEC. Tais máquinas tinham um tamanho monstruoso e consumiam cerca de 14.000 watts. Com a invenção do transistor, no final da década de 1950, chega a segunda geração de computadores, os quais pesavam em torno de 150 quilos e consumiam menos que 1.500 watts. Alguns exemplos dessa geração são o IBM 1401, o BURROUGHS B 200 e o TRADIC, do Bell Laboratories. Em seguida, surgiram os circuitos integrados, apresentados pela Texas Instruments, em 1964, que trouxeram ao mundo os computadores de terceira geração. Diante disso, surgiram conceitos como memória virtual, sistema operacional, multiprogramação e software. Essa geração propiciou o surgimento dos microcomputadores ou computadores pessoais e mudou radicalmente a sociedade em que vivemos. Há alguns anos, por exemplo, não se imaginava a possibilidade da comunicação on-line entre pessoas distantes fisicamente nem o compartilhamento de informações por meio do envio de documentos e imagens. Com o avanço dos recursos tecnológicos, podemos nos comunicar com mais velocidade e de várias formas diferentes. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 17 de 48 Evolução da Telecomunicação A era da telecomunicação foi iniciada em 1844, quando Samuel Morse transmitiu a primeira mensagem por uma linha telegráfica entre Washington e Baltimore utilizando o Código Morse. A partir de então, a telegrafia foi o único meio de telecomunicação por mais de 30 anos. Até que, em 1876, Graham Bell apresentou ao mundo o telefone. Tal invento revolucionou a maneira como a telecomunicação era feita, em primeiro lugar, por não necessitar da utilização de um código específico para isso, pois usava algo que já era de domínio das pessoas: a fala; e, em segundo lugar, por ocorrer sem a necessidade de estações especiais para tal operação. Outro marco da evolução da telecomunicação foi a invenção do transmissor por ondas de rádio em 1895, por Gugliermo Marconi. Obviamente, esse tipo de transmissão foi aproveitado para aprimorar o telégrafo e o telefone, tornando-os, em alguns casos, independentes de fios. Ademais, foi utilizado em diversas outras formas de telecomunicação, como rádio, televisão, rádio de comunicação, satélites etc. Com a corrida espacial, a telecomunicação ganhou um novo campo. Em 1957, o primeiro satélite foi posto em órbita pelos russos, de nome Sputnik, que transmitia um sinal de rádio em forma de bips que podia ser captado por receptores na Terra. Em 1962, entrou em operação o Telstar, o primeiro satélite dedicado à telecomunicação que permitia a transferência de conversas telefônicas, fotos e sinais de televisão. Atualmente, há uma classe de dispositivos dedicados a realizar a comunicação entre dispositivos eletrônicos, como computadores pessoais, consoles de videogames, PDAs, celulares etc. Tais dispositivos podem se conectar por cabos e, também, por ondas de rádio sem o uso de fios (wireless). As tecnologias mais utilizadas para as conexões wireless são: - Bluetooth: permite a transmissão de dados de forma simples a uma distância de até 100 metros, com velocidade de até 3Mbp/s. - Wi-fi: permite a conexão de dispositivos para a transmissão de dados a uma distância de até 100 metros. - Redes 3G e 4G: utilizadas pelo serviço móvel celular com o objetivo de disponibilizar uma conexão para transmissão de dados em alta velocidade. Essas formas de transmissão nos trazem para uma nova realidade em telecomunicações: os podcasts. Esses arquivos de áudio podem ser acessados de tablets, celulares e computadores, distribuídos via feed RSS, ou seja, enviados em um formato de distribuição em tempo real pela internet. O usuário escolhe o assunto de seu interesse, assina o canal de notícias e recebe as atualizações permanentemente Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 18 de 48 como músicas, programas esportivos, culturais, opiniões, tudo gravado e sem precisar navegar pelo site principal. O Desenvolvimento da Internet No final da década de 1950 e início da década de 1960, pesquisadores utilizaram linhas telefônicas para que computadores pudessem realizar troca de dados. Em resposta ao lançamento do satélite russo Sputnik, em 1957, foi criada, pelo departamento de defesa dos Estados Unidos, a Advanced Research Projects Agency (ARPA). Como alternativa a uma rede de computadores centralizada no Pentágono, foi lançada, em 1969, a ARPANET, que interligava os departamentos de pesquisa da ARPA sem qualquer tipo de centralização. Pouco tempo depois, nas décadas de 1970 e 1980, a ARPANET estendeu-se para fins militares, de maneira que apenas os pesquisadores que possuíam trabalhos relativos à defesa tinham autorização para se conectar à rede. Foi apenas na década de 1990 que o departamento de defesa permitiu quecivis tivessem acesso à rede, que viria a ser denominada internet. Em 1995, havia seis milhões de computadores unidos permanentemente à rede. Desde então, termos como multimídia, hipertexto, telemática e hipermídia são frequentes em nosso cotidiano. O desenvolvimento tecnológico e a internet, de fato, revolucionaram a maneira como vivemos e como enxergamos o mundo. Temos hoje um mundo globalizado e interconectado, em que as informações e o conhecimento estão a apenas um clique de nós. Na Educação, para que o professor possa usar esses recursos em sua prática pedagógica, é preciso uma formação adequada e uma constante atualização. Essa situação implica não somente dominar a tecnologia e suas possibilidades, mas uma reflexão profunda sobre o papel do professor nos novos tempos e na sociedade da informação. O número gigantesco de usuários fez que a internet tivesse os mais diversos propósitos: acesso à rede de pesquisa, a servidores remotos de dados e a servidores de jogos, os quais foram algumas das primeiras aplicações da internet. Diversos outros serviços passaram a estar disponíveis pela internet em virtude da evolução da tecnologia, como acessos a banco de dados, Educação a Distância, transações bancárias, serviço de vendas (e-commerce), serviços de relacionamentos, entre outros. Atualmente, temos acesso a essas tecnologias, como a produção colaborativa de conteúdo, a aprendizagem eletrônica (e-learning), que tem exigido a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem em todos os níveis e modalidades educacionais. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 19 de 48 Outro fator que contribuiu para o crescimento da internet é seu potencial para uso nos negócios, podendo agilizar processos ou reduzir custos de comunicação. Neste contexto, uma das áreas mais exploradas é a realização de transações comerciais via web, a qual é denominada comércio eletrônico, ou e- commerce. Existem vários exemplos na internet de empresas que tiveram sucesso em suas operações on-line. No Brasil, temos o caso da Americanas.com, que possui lojas físicas, e do Submarino, que não tem. Mas é a Amazon.com o maior caso internacional de sucesso, que iniciou suas operações como uma livraria. Educação a Distância (EAD) Estamos vivenciando de modo efetivo algo que você está, neste momento, realizando: a Educação a Distância. As novas Tecnologias da Informação e Comunicação têm ocupado vários papéis na sociedade atual. Ao ensino, elas têm propiciado grandes avanços, desde a automatização de tarefas administrativas até o apoio ao processo de aprendizagem. A junção das novas tecnologias multimídias com as possibilidades oferecidas pelas telecomunicações e a internet tem revolucionado a forma como o conhecimento é disseminado na sociedade, especialmente, com a Educação a Distância (EAD). Apesar do grande destaque que a EAD tem recebido ultimamente, ela não é uma atividade nova. O esforço de levar conhecimento a pessoas distantes é realizado há muito tempo, tanto que alguns se confundem com o aparecimento da própria escrita. Tais esforços sempre foram potencializados com a evolução dos meios de comunicação, por exemplo, a imprensa, e da telecomunicação, como o rádio, a televisão e, recentemente, a internet. O desenvolvimento tecnológico aplicado ao campo da comunicação e da informação provocou mudanças na evolução da EAD. Essa evolução tecnológica da qual a EAD faz parte pode ser dividida em fases cronológicas: A primeira ocorreu até a década de 1960 ‒ foi chamada de geração textual e utilizava somente textos impressos enviados pelos Correios. A segunda ocorreu entre as décadas de 1960 e 1980 ‒ foi chamada de geração analógica e utilizava como suporte textos impressos complementados por recursos tecnológico-audiovisuais. A terceira, e atual, é a geração digital ‒ utiliza o suporte de recursos tecnológicos modernos, tais como as tecnologias de informação e comunicação e de fácil acesso à internet e a banco de dados. Neste contexto, a Informática, representada pelos mais diferentes recursos de tecnologia, foi aos poucos sendo incorporada na educação, de tal Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 20 de 48 forma que hoje ninguém consegue imaginar nenhum processo de desenvolvimento cognitivo sem o apoio dela. A integração de diferentes tecnologias ao processo educacional trouxe inúmeros benefícios, tais como a agilidade de acesso às informações, a flexibilidade de ensino e aprendizagem, a possibilidade de simular um ambiente educacional contextualizado, próximo à realidade profissional e pessoal do aluno. A EAD permite oportunidades de educação que utilizam estratégias diferenciadas para um número crescente de pessoas que procuram por modelos alternativos, e isto permite que as pessoas possam adquirir, atualizar ou complementar seu conhecimento pessoal ou profissional. Tecnologia Educacional Quando falamos em tecnologia educacional, automaticamente associamos a ela atividades que envolvam computadores e softwares, ou seja, a informática auxiliando o processo de ensino-aprendizagem em ambientes de aprendizagem. Mas será que tecnologia educacional se resume a isso? Um livro-texto é considerado uma “tecnologia educacional”; a lousa, o giz, todos o são; enfim, se empregarmos o conceito específico de tecnologia, notaremos que, especificamente no contexto educacional, utilizamos muitas tecnologias para facilitar tanto o processo de ensino quanto o de aprendizagem. A experiência de implantação do uso da tecnologia em escolas, tanto particulares como públicas, já nos mostrou que não basta ter computadores em salas de aula nem laboratórios, internet, softwares, projetores multimídia, livros, apostilas se esses recursos não forem utilizados para produzir conhecimento. Por mais versátil que essas ferramentas possam parecer à primeira vista, é preciso algo a mais para que se produzam ganhos significativos nos processos educacionais contando com tais recursos. Considerando este contexto, a afirmação de Levy (2008, p. 161) é muito relevante: [...] As novas tecnologias da comunicação e da informação transformam o conceito de conhecimento. O adquirir de competências torna-se um processo contínuo e múltiplo, em suas fontes, em suas vias de acesso, em suas formas. Um autêntico universo oceânico de informações alimenta o fluxo incessante de construções possíveis de novos saberes. Nessa perspectiva, a tecnologia sempre esteve presente nos contextos educacionais, seja pelo uso do quadro-negro, do livro didático ou da televisão. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 21 de 48 No início, a impressão de um livro era entendida como uma ação que utilizava “modernas tecnologias”; entretanto, com o passar do tempo, fomos nos acostumando a várias tecnologias, a ponto de essa palavra, hoje, ser usada quase exclusivamente para softwares, hardwares, realidade virtual, internet, mídias etc. A mídia, como a origem da palavra sugere: meios, é algo que se coloca entre, no mínimo, dois participantes da dinâmica educacional: aluno-professor, aluno- aluno, professor aluno, entre outras possibilidades de configuração. A mídia não é só a mensagem. Toda mídia, como meio que se interpõe e viabiliza a interação entre pessoas participantes de um processo educacional, não é o agente criativo; ela pode carregar mensagens em informações, mas, por si só, é incapaz de produzir conhecimento, pronto para ser oferecido. Informática Aplicada à Educação Pierre Lévy fez umaconstatação muito importante sobre o computador, pois ele é incompleto sem principalmente o homem ao seu comando: “o computador não é o centro, mas um pedaço, um fragmento da trama, um componente incompleto de uma rede calculadora universal” (LÉVY, 1996, p. 47). O uso de tecnologias cada vez mais avançadas tem exigido das instituições educacionais uma revisão de seus conceitos, de seus métodos, de seus recursos. Com a missão de preparar os jovens que estão sob sua responsabilidade para exercer plenamente a cidadania em um mercado cada vez mais competitivo, nenhuma instituição pode fechar os olhos para as grandes mudanças que se anunciam para aqueles que têm o domínio tecnológico, tampouco pode se eximir de refletir sobre o significado da adoção dessas novas tecnologias em seus projetos pedagógicos. A descoberta de novas formas de ensinar e aprender por meio da informática é um desafio extremamente motivador que implica e demanda trabalhos de investigação voltados para a produção de meios e materiais que possibilitem também a teorização a respeito de sua aplicação em relações mediadas por esta tecnologia. Direito Autoral e Domínio Público Antes da internet, não era comum ouvirmos falar sobre direitos autorais. Era uma área do conhecimento geralmente restrita aos especialistas jurídicos que se interessavam pelo assunto. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 22 de 48 Porém, a sociedade digital trouxe consigo uma realidade muito mais participativa e colaborativa. Hoje, o internauta usa da tecnologia e da internet para ser consumidor de informação e autor/produtor de informação. E, por isso, deseja ter a liberdade de criação, mas também a garantia de proteção sobre sua obra. Mas precisamos entender o que é isso. Direitos Autorais são os direitos que um autor tem por ter criado uma obra. E pode ser de dois tipos: moral e patrimonial. A ideia, por si só, não há como ser protegida, a não ser que materializada. Os direitos morais não podem ser vendidos nem o autor pode abrir mão deles. Um exemplo foi na Grécia antiga, onde era comum o autor vender a autoria de sua peça, ou seja, uma pessoa escrevia uma peça teatral e a vendia para outra pessoa; assim, essa última pessoa passaria a assinar como autora da obra. Os direitos patrimoniais, por sua vez, relacionam-se essencialmente com a exploração econômica da obra, ou seja, a condição de autor não pode ser vendida, mas a obra pode, e a venda da obra implica a venda também dos direitos de explorá- la comercialmente. Outra frase comum que sempre ouvimos é: “Ah! Esse livro caiu em domínio público!”. Mas, o que é isso mesmo? Domínio Público é uma situação jurídica na qual se encontra a obra cujo prazo de proteção expirou; a obra de um autor falecido que não deixou herdeiros; ou a obra de um autor desconhecido. A regra geral para o domínio público tem como prazo de proteção da obra 70 anos a partir de 1° de janeiro do ano seguinte ao do falecimento do autor. Porém, a obra cairá imediatamente em domínio público após o falecimento do autor, caso ele não tenha sucessores. Isso nos leva a pensar em outro assunto: o plágio na educação. Principalmente em sala de aula, em que a construção do conhecimento é diária, precisamos nos atentar para o assunto. Muitas vezes buscamos inspiração ou referências em outros trabalhos, por exemplo, em uma pesquisa na internet. Isso é comum e não há qualquer problema. Porém, é importante que essa inspiração não leve ao plágio, ou seja, à cópia idêntica da obra pesquisada. Isso vale para a internet, mas também para livros, revistas etc., ou seja, não podemos copiar o que outra pessoa criou sem que este material original seja citado. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 23 de 48 A obra pode ser alterada se for de domínio público, como vimos anteriormente. Mas, se esse conteúdo for protegido, não podemos copiá-lo, pois estaríamos infringindo os direitos do autor. Quer um exemplo? Um trabalho de escola não pode ser copiado da internet. Sabe por quê? Além da questão do desenvolvimento do aluno, é importante saber que a cópia simples, sem a referência da origem da informação, não é legal. Como não dá para pedir autorização na hora do trabalho para o autor daquelas informações que nos interessam, podemos aproveitar o direito de citação ou referência. É simples: você pode utilizar as informações em seu trabalho, seja copiando um trecho contínuo ou parafraseando, mas deve colocar quem é o autor daquela informação. Tomando este cuidado, você estará respeitando a lei do Direito Autoral e facilitando o entendimento do seu trabalho. Assíncrono: que não mantém sincronia. Cidadania: cidadania (do latim, civitas, “cidade”), em Direito, é a condição da pessoa natural que, como membro de um Estado, encontra-se no gozo dos direitos que lhe permitem participar da vida política. Cibernética: ciência que tem por objeto o estudo comparativo dos sistemas e mecanismos de controle automático, regulação e comunicação nos seres vivos e nas máquinas. Habilidade: qualidade ou característica de quem é hábil. Hipermídia: é a reunião dos conceitos de não linearidade como hipertexto, interface e multimídia em uma só linguagem. Hipertexto: sistema que contém referências internas, que são os hiperlinks ou links, que nos levam a outros documentos. Telemática: integração de recursos da Informática e da Telecomunicação. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 24 de 48 A evolução de uma ação pedagógica pode estimular e incitar o aluno a aprender, de acordo com a qualidade e seu objetivo. Somente numa relação de afinidade, respeito, empatia, confiança, constitui-se uma relação que propicia a aprendizagem do aluno. Na mediação pedagógica, o professor provoca, problematiza, desafia e ao mesmo tempo estimula a autonomia do aluno, o interesse pelo conteúdo, o gosto por aprender. A mediação pedagógica é um processo de interação, no qual tanto o professor quanto o aluno aprendem e ensinam juntos, em coconstrução, pois quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (FREIRE, 1997, p. 25). Como a aprendizagem não se dá espontaneamente, os envolvidos exercem papéis fundamentais para que ela ocorra. O veículo da mediação continua sendo a linguagem. No entanto, com as TIC, a linguagem ganha a dimensão da virtualidade e, por isso, toda a potencialidade para ir além da linguagem oral e escrita. No entendimento de Silva (2014), a cibercultura é uma linguagem que traz uma série de novas possibilidades de transmissão, fixação, reprodução, modificação, difusão e manipulação da mensagem. Por meio da internet, o sujeito não apenas tem acesso à informação, mas também a produz numa arquitetura não linear, hipertextual, de conectividades em rede. Sendo assim, o professor, antes detentor do conhecimento, passa a ser mediador de um domínio de diferentes linguagens, visando ampliar e diversificar as formas de interagir e compartilhar experiências em novas dimensões de tempos e espaços. (FELDMANN, 2000). Se a proposta de uso das TIC na escola não tiver um comprometimento com suas implicações na aprendizagem, se os professores não se apropriarem dos recursos para diversificar suas situações de aprendizagem, dificilmente será possível afirmar que houve inovação na prática pedagógica e, consequentemente, na relação ensino-aprendizagem. A introdução de aparatos tecnológicos na escola não se refere apenas à possibilidade de propiciar aos alunos e professoreso contato e a aquisição de habilidades tecnológicas, ela deve estimular a desconstrução de estruturas antigas e priorizar uma educação criativa. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 25 de 48 Ou seja, utilizar as TIC no processo de mediação pedagógica pode ser inovador se as tecnologias forem mediadoras deste processo de ensino- aprendizagem. O professor pode integrar as tecnologias à mediação pedagógica de inúmeras formas, de acordo com seus conhecimentos e necessidades. Ele pode expandir seu universo comunicativo – escrito, oral, imagético, hipertextual, animado – experimentando diferentes mídias, provocando o aluno por formas de compreensão. Ele pode expandir sua experiência metodológica, propiciando inúmeras experiências de trabalhos individuais ou em grupos, presenciais, semipresenciais ou a distância, promovendo atividades interativas, de simulação e de programação, permitindo a criação de novas situações de aprendizagem. Ele pode expandir seu universo organizacional, de interação, de pesquisa, de busca de informações. Para isso, é fundamental que o educador atue como mediador de maneira pedagógica e interativa, fomente a inter-relação, estimule e incentive a participação colaborativa dos alunos. A escola possui, atualmente, como instrumento de trabalho, a informação e deve trabalhar para que seus alunos se apropriem e construam algo além dela. Para tanto, a educação, por meio dos professores, deverá criar situações de aprendizagem nas quais os alunos realizem atividades e construam o seu conhecimento. Aprendizagem colaborativa Atualmente não é fácil aprender e conviver sem, em algum momento, sermos estimulados a trabalhar em equipe, de forma colaborativa. Crescemos com nossos pais e professores nos ensinando que, na escola, devemos dividir nossos brinquedos, ajudar quem precisa e ser solidário. Independentemente do que acontece ao longo do caminho, as questões colaborativas e cooperativas têm se tornado cada vez mais presentes, em razão dos recursos virtuais de estímulo à aprendizagem. Você não deve apenas trabalhar sozinho, no seu computador, mas também ter uma postura de aprendiz e colaborador em qualquer processo. O uso das TIC na prática pedagógica mostra que a utilização de diferentes mídias de forma integrada ao processo de ensino-aprendizagem contribui para a formação de uma pessoa mais criativa e engajada no seu desenvolvimento. Entretanto, um dos focos no desenvolvimento de nossos alunos é a habilidade de trabalhar em equipe (local ou virtual), de forma colaborativa. Muitos alunos, mesmo sem saber, já estão familiarizados com esse contexto de colaboração no dia a dia, por meio do uso de seus Skype, Facebook, Twitter, Instagram etc., contudo o conceito de cooperação a favor da construção de um conhecimento pode não ser tão claro para eles. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 26 de 48 Os avanços tecnológicos dos meios de comunicação e informática possibilitam novas formas de comunicação entre as pessoas. Num primeiro momento, havia apenas a comunicação do foco; posteriormente, o compartilhamento de experiências e, com isso, a troca de informações e conceitos, objetivando crescimento (muitas vezes, pessoal) de forma colaborativa. Um adolescente, quando recorre a um amigo online para perguntar sobre características pessoais ou acadêmicas e obtém respostas, cria, sem perceber, um ambiente colaborativo de aprendizagem. Para Almeida (2001), ambientes colaborativos de aprendizagem, ou ambientes virtuais de colaboração e aprendizagem, podem ser "construídos” por meio de um software específico para comunicação online. Por meio desse software, um grupo de pessoas aprende em colaboração, mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação e com o apoio de um educador orientador. De acordo com Moran (2013), os ambientes colaborativos possibilitam a socialização das produções, ideias e pesquisas de educandos e educadores com fácil atualização e participação de terceiros. Nesse contexto, podemos falar sobre as principais características de uma comunidade virtual de aprendizagem, ou seja, um grupo conectado com o mesmo objetivo: 1) A comunicação não depende nem do tempo, nem do local; 2) A comunicação se dá entre muitas pessoas; 3) O produto é coletivo; 4) Os participantes são ativos; 5) A escrita é estimulada; 6) A comunicação ocorre por meio do computador conectado à internet; 7) A possibilidade de haver um mediador que anima, incentiva e viabiliza o debate; 8) A motivação dos participantes é importante. Além disso, podemos citar diversos tipos de ambientes colaborativos disponíveis na internet, tais como: 1. Blog: é uma página na internet que é utilizada como um diário virtual. O usuário pode postar textos, imagens, vídeos e sons. Pode ser utilizada pedagogicamente como uma ferramenta de registro e de socialização. 2. Fotolog: página na internet cuja função é a de um álbum de fotografias. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 27 de 48 3. Videolog: página na internet que armazena vídeos. 4. Facebook, Google+: redes criadas na internet com o objetivo de ajudar seus usuários a criar novas amizades ou a mantê-las. 5. Wiki: ambiente colaborativo que permite a edição coletiva. 6. Wikispaces: sites de hospedagem de outros wikis. 7. Writely: ambiente colaborativo de edição de textos online. 8. Equitext: ambiente colaborativo de edição de textos online. 9. Podcast: arquivos de áudio que podem ser acessados pela internet. 10. Twiki: ferramenta de escrita colaborativa. Em tais comunidades, é possível reunir ações das mais variadas com os alunos, desde que com objetivos claros tanto para o professor quanto para o aluno. Além disso, a linguagem utilizada na comunicação em tempo real, mediada por computador, é praticamente uma transcrição da fala, porque o que se escreve é aquilo que se quer falar. Com isso, a linguagem está sendo recontextualizada, passando a ter características como o imediatismo, a redundância e elementos da fala em situações de interação verbal em tempo real. Pode-se afirmar, então, que uma nova escrita está sendo criada, com características da fala, a qual não respeita as regras da linguagem escrita tradicional. Outro exemplo desse tipo de linguagem é o blog (diário pessoal virtual), que as pessoas utilizam para postar textos, imagens e sons que podem ser atualizados e reescritos conforme a necessidade. O conteúdo está sempre acessível ao público, diferentemente do que acontecia com o gênero anterior de diário pessoal, em que a escrita era uma forma de registro permanente. Os ambientes colaborativos de aprendizagem modificam também a forma de realizar a leitura, pois na leitura tradicional aprendemos que os olhos deveriam se mover de cima para baixo e da esquerda para a direita. Você sabia que isso não acontece quando lemos alguma página na internet? Isso não ocorre porque os elementos visuais e sonoros (cores, imagens, sons, animação e vídeo) com o texto escrito chamam a atenção, simultaneamente, para diversos pontos na página, e acabamos não lendo a página toda. Temos a opção de escolher somente o que interessa ou o que chama mais nossa atenção. Se compararmos dois leitores, constataremos que escolheram caminhos diferentes, pois, em uma página multimodal, ou seja, com vários recursos de Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao8.............................. Página 28 de 48 comunicação, como escrita, imagens e sons, um deles poderá escolher somente ler um texto, enquanto o outro prefere ouvir música ou observar uma imagem antes de ler o texto. O mesmo fato acontece quando o leitor se depara com um hipertexto, já que ele, à medida que lê, escolhe os links de seu interesse. Podemos, então, afirmar que a linguagem utilizada nas comunidades de prática em questão é composta por um conjunto complexo de habilidades que interagem, tais como a leitura, a escrita, a fala e a compreensão oral. Moran (2000, 2013), em seus textos, nos incita a refletir sobre os avanços tecnológicos e a inserção desses recursos na sala de aula. Tudo aconteceu tão rápido que não tivemos condições nem de explorá-los intensamente, nem de aprender a utilizá-los. Ainda hoje, encontramos muitos educadores que utilizam as tecnologias somente para ilustrar as suas aulas. A internet está presente no cotidiano e provoca mudanças tanto na educação presencial quanto na educação a distância, pois favorece um trabalho cooperativo e colaborativo entre as pessoas. Ela, quando utilizada a favor do processo educacional, pode potencializar a aprendizagem colaborativa por meio da comunicação entre as partes. Para Silva (2002), a aprendizagem é um processo de construção em que o educando é o autor de sua própria aprendizagem. Nesse contexto, o professor que consegue transpor o simples fato de comunicar por meio digital e direcionar seus alunos para uma comunicação participativa estimulará a responsabilidade, a participação, a comunicação, a interação e o confronto de ideias dos alunos, além de desenvolver as competências básicas: curiosidade, criatividade, capacidade de trabalhar em equipe, de saber comunicar-se e de buscar. Podemos concluir, então, que as pessoas que trabalham de maneira colaborativa são coautoras do processo de interação e criação. Cada uma é responsável pela sua própria aprendizagem e pela ação colaborativa. Assim, seguindo esse mesmo raciocínio, as pessoas tornam-se corresponsáveis pela aprendizagem do grupo. Como você já pôde observar, mencionamos bastante o papel do professor; mas como será o novo papel do aluno? Atualmente, existe uma preocupação em relação ao papel dos alunos, a fim de que eles sejam mais ativos, autodirigidos, criativos, críticos, pesquisadores e atuantes, caso nós, educadores, queiramos que eles produzam conhecimento e transformem a nossa realidade (BEHRENS, 2005). Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 29 de 48 Todavia, aprender nesse novo contexto requer habilidades que deverão ser desenvolvidas junto ao processo, desde que o professor crie situações para tanto. O professor que estimula esse projeto torna-se um dos aprendizes por meio do teste e da análise crítica de suas iniciativas. À medida que os participantes de uma comunidade virtual se relacionam, realizam trocas que se somam às outras vivências. Tendo como referência as duas abordagens pedagógicas, a abordagem construcionista e a abordagem interacionista, podemos incluir os ambientes colaborativos de aprendizagem na abordagem construcionista, pois, conforme Nevado (2005), apresentam as seguintes características: 1. O conhecimento é constantemente construído graças às trocas de informações. 2. O papel do educador é o de provocar situações de desequilíbrios, que levam o educando à reconstrução de novos conhecimentos. 3. O educando é ativo, participante, de maneira que experimenta e compartilha novas situações. 4. O foco está no ato de aprender e não no de ensinar. 5. A relação educador-educando é flexível. 6. O educador é parceiro do educando nas atividades e/ou projetos, favorecendo a prática da autoria e de novas formas de escrita e leitura coletivas por meio de hipertextos. Espaços de aprendizagem tradicionais e virtuais O professor Peters (2003) nos chama a atenção para a grande diferença entre espaços de aprendizagem colaborativos reais tradicionais e os espaços de aprendizagem virtuais. Nos espaços tradicionais, as atividades de aprendizagem são fixas em razão do tempo e da localização, ou seja, o grupo apresenta-se em locais e horas preestabelecidos para trocar informações e experiências. Já nos espaços virtuais, o tempo e os locais não são fixos, criando uma infinidade de atividades, iniciativas de pesquisas e, principalmente, de troca de informações, experiências e conhecimento, conforme os desafios são apresentados e partindo da "limitação" ou iniciativa de cada integrante do grupo. Tendo em vista o acesso à internet, a determinados softwares e recursos da maioria dos nossos alunos, Peters (2003) sugere uma lista de ações que podem servir Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 30 de 48 de norte para o desenvolvimento de projetos que buscam explorar a construção do conhecimento de forma colaborativa: 1. Apresentação de dados e informações por meio da utilização de sites específicos, como Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ministério da Educação (MEC), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) etc., além de participação em web conferências. 2. Obtenção de informações por meio de sites de busca de reconhecimento científico, bibliotecas, dicionários, revistas digitais especializadas (Google Acadêmico, Scielo etc.). 3. Comunicação por meio de correio eletrônico e softwares de comunicação via voz. 4. Exploração por meio da utilização de hipertextos presentes tanto nos sites pesquisados quanto compartilhados entre os alunos. 5. Armazenamento e recuperação de informações para uso posterior. 6. Multimídia por meio de apresentações que incluem textos, gráficos, imagens, vídeos, áudio e animações. 7. Processamento eletrônico de textos: hipertextos e hipermídias. 8. Simulação virtual, realidade virtual e recursos 3D online: jogos de simulação, museus virtuais, visitas virtuais. Se você observar e analisar criticamente, perceberá que todas essas sugestões tiveram como ponto de partida a tradicional visita a uma biblioteca, as reuniões em casas de amigos e a redação de um único trabalho em "grupo" criado, hoje, com o avanço da tecnologia. Essa integração entre os elementos possibilitou a transposição das questões de tempo e espaço. Nesse contexto, para que o trabalho atinja o objetivo proposto de construção colaborativa do conhecimento, é fundamental o papel do professor, direcionando o processo para que o grupo não se afaste do objetivo preestabelecido. O uso das tecnologias de informação e comunicação em educação está voltado à promoção da aprendizagem, procurando despertar nos alunos o exercício da dúvida para que compreendam suas ações e representações, revelando a sua identidade, abolindo a polarização objetividade-subjetividade, interagindo com o outro e com diferentes formas de produção do conhecimento, "convidando a pensar-se a si mesmo na complexidade” (MORIN, 1982 apud ALMEIDA, 2001, p. 37). Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 31 de 48 Abordagem Construcionista: Almeida (2001) afirma que o computador não é o detentor do conhecimento, mas, sim, uma ferramenta por meio da qual o professor pode buscar informações na rede de comunicação, navegando de forma não linear, conforme sua maneira de pensar e suas necessidades. As informações obtidas são utilizadas em aplicativos, tais como editor de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, integradas a outras mídias, fazendo com que o educando consiga representaro seu conhecimento por meio de sucessivas operações que, no final, se mostram com nova roupagem. Nessa situação, o professor precisa se esforçar para compreender o processo mental do aluno. Pode-se afirmar que o aluno "ensina" o computador, pois é ele quem direciona o seu trabalho "dizendo" o que deve ser feito e como deve ser formatado, qual imagem utilizar, diferentemente da situação anterior, em que o educando tinha que seguir por um caminho predefinido pelo autor do software. Abordagem Interacionista: Conforme Almeida (2001), a abordagem instrucionista teve sua origem na aplicação dos estudos de Skinner, que utilizava a máquina com o conceito de instrução programada, ou seja, o conteúdo é dividido em pequenos blocos, de acordo com a perspectiva de quem o planejou; ao final, os alunos respondem a várias questões. Caso esses aprendizes atinjam um mínimo de acertos, eles poderão prosseguir. Aparatos tecnológicos: equipamentos, estruturas e aparelhos interativos (tecnológicos digitais). Aprendizagem colaborativa: é um recurso metodológico que usa a interatividade entre alunos e professor para que estabeleçam buscas, compreensão e interpretação do assunto estudado. É realizado em grupos e seu elemento essencial é o trabalho coordenado em equipe. Inovador: que ou o que inova; aquele que não é retrógrado. WebQuest: é uma metodologia de pesquisa voltada principalmente para a utilização da internet na prática pedagógica. Reúne uma série de atividades didáticas com foco em recursos da própria internet. Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 32 de 48 Discutir o uso de recursos audiovisuais tem grande relevância, porque exige uma reflexão acerca do papel do professor e do aluno em tempos de integração da mídia escrita e eletrônica no processo de ensino-aprendizagem. Essa integração não é simples, mas a prática tem feito com que haja cada vez mais reflexão sobre as especificidades das diferentes mídias e as possibilidades de utilizá-las pedagogicamente no contexto escolar. As novas tecnologias têm trazido, além de novos desafios à Educação, reflexões sobre as formas de ensinar e aprender, e maneiras inovadoras na construção do conhecimento. Esta situação nos mostra a necessidade cada vez maior de criarmos momentos e espaços para discussão e estudos voltados à apropriação dessas tecnologias no contexto educacional. Na sala de aula, a discussão sobre as influências das mídias na sociedade colabora para o desenvolvimento do olhar crítico do aluno sobre as mensagens subliminares inseridas em nosso dia a dia. Entretanto, é função do professor mediar o olhar crítico do aluno sobre o mundo e sobre, inclusive, o uso da tecnologia e sua importância. Com o foco em algumas mídias, em suas especificidades, possibilidades pedagógicas e implicações no processo de ensino-aprendizagem, Ferraz (2008, p. 123) ressalta: Uma das questões amplamente discutidas relacionadas ao quanto e como a mídia influencia no processo da aprendizagem. Inúmeras pesquisas são realizadas constantemente para sustentar teorias que discutem as possibilidades e limitações das mídias utilizadas no contexto educacional. [...] a capacidade particular de uma mídia em conjunção com métodos cuidadosamente planejados podem abstrair todas as vantagens que ela possui e aplicá-la no contexto educacional, entretanto, segundo a autora, é importante salientar que mídia e métodos são indissociáveis. [...] a capacidade da mídia de fazer diferença no processo de aprendizagem é dependente Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 33 de 48 da forma como ela é utilizada, e estruturá-la de forma adequada significa não só oportunizar o desenvolvimento cognitivo, mas de habilidades e competências [...]. Os temas “Mídia na Escola” e “Recursos audiovisuais na Escola” nunca estiveram tão em pauta. Mas, se começarmos a refletir sobre os temas, algumas questões surgirão, por exemplo: Quais são as mídias e as tecnologias usadas na escola? Quais são as mídias e as tecnologias não usadas na escola? O que são recursos audiovisuais, de fato? Qual é a maneira mais adequada para utilizá-los? Como perceber se estou utilizando adequadamente uma tecnologia, um recurso audiovisual, seja como aluno ou professor? Na década de 1980, com o surgimento das TICs, que passaram a nos conectar ao mundo, percebeu-se a necessidade implícita de essa realidade fazer parte do contexto educacional, mas ainda um bom tempo seria necessário para que pudessem fazer parte do processo de ensino-aprendizagem. Sem dúvida, o professor pode criar um ambiente virtual, a fim de trocar informações de interesse dos seus alunos, como blogs, listas de discussão, e-mails etc. Com essas ações, acredita-se que os alunos também se sentirão estimulados a aprender por meio da investigação e da pesquisa, o que levará tanto o professor quanto o aluno a incluir, cada vez mais, recursos tecnológicos no processo de ensino- aprendizagem. Os avanços tecnológicos têm favorecido uma crescente invasão de imagens estáticas e dinâmicas em nosso dia a dia, provenientes da televisão, de outdoors, de cartazes, do cinema, de fotografias de jornais e revistas, da internet, das histórias em quadrinhos, das charges etc. A evolução tecnológica não é facilmente adequada à educação. O processo educacional vem há muito tempo adaptando-se a determinadas tecnologias. Entretanto, muitas delas não foram desenvolvidas, inicialmente, para serem aplicadas à educação, e sim para outros propósitos (FERRAZ, 2008). Este repertório traz informações do passado e do presente que precisam ser lidas e compreendidas para que possamos conhecer e entender o mundo que nos cerca. Diante desta situação, é necessária a alfabetização visual, que consiste na construção do olhar crítico para analisar uma mídia por meio de seus diversos elementos. É claro que muitas escolas no país utilizam na maioria do tempo aulas expositivas, com quadro-negro e giz. Muitas vezes, esses são os únicos recursos didáticos disponíveis. Por parte dos alunos, é fácil localizar o desânimo para o aprendizado. É neste momento que a adaptação de recursos didáticos objetiva Gostou? Então CLICA NO CURTIR e me ajude a continuar produzindo novos materiais Anhanguera - Pedagogia – Tecnologias Aplicadas à Educação – Temas 1 ao 8.............................. Página 34 de 48 melhorar a qualidade do ensino, explorando a aplicação de imagens, movimentos, músicas e tecnologias diversas. Essa ação molda o imaginário estudantil e transpõe a realidade que será trabalhada em sala de aula. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, chamados de PCNs (2000, p. 11-12): As novas tecnologias da comunicação e da informação permeiam o cotidiano, independente do espaço físico, e criam necessidades de vida e convivência que precisam ser analisadas no espaço escolar. A televisão, o rádio, a informática, entre outras, fizeram com que os homens se aproximassem por imagens e sons de mundos antes inimagináveis. [...] Os sistemas tecnológicos, na sociedade contemporânea, fazem parte do mundo produtivo e da prática social de todos os cidadãos, exercendo um poder de onipresença, uma vez que criam formas de organização e transformação de processos e procedimentos. A utilização de qualquer outra modalidade didática implica esforço coletivo da escola e disponibilidade de materiais. Equipamentos audiovisuais são, talvez, um dos recursos didáticos mais utilizados depois da aula expositiva, e há consenso de que são aliados importantes para facilitar a aprendizagem, tornando o processo educativo mais atraente e dinâmico. É importante ressaltar que a utilização
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