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EMBRIOLOGIA - EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

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EMBRIOLOGIA - EMBRIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR 19/09/18
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Primeiro sistema que começa a funcionar no embrião; Aparecem na metade da 3ª semana e coração começa funcionar na 4ª semana;
Deriva do MESODERMA ESPLÂNCNICO – FORMA PRIMÓRDIO CORAÇÃO.
O sistema cardiovascular é o primeiro sistema que irá se formar. Ele torna-se visível aos 18 dias e começa a bater com 22 a 23 dias. Ele começa sua formação a partir da 3. semana do desenvolvimento e está plenamente formado ao final da 4. semana. Esse desenvolvimento é necessário pois o embrião está em crescimento rápido e não pode mais satisfazer as suas condições apenas por simples difusão. 
O primeiro sinal do coração é o aparecimento de um par de canais endoteliais – cordões angioblásticos durante a 3. semana vindo do mesoderma lateral esplâncnico. Este mesoderma é formado a partir da associação do mesoderma com o endoderma subjacente. Além disso, este mesmo mesoderma irá originar as células do sangue, o tecido conjuntivo visceral, membranas serosas da pleura, pericárdio e peritônio. 
 Lembrem-se que ao mesmo tempo que está ocorrendo a formação do sistema cardiovascular, está ocorrendo a neurulação com o fechamento do tubo neural.  
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO E DOS VASOS 
Cordões angioblásticos
se canalizam formando tubos endocárdicos do coração → que se fundem para formar o coração tubular
Estes cordões angioblásticos irão se fundir formando o tubo endocárdico do coração que irá se fundir para formar o coração tubular ao final da terceira semana. 
Dobramento do embrião - tubos endocárdicos se aproximam e se fundem - formando único tubo endocárdico.
Fusão tubos - forma-se camada externa do coração – miocárdio primordial- que envolve o celoma pericárdico.
Estes tubos endocárdicos individuais se fundem com o dobramento do embrião e formam apenas um tubo endocárdico - que se diferencia em tronco arterioso e bulbo venoso. Neste momento forma-se a camada externa do coração chamada de miocárdio primordial que envolve o celoma pericárdico. Esta fusão começa pela extremidade cefálica e avança caudalmente. 
Com as dilatações ocorrendo o coração começa a assumir a sua posição final fazendo uma rotação em S.
Neste momento o tubo endotelial é tubo delgado separado de um tubo muscular espesso e por um tecido gelatinoso (geléia cardíaca). 
Tubo endotelial torna-se revestimento interno do coração - endocárdio e miocárdio primordial a parede muscular (miocárdio)
Pericárdio visceral ou epicárdio - deriva superfície externa do seio venoso
Coração tubular se alonga e forma dilatações e constrições alternadas:
Tronco arterioso, bulbo cardíaco, ventrículo, átrio e seio venoso
O tubo endotelial torna-se o revestimento endotelial interno do coração (endocárdio) e o miocárdio primordial torna-se o miocárdio. O epicárdio deriva-se de células mesoteliais originárias da superfície externa do seio venoso que se espalham sobre o miocárdio. Com o desenvolvimento do coração tubular já ocorre desenvolvimento da dilatação e constrição alternada e forma-se 5 partes: tronco arterioso, bulbo cardíaco, ventrículo primitivo, átrio primitivo e seio venoso. Isso é atingido após a flexão ou torção em S que reposiciona essas partes no futuro local. O ventrículo primitivo é o último a se formar. 
Destinos do coração primitivo
Bulbo cardíaco → ventrículo direito
Ventrículo primitivo → ventrículo esquerdo
Átrio primitivo → átrio direito e esquerdo
Seio venoso → desloca-se para a direita e sofre atrofia do lado esquerdo
Coração tubular 
Coração que sofreu diferenciação entre as camadas
Septação do átrio primitivo em átrio direito e esquerdo
Atrio primitivo apresentam coxins que crescem e se fusionam fechando em 2 câmaras e por apoptose as células laterais morrem recanalizando o tubo com 2 canais – Atrio e ventrículo. 
Ainda ocorre passagem entre as câmaras dos atrios pelos óstium primário e secundário. 
Septação do átrio primitivo em átrio direito e esquerdo
Formação dos septos primários, secundários e forâme oval
O forame oval deixa a passagem de sangue entre os dois átrios (D e E) e só ocorre no embrião. Ao nascimento perde-se essa comunicação por volta de 24-48h  se fusionando com o septo secundário. 
Septação do ventrículo primitivo em Ventrículo direito e esquerdo
Os septos interventriculares separam o bulbo cardíaco do ventrículo primitivo. Ele é formado pelo assoalho em direção ao endocárdio. 
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DAS VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO
3 pares de veias drenam para o coração tubular:
3 pares de veias drenam para o coração tubular: 
Veias vitelinas → Veias hepáticas, veia porta 
Veias umbilicais → degeneram 
Veias cardinais comuns → veias jugulares
As veias umbilicais direita degeneram, já a esquerda se comunica com a veia cava inferior.  
ARCOS AÓRTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL
ARCOS AÓRTICOS E OUTROS RAMOS DA AORTA DORSAL 
Com a formação dos arcos faríngeos - estes são supridos por artérias → os arcos aórticos – que saem do saco aórtico e terminam nas aortas dorsais 
Par de aortas dorsais percorrem todo embrião → se fundem formando única aorta dorsal.
Na 5.semana, células mesenquimais diferenciam do bulbo cardíaco formando as cristas bulbosas que irão formar o tronco arterioso. As aortas dorsal e ventral se formam contínuas ao tubo endocárdico e se fusionam ao septo aórtico ventricular. A aorta dorsal se fusiona formando vaso único que fica entre a 4. vértebra torácica e a 4. vértebra lombar. 
ARTÉRIAS INTERSEGMENTARES 
Em torno de 30 ramos da aorta dorsal = artérias intersegmentares - correm entre os somitos levando sangue a estes e seu derivados.
Artérias intersegmentares dorsais:
Região Cervical - unem-se formar artéria vertebral 
Tórax - formam artérias intercostais 
Abdome - formam artérias lombares 
5º par de artérias lombar permanece como artérias ilíacas comuns 
Região Sacra - formam artérias sacras laterais
Essas artérias dorsais se ramificam em artérias intersegmentares que penetram e irrigam os somitos, tubo neural, coluna vertebral e membros. Além disso, irrigam saco vitelínico e placenta via artérias umbilicais. As veias umbilicais direita degeneram, já a esquerda se comunica com a veia cava inferior.  
CIRCULAÇÃO FETAL
A circulação fetal envolve a participação das veias umbilicais transportando sangue oxigenado. Este sangue chega diretamente no fígado e vai para dois locais ao mesmo tempo: 1 – sinusóides hepáticos que farão a nutrição do parênquima e em seguida vão para as veias hepáticas e ele faz o retorno venoso e desemboca na veia cava inferior. O outro caminho é o 2- onde ocorre o transporte de nutrientes diretamente para o ducto venoso e este conduz o sangue para o resto do corpo e em seguida desemboca na veia cava inferior e ambos desaguam no átrio direito. Este átrio recebe sangue das veias cava inferior, veia coronária superior e o sangue com baixa quantidade de oxigênio passa para o átrio esquerdo via septo interatrial. E segue a via circulatória tradicional. 
MODIFICAÇÕES CIRCULATÓRIAS APÓS O NASCIMENTO
Inúmeras modificações ocorrem com a circulação após o nascimento, dentre elas temos:
Fechamento do forame oval que impede a comunicação do AE e AD.
2- Fechamento do ducto arterior formando o ligamento arterioso
3- Fechamento do ducto venoso formando o ligamento venoso
4- Fechamento da veia umbilical formando o ligamento redondo do fígado
5- Fechamento das artérias vesicais superiores formando o ligamento arterial umbilical
Todo este controle ocorre através da expressão dos genes EOMES, Noggin e Chordin.
Obs: Tetralogia de Fallot
É um defeito cardíaco congênito e representa a cardiopatia congênita cianótica mais comum.Apresenta quatro malformações cardíacas: 
1- Hipertrofia do ventrículo direito
2- Defeito do septo ventricular
3- Estenose pulmonar
4- Aorta se sobrepõe ao defeito septal ventricular
CASO: C I A (COMUNICAÇÃO INTERATRIAL)
Cardiopatia congênita acianogênica
CIA se caracteriza por qualquer abertura no septo que separa as cavidades atriais.
Mais comuns reconhecida em adultos
Prevalência de 5% a 10% entre todas as cardiopatias congênitas,
Predomínio sexo feminino (2:1)

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