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Desenvolvimento embrionário cardíaco: S2P2 - nêurula -> mesoderme -> celoma -> sistema circulatório, excretor, reprodutor e esqueleto - o coração primitivo e o sistema vascular surgem no meio da terceira semana. - o coração começa a bater entre o 22 e 23 dia. - necessário pois com o rápido crescimento o embrião não consegue satisfazer suas necessidade de nutrição e oxigenação somente por difusão. - é derivado do MESOFERMA ESPLANCNICO – coração primitivo - MESODERMA PARAXIAL E LATERAL – próximo aos placódios óticos – semelhantes a placas. - é formado por células MULTIPOTENTES de várias origens. DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO -Diferentes populações mesodérmicas Área cardiogênica primaria (ACP) Área cardiogênica secundária (ACS) - FUSÃO (3 semana) - Formam cordões são canalizados e formam dois finos tubos cardíacos e posteriormente formam um único tudo cardíaco. -> coração primitivo - o endoderma estimula a formação inicial do coração primitivo. - A morfogênese cardíaca (desenvolvimento) é controlada por uma cascata de genes reguladores e fatores de transcrição. VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO EMBRIONÁRIO - Veias vitelínicas – retornam o sangue pouco oxigenado do saco vitelínico. - Veias umbilicais – retornam o sangue bem oxigenado do saco coriônico -Veias cardinais comuns – retornam o sangue pouco oxigenado do corpo do embrião para o coração. FORMAÇÃO DA VEIA CAVA: - a veia cava superior se forma a partir da veia cardinal anterior direita e da veia cardinal comum direita. - a veia cava inferior forma-se a partir das veias subcardinais e veias supracardinais. ** ( que se unem e formam as veias ázigos e hemiázigos) DESENVOLVIMENTO FINAL DO CORAÇÃO - o miocárdio primitivo é formado pelo mesoderma esplâncnico que circunda a cavidade pericárdica. O coração é composto por um fino tubo separado do espesso miocárdio primitivo por um tecido conjuntivo de matriz gelatinosa -> geleia cardíaca (fundamental para a separação atrioventricular) ->coxins endocárdicos O tubo endotelial se transforma no revestimento interno do coração -> ENDOCARDIO O miocárdio primitivo forma a parede muscular do coração -> MIOCARDIO A ACS e as células mesoteliais da superfície externa formam o -> EPICARDIO DIVISÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO: Tronco anterioso Bulbo cardíaco Ventrículo primitivo Átrio primitivo Seio venoso Importante: ele sofre flexão cardíaca/torção. RESUMO: CIRCULAÇÃO NO CORAÇÃO PRIMITIVO: - fluxo e refluxo; - unidirecional; Sangue chega pelo seio venoso → átrio primitivo→ canal atrioventricular→ ventrículo primitivo→ cardíaco →tronco arteriorioso → sai pelo saco aórtico - o sangue entra no embrião por meio: Do embrião pelas veias cardinais comuns; Da placenta em desenvolvimento, pelas veias umbilicais; Do saco vitelínico, pelas veias vitelínicas. FORMAÇÃO DOS DOIS ÁTRIOS E DOIS VENTRICULOS ➔ Formação do átrio - As coxis endocárdicos atrioventriculares (dorsal e ventral) se fundem - Ocorre a apoptose de algumas células laterais recanalizando (agora com 2 canais) Coxins endocárdicos → formaram os canais átrio ventriculares Aparecem 2 membranas: 1)Do teto do átrio surge uma membrana denominada septo primário, que irá crescer em direção ao ventrículo, uma parte dela morre e da origem a uma pequena passagem denominada óstio primário. 2)Surge o septo secundário, que irá formar o óstio secundário. Elas permitem: *Separar átrio direito e esquerdo mas ainda tem uma pequena passagem de sangue pelos dois átrios denominada forâme oval/ janela oval (após o nascimento fecha, aproximadamente no 3o mês de vida ao septo secundário formando fossa oval) ➔FORMAÇÃO DOS VENTRÍCULOS - septo interventricular → separa o bulbo cardíaco do ventrículo primitivo -BULBO → origina o ventrículo direito -VENTRICULO PRIMITIVO → origina o ventrículo esquerdo ➔FORMAÇÃO DAS VALVAS - válvulas atrioventriculares (tricúspide e bicúspide) → desenvolvidas a partir da proliferação de tecidos que irão crescer em torno dos canais atrioventriculares - válvulas semilunares se desenvolvem a partir de 3 proliferações do tecido endocárdio em torno dos orifícios da aorta e tronco pulmonar, depois são remodeladas e cavitadas para formar 3 partes de parede delgada. Permitindo que o sangue flua mas não retorne ➔ FORMAÇÃO DO NÓ SINOATRIAL: - Começa com o ÁTRIO PRIMITIVO, que faz o papel de marca passo provisório, depois o SEIO VENOSO assume essa função, mas somente na 5 semana ocorre a formação do nó sinoatrial no próprio seio venoso. ➔FORMAÇÃO DAS ARTÉRIAS - Aproximadamente durante a 5a semana acontece uma proliferação ativa de células mesenquimais a partir da parede do bulbo cardíaco resultando nas cristas bulbares que darão origem ao tronco cone/ tronco arterioso. - Conforme vão migrando acabam sofrendo uma rotação e se fundem ao septo aórtico pulmonar → cria dos canais arteriais (artérias dorsais e ventrais) que se formam contínuas ao tubo endocárdico. - As artérias dorsais fusionam formando um vaso único *Aorta dorsal se ramifica nas artérias intersegmentares que penetram e irrigam – somitos, tubo neural, musculo do tronco, coluna vertebral e medula espinhal e membros *No embrião aorta dorsal irriga o saco vitelínico e placenta via artérias umbilicais RESUMO: Neonato – pulmão esta funcionando, o sangue rico em O2 chega no coração pelo átrio esquerdo através das veias pulmonares. Fetal – a oxigenação do sangue é feita pela placenta. Chega no átrio direito, pela veia cava inferior. No átrio direito tem o forame oval, que permite que o sangue passe para o átrio esquerdo e assim seja distribuído pelo corpo, pela aorta. FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO: AGENTES INFECCIOSOS – Zica, Rubéola, Herpes, Varicela. AGENTES FISICOS – Raio X, febre. AGENTES QUÍMICOS – tabaco, álcool, anfetaminas, talidomida, lítio, trimetadiona. HORMÔNIOS – diabetes, Agentes androgênicos DES. IDADE DOS PAIS – menores de 18 e maiores de 35 anos ANTECEDENTES FAMILIAR ->GENETICO Cardiopatias congênitas DEXTROCARDIA o tubo embrionário cardíaco se dobra para a esquerda, em vez de para a direita; O coração é deslocado para a direita e seus vasos são invertidos, como um espelho; É um defeito posicional do coração; Na dextrocardia com situs inverso (as vísceras traspostas) não costumam haver defeitos cardíacos. Na dextrocardia isolada, ou seja, sem o acompanhamento das vísceras, geralmente ocorrem defeitos cardíacos (ex: Ventrículo único e transposição dos grandes vasos) ECTOPIA CORDIS OU ECTOPIA CARDICA Doença rara, em que o coração está situado em um local anormal; Na forma torácica da doença o coração fica parcial ou completamente exposto sobre a superfície do tórax. Normalmente resulta em óbito no período neonatal inicial, geralmente por infecção ou hipóxia (oxigenação insuficiente do sangue arterial); Desenvolvimento insuficiente do esterno e do pericárdio; Em casos não tão graves pode ser feito o tratamento cirúrgico TETROLOGIA DE FALLOT (Cianotica) Estenose pulmonar (obstrução do fluxo de saída do VD) Defeito no septo ventricular Dextroposição da aorta (abrangendo ou sobrepondo ambos os ventrículos) Hipertrofia do ventrículo direito - Nesses defeitos cardíacos, o tronco pulmonar é pequeno e podem ocorrer também vários graus de estenose da artéria pulmonar. TRONCO ARTERIAL PERSISTENTE Falha no desenvolvimento normal das cristas truncais e do septo aórticopulmonar e da divisão do Tronco arterial em aorta e tronco pulmonar O septo no tronco e no cone não se formam Está sempre acompanhada por um DefeitoSepto interventricular SINDROME DO CORAÇÃO ESQUERDO HIPOPLASICO: Subdesenvolvimento das estruturas cardíacas esquerdas; -> ventrículo esquerdo O lado direito mantem ambas as circulações Normalmente resulta em óbito. REFERÊNCIAS: MOORE, Keith L. Embriologia básica. TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2016.
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