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APG 5 Desenvolvimento embrionário cardíaco S2P2

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Desenvolvimento 
embrionário cardíaco: 
S2P2 
- nêurula -> mesoderme -> celoma -> sistema 
circulatório, excretor, reprodutor e esqueleto 
- o coração primitivo e o sistema vascular 
surgem no meio da terceira semana. 
- o coração começa a bater entre o 22 e 23 dia. 
- necessário pois com o rápido crescimento o 
embrião não consegue satisfazer suas necessidade 
de nutrição e oxigenação somente por difusão. 
- é derivado do MESOFERMA ESPLANCNICO – 
coração primitivo 
- MESODERMA PARAXIAL E LATERAL – próximo 
aos placódios óticos – semelhantes a placas. 
- é formado por células MULTIPOTENTES de várias 
origens. 
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO CORAÇÃO 
-Diferentes populações mesodérmicas 
 Área cardiogênica primaria (ACP) 
 Área cardiogênica secundária (ACS) 
- FUSÃO (3 semana) - Formam cordões são 
canalizados e formam dois finos tubos cardíacos e 
posteriormente formam um único tudo cardíaco. -> 
coração primitivo 
- o endoderma estimula a formação inicial do 
coração primitivo. 
- A morfogênese cardíaca (desenvolvimento) é 
controlada por uma cascata de genes reguladores e 
fatores de transcrição. 
VEIAS ASSOCIADAS AO CORAÇÃO 
EMBRIONÁRIO 
- Veias vitelínicas – retornam o sangue pouco 
oxigenado do saco vitelínico. 
- Veias umbilicais – retornam o sangue bem 
oxigenado do saco coriônico 
-Veias cardinais comuns – retornam o sangue pouco 
oxigenado do corpo do embrião para o coração. 
FORMAÇÃO DA VEIA CAVA: 
- a veia cava superior se forma a partir da veia 
cardinal anterior direita e da veia cardinal comum 
direita. 
- a veia cava inferior forma-se a partir das veias 
subcardinais e veias supracardinais. ** ( que se 
unem e formam as veias ázigos e hemiázigos) 
DESENVOLVIMENTO FINAL DO CORAÇÃO 
- o miocárdio primitivo é formado pelo mesoderma 
esplâncnico que circunda a cavidade pericárdica. 
 O coração é composto por um fino tubo 
separado do espesso miocárdio primitivo por 
um tecido conjuntivo de matriz gelatinosa -> 
geleia cardíaca 
(fundamental para a separação 
atrioventricular) ->coxins endocárdicos 
 O tubo endotelial se transforma no 
revestimento interno do coração -> 
ENDOCARDIO 
 O miocárdio primitivo forma a parede 
muscular do coração -> MIOCARDIO 
 A ACS e as células mesoteliais da superfície 
externa formam o -> EPICARDIO 
 
 
 DIVISÃO DO CORAÇÃO PRIMITIVO: 
 Tronco anterioso 
 Bulbo cardíaco 
 Ventrículo primitivo 
 Átrio primitivo 
 Seio venoso 
Importante: ele sofre flexão cardíaca/torção. 
 
 
RESUMO: 
 
 
 
 CIRCULAÇÃO NO CORAÇÃO PRIMITIVO: 
- fluxo e refluxo; 
- unidirecional; 
Sangue chega pelo seio venoso → átrio primitivo→ 
canal atrioventricular→ ventrículo primitivo→ 
cardíaco →tronco arteriorioso → sai pelo saco 
aórtico 
- o sangue entra no embrião por meio: 
 Do embrião pelas veias cardinais comuns; 
 Da placenta em desenvolvimento, pelas veias 
umbilicais; 
 Do saco vitelínico, pelas veias vitelínicas. 
FORMAÇÃO DOS DOIS ÁTRIOS E DOIS 
VENTRICULOS 
➔ Formação do átrio 
- As coxis endocárdicos atrioventriculares (dorsal e 
ventral) se fundem 
- Ocorre a apoptose de algumas células laterais 
recanalizando (agora com 2 canais) 
Coxins endocárdicos → formaram os canais átrio 
ventriculares 
Aparecem 2 membranas: 
1)Do teto do átrio surge uma membrana denominada 
septo primário, que irá crescer em direção ao 
ventrículo, uma parte dela morre e da origem a uma 
pequena passagem denominada óstio primário. 
 
2)Surge o septo secundário, que irá formar o óstio 
secundário. 
 
 
Elas permitem: 
*Separar átrio direito e esquerdo mas ainda tem 
uma pequena passagem de sangue pelos dois átrios 
denominada forâme oval/ janela oval (após o 
nascimento fecha, aproximadamente no 3o mês de 
vida ao septo secundário formando fossa oval) 
 
➔FORMAÇÃO DOS VENTRÍCULOS 
- septo interventricular → separa o bulbo cardíaco 
do ventrículo primitivo 
 
-BULBO → origina o ventrículo direito 
-VENTRICULO PRIMITIVO → origina o ventrículo 
esquerdo 
 
➔FORMAÇÃO DAS VALVAS 
- válvulas atrioventriculares (tricúspide e bicúspide) 
→ desenvolvidas a partir da proliferação de tecidos 
que irão crescer em torno dos canais 
atrioventriculares 
- válvulas semilunares se desenvolvem a partir de 3 
proliferações do tecido endocárdio em torno dos 
orifícios da aorta e tronco pulmonar, depois são 
remodeladas e cavitadas para formar 3 partes de 
parede delgada. 
Permitindo que o sangue flua mas não retorne 
 
 
 
 
 
➔ FORMAÇÃO DO NÓ SINOATRIAL: 
- Começa com o ÁTRIO PRIMITIVO, que faz o 
papel de marca passo provisório, depois o SEIO 
VENOSO assume essa função, mas somente na 5 
semana ocorre a formação do nó sinoatrial no 
próprio seio venoso. 
➔FORMAÇÃO DAS ARTÉRIAS 
- Aproximadamente durante a 5a semana acontece 
uma proliferação ativa de células mesenquimais a 
partir da parede do bulbo cardíaco resultando nas 
cristas bulbares que darão origem ao tronco cone/ 
tronco arterioso. 
- Conforme vão migrando acabam sofrendo uma 
rotação e se fundem ao septo aórtico pulmonar → 
cria dos canais arteriais (artérias dorsais e 
ventrais) que se formam contínuas ao tubo 
endocárdico. 
- As artérias dorsais fusionam formando um vaso 
único 
*Aorta dorsal se ramifica nas artérias 
intersegmentares que penetram e irrigam – somitos, 
tubo neural, musculo do tronco, coluna vertebral e 
medula espinhal e membros 
*No embrião aorta dorsal irriga o saco vitelínico e 
placenta via artérias umbilicais 
RESUMO: 
 
 
 
Neonato – pulmão esta funcionando, o sangue 
rico em O2 chega no coração pelo átrio 
esquerdo através das veias pulmonares. 
Fetal – a oxigenação do sangue é feita pela 
placenta. Chega no átrio direito, pela veia cava 
inferior. No átrio direito tem o forame oval, 
que permite que o sangue passe para o átrio 
esquerdo e assim seja distribuído pelo corpo, 
pela aorta. 
FATORES DE RISCO PARA O 
DESENVOLVIMENTO 
EMBRIONÁRIO: 
 AGENTES INFECCIOSOS – Zica, Rubéola, 
Herpes, Varicela. 
 AGENTES FISICOS – Raio X, febre. 
 AGENTES QUÍMICOS – tabaco, álcool, 
anfetaminas, talidomida, lítio, trimetadiona. 
 HORMÔNIOS – diabetes, Agentes 
androgênicos DES. 
 IDADE DOS PAIS – menores de 18 e 
maiores de 35 anos 
 ANTECEDENTES FAMILIAR ->GENETICO 
Cardiopatias congênitas 
DEXTROCARDIA 
 o tubo embrionário cardíaco se dobra para a 
esquerda, em vez de para a direita; 
 O coração é deslocado para a direita e seus 
vasos são invertidos, como um espelho; 
 É um defeito posicional do coração; 
 Na dextrocardia com situs inverso (as 
vísceras traspostas) não costumam haver 
defeitos cardíacos. 
 Na dextrocardia isolada, ou seja, sem o 
acompanhamento das vísceras, geralmente 
ocorrem defeitos cardíacos (ex: Ventrículo 
único e transposição dos grandes vasos) 
 
 
 
ECTOPIA CORDIS OU ECTOPIA 
CARDICA 
 Doença rara, em que o coração está situado 
em um local anormal; 
 Na forma torácica da doença o coração fica 
parcial ou completamente exposto sobre a 
superfície do tórax. Normalmente resulta 
em óbito no período neonatal inicial, 
geralmente por infecção ou hipóxia 
(oxigenação insuficiente do sangue arterial); 
 Desenvolvimento insuficiente do esterno e 
do pericárdio; 
 Em casos não tão graves pode ser feito o 
tratamento cirúrgico 
 
 
TETROLOGIA DE FALLOT (Cianotica) 
 Estenose pulmonar (obstrução do fluxo de 
saída do VD) 
 Defeito no septo ventricular 
 Dextroposição da aorta (abrangendo ou 
sobrepondo ambos os ventrículos) 
 Hipertrofia do ventrículo direito 
- Nesses defeitos cardíacos, o tronco 
pulmonar é pequeno e podem ocorrer 
também vários graus de estenose da artéria 
pulmonar. 
 
TRONCO ARTERIAL PERSISTENTE 
 Falha no desenvolvimento normal das cristas 
truncais e do septo aórticopulmonar e da 
divisão do Tronco arterial em aorta e tronco 
pulmonar 
 O septo no tronco e no cone não se formam 
 Está sempre acompanhada por um DefeitoSepto interventricular 
 
 
 
SINDROME DO CORAÇÃO ESQUERDO 
HIPOPLASICO: 
 Subdesenvolvimento das estruturas 
cardíacas esquerdas; -> ventrículo esquerdo 
 O lado direito mantem ambas as circulações 
 Normalmente resulta em óbito. 
 
REFERÊNCIAS: 
MOORE, Keith L. Embriologia básica. 
TORTORA. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Disponível em: Minha 
Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 
2016.

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