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TAXAS DE ACIDENTES COM PERDA DE CASCO POR REGIÃO DE OCORRÊNCIA DO ACIDENTE 1985 - 1994 EUA E CANADÁ 0.5 EUROPA 1.6 ORIENTE MEDIO 0.8 ÁSIA E ILHAS PACIF. 9.0 OCEANIA 0.0 ÁFRICA 8.9 MÉDIA MUNDIAL 1.4 AMERICA LATINA E CARIBE 4.3 Acidentes / milhões de decolagens Aviões a jato construídos no Ocidente BRASIL: 0,8 1,4 EUA:0,19 EUROPA EASA:0,36 Ásia Sul e Sudeste 1.07 Ásia Oeste e Central: 2.06 Austrália e Nova Zelândia: 0.53 África: 4.81 Ásia Leste: 0.29 I – Sistema de Aviação Civil Internacional Histórico: teorias da soberania do espaço aéreo. TEORIA FRANCESA TEORIA INGLESA SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL A AVIAÇÃO CIVIL É CARACTERIZADA PELO EMPREGO DE AERONAVES CIVIS PARA: TRANSPORTE DE PASSAGEIROS; CARGAS; MALAS POSTAIS; FOTOGRAFIA AÉREA; DETECÇÃO DE MINÉRIO; PULVERIZAÇÃO AGRÍCOLA; TRANSPORTE AEROMÉDICO; ABRANGE AS ATIVIDADES: COMERCIAIS; PRIVADAS; DESPORTIVAS; AEROMÉDICAS; NO ÂMBITO NACIONAL E INTERNACIONAL. COM O INCREMENTO DA AVIAÇÃO, SURGIRAM PROBLEMAS TÉCNICOS, POLÍTICOS E ECONÔMICOS ENTRE OS PAÍSES. NECESSIDADE DE NORMAS. CONVENÇÕES INTERNACIONAIS FINALIDADE – PADRONIZAÇÃO/UNIFICAÇÃO CONVENÇÕES CONVENÇÃO DE PARIS. OUT / 1919 - EM VERSALHES NA FRANÇA – CONFERÊNCIA DA PAZ CRIAÇÃO DA “ CINA “ – COMISSÃO DE NAVEGAÇÃO AÉREA INTERNACIONAL. POUCAS NAÇÕES ADERIRAM POR SER O AVIÃO POUCO UTILIZADO. CONVENÇÕES CONVENÇÃO DE VARSÓVIA. OUT / 1929 – POLÔNIA – CONVENÇÃO DE DIREITO PRIVADO. TORNOU OBIGATÓRIO A EMISSÃO DO BILHETE DE PASSAGEM, NOTA DE BAGAGEM E CONHECIMENTO DA CARGA. ESTABELECEU RESPONSABILIDADES EM CASOS DE DANOS E MORTES. CONVENÇÃO DE CHICAGO NOV 1944 – CHICAGO – EUA 53 PAISES – CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE AVIAÇÃO CIVIL. COM O DESENVOLVIMENTO DA AVIAÇÃO CIVIL VÁRIOS PROBLEMAS POLÍTICOS E COMERCIAIS COMEÇARAM A SURGIR.. DURANTE A CONFERÊNCIA DE CHICAGO HOUVE A CONFRONTAÇÃO DE DUAS CONCEPÇÕES: UMA DEFENDIA A LIVRE CONCORRÊNCIA - FAA A OUTRA DEFENDIA A DIVISÃO EM QUOTAS DISTRIBUIDAS ENTRE OS PAISES CONVENÇÕES OBJETIVOS DA CONVENÇÃO DE CHICAGO 1- PRESERVAÇÃO DA AMIZADE ENTRE AS NAÇÕES; 2- PROMOVER A COOPERAÇÃO ENTRE AS NAÇÕES; 3- PROMOVER ACORDOS INTERNACIONAIS PARA QUE A AVIAÇÃO CIVIL SE DESENVOLVA DE FORMA SEGURA, ORDENADA, QUALITATIVA E ECONÔMICA; 4- ESTABELECER A “ ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL “ – OACI OU ICAO OACI – ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL. ICAO – INTERNACIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. FAA - ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DA AVIAÇÃO. FEDERAL AVIATION ADMINISTRACION . OACI ORGANIZAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL ENCARREGADA DE PADRONIZAR A AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL ATRAVÉS DE NORMAS E RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS. OACI - OBJETIVOS 1- ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO SEGURO E ORDENADO DA AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL ATRAVÉS DO MUNDO; 2- INCENTIVAR O DESENVOLVIMENTO TÉCNICO DA AERONÁUTICA PARA FINS PACÍFICOS; 3- ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO DE AEROVIAS, AEROPORTOS E FACILIDADES PARA A NAVEGAÇÃO AÉREA; 4- SATISFAZER AS NECESSIDADES DOS POVOS RELATIVAS AO TRANSPORTE AÉREO; 5- EVITAR DESPERDÍCIOS ECONÔMICOS CAUSADOS PELA COMPETIÇÃO PREJUDICIAL; OACI - OBJETIVOS 6- ASSEGURAR OS DIREITOS DOS ESTADOS CONTRATANTES; 7- EVITAR A DISCRIMINAÇÃO ENTRE ESTADOS CONTRATANTES; 8- CONTRIBUIR PARA A SEGURANÇA DOS VÔOS NA NAVEGAÇÃO AÉREA INTERNACIONAL; 9- PROMOVER DE MODO GERAL O DESENVOLVIMENTO DE TODOS OS ASPECTOS DA AERONÁUTICA CIVIL INTERNACIONAL ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E ATRIBUIÇÕES DA OACI. ASSEMBLÉIA - ÓRGÃO MÁXIMO: ANALISA O TRABALHO DO PERÍODO ANTERIOR E PLANEJA AS ATIVIDADES PARA OS TRÊS ANOS SEGUINTES. CONSELHO – ÓRGÃO EXECUTIVO: ORGÃO PERMANENTE DA OACI, COMPOSTO DE 36 ESTADOS QUE DIRIGEM A ORGANIZAÇÃO EM NÍVEL POLÍTICO. ÓRGÃO TÉCNICO – COMISSÕES E COMITÊS: 1- COMISSÃO DE NAVEGAÇÃO AÉREA; 2- COMITÊ DE TRANSPORTE AÉREO; 3- COMITÊ DE AJUDA COLETIVA; 4- COMITÊ DE FINANÇAS; 5- COMITÊ DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA; 6- COMITÊ JURÍDICO. SECRETARIADO – DEPARTAMENTO BUREAUX: ORGÃO ONDE ESTÁ VINCULADO O CORPO DE FUNCIONÁRIOS DA OACI SUBDIVIDIDOS EM: NAVEGAÇÃO AÉREA, JURÍDICO, ASSISTÊNCIA TÉCNICA, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS. PUBLICAÇÕES DA OACI - A OACI APRESENTA AOS ESTADOS CONTRATANTES OS PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS E PROPOSTOS PELAS COMISSÕES. ESTADOS CONTRATANTES SE MANIFESTÃO SOBRE A ADOÇÃO OU NÃO DOS PADRÕES E PRÁTICAS RECOMENDADAS. AQUELES QUE NÃO ACEITAM, SÃO OBRIGADOS A APRESENTAR SUAS RAZÕES E PUBLICAREM O QUE SÃO POR ELES ADOTADOS EM FORMA DE “ DIFERENÇAS “. ANEXOS SÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS E PRÁTICAS RECOMENDADAS E OFICIALIZADAS PELO CONSELHO. ANEXO 1 – LICENÇA DE PESSOAL ANEXO 2 – REGRAS DO AR ANEXO 3 – METEOROLOGIA ANEXO 4 – CARTAS AERONÁUTICAS ANEXO 5 – UNIDADES DE MEDIDAS ANEXO 6 – OPERAÇÕES DE AERONAVES ANEXO 7 – MARCAS DE NACIONALIDADE E MATRÍCOLA ANEXO 8 – AERONAVEGABILIDADE ANEXO 9 – FACILITAÇÃO ANEXO 10 – TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS ANEXO 11 – SERVIÇO DE TRÁFEGO AÉREO ANEXO 12 – BUSCA E SALVAMENTO ANEXO 13 – INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO ANEXO 14 – AERÓDROMOS ANEXO 15 –SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA ANEXO 16 – RUÍDO DE AERONAVES ANEXO 17 – SEGURANÇA ANEXO 18 – TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS ANEXO 19 – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL – SGSO (SMS) MANUAIS TECNICOS PROPORCIONAM ORIENTAÇÃO E INFORMAÇÕES MAIS DETALHADAS SOBRE NORMAS, MÉTODOS RECOMENDADOS E PROCEDIMENTOS INTERNACIONAIS PARA O SERVIÇO DE NAVEGAÇÃO AÉREA. PANS – PROCEDIMENTOS PARA SERVIÇO DE NAVEGAÇÃO AÉREA SÃO PUBLICAÇÕES QUE CONTÉM PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS CUJO GRAU DE DESENVOLVIMENTO NÃO SE TORNOU AINDA SUFICIENTE PARA ADOÇÃO COMO NORMA OU MÉTODO RECOMENDADO. PANS SÃO CONSIDERADAS APENAS COMO RECOMENDAÇÕES SUPPS – PROCEDIMENTOS SUPLEMENTARES REGIONAIS SATISFAZEM AS NECESSIDADES DE DETERMINADAS ÁREAS QUE NÃO ESTÃO INCLUIDAS NAS DISPOSIÇÕES DE CARATER MUNDIAL. EMENDAS MENSALMENTE A OACI DISTRIBUI UM CATÁLOGO DE PUBLICAÇÕES QUE PERMITE AO USUÁRIO MANTER-SE ATUALIZADO QUANTO AS PUBLICAÇÕES ADOTADAS PELA OACI. AS REGRAS DE VÔO NO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO OBEDECEM AO DISPOSTO NO ANEXO 2 DA OACI E PARA INVESTIGAÇÃO DA ACIDENTES AERONÁUTICOS AO ANEXO 13 DA OACI. OACI - ICAO O ESCRITÓRIO CENTRAL DA OACI - MONTREAL – CANADÁ ESCRITÓRIOS REGIONAIS- BANGKOK – CAIRO – LIMA – CIDADE DO MÉXICO - NAIROB – PARIS. REGIÕES DE NAVEGAÇÃO AÉREA DIVISÃO DO ESPAÇO AÉREO MUNDIAL DEVIDO AO FATO DE QUE OS PROBLEMAS DE NAVEGAÇÃO AÉREA NÃO SÃO COMUNS A TODOS AS ÁREAS DO MUNDO. REGIÃO DO ATLANTICO SETENTRIONAL – NAT REGIÃO EURO/MEDITERRÂNEA – EUM REGIÃO DO CARIBE – CAR REGIÃO ORIENTE MÉDIO ÁSIA SUL ORIENTAL – MID/ÁSIA REGIÃO DO PACÍFICO – PAC REGIÃO SUL AMÉRICA/ATLÂNTICO MERIDIONAL – SAM REGIÃO ÁFRICA-OCEANO ÍNDICO – AFI REGIÃO NORTE-AMÉRICA/ATLÂNTICO NORTE – NAM O BRASIL É SIGNATÁRIO E COMPÕE AS REGIÕES CAR / SAM (CARIBE E SOUTH AMÉRICA ) IATA INTERNATIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION ASSOCIAÇÃO INTERNACIONALDE TRANSPORTE AÉREO REGULAR MEIO ATRAVÉS DO QUAL AS EMPRESAS DE TRANSPORTE AÉREO ARTICULAM SUAS ROTAS E MÉTODOS COMERCIAIS NUMA REDE ÚNICA DE SERVIÇOS PÚBLICO MUNDIAL, NÃO OBSTANTE AS DIFERENÇAS DE IDIOMA, MOEDA LEGISLAÇÃO E SISTEMA DE MEDIDAS. OBJETIVOS: -FOMENTAR TRANSPORTES AÉREOS SEGUROS, REGULARES, ECONÔMICOS E FAVORECER O COMÉRCIO. -CRIAR MEIOS NECESSÁRIOS PARA COLABORAÇÃO ENTRE AS EMPRESAS. - COOPERAR COM A OACI - ASSEGURAR TRANSPORTE AÉREO RÁPIDOS, CÔMODOS, SEGUROS, EFICIENTES E ECONÔMICOS TANTO PARA AS EMPRESAS COMO PARA O PÚBLICO. IATA ATIVIDADES: -REGULAMENTAR E PADRONIZAR OS SERVIÇOS DE TRÁFEGO DE PASSAGEIROS, CARGAS E TARIFAS. -PROMOVER INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES RELATIVAS AO SERVIÇO DE OPERAÇÃO DE VÔO, ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO E AVIÔNICA. -DISCIPLINAR AS ATIVIDADES DAS AGÊNCIAS DE TURISMO. -CONTATOS A NÍVEL GOVERNAMENTAL. -PADRONIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E CARGAS. - FISCALIZAR O CUMPRIMENTO DOS REGULAMENTOS CLAC COMISSÃO LATINO AMERICANA DE AVIAÇÃO CIVIL OBJETIVO – ASSEGURAR ÀS AUTORIDADES AERONÁUTICAS DA AVIAÇÃO INTERNACIONAL DOS ESTADOS DA REGIÃO LATINO AMERICANA, UM INSTRUMENTO ADEQUADO À DISCUSSÃO E PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DE AVIAÇÃO CIVIL. PERIODICIDADE – DOIS ANOS ESCRITÓRIO CENTRAL – LIMA – PERU. AITAL ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE TRANSPORTE AÉREO LATINO – AMERICANO CRIADA E MANTIDA POR EMPRESAS AÉREAS DO CONTINENTE LATINO – AMERICANO E SUBSISTE ATRAVÉS DAS QUOTAS PAGAS PELAS MESMAS EMPRESAS ASSOCIADAS. OBJETIVO – TRATAR DE PROBLEMAS DO TRANSPORTE AÉREO, DE TARIFAS AÉREAS E SEU CUMPRIMENTO; ESTREITAR A COOPERAÇÃO ENTRE AS EMPRESAS AÉREAS PARA O BENEFÍCIO DO TRANSPORTE AÉREO, DOS USUÁRIOS. TRÊS HOMENS CAMINHARAM SOBRE AS ÁGUAS: O PRIMEIRO FOI JESUS. O SEGUNDO, PEDRO. O terceiro eu vi! Givanildo, um brasileiro. SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL NACIONAL SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO PÚBLICO DE PASSAGEIROS, CARGA E MALA POSTAL, REGULAR, DOMÉSTICO E INTERNACIONAL. AVIAÇÃO COMERCIAL REGULAR REGIONAL AVIAÇÃO COMERCIAL REGULAR DOMÉSTICA AVIAÇÃO COMERCIAL REGULAR INTERNACIONAL AVIAÇÃO COMERCIAL NÃO REGULAR NACIONAL E INTERNACIONAL AVIAÇÃO GERAL OU DE 3º NÍVEL ÓRGÃO CENTRAL DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO: ANAC ÓRGÃOS INTERVENIENTES COMANDO DA AERONÁUTICA DECEA – DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO DIRSA – DIRETORIA DE SAÚDE DA AERONÁUTICA DIRENG – DIRETORIA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA CTA - COMANDO-GERAL DE TECNOLOGIA AEROESPACIAL CENIPA – CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS DECEA É responsável pela instalação, operação e manutenção de órgãos e redes de equipamentos para controle do tráfego aéreo e comunicações e pelo estabelecimento de regras e procedimentos de tráfego aéreo, instrução e treinamento de pessoal especializado. Subordinados ao DECEA, existem quatro (04) Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo – CINDACTA. São responsáveis pelo desempenho das funções relacionadas ao controle do espaço aéreo sob suas respectivas jurisdições e pela defesa aérea do território nacional. Cada CINDACTA vigia permanentemente nosso espaço aéreo contra invasões por parte de aeronaves que não possuem autorização de sobrevôo ou pouso no território nacional, interferência ilícita, tráfego de drogas ou qualquer outra situação julgada necessária pelas autoridades aeronáuticas. CINDACTA CINDACTA I – Brasília/DF CINDACTA II – Curitiba/PR CINDACTA III – Recife/PE CINDACTA IV – Manaus/AM DIRSA É responsável pela seleção e o controle médico periódico de todos os aeronautas brasileiros, através do Centro de Medicina Aeroespacial – CEMAL. É composta por Unidades Especiais; Órgãos de Coordenação Regional e Unidades de Atendimento Médico e Odontológico aos componentes da Força Aérea Brasileira e seus dependentes, escalonados em 04 níveis, que vão desde ambulatórios médicos a sofisticados hospitais aparelhados para execução dos mais modernos procedimentos médico-cirúrgicos e de investigação clínica. Entre as Unidades Especiais destacam-se o CENTRO DE MEDICINA AEROESPACIAL (CEMAL) e o NÚCLEO DO INSTITUTO DE FISIOLOGIA AEROESPACIAL (NUIFISAL). CEMAL O CEMAL é o Órgão Central das perícias médicas destinadas a exames médicos para avaliação de aptidão médica de candidatos a obtenção de licença para vôo ou exames periódicos para Renovação da Habilitação Técnica, os quais têm sua periodicidade condicionada ao tipo de Licença como: aeronavegantes Militares, Pilotos de Caça, Transporte; Busca e Helicópteros, Piloto de Linha Aérea, Piloto Comercial, Piloto Privado, etc. e à idade do portador do Certificado de Habilitação Técnica (CHT). O CEMAL tem, em vários Hospitais do Comando da Aeronáutica distribuídos por vários pontos do território brasileiro, órgãos capacitados para proceder exames com a mesma finalidade. Este tipo de atividade pericial é de competência exclusiva de médicos da Força Aérea Brasileira, para as categorias de Piloto de Linhas Aéreas (PLA) Piloto Comercial (PC), Comissários de Voo, bem como dos Pilotos Militares. Aqueles aprovados nos exames periciais, iniciais ou periódicos recebem o Certificado de Capacidade Física (CCF). Para pilotos privados os exames podem ser realizados, tanto iniciais como periódicos, por médicos civis treinados pelo CEMAL, porém, os exames por eles realizados, devem ser homologados pelo CEMAL. DIRENG Subordinada ao Comando Geral de Apoio da Aeronáutica – COMGAP, a DIRENG participa diretamente do Sistema de Aviação Civil através dos Serviços Regionais de Engenharia – SERENG, na implantação e manutenção da infra-estrutura aeroportuária do país. A Diretoria de Engenharia da Aeronáutica tem a finalidade de orientação normativa, execução, coordenação e controle das atividades de: ¨ Engenharia de Infra-estrutura Aeroportuária ¨ Engenharia de Edificações ¨ Engenharia de Campanha ¨ Patrimônio ¨ Transporte de Superfície ¨ Contra-incêndio CTA Criado pelo Decreto nº 5.657, de 30 de dezembro de 2005, através de uma reestruturação organizacional entre o antigo Centro Técnico Aeroespacial e o Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) é o órgão do Comando da Aeronáutica ao qual compete a consecução dos objetivos da Política Aeroespacial Nacional para os setores da Ciência, Tecnologia e Indústria e a contribuição para a formação e condução da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais. Com sede em São José dos Campos – SP, o CTA é formado por 10 organizações militares, nas áreas de ensino, pesquisa, desenvolvimento e de infra-estrutura e apoio operacional. CENIPA O Comando da Aeronáutica, através do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - CENIPA, desenvolve sua Política e Filosofia de Segurança de Vôo para todos os segmentos da comunidade aeronáutica brasileira. É o órgão central do SIPAER (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). É responsável pela elaboração dos Relatórios Finais de acidentes aeronáuticos e das Recomendações de Segurança de Vôo e pela formação profissional de pessoal técnico. Sua sede é em Brasília/DF. CERNAI CENTRO DE ESTUDOS RELATIVOS À NAVEGAÇÃO AÉREA INTERNACIONAL AS LIBERDADES DO AR PRIMEIRA LIBERDADE: É o privilégio de uma aeronave pertencente a outro Estado sobrevoar o território de um determinado país, sem nelepousar. SEGUNDA LIBERDADE: É o privilégio de uma aeronave pertencente a outro Estado pousar em determinado país, porém sem fins comerciais. TERCEIRA LIBERDADE: É o privilégio de uma aeronave pertencente a outro Estado desembarcar passageiros, cargas e mala postal embarcados no território da nacionalidade da aeronave. Exemplo: Uma aeronave francesa, pode desembarcar no Brasil passageiros, carga e mala postal embarcados na França. QUARTA LIBERDADE: É o privilégio de uma aeronave pertencente a outro Estado embarcar passageiros, cargas e mala postal com destino ao país de sua nacionalidade. Exemplo: Uma aeronave da Air France pode embarcar passageiros, cargas e mala postal no Rio de Janeiro com destino a Paris. QUINTA LIBERDADE: É o privilégio de uma aeronave pertencente a outro Estado embarcar ou desembarcar passageiros, cargas e mala postal cuja origem ou destino não se encontram no País da nacionalidade da aeronave. Exemplo: Uma aeronave da TAM pode embarcar ou desembarcar pessoas e cargas em outros países. SEXTA LIBERDADE: É a faculdade de embarcar ou desembarcar passageiros, cargas e mala postal destinados ou procedentes do Estado da nacionalidade da aeronave, realizando uma escala intermediária no seu próprio país. SÉTIMA LIBERDADE: É a faculdade que tem uma empresa aérea de um Estado para operar entre outros países sem efetuar escalas no seu país. OITAVA LIBERDADE: É a faculdade concedida por um Estado às empresas aéreas estrangeiras para efetuarem a cabotagem (é o transporte de cargas, pessoas e mala postal dentro do próprio território). O Brasil não permite a prática da cabotagem. Isto é, empresas estrangeiras realizarem transporte doméstico. NONA LIBERDADE: É a faculdade concedida por um Estado às empresas aéreas estrangeiras para operarem um tráfego de “quinta liberdade”, além do seu território. ELOS EXECUTIVOS DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO A INFRAERO A INDÚSTRIA AERONÁUTICA (EMBRAER, CELMA) As Empresas de Manutenção Aeronáutica As Empresas de Serviços aéreos Especializados As empresas de Táxi Aéreo As Empresas de Transporte Aéreo Regular A Aviação Geral As Entidades Aerodesportivas Escolas e Centros de ensino de Aviação SERVIÇOS AÉREOS ESPECIALIZADOS PÚBLICOS AVIAÇÃO AGRÍCOLA AVIAÇÃO AEROFOTOGRAMÉTRICA AVIAÇÃO GEODESA TRANSPORTE DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTE SERVIÇOS AÉREOS PRIVADOS RECREIO OU DESPORTIVO PARTICULAR OU PRIVADA O TRANSPORTE AÉREO COMERCIAL É REALIZADO NO BRASIL ATRAVÉS DA CONCESSÃO ou AUTORIZAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, ATRAVÉS DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL - ANAC). Concessão = Transporte Regular Autorização = Transporte Não-regular SÃO TRÊS NÍVEIS DE ATUAÇÃO: 1-GERAL OU TERCEIRO NÍVEL 2-DOMÉSTICO 3-INTERNACIONAL ANAC Agencia Nacional de Aviação Civil Organização vinculada ao Ministério da Defesa. Depois de cinco anos tramitando no Congresso Nacional, a Lei 11.182 que criou a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi aprovada em 27 de setembro de 2005 e implantada em 20 de março de 2006. A diretoria colegiada, formada por cinco diretores, é nomeada pelo Presidente da República e possui mandato de cinco anos. MISSÃO: estudar, orientar, planejar, controlar, incentivar e apoiar as atividades da Aviação Civil Pública e Privada, além de manter o relacionamento com outros Órgão no trato dos assuntos de sua competência. A ANAC é sediada em Brasília/DF. É responsável pela coordenação da Política Aeroespacial Nacional no setor da Aviação Civil. Atribuições e competências: A ANAC tem o poder de: 1) outorgar concessões de serviços aéreos e de infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária; 2)regular essas concessões; 3) representar o Brasil em convenções, acordos, tratados e atos de transporte aéreo internacional com outros países ou organizações internacionais de aviação civil; 4) aprovar os planos diretores dos aeroportos; 5) compor, administrativamente, conflitos de interesse entre prestadores de serviços aéreos e de infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária (arbitragem administrativa); 6)estabelecer o regime tarifário da exploração da infra-estrutura aeroportuária; contribuir para a preservação do patrimônio histórico e da memória da aviação civil e da infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária; 7) reprimir e sancionar infrações quanto ao direito dos usuários (aplicação do Código de Defesa do Consumidor, inclusive); 8) ampliar suas atividades na atuação em defesa do consumidor; 9) regular as atividades de administração e exploração de aeródromos exercida pela Empresa Brasileira de Infra -Estrutura Aeroportuária (Infraero). Superintendências da ANAC: Superintendência de Administração Financeira - SAF Superintendência de Estudos, Pesquisas e Capacitação para Aviação Civil - SEP Superintendência Infra-Estrutura Aeroportuária - SIE Superintendência de Relações Internacionais - SRI Superintendência de Segurança Operacional - SSO Superintendência de Serviços Aéreos - SSA GERÊNCIAS REGIONAIS As GER atuam como elo entre a ANAC e a comunidade aeronáutica, exercendo as funções de fiscalização e orientação nas diversas áreas de atuação do sistema de aviação. Na intenção de descentralizar as atividades que competem à ANAC, a maior parte das OITO GERÊNCIAS foi criada há mais de 20 anos e atuam como uma ANAC regional, atendendo a comunidade da área. Subordinadas a estas GERs, existem as 64 Seções de Aviação Civil (SACs), localizadas nos principais aeroportos do país. Estas Seções têm como finalidade o atendimento ao público e a fiscalização das empresas e profissionais do setor. As GERs substituíram os Serviços Regionais de Aviação Civil-SERAC. ANAC - GERÊNCIAS REGIONAIS GER 1 – PA, MA E AP GER 2 – PI, CE, RN, PE, PB, BA, AL E SE GER 3 – RJ, ES E MG GER 4 – SP GER 5 – RS, SC E PR GER 6 – DF, GO, TO, MT E MS GER 7 – AM, AC, RO E PR OUVIDORIA Função A Ouvidoria é um sistema de atendimento que não se limita à recepção de reivindicações e denúncias, ela participa de todo o processo de implantação de políticas públicas, estabelecendo parâmetros com diretrizes gerenciais que balizarão a Administração Pública nas suas relações com o público. Cabe à Ouvidoria implantar ações e mecanismos que incentivem o exercício da cidadania e possibilite ao administrador público a capacidade de análise e alteração de procedimentos. CORREGEDORIA À Corregedoria compete: I - fiscalizar as atividades funcionais da ANAC; II - dar o devido andamento às representações ou denúncias que receber, relativamente à atuação dos servidores; III - realizar correição nos diversos órgãos e unidades, sugerindo as medidas necessárias à racionalização e eficiência dos serviços; IV - instaurar, de ofício ou por determinação superior, sindicâncias e processos administrativos disciplinares relativamente aos servidores, submetendo-os à decisão da Diretoria. ASSESSORIAS DA ANAC Assessoria de Comunicação Social - ASCOM Assessoria de Relação com Usuários - ARUS Assessoria Jurídica Assessoria Parlamentar Assessoria Técnica PROCURADORIA À Procuradoria, órgão vinculado à Procuradoria Geral Federal,compete: I - executar as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos; II - emitir pareceres jurídicos; III - exercer a representação judicial da ANAC; IV - representar judicialmente os titulares e ex-titulares de cargos comissionados e cargos comissionados técnicos da ANAC, inclusive promovendo ação penal privada ou representando perante o Ministério Público, quando vítimas de crime, quanto a atos praticados no exercício de suas atribuições constitucionais, legais ou regulamentares, no interesse público, especialmente da Agência, podendo, ainda, quanto aos mesmos atos, impetrar habeas corpus e mandado de segurança em defesa dos agentes públicos; V - apurar a liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial; VI - assistir às autoridades da ANAC no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem praticados, inclusive examinando previamente os textos de atos normativos, os editais de licitação, contratos e outros atos dela decorrentes, bem assim os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação; e VII - opinar previamente sobre a forma de cumprimento de decisões judiciais. A Procuradoria é o órgão da ANAC que exerce sua representação judicial com prerrogativas processuais de Fazenda Pública.
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