Biblioteca 642765.pdfSIST NERVOSO CENTRAL ATUZDO NEUROPSC

Prévia do material em texto

SISTEMA NERVOSO CENTRAL –
ANATOMIA 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS DE PSICOLOGIA DA PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE
PROFESSORA: LIANA XIMENES
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO
SNC
ENCÉFALO
MEDULA 
ESPINHAL
SNP
NERVOS GÂNGLIOS
ESPINHAIS
(31 pares)
CRANIANO
S
(12 pares)
SNA
SIMPATICO
SNA
PARASSIMPÁTIC
O
CÉREBRO
CEREBELO
TRONCO 
ENCEFÁLIC
O
ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO SISTEMA 
NERVOSO CENTRAL (SNC)
• O SNC é constituído de:
• Encéfalo (porção intracraniana)
• Cérebro (telencéfalo + diencéfalo)
• Tronco encefálico
• Cerebelo
• Medula Espinhal (porção que se situa no interior do 
canal vertebral)
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
MEDULA ESPINHAL
• A medula espinal é um importante órgão de comunicação entre o organismo e o o encéfalo. 
• Pela substância branca da medula passam importantes conjuntos de feixes de axônios 
transmitindo:
• 1- informações do organismo para o encéfalo
• 2- informações do encéfalo para neurônios (neurônios motores) situados na 
própria medula e situados fora da medula.
•
H MEDULAR
• Na medula espinal, a distribuição da substância branca e cinzenta é inversa à distribuição 
no cérebro e cerebelo. 
• A substância branca se situa na periferia e a substância cinzenta no centro.
• Substância branca: constituída por conjuntos de axônios ou fibras nervosas agrupadas. 
Sua cor é devida à grande quantidade de mielina nela presente.
• Substância cinzenta: regiões com alta concentração de corpos celulares de neurônios. 
CANAL EPENDIMÁRIO - MEDULA
• No centro da medula há um canal denominado canal central da medula ou canal 
ependimário, que contém líquido céfalo-raquidiano. 
• A cavidade do canal ependimário se continua com a cavidade de quarto ventrículo.
• Este canal é um remanescente da cavidade do tubo neural formada durante o período 
embrionário e é revestida por um epitélio cilíndrico ou cúbico simples ciliado
CANAL CENTRAL OU EPENDIMÁRIO
TRONCO ENCEFÁLICO
• Tronco encefálico é constituído pelo bulbo, ponte e mesencéfalo. 
• Bulbo: Continuação superior da medula espinhal.
• Ponte: Situa-se acima do bulbo e tem importantes conexões com o cerebelo.
• Mesencéfalo: Situa-se acima da ponte, no limite superior da fossa posterior. 
• No tronco encefálico estão situados núcleos motores e sensitivos dos nervos cranianos, tratos 
ascendentes e descendentes e a formação reticular. 
• Muitos dos núcleos do tronco encefálico recebem ou imitem fibras nervosas que entram na constituição 
dos nervos cranianos. Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico 
(exceção nervo olfativo e nervo óptico).
BULBO OU MEDULA OBLONGA
• Bulbo recebe informações de vários órgãos do corpo, controlando as funções autônomas, chamadas
de vida vegetativa, como: batimentos cardíacos, respiração, pressão do sangue, reflexos de salivação, tosse,
espirro e o ato de engolir.
• No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo respiratório.
• Localizam-se também o centro vasomotor e o centro do vômito.
• A presença dos centros respiratórios e vasomotor no bulbo torna as lesões neste órgão particularmente
perigosas.
• Em razão de sua importância com relação às funções vitais, o bulbo é muitas vezes chamado de centro
vital.
BULBO 
• Pelo fato de essas estruturas serem fundamentais para o organismo, por isso há uma
seriedade de uma fratura na base do crânio.
• O bulbo é também extremamente sensível a certas drogas, especialmente os narcóticos.
• Uma dose excessiva de narcótico causa depressão do bulbo e morte porque a pessoa
pára de respirar.
MESENCÉFALO
• O mesencéfalo envolvido na recepção e coordenação de informações sobre o grau de 
contração e coordenação de informação sobre o grau de contração dos músculos e sobre a 
postura corporal.
• Nessa região encefálica também há centros coordenados da movimentação dos olhos, do 
pescoço e do corpo em geral.
• Porção superior do tronco cerebral, de onde se originam os pares de nervos cranianos III 
(núcleo dos nervos óculo-motor)e IV (trigêmio - onduz a informação da sensibilidade da face 
até ao cérebro);
FORMAÇÃO RETICULAR – TRONCO ENCEFÁLICO
• Localiza-se no tronco encefálico.
• Tem a função de gerenciar diversas funções como o controle da frequência cardíaca e 
também respiratório. Também está envolvida na regulação de outras funções básicas 
como digestão, transpiração, micção e excitação sexual.
• Constituída por um conjunto de agrupamentos neuronais entremeados a fibras nervosas. 
CEREBELO
• É a parte do encéfalo responsável pelo controle dos movimentos voluntários, 
aprendizagem motora, controle do tônus muscular e equilíbrio.
• Também conhecido como árvore da vida e cérebro em miniatura. 
FUNÇÕES DO CEREBELO
• Manutenção do equilíbrio 
• Manutenção do tônus muscular 
• Manutenção da postura 
• Coordenação dos movimentos 
DIVISÃO ANATÔMICA DO CEREBELO
• O cerebelo possui dois hemisférios 
separados pelo vérmix cerebelar.
CEREBELO
CEREBELO
DISFUNÇÕES CEREBELARES
• As lesões cerebelares produzem sinais e sintomas ipsilaterais, isto é, correspondem ao mesmo lado em 
que ocorreu a lesão. 
• As lesões no vérmis associam-se a manifestações no tronco e as dos hemisférios cerebelares nos 
membros.
DISFUNÇÕES CEREBELARES
• Síndrome do arquicerebelo  Seu sintoma é caracterizado por perda de equilíbrio. 
O paciente não consegue ficar em pé, entretanto deitado consegue coordenar os 
movimentos de forma praticamente normal.
• Sindrome do paleocerebelo O paciente perde o equilíbrio, necessitando andar com a 
base alargada – ataxia dos membros inferiores. Esta síndrome está ligada ao alcoolismo 
crônico. Ocorre como consequência da degeneração do córtex do lobo anterior. 
DISFUNÇÕES CEREBELARES
• Nistagmo - O nistagmo é caracterizado pelo movimento oscilatório rítmico dos bulbos 
oculares, podendo ser vertical, horizontal ou rotatório, que ocorre especialmente em 
lesões do cerebelo e do sistema vestibular. 
• Para verificar a existência do nistagmo de origem cerebelar, pede-se ao paciente, sem 
mexer a cabeça, para acompanhar com os olhos o dedo do examinador até o limite do 
movimento ocular. Na pessoa que não possui a síndrome pode ocorrer um pequeno 
nistagmo, diferente do doente neocerebelar, que se caracteriza por ser muito intenso e 
persistente, surgindo quando o olho desvia-se para o lado do cerebelo que foi lesionado 
(devido a ipsilateralidade)
SÍNDROME DO NEOCEREBELO
•  Essa síndrome tem como sintoma fundamental a incoordenação motora (Ataxia), que 
pode ser testada por vários sinais, descritos a seguir:
• Dismetria - Os movimentos são executados de forma defeituosa, no momento em que 
visam atingir um alvo, a pessoa com a síndrome não consegue atingi-lo, pois o erro está 
relacionado a “medida de movimentos” utilizados para tal execução Uma forma de se 
verificar esse sinal, é pedir ao paciente para tentar colocar o dedo na ponta do nariz, 
começando o movimento com os braços esticados.
VIDEOS LESÕES CEREBELARES
• Ataxia cerebelar
• https://www.youtube.com/watch?t=46&v=5eBwn22Bnio
• Marcha atáxica
• https://www.youtube.com/watch?v=5Dj827uCP3g
• Nistagmo
• https://www.youtube.com/watch?v=7_XROwtDTbM
DIENCÉFALO
• O diencéfalo é formado pelas seguintes partes: 
• Tálamo
• Hipotálamo
• Epitálamo
• subtálamo.
• Todas as partes em relação ao III ventrículo 
TÁLAMO
• Tálamo – são duas massas volumosas de substância cinzenta, de forma ovóide, dispostas 
uma de cada lado da porção laterodorsal do diencéfalo.• O tálamo é uma área muito importante do cérebro, relacionada sobretudo com a 
sensibilidade.
• Mas tem outras funções relacionadas com motricidade, comportamento emocional, 
memória, pois o tálamo é um agregado de núcleos de conexões muito diferentes, 
implicando em funções diversas.
FUNÇÕES SENSITIVAS DO TÁLAMO
• Funções sensitivas do tálamo são as mais conhecidas e as mais importantes.
• Todos os impulsos sensitivos, antes de chegar ao córtex, param em um núcleo talâmico, 
fazendo exceção apenas os impulsos olfatórios.
• O tálamo distribui os impulsos sensitivos ao córtex, ao mesmo tempo integrando-os e 
modificando-os.
• Alguns impulsos como relacionados a dor, temperatura e o tato protopático (tato 
simples) tornam-se conscientes já em nível talâmico. 
• Entretanto, a sensibilidade talâmica, ao contrário da cortical, não é discriminativa. 
SUBTÁLAMO
• É uma pequena área situada na parte posterior do diencéfalo na transição com o 
mesencéfalo, limitando-se superiormente com o tálamo. 
• Lesões no núcleo subtalâmico provocam uma síndrome chamada hemibalismo, 
caracterizadas por movimentos anormais nas extremidades.
• Esses movimentos são muito violentos e muitas vezes não desaparecem nem com o 
sono, podendo levar o doente à exaustão.
EPITÁLAMO
• O epitálamo está localizado na parte superior e posterior do diencéfalo e contém formações 
importantes:
• Habênula – participa da regulação dos níveis de dopamina 
• Glândula pineal – produz melatonina e tem diversas funções:
• Função antigonadotrópica (atividade inibitória sobre as gônodas)
• Sincronização do ritmo circadiano de vigília-sono
• Regulação da glicemia
• Regulação da morte celular por apoptose (morte celular programada, uma auto-destruição celular que ocorre 
de forma ordenada e demanda energia – diferente da necrose)
• Ação antioxidante – melatonina é um dos mais poderosos antioxidantes. 
• Regulação do sistema imunitário – melatonina aumenta respostas imunitárias
HIPOTÁLAMO
• Responsável pela homeostase, ou seja, a manutenção do meio interno dentro de limites 
compatíveis com o funcionamento adequado dos diversos órgãos.
• Tem um papel regulador sobre o sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino. 
• Controla vários processos moticacionais importantes para a sobrevivência do indivíduo e 
da espécie, como a fome, a sede e o sexo. 
OUTRAS FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO
• Regulação da temperatura corporal
• Regulação do comportamento emocional
• Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial
• Regulação da ingestão de alimentos
• Regulação do sistema endócrino
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
• Os hemisférios cerebrais são constituídos pela substância branca , pelos gânglios da base 
e pelo córtex cerebral. 
• Substância branca – formada por tratos ascendentes, descendentes e pelos tratos que 
conectam os dois hemisférios, denominados comissuras. Dentre estes, o mais importante 
é o corpo caloso. 
• Gânglios da base – Principais componentes dos gânglios da base são o núcleo caudado e 
putamen (que constituem o striactum) e o globo pálido e o núcleo subtalâmico. 
TELENCÉFALO
• O telencéfalo é composto pelo córtex cerebral, pela amígdala (do SNC) e 
pelo estriado. Estas últimas duas estruturas são internas (ou "subcorticais), ocultas sob o 
córtex cerebral.
• Este, por sua vez, pode ser dividido didaticamente em 5 lobos:
• Lobo frontal
• Lobo temporal
• Lobo parietal
• Lobo occipital
• Lobo insular ou lobo da ínsula
LOBO FRONTAL
• Localizado a partir do sulco central para a frente.
• Responsável pela elaboração do pensamento, planejamento, 
programação de necessidades individuais e emoção.
• Responsável pela organização do comportamento, desde a 
elaboração de metas e estratégias, passando pela representação de 
valores e tomada de decisões, incluindo julgamentos morais, até o 
comando dos movimentos propriamente ditos.
LOBO TEMPORAL
• É relacionado primariamente com o sentido de audição, possibilitando o reconhecimento 
de tons específicos e intensidade do som. Processa informações auditivas,
• Tumor ou acidente afetando esta região provoca deficiência de audição ou surdez. Esta 
área também exibe um papel no processamento da memória, emoção, ainda participa da 
representação da identidade pessoal.
LOBO PARIETAL
• Responsável pela sensação de dor, tato, gustação, temperatura, pressão. 
• Estimulação de certas regiões deste lobo em pacientes conscientes, produzem sensações 
gustativas. Também está relacionado com a lógica matemática.
LOBO OCCIPITAL
• se forma na linha imaginária do final do lobo temporal e parietal
• - Responsável pelo processamento da informação visual. 
• Danos nesta área promove cegueira total ou parcial.
LOBO DA ÍNSULA
• é uma dobra interna do córtex (donde o nome, que significa ilha), responsável por 
monitorar em permanência o estado funcional do corpo, e portanto as emoções, 
gerando informações que são então usadas pelo lobo frontal para ajustar o 
comportamento ao nosso estado interno.
CORPO CALOSO
• Os dois hemisférios cerebrais são incompletamente separados pela fissura longitudinal do 
cérebro, cujo o assoalho é formado por uma larga faixa de fibras comissurais, denominada 
corpo caloso, principal meio de união entre os dois hemisférios.
PRINCIPAIS SULCOS CEREBRAIS
• Os dois sulcos mais importante são:
• Sulco lateral (de Sylvius) – Separa o lobo temporal, situado abaixo, dos lobos frontal e 
parietal situados acima. 
• Sulco central (de Rolando) – é um sulco profundo e contínuo, que separa o lobo frontal 
do parietal. 
DOIS PRINCIPAIS SULCOS DO CÉREBRO
MENINGES
• O Sistema Nervoso é envolto por membranas de tecido conjuntivo denominado meninges, 
que são importantes para sua sustentação e proteção.
• Formado por três membranas:
• Dura-máter (ou paquimeninge – do grego pachys - espesso)
• Aracnóide
• Pia-máter 
• Obs: A aracnoide e a pia-máter formam 
a leptomeninge (do grego leptós, delgado).
DURA-MÁTER 
• Meninge mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico
de fibras colágenas, contendo vasos e nervos.
• Formada de dois folhetos; externo e interno.
• A dura-mater, ao contrário das outras meninges, é ricamente inervada. Como o encéfalo
não possui terminações nervosas sensitivas, toda sensibilidade intracraniana se localiza na
dura-máter e nos vasos sanguíneos - responsáveis pela maioria das dores de cabeça.
ARACNÓIDE
• Membrana muito delicada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço 
virtual, o espaço subdural, contendo pequena quantidade de liquido necessário à 
lubrificação das superfícies de contato das duas membranas. 
• A aracnoide se separa da pia-máter pelo espaço subaracnóideo , que contém o líquor. 
• Há ampla comunicação com o espaço subaracnóideo do encéfalo e da medula. 
PIA-MÁTER
• É a mais interna das meninges, aderindo intimamente a superfície do encéfalo e da 
medula, cujos relevos e depressões acompanha, descendo até o fundo dos sulcos 
cerebrais. 
• Sua porção mais profunda recebe inúmeros prolongamentos dos astrócitos do tecido 
nervoso, constituindo assim membrana pio-glial.
• A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, uma vez que o tecido nervoso é de 
consistência muito mole. 
LÍQUOR CEFALORRAQUIDIANO (LCR)
• O líquor ou líquido cerebroespinhal é um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço 
subaracnóideo e as cavidades ventriculares.
•
• Função primordial do líquor – proteção mecânica do sistema nervoso central formando 
um coxim líquido entre esse e o estojo ósseo. 
• Desta forma, o líquor é um mecanismo eficiente de amortecedor dechoques que 
frequentemente atingem o sistema nervoso central.
SISTEMA NERVOSO 
PERIFÉRICO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
• Nervos 
• Gânglios Espinhais 
NERVO
• Nervo é um conjunto de feixes nervosos. 
• Cada feixe é formado por fibras nervosas que são formadas pelos axônios. 
TIPOS DE NERVOS
• Os nervos podem ser classificados quanto a origem, direção e condução do impulso 
nervoso. 
• NERVOS QUANTO À ORIGEM 
• CRANIANOS: 12 pares de nervos que originam-se no encéfalo. 
• RAQUIDIANOS: 31 pares de nervos que originam-se na medula espinhal.
TIPOS DE NERVOS 
• QUANTO À CONDUÇÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS 
• SENSITIVOS: conduzem os impulsos nervosos de um órgão receptor de estímulos até o 
sistema nervoso central. 
• MOTORES: conduzem os impulsos nervosos do sistema nervoso central até um órgão efetor 
(músculos ou glândulas). 
• MISTOS: realizam as duas funções. 
• NERVOS QUANTO À DIREÇÃO DO IMPULSO NERVOSO 
• AFERENTE: levam os impulsos nervosos do meio para o S.N.C. 
• EFERENTE: levam impulsos nervosos do S.N.C. para o órgão efetor.
NERVOS
 Possuem fibras aferentes e eferentes.
 Fibras aferentes: levam para os centros as informações obtidas no 
interior do corpo ou meio ambiente (sensitivas).
 Fibras eferentes: levam informações dos centros nervosos para os 
órgãos efetores (motoras).
NERVOS
 Nervos sensitivos: formados apenas por fibras de sensibilidade –
aferentes.
 Nervos motores: formados apenas por fibras motoras levam a
mensagem dos centros para os efetores - eferentes.
 Nervos mistos: possuem fibras do dois tipos.
GÂNGLIOS NERVOSOS
 Acúmulos de neurônios localizados fora do SNC.
 Órgãos esféricos, protegidos por cápsulas conjuntivas e associados a
nervos.
CLASSIFICAÇÃO DO SNP
• SOMÁTICO - Formado por nervos que controlam ações voluntárias realizadas pelos 
músculos estriados esqueléticos. 
• AUTÔNOMO - formado por nervos que controlam ações involuntárias.
• Sistema Simpático
• Sistema Nervoso Parassimpático
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
 Relaciona-se com o controle da musculatura lisa, com o ritmo cardíaco
e com a secreção de algumas glândulas.
 Função: ajustar certas atividades do organismo, a fim de manter a
homeostase.
 As funções do sistema nervoso autônomo sofrem constantemente a
influência da atividade consciente do SNC.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
 Formado por duas partes distintas em anatomia e função.
 Sistema simpático: porções torácica e lombar da medula espinhal. Mediador
químico das fibras pós-ganglionares é a noradrenalina.
 Sistema parassimpático: encéfalo e porção sacral da medula espinhal. 
Mediador químico é a acetilcolina.
REFERENCIAS
• MACHADO, A.. HAERTEL, L.M. Neuroanatomia funcional. 3 edição. São Paulo: Atheneu, 
2014.
• RICARDO NITRINI, LUIZ ALBERTO BACHESCHI (editores). A NEUROLOGIA 
QUE TODO MÉDICO DEVE SABER (segunda edição). São Paulo, Atheneu. 
2003.