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Parametros Bioquímicos

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26/10/16	
  
1	
  
AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS 
BIOQUÍMICOS 
SOLICITAÇÃO DE EXAMES 
PELO NUTRICIONISTA 
¥  	
  Resolução	
  do	
  CFN-­‐	
  nº	
  306/2003;	
  
¢  Art.	
  1º:	
  Compete	
  ao	
  nutricionista	
  a	
  solicitação	
  
de	
   exames	
   laboratoriais	
   necessários	
   à	
  
evolução	
  nutricional	
  do	
  cliente-­‐paciente;	
  
	
  
¢  Art.	
   2º:	
   O	
   nutricionista	
   deve	
   avaliar	
  
adequadamente	
   os	
   critérios	
   técnicos	
   e	
  
cienGficos	
   de	
   sua	
   conduta,	
   estando	
   ciente	
   de	
  
s u a	
   r e s p o n s a b i l i d a d e	
   f r e n t e	
   a o s	
  
quesKonamentos	
  técnicos	
  decorrentes.	
  
Visão	
  HolísKca	
  
SOLICITAÇÃO DE EXAMES 
PELO NUTRICIONISTA 
O	
   nutricionista	
   que	
   detém	
   conhecimento	
  
sobre	
   fisiologia	
   humana,	
   farmacologia,	
  
bioquímica	
   e	
   dietoterapia,	
   poderá	
   uKlizar	
   os	
  
exames	
   laboratoriais	
  como	
  mais	
  um	
   indicador	
  
de	
   estado	
   nutricional	
   e/ou	
   acompanhamento	
  
metabólico.	
  
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS 
¥  São	
   auxiliares	
   na	
   avaliação	
   do	
   estado	
  
nutr ic ional ,	
   ev idenciando	
   a lterações	
  
bioquímicas	
   precocemente	
   antes	
   das	
   lesões	
  
celulares	
  e/ou	
  orgânicas	
  
¥  Seu	
  uso	
  é	
   limitado	
  pelo	
  consumo	
  de	
  algumas	
  
drogas,	
   condições	
   ambientais,	
   estado	
  
fisiológico,	
  estresse,	
  lesão	
  e	
  inflamação.	
  
¥  São	
  muito	
  importantes,	
  mas	
  NÃO	
  DEVEM	
  SER	
  
USADOS	
   ISOLADAMENTE	
   NO	
   DIAGNÓSTICO	
  
NUTRICIONAL	
  DO	
  PACIENTE.	
  
Plasma	
  =	
  Não	
  contém	
  fatores	
  de	
  
coagulação	
  (Tubos	
  com	
  anKcoagulantes)	
  
SORO ≠ PLASMA 
Soro=	
   Contém	
   fatores	
   de	
   coagulação	
   (	
   Tubo	
  
sem	
  anKcoagulantes	
  
PARÂMETROS BIOQUÍMICOS MAIS 
USADOS NA AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
¥  Hemograma	
  
¥  Anemia	
  
¥  Proteínas	
  PlasmáKcas	
  
¥  Perfil	
  Lipídico	
  
¥  Acompanhamento	
  do	
  Diabetes	
  
¥  Função	
  Tireóide	
  
¥  Função	
  hepáKca	
  
¥  Função	
  Renal	
  
26/10/16	
  
2	
  
O SANGUE HEMOGRAMA 
¥  É	
  um	
  exame	
  usado	
  para	
  avaliar	
  os	
  
eritrócitos,	
  os	
  leucócitos	
  e	
  as	
  plaquetas	
  
¥  A	
  análise	
  deste	
  exame	
  compreende	
  o	
  
conjunto	
  de	
  informações	
  sobre	
  anemias,	
  
infecções,	
  inflamações	
  leucemias	
  e	
  alguns	
  
distúrbios	
  de	
  coagulação	
  
¥  Para	
  500	
  eritrócitos	
  há	
  01	
  leucócito	
  e	
  cerca	
  
de	
  30	
  plaquetas	
  
¥  Hemoglobina	
  
¤  Responsável	
  pelo	
  transporte	
  de	
  Oxigênio	
  
no	
  sangue	
  (1L	
  de	
  sangue	
  =	
  200mL	
  de	
  O2)	
  
¤  A	
  concentração	
  de	
  Hb	
  no	
  sangue	
  varia	
  
entre	
  gênero	
  e	
  idade	
  e	
  define	
  a	
  condição	
  
de	
  anemia	
  (ferropriva,	
  talassêmica	
  etc.)	
  
HEMOGRAMA 
HEMOGRAMA 
¥  Hematócrito	
  
¤  Corresponde	
   a	
   massa	
   total	
   de	
   células	
  
sanguínea	
   (ocupada	
   por	
   eritrócitos-­‐
maioria)	
  por	
  unidade	
  de	
  volume	
  
¤  Pode	
  estar	
  diminuído	
  devido	
  a	
  redução	
  da	
  
síntese	
   (doenças,	
   hemorragias)	
   e/ou	
   por	
  
pe rda s	
   ( hemó l i s e ,	
   que imadu ra s ,	
  
hemorragias)	
  
¥  Volume	
  corpuscular	
  médio	
  (VCM):	
  
¤  Representa	
  o	
  tamanho	
  das	
  hemácias	
  e	
  é	
  o	
  
melhor	
  índice	
  para	
  classificar	
  anemias	
  
HEMOGRAMA 
26/10/16	
  
3	
  
HEMOGRAMA 
¥  Leucograma:	
  
¤  Contagem	
   dos	
   diferentes	
   Kpos	
   de	
  
leucócitos	
  
¤  É	
   i nd i c ado	
   pa r a	
   d i a gnó sKco	
   ou	
  
acompanhamento	
   de	
   in fecções	
   e	
  
inflamações,	
  alérgicas	
  ou	
  leucêmicas.	
  
¤  A	
  contagem	
  total	
  de	
   linfócitos	
   (CTL)	
   indica	
  
a	
   defesa	
   celular	
   e	
   reservas	
   imunológicas,	
  
momentâneas	
  do	
  organismo.	
  
Fração	
   Valores	
  de	
  referência	
  
Leucócitos	
  totais	
   4.500	
  a	
  13.000mm³	
  
Neutrófilos	
   40	
  a	
  69%	
  
Eosinófilos	
   0	
  a	
  5%	
  
Basófilos	
   0	
  a	
  1%	
  
Linfócitos	
   25	
  a	
  45%	
  
Monócitos	
   2	
  a	
  10%	
  
HEMOGRAMA 
CTL	
  =	
  %linfócitos	
  x	
  leucócitos	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  100	
  
Interpretação:	
  	
  
•  Depleção	
  Leve:	
  de	
  1.200	
  a	
  2.000/mm³	
  
•  Depleção	
  Moderada:	
  de	
  800	
  a	
  1.200/mm³	
  
•  Depleção	
  Grave:	
  <800/mm³	
  
HEMOGRAMA 
¥  Plaquetas	
  (Trombócitos):	
  
¤  Associações	
  do	
  número	
  de	
  plaquetas	
  estão	
  
associadas	
   a	
   diversas	
   condições,	
   como	
  
alterações	
   medulares,	
   aterosclerose,	
  
diabetes	
   mell itus,	
   hiperl ipidemias,	
  
tabagismo,	
  etc.	
  
Valores	
  de	
  Referência:	
  
	
  Adultos:	
  150.000	
  a	
  450.000/mm³	
  
ANEMIA 
¥  Ferro/	
  Transferrina/FerriKna	
  
	
  
	
  
	
  
¤  Transferrina	
  –	
  deficiência	
  de	
  ferro	
  	
  1ª	
  etapa	
  
¤  FerriKna	
  –	
  deficiência	
  de	
  ferro	
  a	
  longo	
  prazo	
  
Ferro	
   FerriKna	
  Transferrina	
  
Transportado	
  
Armazenado	
  
ANEMIA 
¥  Capacidade	
  total	
  de	
  ligação	
  do	
  ferro	
  (CTLF):	
  
¤  Ferro	
  não	
  se	
   liga	
  só	
  a	
   transferrina	
  e	
  não	
  é	
  
capaz	
  de	
  saturar	
  100%	
  dela	
  
¤  Anemia	
  	
  =	
  queda	
  na	
  concentração	
  do	
  Ferro	
  
+	
   aumento	
   da	
   CTLF	
   +	
   diminuição	
   da	
  
saturação	
  da	
  transferrina	
  
¤  HepaKte	
   =	
   morte	
   dos	
   hepatócitos,	
  
liberação	
   de	
   transferrina,	
   aumento	
   da	
  
capacidade	
  de	
  ligação	
  
Saturação	
  de	
  Transferrina	
  (%)	
  =	
  ferro	
  sérico	
  x	
  100	
  +	
  CTLF	
  
<15%	
  -­‐	
  	
  Deficiência	
  	
  
	
  de	
  Ferro	
  
ANEMIA 
¥  FerriKna:	
  
¤  Reserva	
  de	
  ferro	
  
¤  Eleva-­‐se	
  nas	
  anemias	
  hemolíKcas	
  e	
  
megaloblásKcas	
  e	
  lesões	
  hepáKcas	
  (álcool)	
  
26/10/16	
  
4	
  
IMUNOLÓGICOS 
¥  Teste cutâneo de hipersensibilidade tardia 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
¥  A	
  diminuição	
  da	
  concentração	
  de	
  proteínas	
  de	
  
síntese	
   hepáKca	
   pode	
   ser	
   um	
   bom	
   índice	
   de	
  
desnutrição	
  energéKco-­‐protéica.	
  
¥  Vários	
  fatores	
  podem	
  alterar	
  as	
  concentrações	
  
dessas	
  proteínas,	
  como:	
  estado	
  de	
  hidratação,	
  
hepatopaKas,	
   aumento	
   do	
   catabolismo,	
  
infecção	
  ou	
  inflamação,	
  etc.	
  
¥  As	
  principais	
  são:	
  
¤  Albumina,	
   Transferrina,	
   Pré-­‐Albumina,	
  
Proteína	
  Transportadora	
  de	
  ReKnol	
  
na [ ] sérica dessas proteínas pode indicar desnutrição 
Proteínas plasmáticas sintetizadas nos hepatócitos: 
Falta de substrato energético 
e protéico para síntese 
Principais indicadores de proteína visceral 
Albumina 
Proteína transprt. 
de retinol Transferrina Pré-albumina 
Albumina 18-20 dias Prognóstico de 
gravidade 
Hidratação, Renal, 
Hepática, 
infecções/inflamação 
Pouco sensível a 
rápidas variações do 
E.N. repetirdosagem: 
20 dias 
Transferrina 07-08 dias Prognóstico e 
monitoramento 
Aumenta na carência 
do Fe, gravidez e 
hepatite aguda, na 
inflamação/infecção e 
doença hepática 
crônica, neoplasias, 
sobrecarga de Fe. 
Repetir dosagem: 1 
semana 
Pré-albumina 2 - 3 dias Monitoramento Elevada na doença 
Renal, reduzida na 
hepática e 
inflamação/infecção 
Bastante sensível para 
identificar restrição 
proteica ou energética 
Proteína 
carreadora do 
retinol 
10 - 12 h Prognóstico de 
gravidade 
ê Hepática 
inflamação, deficiência 
de vitamina A e zinco, 
elevada na insuf. 
Renal. 
Muito sensível para 
identificar restrição 
proteica ou energética 
 
 
PROTEÍNAS VIDA MÉDIA USO CLÍNICO LIMITAÇÕES COMENTÁRIO 
Blackbum & Bistrian 1977; Grant et al 1981; Mora 1997; Bottoni et al 2000. 
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS 
Função	
  
Manter a pressão 
coloidosmótica do 
plasma e carrear 
p e q u e n a s 
moléculas. 
 
Trasportar ferrro 
no plasma. 
 
T r a n s p o r t a r 
h o m ô n i o a s d a 
t i r e ó i d e , m a s 
geralmente satura 
c o m a s p r o t . 
Carreadora de de 
retinol e com a 
Vit. A. 
 
T r a n s p o r t a r 
Vitamina A na 
forma de retinol 
PERFIL LIPÍDICO 
¥  Lipídios	
  são	
  moléculas	
  insolúveis	
  no	
  sangue	
  
¤  Colesterol	
  
¥  O	
  transporte	
  dos	
  lipídios	
  ocorre	
  por	
  meio	
  das	
  
lipoproteínas.	
  
¤  HDL	
  (alta	
  densidade)	
  J	
  
¤  LDL	
  (baixa	
  densidade)	
  L	
  
¤  VLDL	
  (muito	
  baixa	
  densidade)	
  L	
  
26/10/16	
  
5	
  
PERFIL LIPÍDICO 
¥  Tipos	
  de	
  dislipidemias:	
  
¤  Hipercolesterolemia	
  isolada	
  	
  
¢  LDL-­‐c	
  =	
  160mg/dL	
  
¤  Hipertrigliceridemia	
  isolada	
  
¢  TG	
  =	
  150mg/dL	
  
¤  Hiperlipidemia	
  mista:	
  
¢  Aumento	
  do	
  LDL-­‐c	
  +	
  TG	
  
¢  Aumento	
  do	
  Colesterol	
  Total	
  (CT):	
  200mg/dL	
  
¤  Diminuição	
  isolada	
  do	
  HDL-­‐c:	
  <50mg/dL	
  
PERFIL LIPÍDICO 
¥  Triglicerídeo:	
  
¤  Soma	
  de	
  todas	
  as	
  lipoproteínas	
  circulantes,	
  
especialmente	
   VLDL	
   (Very	
   low	
   density	
  
lipoprotein)	
  
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  Adultos	
  maiores	
  de	
  20	
  anos:	
  
•  Desejável:	
  <150mg/dL	
  
PERFIL LIPÍDICO 
¥  Colesterol	
  Total:	
  
¤  Soma	
  do	
  colesterol	
  de	
  todas	
  as	
  
lipoproteínas	
  presentes	
  no	
  sangue	
  
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  Adultos	
  maiores	
  de	
  20	
  anos:	
  
•  Desejável:	
  <200mg/dL	
  
PERFIL LIPÍDICO 
¥  Lipoproteína	
  de	
  Alta	
  Densidade	
  (HDL):	
  
¤  Faz	
  transporte	
  reverso	
  do	
  colesterol	
  
¤  Relação	
  inversa	
  com	
  doenças	
  
cardiovasculares	
  
Valores	
  de	
  Referência	
  (Desejável)	
  
Homens	
  >	
  20	
  anos	
   Mulheres	
  >	
  20	
  anos	
   DiabéKcos	
  >	
  20	
  anos	
  
≥45mg/dL	
   50mg/dL	
   50mg/dL	
  
PERFIL LIPÍDICO 
¥  Proteína	
  de	
  Baixa	
  Densidade	
  (LDL):	
  
¤  Transporta	
  o	
  colesterol	
  	
  
¤  Está	
  associada	
  ao	
  riso	
  de	
  doenças	
  
cardiovasculares	
  
Valores	
  de	
  Referência	
  para	
  adultos	
  >20	
  anos:	
  <100mg/dL	
  
O “Bom” e o “Mau” Colesterol 
26/10/16	
  
6	
  
EXAMES DIABETES 
¥  Diabetes	
  (distúrbio	
  endócrino):	
  
¤  Diabetes	
  Kpo	
  1:	
  destruição	
  das	
  células	
  beta	
  
do	
  pâncreas	
  
¤  Diabetes	
   Kpo	
   2:	
   resistência	
   periférica	
   à	
  
insulina	
  
¤  Todos	
   os	
   indivíduos	
   que	
   apresentam	
  
diabetes	
   e	
   que	
   não	
   são	
   tratados,	
  
apresentam	
  hiperglicemia	
  
¥  Glicemia	
  de	
  Jejum	
  
¤  Jejum	
  de	
  8-­‐12	
  horas	
  –	
  adultos;	
  	
  6h	
  –	
  1	
  a	
  6	
  
anos;	
  3h	
  –	
  menores	
  de	
  1	
  ano	
  
¥  Glicemia	
  em	
  Kra	
  de	
  papel:	
  exame	
  práKco,	
  
mesmos	
  valores	
  referência.	
  
	
  
	
  
EXAMES DIABETES 
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  Indivíduos	
  normais:	
  70-­‐99mg/dL	
  
•  Pré-­‐Diabetes:	
  100	
  a	
  125mg/dL	
  
•  Diabetes:	
  ≥	
  126	
  mg/dL	
  
¥  Teste	
  de	
  tolerância	
  oral	
  a	
  glicose:	
  
¤  Jejum	
  de	
  8-­‐12h	
  
¤  Administra-­‐se	
  75g	
  de	
  glicose	
  em	
  300mL	
  de	
  água	
  
(♂♀) e	
  100g	
  de	
  glicose	
  (grávidas)	
  
¤  Mede-­‐se	
  a	
  glicose	
  no	
  sangue	
  a	
  cada	
  hora	
  passada	
  
EXAMES DIABETES 
TTOG	
   DMNG	
  (mg/
100mL)	
  
DMG	
  	
  
(mg/100mL)	
  
Jejum	
   ≥	
  126	
   ≥195	
  
1h	
   -­‐	
   ≥180	
  
2h	
   ≥200	
   ≥155	
  
3h	
   -­‐	
   ≥140	
  
¥  Hemoglobina	
  Glicada:	
  
¤  HbA1c	
   liga-­‐se	
   em	
   maior	
   quanKdade	
   à	
  
glicose	
  
¤  Pode	
   chegar	
   a	
   12%	
   em	
   pacientes	
  
diabéKcos	
  não	
  controlados	
  
¤  Parâmetro	
  para	
  avaliar	
  o	
  controle	
  do	
  nível	
  
de	
  glicose	
  em	
  diabéKcos	
  a	
  longo	
  prazo.	
  	
  
EXAMES DIABETES 
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  Hemoglobina	
  glicada	
  total:	
  de	
  4,8	
  a	
  7,8%	
  
•  Hemoglobina	
  glicada	
  HbA1c:	
  até	
  7%	
  
CONTROLE DA TIREÓIDE 
¥  Tiroxina	
  –	
  T4	
  (Total	
  e	
  Livre):	
  
¤  Se	
  converte	
  em	
  T3	
  nos	
  tecidos	
  periféricos,	
  
}gado	
  e	
  rins	
  
¤  T4	
  	
  total:	
  de	
  4,5	
  a	
  12μg/dL	
  ou	
  de	
  58	
  a	
  154	
  
nmol/L	
  
¤  T4	
  livre:	
  0,7	
  a	
  1,5	
  ng/dL	
  
CONTROLE DA TIREÓIDE 
¥  TriiodoKronina	
  –	
  T3:	
  
¤  Valores	
  aumentados	
  –	
  hiperKreoidismo	
  
¤  Valores	
  diminuídos	
  –	
  hipoKreoidismo	
  
¤  Interferem	
  nos	
  valores	
  de	
  T3:	
  
¢  Doenças	
  graves,	
  pós-­‐operatório,	
  jejum	
  
prolongado,	
  alguns	
  medicamentos	
  
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  20-­‐50	
  anos:	
  de	
  70	
  a	
  200	
  ng/dL	
  ou	
  de	
  1,13	
  a	
  3,14	
  nmol/L	
  
•  >50	
  anos:	
  de	
  40	
  a	
  180	
  ng/dL	
  ou	
  de	
  0,63	
  a	
  2,83	
  nmol/dL	
  
26/10/16	
  
7	
  
CONTROLE DA TIREÓIDE 
¥  Hormônio	
  TireoesKmulante	
  (TSH):	
  
¤  Produzido	
  pela	
  hipófise	
  e	
  esKmula	
  
diretamente	
  a	
  Kreóide,	
  aumentando	
  a	
  
secreção	
  de	
  T3	
  e	
  T4	
  
¤  Secretado	
  entre	
  22h	
  e	
  4h	
  da	
  madrugada	
  
¤  Valores	
  de	
  Referência:	
  
¢  Expresso	
  em	
  termos	
  de	
  inibição	
  da	
  ligação	
  do	
  
TSH:	
   •  PosiKvo:	
  a	
  parKr	
  de	
  1,5U/L	
  
•  Normal:	
  <1U/L	
  
•  Indeterminado:	
  entre	
  1	
  e	
  1,5U/L	
  
Hormônio 
estimulador da 
tireoide 
Tri-iodotironina Tiroxina 
Hormônio 
tireotrófico 
FUNÇÃO HEPÁTICA 
¥  Testes	
  de	
  enzimas	
  séricas	
  
¤  Alanina	
  Aminotransferase	
  (ALT)	
  
¤  Asparato	
  Aminotransferase	
  (AST)	
  
¤  GamaglutamiltranspepKdase	
  (GGT)	
  
¤  Bilirrubina	
  
FUNÇÃO HEPÁTICA 
¥  Aminotransferases:	
  	
  
¤  4x	
  mais	
  AST	
  que	
  ALT	
  
¤  Excelentes	
   indicadoras	
   de	
   dano	
   hepáKco	
  
quando	
  ambas	
  estão	
  elevadas	
  assim	
  como	
  
são	
  indicadoras	
  de	
  hepaKte	
  
¤  ALT	
   –	
   hepatopaKas	
   e	
   hepaKtes,	
   lesão	
   dos	
  
hepatócitos	
  
¤  AST–	
  Liberada	
  após	
  lesão	
  ou	
  morte	
  celular	
  
FUNÇÃO HEPÁTICA 
¥  Aminotransferases:	
  	
  
¤  ALT	
  (valores):	
  
¢  Homens:	
  10	
  a	
  40U/L	
  
¢  Mulheres:	
  1	
  a	
  35U/L	
  
¤  AST:	
  
¢  Grande	
   elevação:	
   IAM,	
   Choque	
   e	
   PancreaKte	
  
aguda	
  
¢  Elevação	
   moderada:	
   Arritmias	
   e	
   isquemias	
  
cardíacas,	
   lesões	
   musculares	
   (infecções,	
  
inflamação,	
  convulsões)	
  	
  
•  Homens:	
  14	
  a	
  20U/L	
  
•  Mulheres:	
  10	
  a	
  36U/L	
  
FUNÇÃO HEPÁTICA 
¥  Gamaglutamiltransferase:	
  	
  
¤  Apresenta	
  níveis	
  aumentados	
  em:	
  
¢  HepatopaKas	
  (câncer,	
  esteatose	
  hepáKca...)	
  
¢  PancreaKtes,	
  etc.	
  
¤  Níveis	
  diminuídos:	
  
¢  HipoKreoidismo	
  	
  
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  Homens:	
  de	
  7	
  a	
  47U/L	
  
•  Mulheres:	
  de	
  5	
  a	
  25	
  U/L	
  
26/10/16	
  
8	
  
FUNÇÃO HEPÁTICA 
¥  Bilirrubina:	
  
¤  Resultado	
  do	
  catabolismo	
  do	
  componente	
  
heme	
  dos	
  eritrócitos	
  
¤  Removido	
  do	
  corpo	
  pelo	
  }gado	
  na	
  forma	
  
de	
  bile	
  pelas	
  fezes	
  
¤  Elevações	
  são	
  associadas	
  a	
  hemólise	
  	
  ou	
  
anormalidades	
  hepáKcas	
  que	
  dificultam	
  
sua	
  excreção	
  
FUNÇÃO RENAL 
¥  Ureia:	
  
¤  Pertence	
   ao	
   grupo	
   dos	
   compostos	
  
nitrogenados	
   não	
   protéicos	
   (ureia,	
  
creaKnina,	
   ácido	
   úrico,	
   amônia	
   e	
  
aminoácidos).	
  
¤  Compostos	
  intermediários	
  do	
  metabolismo	
  
das	
  proteínas.	
  
¤  A	
   ureia	
   é	
   uma	
   molécula	
   pequena	
   que	
   se	
  
difunde	
   entre	
   os	
   espaços	
   intra	
   e	
   extra-­‐
celular.	
  
FUNÇÃO RENAL 
¤  Excretada	
  pela	
  urina	
  
¤  Seus	
   níveis	
   sanguíneos	
   refletem	
   o	
  
equilíbrio	
   entre	
   sua	
   produção	
   e	
   sua	
  
excreção	
  
¤  Em	
  equilíbrio	
  →	
  excreção	
  de	
  25g/dia	
  
¤  Vem	
   sido	
   subsKtuído	
   pela	
   dosagem	
   de	
  
creaKnina.	
  
FUNÇÃO RENAL 
¤  Níveis	
   baixos	
   de	
   ureia	
   sérica:	
   dieta	
   pobre	
  
em	
   proteína	
   ou	
   aumento	
   do	
   volume	
  
plasmáKco.	
  
¤  Níveis	
  extremamente	
  baixos:	
  hepatopaKas	
  
graves	
   (}gado	
   incapaz	
   de	
   	
   formar	
   ureia	
   a	
  
parKr	
  da	
  amônia.	
  
Valores	
  de	
  Referência:	
  
•  Soro:	
  de	
  10	
  a	
  45mg/dL	
  
•  Urina:	
  de	
  10	
  a	
  45mg/dL	
  
FUNÇÃO RENAL 
¥  CreaKnina:	
  
¤  Produto	
  final	
  do	
  metabolismo	
  a	
  creaKna.	
  
¤  É	
  proporcional	
  à	
  massa	
  muscular	
  
¤  Mantém-­‐se	
  relaKvamente	
  constante,	
  a	
  não	
  
ser	
  em	
  lesões	
  por	
  esmagamento	
  e	
  doenças	
  
degeneraKvas	
  com	
  grande	
  dano	
  muscular	
  
Fosfato	
  de	
  CreaKna	
  
Músculo	
  	
  
CreaKna	
  
ATP	
  
ADP	
  
CreaKnina	
   Rins	
  
FUNÇÃO RENAL 
¤  Está	
  elevada	
  na	
  insuficiência	
  renal.	
  
¤  Índice	
  mais	
  fidedigno	
  de	
  função	
  renal	
  pela	
  
creaKnina	
   é	
   a	
   quanKdade	
   eliminada	
   pela	
  
urina	
  por	
  dia.	
  
Valores	
  de	
  referência:	
  
•  Homens:	
  de	
  0,8	
  a	
  1,2mg/dL,	
  no	
  plasma	
  
•  Mulheres:	
  de	
  0,6	
  a	
  1mg/dL	
  ,	
  no	
  plasma	
  
Valor	
  de	
  Referência:	
  
•  Adultos:	
  de	
  0,8	
  a	
  1,8g/24h	
  
26/10/16	
  
9	
  
FUNÇÃO RENAL 
¤  Clearance	
  ou	
  depuração	
  de	
  creaKnina	
  ou	
  
taxa	
  de	
  filtração	
  glomerular	
  (indicador	
  da	
  
função	
  renal	
  e	
  preditor	
  da	
  necessidade	
  de	
  
hemodiálise):	
  
¢  DEPURAÇÃO	
  DA	
  CREATININA	
  PELA	
  
CREATININA	
  SÉRICA	
  
Homens:	
  
Crs	
  (mL/min)	
  =	
  [140-­‐idade	
  (anos)	
  x	
  peso	
  (Kg)]	
  /[Crs(mg/dL)	
  x	
  72]	
  
Mulheres:	
  
Crs	
  (mL/min)	
  =	
  [140-­‐idade	
  (anos)	
  x	
  peso	
  (Kg)]	
  /[Crs(mg/dL)	
  x	
  72]	
  x	
  0,85	
  
BALANÇO NITROGENADO 
¥  Diferença	
  entre	
  o	
  nitrogênio	
  ingerido	
  na	
  
forma	
  de	
  proteína	
  alimentar	
  e	
  o	
  nitrogênio	
  
excretado	
  pela	
  urina.	
  
¥  Quando:	
  
¤  Ingestão	
  =	
  excreção	
  =	
  balanço	
  neutro	
  
¤  Ingestão	
  >	
  excreção	
  =	
  balanço	
  posiKvo	
  
(anabolismo	
  >	
  catabolismo	
  de	
  proteínas)	
  –	
  
gravidez,	
  crescimento,	
  após	
  lesões...	
  
BALANÇO NITROGENADO 
¤  Ingestão	
  <	
  excreção	
  =	
  balanço	
  negaKvo	
  
(catabolismo>	
  anabolismo	
  de	
  proteínas)	
  –	
  
ingestão	
  insuficiente	
  às	
  necessidades.	
  
¤  Cálculo	
  do	
  balanço	
  nitrogenado	
  
¤  OBS:	
  não	
  deve	
  ser	
  medido	
  em	
  indivíduos	
  
com	
  doenças	
  renais	
  ou	
  perdas	
  anormais	
  de	
  
nitrogênio	
  (diarreia,	
  }stulas	
  intesKnais,	
  etc)	
  
BN	
  =	
  Ingestão	
  proteica	
  24h	
  (g)	
  /6,25	
  –	
  nitrogênio	
  uréico	
  urinário	
  24h	
  (g)	
  +	
  4g

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