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Parâmetros Sorológicos, Métodos de 
Diagnóstico e Técnicas de Sorologia
Fernanda Gontijo
2018
Testes sorológicos
• A mensuração das interações Ag-Ac com o propósito de diagnóstico é 
denominada sorologia
• Detecção e quantificação de antígenos e anticorpos:
• Diagnóstico de Doenças Infecciosas, diferenciação da fase da doença,
avaliação de prognóstico e critério de cura
Técnicas sorológicas
Metodologias que utilizam reagentes não-marcados
1. Reação de Precipitação
2. Reação de Aglutinação
Metodologias que utilizam reagentes marcados:
4. Quantificação de Antígenos por Imunoensaios
5. Imunofluorescência
6. Imunocromatografia
Interações Antígeno-Anticorpo
Quantificação de precipitados formados pela reação Ag- Ac.
Pode ocorre em solução ou gel.
1. Reação de Precipitação
Interações Antígeno-Anticorpo
Formação de agregados visíveis como resultado da interação de Acs
específicos e partículas insolúveis que contêm determinantes
antigênicos na superfície.
2. Reação de Aglutinação
Interações Antígeno-Anticorpo
DIRETA
Partículas que apresentam determinantes
antigênicos naturais em sua superfície (Hms;
bact.).
Diluições em série do Ac, frente a uma
quantidade constante de antígeno.
2. Reação de Aglutinação
Interações Antígeno-Anticorpo
INDIRETA
Partículas que apresentam determinantes antigênicos associados a outras
superfícies (partículas de látex ou poliestireno ou superfície de hemácias).
2. Reação de Aglutinação
Técnicas sorológicas
Metodologias que utilizam reagentes não-marcados
1. Reação de Precipitação
2. Reação de Aglutinação
Metodologias que utilizam reagentes marcados:
4. Quantificação de Antígenos por Imunoensaios
5. Imunofluorescência
6. Imunocromatografia
Interações Antígeno-Anticorpo
Ensaios de captura de 2 fases ou pelo ensaio competitivo
Ensaio de fase sólida para Acs utilizando ligantes de isótopos
radioativos ou com enzimas
Radiomunoensaio (RIE)
ELISA (Enzime Linked Immunosorbent Assay)
4. Quantificação de Ags por Imunoensaios
Interações Antígeno-Anticorpo
ELISA DIRETO
4. Quantificação de Ags por Imunoensaios
Interações Antígeno-Anticorpo
ELISA INDIRETO
4. Quantificação de Ags por Imunoensaios
Interações Antígeno-Anticorpo
ELISA SANDUÍCHE
4. Quantificação de Ags por Imunoensaios
Interações Antígeno-Anticorpo
ELISA POR COMPETIÇÃO
4. Quantificação de Ags por Imunoensaios
Interações Antígeno-Anticorpo
Baseia-se na capacidade das moléculas de Ac se ligarem
covalentemente a FLUOROCROMOS sem perder sua reatividade
específica com o Ag
5. Imunofluorescência
Interações Antígeno-Anticorpo
DIRETA
É colocado apenas um anticorpo e esse é conjugado ao fluorocromo, ou seja o Ag é
detectado diretamente pelo Ac primário
5. Imunofluorescência
Interações Antígeno-Anticorpo
INDIRETA
Além do Ac primário é colocado um Ac secundário e esse secundário está
conjugado a um fluorocromo, ou seja o antígeno é detectado indiretamente
5. Imunofluorescência
Interações Antígeno-Anticorpo
• Testes rápidos (Imunocromatografia) 
6. Imunocromatografia
Qualitativa
Detecção de antígenos e anticorpos
Interações Antígeno-Anticorpo
• Testes rápidos
7. Outros
Parâmetros para avaliação de um teste 
sorológico
Validação de testes sorológicos
A validação de um teste refere-se a quanto, em 
termos quantitativos, um teste é útil para 
diagnosticar um evento ou predizê-lo.
DIAGNÓSTICO VERDADEIRO
Parâmetros para validação de um teste 
sorológico
Para determinar se um teste é útil precisamos avaliar: 
Validação de um teste
Para determinar se um teste é útil precisamos avaliar: 
Validação intrínseca
Sensibilidade Especificidade Eficiência
Valor Preditivo 
Positivo 
Valor Preditivo 
Negativo 
Porcentagem de resultados positivos pelo teste na população de
doentes, ou seja a proporção de resultados verdadeiros positivos
Sensibilidade
É a porcentagem dos indivíduos que não tem a condição/ doença e ao 
utilizar-se o teste apresenta resultados negativos.
Especificidade
Relação entre o somatório dos verdadeiros resultados positivos e
verdadeiros resultados negativos com a população estudada.
Eficiência
É a probabilidade que um paciente com um teste positivo tenha
efetivamente a condição ou doença, baseada na PREVALÊNCIA da
infecção ou doença na população estudada.
Valor Preditivo Positivo (VPP) 
Mede a probabilidade de obter verdadeiro negativos: sem a condição
ou doença nos quais se obtém resultados negativos, baseado na
PREVALÊNCIA desta infecção nesta população.
Valor Preditivo Negativo (VPN)
Validação extrínseca
Prevalência Precisão
Acurácia ou 
exatidão
Reprodutibilidade
Porcentagem de indivíduos doentes numa população. Consideremos indivíduos
doentes os verdadeiros positivos e os falsos negativos (VP + FN).
Prevalência
É um parâmetro que determina existir concordância dos resultados 
obtidos quando um mesmo teste é feito várias vezes. 
Precisão
É um parâmetro que determina a capacidade do teste em fornecer
resultados muito próximos ao verdadeiro valor do que se está
medindo.
Acurácia ou exatidão
É a obtenção de resultados iguais em testes realizados com a mesma
amostra de material biológico, quando feitos por pessoas diferentes em
locais variados e se garante quando a precisão e a exatidão são sempre
avaliadas.
Reprodutibilidade
Um teste sorológico pode ser qualitativo, 
semi-quantitativo ou quantitativo:
Limiar de Reatividade ou cut off
Curva de distribuição da frequência de títulos normalmente observada na população