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QUESTIONARIO DIA 28/08/2018. 1-Conceito de avaliação psicológica. A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento, requer metodologias específicas. Trata-se de um procedimento que integra informações provenientes de diversas fontes como: testes, entrevistas, observações e análise de documentos. Que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins as quais a avaliação se destina. 2-Conceito de psicodiagnóstico. O Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados, na base dos quais são propostas soluções se for o caso descrever e compreender a personalidade total do paciente, os aspectos do passado, presente e futuro. 3- Quais são os diversos contextos em que se realiza a AP? Para conduzir tal prática o conhecimento do psicólogo é fundamental, pois cabem aos psicólogos às escolhas de métodos e técnicas adequadas para conduzir todo o processo da qual se recortam e constroem os dados que serão analisados, que deverá ser pautado sempre em padrões éticos de conduta. Atualmente a avaliação psicológica é utilizada em diferentes contextos, seja no âmbito, organizacional, clínico, educacional, orientação profissional, jurídico. 4- O que são testes de personalidade? E o que avalia este teste? Trata-se de um material com uma série de questões ou gráficos que revelam as características mais marcantes da personalidade de uma pessoa, indicando o seu temperamento e caráter é aplicado por psicólogos por meio de perguntas ou testes gráficos com a finalidade de revelarem traços inatos e adquiridos da personalidade do indivíduo, muitas vezes não conhecidos ou não relatados por ele próprio e que indicam seu caráter e temperamento. Traços de personalidade são características marcantes da pessoa, os quais a distingue dos demais indivíduos e que determinam como ela age e reage a diferentes situações. Um teste de personalidade consiste em avaliar e medir as características psicológicas de uma pessoa, utilizada em processos de seleção de pessoas. O teste pode revelar traços de personalidade do candidato que são menos óbvios ou que não são relatados em uma entrevista. Também é aplicado identificar se um indivíduo está apto para operar máquinas, pilotar, conduzir veículos e portar armas de fogo. 5-Qual a diferença entre testes de personalidade, psicométricos e projetivos? Testes personalidade são testes aplicados por psicólogos por meio de perguntas ou testes gráficos com a finalidade de revelarem traços inatos e adquiridos da personalidade do indivíduo, muitas vezes não conhecidos ou não relatados por ele próprio e que indicam seu caráter e temperamento. O teste psicométrico é aquele que avalia a personalidade de um indivíduo, mede as características psicológicas de uma pessoa, tais como: traços de personalidade, estilos comportamentais, habilidades cognitivas, estímulos etc. Nos projetivos se baseia na chamada hipótese projetivo, este conceito é mais amplo do que o de projeção clássica. Segundo a projeção assimilativa, interpretamos a realidade, não como ela é na objetivamente, mas em função da nossa personalidade, necessidades e experiências de vida. É essencial à presença de um psicólogo para observar a resposta dos sujeitos analisados. 6-Quais são os cinco fatores de personalidade? 1- abertura para a experiência- enfoca a apreciação da arte e da beleza. Cada um dos cinco fatores é dividido em seis facetas distintas experiências incluem: Fantasia: vida mental ativa e forte imaginação; vida interior rica e criativa. Estética: forte valorização da arte e da beleza; movido pela poesia, arte e música. Sentimentos: receptivos aos próprios sentimentos e emoções; sentir emoções muito intensamente. Ações: dispostos a explorar novos lugares, experimentar novos alimentos e experimentar novas atividades. Ideias: curiosidade intelectual; gozo por argumentos filosóficos e quebra-cabeças. Valores: pronto para explorar e avaliar seus próprios valores sociais, políticos e religiosos. 2-A conscienciosidade gira em torno da ideia de organização e perseverança. As seis facetas da conscienciosidade são: Competência: capacidade de lidar com desafios e dificuldades da vida. Ordem: clareza e abordagem metódica das tarefas; clareza na vida. Senso de Dever: governado pela consciência; muito dogmático em seus valores. Realização-Esforço: disposição para trabalhar duro; fortemente motivado por metas. Autodisciplina: capacidade de seguir com as tarefas e limitar a distração Deliberação: tendência a contemplar cuidadosamente as decisões antes de agir 3-extroversão, que se concentra na sociabilidade e de onde os indivíduos retiram sua energia. Calorosidade: facilidade de aproximar-se das outras pessoas; carinhoso e amigável. Gregariedade: preferência pela companhia dos outros; evitar estar sozinho. Assertividade: tendência para liderar e dominar situações sociais. Atividade: disposição energética; estilo de vida acelerado e propensão para ocupação. Buscador de Entusiasmo: desejo de alegria e estimulação; preferência por ruído. Emoções Positivas: tendência a experimentar emoções positivas; inclinação para o otimismo. 4-Amabilidade Indivíduos que são agradáveis tendem a ser mais simples e tolerantes por natureza. As seis facetas são: Confiança: inclinado a acreditar que os outros são honestos e bem-intencionados. Simplicidade e sinceridade na expressão de opiniões e pensamentos. Altruísmo: fortemente movido e dedicado à promoção do bem-estar dos outros; extremamente generoso. Conformidade: inibição da agressão, deferência aos outros em conflitos interpessoais. Modéstia: humildade em falar de realizações próprias. Empatia: altamente simpático e preocupado com os outros. 5- neuroticismo, esta relacionado com as experiências das emoções negativas. Indivíduos que caem na categoria neurótica tendem a ser mais propensos a mudanças de humor e reatividade emocional. As seis facetas do neuroticismo são: Ansiedade: medo, tensão, inquietação. Hostilidade Enfurecida: tendência a experimentar frustração e amargura, bem como raiva. Depressão: propensão a experimentar sintomas depressivos, como perda de energia, dificuldade de concentração e problemas com o sono. Autoconsciência: desconforto em torno dos outros; frequentes experiências de vergonha e constrangimento. Impulsividade: incapacidade de controlar desejos ou impulsos. Vulnerabilidade: dificuldade em lidar com o estresse; dependência de outros para apoio. 7-Cinco Grandes Fatores (Big Five). Neuroticismo: Mede a instabilidade emocional. Pessoas com pontuações altas nessa escala são ansiosas, inibidas, melancólicas e dotadas de baixa autoestima. Já as que obtêm baixa pontuação são fácil trato, otimistas e dotadas de boa estima consigo mesma; Extroversão: É a mais ampla das cinco dimensões. Mede a sensação de bem – estar, o nível de energia e a habilidade nas relações interpessoais. Pontuações elevadas significam afabilidade, sociabilidade e capacidade de impo. Baixas indica introversão, reserva e submissão. Abertura á novas experiências: Pessoas com pontuação elevadas gostam de novidade e tendem a ser criativas. Na outra ponta da escala estão os convencionais e ordeiros os que gostam da rotina e têm senso aguçado do certo e do errado; Simpatia: Refere-se ao modo como nos relacionamos os outros. Muitos pontos indicam uma pessoa compassiva, amistosa e calorosa. Na outra extremidade estão os retraídos, críticos e egocêntricos. Conscienciosidade: Mede o grau de concentração. Aqueles com altas pontuações apresentam grande motivação, são disciplinados, comprometidos e confiáveis. Os que apresentam resultados baixos são indisciplinadose se distraem facilmente. Bibliografia Cunha, J. A. (2000). Fundamentos do psicodiagnóstico. In J. A. Cunha (Ed.), Psicodiagnóstico V (5. ed.). Porto Alegre: Artmed. CORRÊA Sandra Lourenço. A cartografia como estratégia de equivocação dos modos tradicionais de atuação em clínica. Avesso do Avesso v.13, n.13, p. 33-42, novembro 2015. Revista mente cérebro (julho/2013), Psicologia na Net
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