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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE - CAMPUS MACAU Curso: Licenciatura em Biologia Componente Curricular: Microbiologia Professora: Cinthia Telles Grupo: Ana Mercia, Bianca Bezerra, Francisca Eliana, Hebert Adolfo e Ilma Pereira RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: TÉCNICA DA COLORAÇÃO DE GRAM Introdução: A coloração de Gram, desenvolvida em 1884 pelo médico dinamarquês Christian Gram, é um dos métodos de coloração mais aplicados em Bacteriologia e um dos mais uteis. Trata-se de um método de coloração diferencial, que possibilita a visualização microscópica da forma, tamanho e dos arranjos dos diferentes tipos de bactéria. São divididas em dois grandes grupos, que são: as Gram negativas e Gram positivas. As diferenças das paredes celulares entre os dois grupos bacterianos, permite que os corantes utilizados corem as bactérias Gram-positivas em roxo e as Gram-negativas em vermelho. A técnica de Gram é a mais importante utilizada na microbiologia médica, pois, a reação de Gram de uma bactéria pode fornecer informações valiosas para o tratamento da doença. 2. Objetivos: Geral: Realizar a técnica de Coloração de Gram. Específicos: Aprender o fundamento do método de coloração de Gram; Comparar a estrutura da parede celular das bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. 3. Material e Métodos: Material: Cultura bacteriana; Álcool 95°; Lamparina; Água destilada; Lâminas de vidro ; Fucsina ou safranina; Alça bacteriológica; Recipiente para a coloração de Gram; Pipeta Pasteur; Algodão ou papel higiênico dupla folha; Cristal violeta; Microscópio; Lugol. Métodos: a) Preparação dos esfregaços: • Com auxílio da alça de platina estéril, colocar 2 - 3 alíquotas das amostras em meio líquido, numa lâmina de vidro. • Espalhar bem sobre a superfície da lâmina, fazendo movimentos circulares. • Flambar a alça e deixar a lâmina secar à temperatura ambiente ou próximo da chama. b) Fixação dos Esfregaços • Quando estiverem secos, os esfregaços são fixados, passando as lâminas (lado oposto ao esfregaço) 5 vezes pela chama de um bico de gás (rapidamente). • Deixar esfriar e corar. c) Coloração de Gram • Cobrir o esfregaço com solução de cristal violeta (corante roxo). Aguardar 1 minuto e desprezar o corante no recipiente. Lavar rapidamente em água destilada • Cobrir com lugol, aguardar 1 minuto e desprezar o corante no recipiente. Lavar rapidamente em água destilada. Inclinar a lâmina e adicionar álcool etílico 95% acima da amostra, evitando de colocar sobre a amostra (cerca de 15 segundos). Lavar a lâmina rapidamente em água corrente. Cobrir com fucsina ou safranina, aguardar 30 segundos e lavar a lâmina. Secar com algodão ou papel higiênico dupla folha com álcool Isopropílico, sem esfregar a lâmina. d) Visualização no Microscópio Observar ao microscópio inicialmente ao menor aumento e depois colocar 1 gota de óleo mineral na lâmina e focalizar com objetiva de imersão. • Após o uso, a objetiva de imersão deve ser limpa com papel absorvente. 4. Resultados e Discussão: Podem estar agrupados em um único item ou não. Em itens separados, os resultados são primeiro descritos e depois, no item de Discussão, são analisados. A apresentação dos resultados é uma das partes mais difíceis do relatório, pois você deve descrever os resultados obtidos sem incluir necessariamente a interpretação desses resultados. Normalmente os resultados são apresentados em figuras, esquemas, tabelas, gráficos etc. que apresentam legendas próprias; Você deve ser o mais direto e sintético possível, sem omitir nenhum tido de informação que ajude a compreensão dos resultados (QUE CORRESPONDEM A PARTE MAIS IMPORTANTE DO RELATÓRIO). Num relatório de aula prática, a discussão deve ser relacionada aos problemas encontrados durante a realização da prática e aos seus possíveis reflexos nos resultados, assim como aS providências para minimizar esses problemas. 5. Conclusão: A conclusão do relatório diz respeito diretamente ao seu objetivo. Em suma este item deve dizer se o objetivo foi alcançado ou não. 6. Bibliografia: TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L.. MICROBIOLOGIA. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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