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TRABALHO SOBRE DROGAS

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SUMÁRIO
41	INTRODUÇÃO	�
62	DESENVOLVIMENTO	�
93	CONCLUSÃO	�
114	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
5 12ANEXOS	�
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INTRODUÇÃO
O crack é uma forma distinta de levar a molécula de cocaína ao cérebro. O surgimento do uso de crack no Brasil foi detectado por redutores de danos que trabalhavam com usuários de drogas injetáveis no início da década de 1990. Quando se compara a distribuição do uso de vários tipos de drogas pelas parcelas da população brasileira, percebe-se que, considerando a população como um todo, o uso de crack é muito raro. No entanto, quando se enfocam parcelas especificas da população, encontra-se consumo cada vez maior. 
Com o Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil, realizado nas 108 maiores cidades o que significa um contingente de mais de 380 mil pessoas. A maior porcentagem de uso de crack na vida foi encontrada entre homens, na faixa etária de 25 a 34 anos, constituindo 3,2% da população adulta ou cerca de 193 mil pessoas. O uso frequente de crack foi mencionado em quase todos os estudos, sendo maior em São Paulo, Recife, Curitiba e Vitória (variando de 15 a 26%). O crescimento da procura de tratamento por usuários de crack observando na década de 1990 em outras capitais ocorre atualmente no Rio de Janeiro.
Nas últimas décadas, consideráveis progressos nas ciências do comportamento e nas neurociências, colaboraram para uma melhor compreensão na questão do abuso de drogas e da drogadição. A neurociência tem capacidade de julgar com sensatez circuitos neuronais envolvidos em todos tipos de abusos conhecidos, ressaltando regiões cerebrais, neuro receptores, neurotransmissores e as vias neurológicas comuns afetadas pelas drogas. Têm sido reconhecidos também os principais receptores das drogas passíveis de abuso, assim como todas as ligações naturais da maior parte desses receptores.
O que não podemos duvidar, é as drogas ser um dos mais presentes meios de comunicação, sabe-se que sua abordagem deve ser a mais ampla possível, envolvendo todos os segmentos organizados da sociedade, por ser motivo de preocupação universal. O início do consumo de substâncias pode ocorrer por diversos motivos como: tendência a tomar o prazer individual, curiosidade, alívio da dor e sofrimento, que provavelmente, persistirão após a dependência, como também, o objetivo de vivenciar novas experiências.
Este trabalho abordará a representação social do uso do crack em nossa sociedade e como a população compreende esse problema, seguido do trabalho do Assistente Social que pode contribuir para o atendimento à população, buscando assim, articular as causas e as consequências emocionais afetivas do dependente químico e mostrando o papel da família no processo de estruturação emocional e afetiva do dependente químico.
DESENVOLVIMENTO
Todas as drogas têm em comum a capacidade de alterar o estado mental do usuário, seja proporcionando uma sensação de prazer e conforto ou reduzindo a timidez e aumentando a sociabilidade de quem a usa. Em geral, todas também causam dependência química e psicológica, transformando o usuário ocasional em viciado, que acaba dependendo do consumo da droga para manter suas atividades normais.
O consumo das drogas, principalmente o crack, vem aumentando num ritmo espantador e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Com esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles a falta de informação sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas. A baixa efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que as drogas surgem e se espalhem pela cidade de forma preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do crack, pois não bastam apenas operações militares mirabolantes que há de ter um processo que permita a saída destas pessoas debilitadas e dependentes químicas que moram nas ruas, de modo a possibilitar que elas tenham condições de acesso à rede de serviços de saúde , assistência social, moradia, trabalho e renda, sendo assim, o desafio maior é tirar o lugar que o crack ocupa em nossas casas e em nossa famílias, além de cuidarmos de seus usuários com respeito e responsabilidade, de forma real e efetiva.
A rede social vem ampliando as relações interpessoais concretas que vinculam indivíduos a outros indivíduos, vem crescendo dia a dia, à medida que se percebe o poder da cooperação como atitude que enfatiza pontos comuns em um grupo para gerar solidariedade e parceria para ajudar os usuários. Os vínculos estabelecidos tornam-se intencionais, definidos por afinidades e interesses comuns, gerando assim a influência, comportamentos e atitudes, funcionado como ponto em uma rede de referência composta por outros grupos, pessoas ou instituições, cada qual com uma função específica na vida da pessoa. É o equilibro dessas internações que vai determinar a qualidade das relações sociais e afetivas do indivíduo com os pontos de sua rede, que são: a família, a escola, os amigos, os colegas de trabalho, etc.
É importante salientar que o padrão de interação nem sempre se dá de maneira isolada, pois dificilmente uma pessoa se relacionará de forma totalmente negativa ou totalmente positiva. Os objetivos das redes sociais é favorecer o estabelecimento de vínculos positivos, por meio de interação entre os indivíduos; oferecer um espaço para reflexão, troca de experiências e busca de soluções para problemas comuns, permitindo que as diferenças sejam preservadas; estimular o exercício da solidariedade e da cidadania; mobilizar pessoas, grupos e instituições para a utilização de recursos existentes na própria comunidade; estabelecer parcerias entre setores governamentais e não governamentais, para implementar programas de orientação e prevenção pertinentes a problemas específicos apresentados pelo grupo.
A consequência do crack é imensa de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas. Ao prazer intenso e passageiro, segue a urgência da repetição, tornando-se alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo. O dependente quase não come ou dorme, pois o organismo passa a funcionar em função da droga, ocorrendo um processo rápido de emagrecimento. 
Os casos de desnutrição são comuns e provocando ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência. Nos pulmões a fumaça do crack gera lesão, levando a disfunções, como já há um processo de emagrecimento os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose e causando também problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar, dores fortes no peito, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, problemas cardiovasculares, (derrame e infarto) que é relacionada ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). O crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios, resultando em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos como: desejo sexual, dificuldade para conseguir ereção e suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento misturado que os usuários adotam.
O papel da família nesse processo de estruturação é da apoio constante e atenção, e que os usuários deixem de os verem como delinquentes e bandidos, e passem a ser cidadãos que estão passando por situações problemáticas e conflituosas e que convivem com o uso continuo de substâncias, psicoativas, advindos de fatores internos e externos, que influenciaram ou influenciam a busca inconstantes por satisfação plena. O trabalho do Assistente Social pode contribuir para a construção de métodos ou ummodelo de entrevista com usuários de drogas que são pontos fortes para a elaboração de um plano e intervenção, pois as decorrências vivenciadas pelos usuários estão interligadas com a sua história de vida.
O assistente social possui o papel fundamental para mediar e proporcionar mecanismo de mudanças pelos usuários para que possa ser incluídos em uma sociedade marcada pelos fatores internos e externos da exclusão social, e ainda este profissional possui inúmeros papeis que é a capacidade de intervir nas diversas manifestações e expressões da questão social, aplicando mecanismos técnico-operativos e éticos políticos com a finalidade de garantir direitos e proporcionar melhoria na qualidade de vida das pessoas que são afetadas pelas variáveis situações problemáticas.
CONCLUSÃO
Nesta perspectiva, admito que para o profissional em sua atuação faça se necessário a obtenção de conhecimentos teóricos sobre as drogas, conhecer a realidade propriamente dita e vivenciada pelo usuário, conhecer a rede de ações, serviços, programas e projetos executados no município e ainda buscar mecanismos de inserção social, apesar dos apesares, verifica-se na atuação que muitos profissionais ainda possuem preconceitos em relação aos usuários e os demais profissionais envolvidos nestes serviços, potencializar a rede de proteção, visando a garantia dos direitos sociais, civis e políticos, e incluir na sociedade quem está há muito tempo excluído. O crack é resumir informações sobre essa substância, seus efeitos sobre o sistema nervoso central e o psiquismo e as consequências de seu uso sobre o organismo. Também se discute o contexto social do uso de crack e que relatam o trabalho do Assistente Social e consequências do dependente químico e seus familiares.
O enfoque descrito sustenta-se em uma compreensão de que o consumo e os problemas relacionados ao crack devem ser entendidos como determinados por múltiplos aspectos da existência humana, incluindo as dimensões biológicas, psíquicas e socioculturais, tanto na origem dos problemas como nas propostas de sua abordagem. A profissão é interventiva, em que o assistente social necessita de conhecimentos específicos para desenvolver suas ações e compreender as relações que determinam fatos e situações, sendo assim necessário que se apresente o conhecimento, posicionamento e a operacionalidade de um profissional, para interceder em uma determinada realidade social.
Portanto o assistente social frente a estas demandas, está engajado em seu Projeto Ético Político, seguido de um conhecimento teórico metodológico, para que se possa lidar com a complexidade destas drogas, que atua em nossa sociedade. Somente nesta perspectiva podemos alcançar os objetivos do enfrentamento da demanda do usuário em conflito com a lei e o combate a drogadição, superando os limites postos a profissão e objetivando que os adolescentes autores de ato infracional, consigam através de seu potencial romper com a situação que se depara e buscar sua plena reinserção na sociedade. Assim vai adquirindo a capacidade de conhecer essa pluralidade de práticas e isso só será possível quando todos nós entendermos a necessidade e a importância da sistematização de nossas práticas porque é através disso que podemos sempre reconstruir a história da nossa profissão em nosso país e aperfeiçoar seus modos de intervenção social.
REFERÊNCIAS
Tavares, B. F., Béria, J. U. & Lima, M. S. (2004). Fatores associados ao uso de drogas entre adolescentes escolares.
___. O Crack e sua espiral compulsiva. O Estado de S. Paulo, 12 jul. 2009. Supl. Aliás, p. 15.
Soares, F. N. (2003). Prevalência de tentativas e ideação suicida em pessoas com transtornos mentais graves na cidade de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
 CARLINI, A. E. ET AL. I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país – 2001. São Paulo: CEBRID – UNIFESP, 2002.
MINAYO, M. C. S. A violência social sob a perspectiva de saúde pública. Cadenos de Saúde Pública, v. 10, n. 1, p. 7. 18, 1994.
ANDRADE, A. G.; DUARTE, P.C.A. V; OLIVEIRA, L. G. I Levantamento Nacional sobre o uso de álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários. Brasileiros dos 27 Capitais Brasileiras. Brasília: SGNAD, 2010.
GOLDBERG, J. Clínica da psicose: em projeto na rede pública. Rio de Janeiro: Te Corá/ Instituto Franco Besaglia, 1994.
ANEXOS
	
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço Social
RAFAELA MESQUITA DE ABREU ARROCHADO
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS?�
Palmas 
2015
RAFAELA MESQUITA DE ABREU ARROCHADO
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLIS?�
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas: Metodologia Científica, Formação Social, Política Econômica do Brasil, Acumulação Capitalista do I Semestre.
Professores: Clarice Kernkamp, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.
Palmas 
2015

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