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Diagnóstico Sorológico da Sífilis

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Diagnóstico Sorológico da Sífilis
Doença causada por uma bactéria Treponema pallidum, as formas de transmissão podem ser:
Sexual: nos estágios iniciais da doença, há uma ↑ chance de transmissão por essa via pela alta carga bacteriana. Aumento da infecção em idosos, o aumento de n° de sífilis pode levar ao aumento do HIV 
Transmissão Vertical: de mãe para filho através da placenta. 
Transfusão Sanguínea.
Fases da Sífilis 
Sífilis Primária → Formação de uma ferida no local de inoculação da bactéria (cancro duro). Geralmente encontrada no órgão sexual. Com uma raspagem da lesão é possível demonstrar a bactéria. Há aumento da produção de anticorpos (10 dias, período da janela imunológica), assim pode se detectar os ac. 
SI: Entrada da bactéria → APC: realiza o englobamento do antígeno → apresenta o antígeno para o LyT → o LyT é ativado → perfil Th1 → estimulação do LyB → produção de IgG (anticorpo de memória). 
Essa resposta induz a produção de anticorpos específicos contra a bactéria (usado no diagnóstico) e ativação dos fagócitos. 
Sífilis Secundária → Lesões nas palmas das mãos e nas planta dos pés; febre; linfodenopatia; eropçõescutâneas; queda de cabelo; feridas dentro da boca; afeta o SNC, fígado e ossos. O cancro duro já desapareceu nessa etapa. Caso o paciente não trate ele evolui.
Sífilis Latente → Fase assintomática. ↓ transmissão. 
Fase Terciária → Ocorre a destruição tecidual, pela formação do granuloma, resposta de Hipersensibilidade do tipo IV. 
- Necrose da cartilagem do nariz, ↑ da produção de NO e H2O2 e TNF α.
- Neurosífilis em imunocomprometidos. 
- Problemas cardiovasculares. 
- ↓↓ da transmissão. 
O tramento correto é eficaz e previne o paciente de evoluir. 
Diagnóstico da Sífilis 
Sífilis primária: 
- Demostração da bactéria através do exudato da lesão. Se negativo não exclui a Sífilis (depende da lesão, nem todo exudato tem bactéria). 
- Pesquisa de IgG e IgM específica contra o treponema. (Se negativo repetir em 30 dias). 
 └ Diagnóstico Treponêmico. 
Teste Treponêmico: Específico, confimatório. Pesquisa de anticorpos anti-treponema (pesquisa de IgG e IgM).
Teste não-Treponêmico: (VDRL) Inespecífico, anticorpos anticardiolipina. 
IFI → É o padrão ouro diagnóstico. 
VDRL: Teste de floculação, uma molécula de colesterol que tem a função carreadora possui adsorvida uma cardiolipina (molécula própria) para a pesquisa de anticorpos anticardiolipina. (Não – Treponêmico)
Indicações do VDRL:
- Triagens (banco de sangue);
- Acompanhamento de tratamento; 
- Verificação de cura;
- É importante fazer a titulação da amostra, pois títulos mais baixos indicam eficácia no tratamento. 
FTA – ABS (IFI): A lâmina vem sensibilizada com a bactéria, IFI direta, pesquisa – se no soro do paciente se tem anticorpos, se tiver, eles se ligam a bactéria, adiciona – se o Fluorocromo (antigamaglobulina) que se liga no anticorpo do paciente que quando exposto a luz UV emite fluorescência. (Treponêmico)
TPHA: Hemaglutinação Indireta, uma hemácia é sensibilizada com antígeno do treponema, ocorre a pesquisa de anticorpos contra o treponema. 
Tapete → positivo. 
Botão → negativo.
Não - Treponêmico → Cicatriz sorológica, diz sobre o estado da doença. 
Diagnósticos de gestantes → Elisa de captura.
Pesquisa de VDRL (> ou igual 4 títulos em relação ao resultado da mãe)
Testes não treponêmicos 
• Realizados mensalmente nas gestantes e população geral 
• A cada 3 meses no primeiro ano e a cada 6 meses no segundo ano 
• Sucesso de tratamento: diminuição de dois títulos a partir de 3 meses da conclusão do tratamento 
• Testes treponêmicos não devem ser usados 
○ Podem ser reagentes por toda a vida (Cicatriz sorológica)
• Falta de prevenção (preservativos); 
• Falta de diagnóstico precoce; 
• Falta de abastecimento de penicilina - 2015 e ainda não normalizado na rede pública – falta de matéria-prima (China e Índia); 
• Tratamentos alternativos: doxiciclina ou eritromicina - resistência bacteriana a essas drogas, não podem ser usadas em gestantes.

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