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TOPOGRAFIA AULA 6 Método de levantamento simples, de precisão relativamente boa, dependendo dos cuidados do operador, pois não há controle dos erros que possam ter ocorrido. Aplica-se este processo para áreas pequenas, já que se baseia na medição de alinhamentos (ângulos e distâncias) formados pelo ponto de estacionamento do aparelho e os vértices do perímetro. Geralmente é utilizado como método auxiliar do levantamento por caminhamento (que será visto posteriormente). A única condição exigida pelo método é de que do ponto escolhido (dentro ou fora da área) possa-se visar todos os vértices do perímetro, anotando-se então os ângulos horizontais e as distâncias entre a estação e o ponto visado. Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO A figura ilustra uma superfície demarcada por sete pontos com o ponto (P) estrategicamente localizado no interior da mesma. De (P) são medidos os ângulos horizontais (Hz1 a Hz7) e as distâncias horizontais (DH1 a DH7). De cada triângulo (cujo vértice principal é P) são conhecidos dois lados e um ângulo. As demais distâncias e ângulos necessários à determinação da superfície em questão são determinados por relações trigonométricas. Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Trabalho de campo Quando se tem lados curvos, há necessidade de se fazer um maior numero de irradiações, de forma que estas permitam um bom delineamento das curvas, quando do desenho da planta. Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO LEVANTAMENTO DUPLA IRRADIAÇÃO Em áreas extensas, em geral longas e estreitas, pode-se usar uma associação de irradiações (duplas, triplas etc.). Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos DUPLA IRRADIAÇÃO A PARTIR DE UMA DIREÇÃO CONSTANTE Nesse tipo de levantamento topográfico, escolhe-se um ponto estratégico do qual consegue-se visualizar toda a área a ser levantada, e a partir deste ponto P escolhido faz se leituras de ângulos e distâncias. Os ângulos medidos são de azimutes ou rumos verdadeiros ou magnéticos, e as respectivas distâncias entre o ponto estacionado e o objeto ou ponto visualizado. Através de azimutes ou rumos consegue-se determinar as coordenadas topográficas locais dos objetos visualizados, tendo como origem desse sistema de medidas o local escolhido para estacionar o equipamento (Teodolito ou Estação Total). Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Trabalho de escritório Com os dados obtidos no campo, pode-se desenhar o perímetro levantado marcando-se os ângulos horizontais e distâncias, ou através das coordenadas retangulares. É possível, também, calcular analiticamente os lados das poligonais, pelo processo trigonométrico. X = (DIST.HOR ) x SEN RUMO Y = (DIST.HOR) x COS RUMO X = (DIST.HOR ) X SEN AZIMUTE Y = (DIST.HOR) X COS AZIMUTE Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Exemplo: EST PV Azimute Dist. Hor. X Y P A 200º10' 26,100 P B 337º10' 29,400 P C 80º06' 17,500 P D 140º54' 34,100 X = Dist. x sen Az Y = Dist. x cos Az Linha Δx Δy Distância Rumo Quad. A B B C C D D A Δx = Xn+1 - Xn Δy = Yn+1 - Yn Rumo = arc tg [Δx/Δy] Distância = √[(Δx)² + (Δy)²] Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO EST PV Azimute Dist. Hor. X Y P A 200º10' 26,100 -8,998 -24,500 P B 337º10' 29,400 -11,409 27,096 P C 80º06' 17,500 17,239 3,009 P D 140º54' 34,100 21,506 -26,463 X = Dist. x sen Az Y = Dist. x cos Az Linha Δx Δy Distância Rumo Quad. A B -2,411 51,596 51,652 2º40'31" NW B C 28,648 -24,087 37,428 49º56'35" SE C D 4,267 -29,472 29,779 8º14'17" SE D A -30,504 1,963 30,567 86º19'05" NW Δx = Xn+1 - Xn Δy = Yn+1 - Yn Rumo = arc tg [Δx/Δy] Distância = √[(Δx)² + (Δy)²] Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos IRRADIAÇÃO Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos INTERSEÇÃO O Método da Interseção também é conhecido como método das Coordenadas Bipolares. É empregado na avaliação de pequenas superfícies, principalmente aquelas de relevo acidentado. Utiliza o princípio da trigonometria na obtenção de ângulos e de distâncias dos vértices do terreno, sendo considerado então um método indireto de medição de distâncias. Uma vez demarcado o contorno da superfície a ser levantada, o método consiste em localizar, estrategicamente, dois pontos (P) e (Q), dentro ou fora da superfície demarcada, e de onde possam ser avistados todos os demais pontos que a definem. Assim, mede-se a distância horizontal entre os pontos (P) e (Q), que constituirão uma base de referência, bem como, todos os ângulos horizontais formados entre a base e os demais pontos demarcados. A figura ilustra uma superfície demarcada por sete pontos com os pontos (P) e (Q) estrategicamente localizados no interior da mesma. De (P) e (Q) são medidos os ângulos horizontais entre a base e os pontos (1 a 7). De cada triângulo são conhecidos dois ângulos e um lado (base definida por PQ). As demais distâncias e ângulos necessários à determinação da superfície em questão são determinados por relações trigonométricas. Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos INTERSEÇÃO P Q P Q Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos INTERSEÇÃO Reservatório B A Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos INTERSEÇÃO Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Este é o método utilizado no levantamento de superfícies relativamente grandes e / ou de relevo acidentado. Requer uma quantidade maior de medidas que os descritos anteriormente, porém, oferece maior confiabilidade no que diz respeito aos resultados. O método em questão inclui as seguintes etapas: 1. Reconhecimento do Terreno: durante esta fase, costuma-se fazer a implantação dos piquetes para a delimitação da superfície a ser levantada. A figura geométrica gerada a partir desta delimitação recebe como vimos o nome de POLIGONAL. 2. Levantamento da Poligonal: durante esta fase, percorre-se as estações da poligonal, uma a uma, medindo-se os ângulos e as distâncias horizontais. Estes valores, bem como o croqui de cada ponto, são anotados em cadernetas de campo apropriadas ou registrados na memória do próprio aparelho. A escolha do método para a medida dos ângulos e distâncias, assim como dos equipamentos, se dá em função da precisão requerida para o trabalho e das exigências do contratante dos serviços (cliente). 3. Levantamento dos Detalhes: nesta fase, costuma-se empregar o método da triangulação (quando o dispositivo utilizado para amarração é a trena), ou ainda, o método da irradiação (quando o dispositivo utilizado é o teodolito ou a estação total). 4. Orientação da Poligonal: é feita através da determinação do rumo ou azimute do primeiro alinhamento. Para tanto, é necessário utilizar uma bússola (rumo ou azimute magnéticos) ou partir de uma base conhecida (rumo ou azimute verdadeiros). 5. Processamento dos Dados: terminadas as operações de campo, procede-se a computação dos dados obtidos. Este é umprocesso que envolve o fechamento angular e linear, o transporte dos rumos ou azimutes e das coordenadas e o cálculo da área, se for o caso. Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Ré Vante Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Ré Vante Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Ré Vante Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Ré Vante Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO Podemos utilizar a poligonal como amarração para o levantamento dos pontos de detalhe, sendo levantados, a partir das estações da poligonal, os ângulos horizontais e as distâncias dos pontos de detalhe. E1, E2, E3, E4 = pontos da poligonal 1 (cêrca) Pontos de detalhe 2 (construção) 3 (construção) 4 (construção) 5 (cêrca) 6 (cêrca) 7 (curso d’água) 8 (curso d’água) 9 (curso d’água) 10 (curso d’água) 11 (curso d’água) 12 (cêrca) Levantamentos Topográficos Clássicos Métodos e Processos CAMINHAMENTO TOPOGRAFIA Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28
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