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Tecnologias e ferramentas de gestão para os processos de coordenação e de controle

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Paulo Martins
E-mail: paulo.rmartins@anhanguera.com
Tecnologias e ferramentas de gestão para os processos de coordenação e de controle
Aula 4.3
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Mudanças e conflitos
Durante a coordenação e o controle da realização das atividades, o gestor e as pessoas envolvidas podem observar a necessidade de fazer realinhamentos por diversas razões, o que demanda um processo de decisão para buscar as melhores opções para as mudanças necessárias. O gestor pode enfrentar situações de conflito, pois é como mudar a regra do jogo durante o campeonato, e existe o risco de gerar alguma desmotivação. Williams (2016, p. 95) comenta que “a maioria das pessoas encara o conflito negativamente.
No entanto, o tipo certo de conflito pode conduzir a uma melhor tomada de decisões em grupo”. 
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Tipos de conflito:
O autor apresenta dois tipos de conflitos dessa natureza: 
 Conflito tipo C: conhecido como conflito cognitivo, está relacionado à diferença de opinião que os membros do grupo podem apresentar sobre a solução de um problema, em razão de suas experiências anteriores e suas expertises. 
Conflito tipo A: ligado a questões afetivas, este conflito se refere a reações emocionais dos participantes quanto a um desacordo que é pessoal, e não profissional.
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Gestão de conflito:
Uma das ferramentas de gestão de conflitos que pode ser útil para essas situações é o método pelo qual o próprio grupo busca a solução para criar o conflito tipo C, “atribuindo a uma pessoa ou a um subgrupo o papel de crítico”, por meio de cinco passos:
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Gestão de conflito:
Gerar uma solução potencial; 
Nomear um crítico e questionador da solução; 
Apresentar a crítica da solução potencial para os principais tomadores de decisão;
Colher informações adicionais relevantes; 
Decidir pela aplicação, alteração ou não aplicação da solução proposta originalmente.
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Brainstorming eletrônico
Ainda em caso de conflitos, uma opção dessa ferramenta é o brainstorming eletrônico, que é capaz de “gerar um grande número de soluções alternativas e suplanta as desvantagens associadas ao brainstorming face a face” 
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Brainstorming eletrônico
Vantagens: 
os membros não precisam esperar sua vez para expressarem suas sugestões; 
as ideias são expressadas no momento em que ocorrem, evitando esquecimentos; 
reduz o receio de sofrer críticas diretas às ideias; 
pode utilizar o anonimato.
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Teoria da fixação de metas
Para o caso de o gestor identificar que as atividades desviaram dos objetivos.
WILLIAMS, 2016, afirma que “as pessoas se tornarão motivadas na extensão em que aceitarem metas específicas e desafiadoras a receberem um feedback que indique seu progresso no cumprimento das metas” 
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Teoria da fixação de metas
Três extensões da teoria:
Especificidade da meta, que deve ser detalhada, exata e inequívoca; 
Dificuldade da meta, que deve ser desafiante para ser cumprida;
Aceitação da meta, quando as pessoas compreendem e concordam conscientemente com a meta. 
Essa pode ser uma técnica motivacional para coordenar as equipes de trabalho.
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Princípio do Pareto
Conhecido como princípio 80-20, porque identifica e prioriza os problemas mais importantes. De modo simplificado, foca a solução de 20% dos problemas que causam 80% das consequências, favorecendo a tomada de decisão pontual nos problemas prioritários.
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Princípio do Pareto
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Princípio do Pareto
Para você compreender a prática do princípio de Pareto, considere que uma empresa pode identificar utilizando aplicativos de planilhas e gráficos, por exemplo, que 20% de seus clientes são responsáveis por 80% das vendas, ou que 80% dos custos são referentes a 20% dos produtos que fabrica. Então, no primeiro caso, o gerente deve focar esses 20% de clientes por serem mais importantes que os demais e, no segundo caso, o gerente deve promover esforços para reduzir os custos desses 20% de produtos para obter um impacto maior no controle de custos de fabricação.
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Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe)
Criado por Kaoru Ishikawa, o diagrama que tem a forma de uma espinha de peixe é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de um problema prioritário
As partes que representam as espinhas do peixe reúnem as possibilidades de causa para um problema específico, que está na cabeça do peixe.
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Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe)
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Gerenciamento de desempenho
Baldwin, Rubin e Bommer (2008, p. 135) comentam que “em termos simples, o trabalho dos gerentes é fazer com que seu pessoal seja o mais bem-sucedido possível porque eles próprios só alcançam o sucesso se seu pessoal for bem-sucedido”. 
Definidos os padrões no processo de controle, o gestor faz a avaliação do desempenho, que consiste na mensuração se o resultado está ocorrendo conforme o esperado, e em identificar se são necessárias e quais são as ações de correção. 	 	
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Gerenciamento de desempenho
Robbins, DeCenzo e Wolter (2014) sugerem algumas atitudes para os gestores em relação ao gerenciamento do desempenho: 
Manter uma documentação contínua do desempenho de seu pessoal; 
Usar também medidas baseadas em comportamentos; 
Combinar padrões relativos e absolutos;
Utilizar múltiplos indicadores; 
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Gerenciamento de desempenho
Avaliar seletivamente; 
Capacitar-se para a avaliação do desempenho; 
Ouvir o que os funcionários têm a dizer;
Identificar os problemas; 
Esclarecer alternativas; 
Elaborar planos de ação a partir das conclusões; 
Atuar com ética.
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Sistemas de Informação Gerencial
O sistema integrado mais comum é o ERP (Enterprise Resource Planning), ou planejamento de recursos empresariais. Este sistema é definido como “uma arquitetura de sistemas de informação que facilita o fluxo de informações entre todas as atividades da empresa" 
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Sistemas de Informação Gerencial
O ERP pode integrar dados-chave e de comunicação de todas as áreas e regiões geográficas da empresa. Pode ainda integrar as atividades de vendas, marketing, recursos humanos, produção e outras, fornecendo informações detalhadas sobre as operações da empresa, disponíveis para os gestores e demais participantes, conforme o nível organizacional em cada um atua. Um exemplo de ERP é o CRM (Customer Relationship Management), ou gestão do relacionamento com o cliente, pelo qual os gestores podem identificar o perfil e as preferências dos clientes, diretamente ligado às atividades de marketing, vendas e prestação de serviços.

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