jogo das cores proibidas

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Universidade Paulista – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Angela					
Grasielle					
Larissa	 			 		
Odília					
Vitória 					
VYGOTSKY:
JOGO DAS CORES PROÍBIDAS
Campinas – São Paulo
2018
Universidade Paulista – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Angela 
Grasielle 
Larissa 
Odília 
Vitória
VYGOTSKY:
JOGO DAS CORES PROÍBIDAS
Trabalho apresentado à disciplina de sócio-interacionista do curso de Psicologia. Sob a orientação da professora Deolinda Rita Geralde.
Campinas – São Paulo
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
 1.2 Mediação.....................................................................................................4
 	1.2.1Mediação explicita..............................................................................5
1.2.2 Mediação implicita.......................................................................................5
1.3 Pensamento e linguagem...............................................................................6
	1.3.1 Pensamento generalizante................................................................7
1.4 Desenvolvimento e aprendizagem..................................................................7
 	1.4.1 Zona de desenvolvimento proximal...................................................8
 1.5 Percepção, atenção e memória......................................................................9
 	1.5.1 Percepção .........................................................................................9
 	1.5.2 Atenção..............................................................................................9
 	1.5.3 Memoria............................................................................................10
 2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................11
 3. RESULTADOS...............................................................................................12
 	3.1 Transcrição dos questionários e relatórios..........................................12
 	3.2Resultados individuais..........................................................................32
 	3.3Resultados gerais.................................................................................37
 4. CONCLUSÃO.................................................................................................39
 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................40
 6. ANEXO............................................................................................................41
INTRODUÇÃO
 	 Este trabalho envolve a aplicação do jogo das cores proíbidas, com o objetivo de identificar a habilidade nas crianças na utilização de instrumentos e signos culturais como auxiliares da memória de instruções em situações de jogos. Observando a frequência da fala egocêntrica usada pelas mesmas na tentativa de dirigir e organizar suas ações, além de analisar como a capacidade delas de memorizar instruções, oferecidas nas três situações do jogo, vai se construindo no decorrer de seu desenvolvimento físico e intelectual.
MEDIAÇÃO
 Mediação é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação. A relação deixa de ser direta e passa a ser mediada por elemento intermediário numa relação. Muitas vezes a lembrança serve de mediador, ao lembrar-se de uma situação ocorrida e já saber o resultado final. Também o aviso de um terceiro, avisando do risco de determinada ação.
 Vygotsky trabalha, com a noção de que a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas uma relação mediada. As funções psicológicas superiores apresentam uma estrutura tal que entre o homem e o mundo real existem mediadores, ferramentas auxiliares da atividade humana.
 O homem passou a fazer uso de dois tipos de instrumentos: Os materiais/físicos que permitem aos homens alterar a natureza, colocando-se a serviço de sua vida; e os signos, que permitem a comunicação dos membros da espécie entre si e de cada um com si mesmo, bem como planejamento é a regulação da conduta própria e da dos outros homens;
 Os instrumentos mediadores são “formas artificiais” que, para Vygotsky, são essencialmente sociais e foram construídos pelos homens no decorrer da história humana é transmitido de geração em geração para interferir em uma relação com que essa relação se estabeleça. Dentre os instrumentos mediadores estão os sistemas signicos, dentre os quais alguns têm especial importância tanto na vida coletiva com na individual: a linguagem oral e escrita, os diferentes sistemas algébrico, as técnicas mnemônicas, as obras de arte, os esquemas, diagramas, mapas e desenhos mecânicos (Vygotski, 1981, p.137).
MEDIAÇÃO EXPLÍCITA
 Os instrumentos mediadores são objetos deliberadamente introduzidos por alguém em uma dada situação de resolução de problemas para organizar a atividade e permitir que aqueles envolvidos nessa situação possam vir a operar em um nível superior de funcionamento intelectual.
 Já os mediadores explícitos são, portanto, essenciais na aprendizagem justamente por fazer a mediação entre conhecimentos relevantes da escrita e conhecimentos até então construídos pelas crianças. Com ferramentas mediadoras materiais, as crianças conseguem dominar modalidades de uso e construir, com eles, graus mais complexos de entendimento mútuo entre os envolvidos.
MEDIAÇÃO IMPLÍCITA
 Os instrumentos mediadores implícitos são constituídos basicamente por sistemas signicos que, são de natureza abstrata e transitória. Esse tipo de mediação, quando se trata da linguagem oral, já existe na interação interpessoal cotidiana, no dia a dia do infante e, paulatinamente, é introduzida em tarefas de resolução de problemas. A questão a ser aqui ressaltada é que isso não se dá de forma intencional ou voluntária.
 O pensamento verbal surge, para Vygotski, da relação dialética que se estabelece entre o pensamento e as palavras, uma articulação que tinha, até então, passado despercebida na Psicologia. De fato, na época a visão de que pensamento e palavras constituíam aspectos isolados que se desenvolviam sem que um dependesse do outro.
 O autor apontou justamente que o pensamento da criança pequena, um todo desorganizado, indissolúvel e incipiente, entra em contato com palavras que, por sua vez, implicam generalização e podem ser representadas de maneira sequencial. Para o escritor a fala interior (silenciosa), lacônica (pois dispensa tudo aquilo que já é sabido e, além disso, aglutina os diferentes significados que os pequenos dão as palavras) difere da fala externa (expressa oralmente e, de forma audível), cuja organização é gramatical e lógica. O aparecimento da fala interna imprime, pela primeira vez, organização sequencial ao pensamento que quer se expressar. Assim, quando diante de um problema, as crianças e os adultos tendem a pensar, a dialogar com si próprios, para encontrar uma solução.
 Esse diálogo interno sobre um dado problema constitui o pensamento verbal, o qual pode ser considerado pura mediação implícita, uma vez que é automática e involuntariamente construído no pensar, na memória e demais modos de funcionamento intelectual. Por esse motivo, não se tem consciência fácil da mediação implícita, nem se tende a fazer dela objeto de reflexão. 
 A relação pensamento e fala é de natureza processual e dinâmica, envolvendo muitas fases nas quais o pensamento vai ao encontro de palavras para se expressar e elas se integram ao pensamento para melhor precisá-lo. Esse processo implica aspectos contraditórios e conflitantes. O significado socialmente acordado das palavras tende a abstrair e a generalizar enquanto o sentido pessoal, atribuído pelo sujeito, alémde único, singular e idiossincrático, situa-se sempre em um dado tempo e espaço. Tudo isso leva Vygotski a concluir que, se o significado das palavras muda, altera-se, também, a relação do pensamento com as palavras: essa é a relação mutável que nunca permanecer a mesma, não pode ser tida como constante.
 O pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o início da vida. A aquisição da linguagem pelo infante modifica suas funções mentais superiores: ela da uma forma definida ao pensamento da imaginação, o uso da memória e o planejamento da ação. Neste sentido, a linguagem, diferentemente daquilo que Piaget postulava sistematiza a experiência direta das crianças e por isso adquire uma função central no desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em andamento.
PENSAMENTO E LINGUAGEM
 Vygotski trabalha com duas funções básicas da linguagem. A de intercâmbio social: e para se comunicar com seus semelhantes que o homem cria e utiliza os sistemas de linguagem. Função de comunicação bem visível no bebê que está começando a aprender a falar: ele não sabe ainda articular palavras, nem é capaz de compreender o significado preciso das palavras utilizadas pelos adultos, mas consegue comunicar seus desejos e seus estados emocionais aos outros através de sons, gestos, e expressões. A necessidade de comunicação impulsiona o desenvolvimento da linguagem.
PENSAMENTO GENERALIZANTE
 
	Pensamento generalizante, a linguagem ordena o real agrupamento de todas as ocorrências de uma mesma classe de objetos, eventos, situações, sob uma mesma categoria conceitual.
 Ao dar nome para a um objeto, acaba por agrupar com outros elementos da mesma categoria e, ao mesmo tempo, diferenciando-o de elementos de outras categorias. Função que torna a linguagem um instrumento de pensamento: por fornecer os conceitos e as formas de organização do real que constituem a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento. A compreensão das relações entre pensamento e linguagem é essencial para a compreensão do funcionamento psicológico do ser humano.
 Quando pensamento e da linguagem se unem, surgindo o pensamento verbal e a linguagem racional, o ser humano passa a ter a possibilidade de um modo de funcionamento psicológico mais sofisticado, mediado pelo sistema simbólico da linguagem. É importante mencionar que, o surgimento dessa possibilidade não elimina a presença da linguagem sem pensamento, nem do pensamento sem linguagem. Mas o pensamento verbal passa a predominar na ação psicológica tipicamente humana. Por isso ele e objetivo privilegiado dos estudos de psicologia, onde os processos mentais superiores interessam, particularmente, para a compreensão do funcionamento do homem enquanto ser sócio-historico.
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZADO
 Sua preocupação com a questão do desenvolvimento, Vygostsky enfatiza, a importância dos processos de aprendizado. Desde o nascimento da criança, o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é um “aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especialmente humanas”. Existe um percurso de desenvolvimento, em parte definido pelo processo de maturação do organismo individual, pertencente à espécie humana, mas e o aprendizado que possibilita o despertar de processos internos de desenvolvimento que, não fosse o contato do individuo com certo ambiente cultural, não ocorreriam.
ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL
 Quando se refere ao desenvolvimento de uma criança, o que buscamos compreender e “até onde uma/essa criança já chegou” em termos de um percurso, que será percorrido por ela.
 O pesquisador seleciona algumas tarefas que considera importantes para o estudo do desempenho da criança e observa que coisas ela já é capaz de fazer. Geralmente nas pesquisas existe um cuidado especial para que se considere apenas as conquistas que já estão consolidadas na criança, as capacidades/funções que já domina completamente e exerce de forma independente, sem ajuda de outras pessoas.
 Capacidade denominada de desenvolvimento real a capacidade de realizar tarefas de forma independente. O nível de desenvolvimento real caracteriza o desenvolvimento de forma retrospectiva, enfatiza as etapas já alcançadas, conquistadas pela criança. São resultados de processos de desenvolvimento completados e consolidados.
 Para compreender adequadamente o desenvolvimento deve-se considerar seu nível de desenvolvimento potencial, isto é, sua capacidade de desempenhar tarefas com ajuda de adultos ou de companheiros mais capacitados. Há tarefas que uma criança não é capaz de realizar sozinha, mas que se torna capaz de realizar se alguém lhe der instruções, fizer demonstração, fornecer pistas, ou der assistência durante o processo.
 É a partir da existência desses dois níveis de desenvolvimento – real e potencial – que é a zona de desenvolvimento proximal como “a distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração de companheiros mais capazes”.
 A zona proximal refere-se, ao caminho que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento e que se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível de desenvolvimento real. Um domínio psicológico em constante transformação: aquilo que uma criança é capaz de fazer com ajuda de alguém hoje, ela conseguira fazer sozinha amanhã. É como se o processo de desenvolvimento progredisse mais lentamente que o processo de aprendizado.
PERCEPÇÃO, ATENÇÃO E MEMÓRIA
PERCEPÇÃO
 Na percepção abordagem centrada no fato de que, ao longo do desenvolvimento humano, torna-se cada vez mais um processo complexo, que se distancia das determinações fisiológicas dos órgãos sensoriais embora, continue a basear-se nas possibilidades desses órgãos físicos. A Mediação simbólica é a origem sócio-cultural dos processos psíquicos superiores, são fundamentais para explicar o funcionamento da percepção.
 Está age, num sistema que envolve outras funções. Ao perceber elementos do mundo real, faz-se inferências em conhecimentos adquiridos previamente e em informações a luz de outros conteúdos psicológicos.
ATENÇÃO
 O funcionamento da atenção é baseada inicialmente em mecanismos neurológicos inatos, vai gradualmente sendo submetida a processos de controle voluntário em grande parte fundamentados na mediação simbólica. Os organismos estão submetidos à imensa quantidade de informações do ambiente. Em todas as atividades do organismo no meio, ocorre um processo de seleção das informações com as quais vai interagir: se não houvesse essa seletividade a quantidade de informação seria tão grande e desordenada que seria impossível uma ação organizada do organismo no mundo.
 Ao longo do desenvolvimento, o individuo passa a ser capaz de dirigir, voluntariamente, sua atenção para elementos do ambiente que ele tenha definido como relevantes. A relevância dos objetos da atenção estará relacionada à atividade pelo qual o indivíduo dá significado, sendo construída ao longo do desenvolvimento do individuo em interação com o meio em que vive.
 Os mecanismos de atenção involuntária continuam presentes no ser humano: ruídos fortes repentinos ou movimentos bruscos continuam a despertar a atenção do indivíduo. É interessante observar, entretanto, que até mesmo a atenção involuntária pode ser mediada por significados aprendidos. 
 MEMÓRIA
 Com relação à memória, Vygotstki também trabalha com a importância da transformação dessa função psicológica ao longo do desenvolvimento e com a poderosa influência dos significados e da linguagem. O foco principal de suas discussões e a distinção entre memória “natural”, não mediada, e a memória mediada por signos. A memória não mediada,assim como a percepção sensorial e a atenção involuntária, é mais elementar, mais presente nas determinações inatas do organismo, surgindo como consequência da influência direta dos estímulos externos sobre os indivíduos.
 A memória natural, refere-se ao registro não voluntário de experiências, que permite o acúmulo de informações e o uso dessas em momentos posteriores, na ausência das situações vividas anteriormente.
 A mediada é de natureza bastante diferente. Refere-se também, ao registro de experiências para recuperação e uso posterior, mas inclui a ação voluntária do indivíduo no sentido de apoiar-se em elementos mediadores que o ajudem a lembrar-se de conteúdos específicos. Também permite ao individuo controlar seu próprio comportamento, por da utilização de instrumentos e signos que provoquem a lembrança do conteúdo de forma deliberada. Assim no exemplo das “cores proibidas”, vê-se que as crianças utilizavam os cartões como signos externos para ajudá-las a lembrar quais os nomes de cores que, de acordo com as regras do jogo, não podiam ser faladas.
 Vê-se assim que para Vygotsky, as funções psíquicas superiores, são apoiadas nas características biológicas da espécie humana e, construídas ao longo de sua história social. Como a relação do indivíduo com o mundo é mediada pelos instrumentos e símbolos desenvolvidos no interior da vida social, e enquanto ser social que o homem cria suas formas de ação no mundo e as relações complexas entre suas várias funções psicológicas. Para desenvolver-se plenamente como ser humano o homem necessita de mecanismos de aprendizado que movimentarão seus processos de desenvolvimento.
 O aprendizado, nesta concepção, é o processo fundamental para a construção do ser humano. O desenvolvimento da espécie está, pois baseado no aprendizado que, para Vugotski sempre envolve a interferência, direta ou indireta, de outros indivíduos e a reconstrução pessoal da experiência e dos significados.
	
DESENVOLVIMENTO
Sobre o jogo:
 Material:
Oito cartões coloridos (azul, vermelho. Verde, amarelo, laranja, marrom, branco e preto).
Roteiro com as perguntas.
Método:
 	O jogo se resume em uma série de perguntas sobre as cores as quais a criança deve responder seguindo duas regras: a primeira consiste em não citar duas cores predeterminadas como proibidas; e a segunda é que não se pode repetir as cores que já tenham sido mencionadas anteriormente.
 	Vence o jogo quem obedecer rigorosamente às duas regras citadas a cima.
 	
 Etapas do jogo:
	Tarefa 1 - Jogo sem cartões auxiliares e sem ajuda dos pesquisadores. A criança deve responder um total de 18 perguntas sem repetir as cores e sem falar as cores proibidas.
	Tarefa 2 - Jogo com cartões auxiliares e sem ajuda dos pesquisadores. As regras são as mesmas da etapa anterior, no entanto, se fornece a criança os oito cartões coloridos para que as mesmas os utilizem da maneira que desejar, apenas dizendo que os cartões podem auxiliá-la a ganhar o jogo.
	Tarefa 3 – Jogo com cartões auxiliares e com ajuda dos pesquisadores. Sugere-se o uso dos cartões novamente só que dessa vez explicando como utilizá-los.
RESULTADOS
3.1. Transcrição dos questionários e relatórios
Criança: Gabriel
Idade: 4 anos
Sexo: Masculino
Escolaridade: Ensino Infantil (Jardim I)
Local da Pesquisa: Escola
Quem jogou/observou/anotou: Vitória Perotti
TAREFA 1 – SEM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – amarelo e verde
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	 Qual a cor deste brinquedo? (azul)
	X
	
	
	
	Qual a cor do sangue?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (amarelo?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do sol?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da folha das arvores?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da banana?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da maçã?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da grama?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (verde)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da coca-cola?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da laranja?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bexiga? (verde)
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta caneta? (preta)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do leite?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do céu?
	X
	
	
	
	Total
	10
	5
	3
	0
TAREFA 2 – COM cartões e COM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – azul e vermelho
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor desta bexiga? (azul)
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (Verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do algodão?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do tronco das árvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do morango?
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta folha de papel?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do café?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste lápis? (preto)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da casca da maçã?
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste lápis? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da piscina?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da laranja?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do cabelo loiro?
	
	
	
	Cor igual o da mamãe
	Total
	10
	2
	5
	1
TAREFA 3 – COM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – marrom e alaranjado
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor da melancia por dentro?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta pasta? (vermelha)
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (laranja)
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta borracha? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do abacate?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	
	
	X
	
	Qual é a das nuvens?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste outro brinquedo? (alaranjado)
	
	
	X
	
	Qual é a cor do ouro?
	
	
	
	Igual do desenho
	Qual é a cor do céu?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
	
	
	X
	
	Qual é a cor da terra?
	
	
	X
	
	Qual é a cor do urubu?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da mexerica?
	
	
	X
	
	Qual é a cor do chocolate?
	
	
	X
	
	Total
	7
	3
	7
	1
	O desempenho da criança observada nas tarefas envolvendo memória e instruções que lhe foram oferecidas se demostrou em um bom desempenho, a criança se atentou bastante as palavras que lhe foram ditas e as figuras que lhe foram mostradas .
No caso da tarefa 2 o desempenho da criança nas tarefas envolvendo memória e instruções foi ótimo, ficou mais animada e atenta para ver o próximo passo da brincadeira.
Com os recursos externos utilizados tais como os cartões coloridos e a ajuda de um adulto o desempenho da criança foi excelente, conseguiu saber diferenciar corretamente quais eram as cores proibidas e quais as repetidas, pois ate então, em algumas etapas a criança confundia algumas cores com repetidas e outras com proibidas, ficou surpresa e muito animada para saber o resultado final do jogo.
Houveram variações no desempenho da criança quando comparada nas três diferentes tarefas . Foi observado que a criança confundia algumas cores com proibidas e repetidas. Na ultima tarefa do jogo foi onde a criança mais se desempenhou.
Durante o jogo a criança não demostrou muitas estratégias não verbais. Antes da criança falar que a cor era repetida ela balançava a cabeça para frente e quando era proibida balançava a cabeça para o lado.
Com a interação do adulto a criança conseguiu diferenciar corretamente as coresproibidas das cores repetidas, a interação com o adulto ocorreu na tarefa 3, onde a criança pediu a ajuda, algumas vezes onde ficou confuso entre a diferença de repetição e cores proibidas ele pedia a explicação.
Criança: Erick
Idade: 8 anos
Sexo: 	Masculino
Escolaridade: Ensino Fundamental (3° Ano)
Local da pesquisa: Casa da criança
Quem jogou/observou/anotou: Larissa Yara
TAREFA 1 – SEM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – amarelo e verde
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual a cor deste brinquedo? (azul)
	X
	
	
	
	Qual a cor do sangue?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (amarelo?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do sol?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da folha das arvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da banana?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da maçã?
	
	X
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da coca-cola?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da laranja?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bexiga? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caneta? (preta)
	
	X
	
	
	Qual é a cor do leite?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do céu?
	X
	
	
	
	Total
	15
	3
	
	
TAREFA 2 – COM cartões e COM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – azul e vermelho
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor desta bexiga? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do algodão?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do tronco das árvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do morango?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta folha de papel?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do café?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (preto)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da casca da maçã?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da piscina?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da laranja?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do cabelo loiro?
	
	X
	
	
	Total
	13
	5
	
	
TAREFA 3 – COM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – marrom e alaranjado
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor da melancia por dentro?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta pasta? (vermelha)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (laranja)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta borracha? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do abacate?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a das nuvens?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste outro brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do ouro?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do céu?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do urubu?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da mexerica?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do chocolate?
	X
	
	
	
	Total
	17
	1
	
	
	A criança observada, atendeu corretamente as instruções fazendo que assim, conseguisse obter mais foco e desempenhar o que lhe foi proposto com mais satisfação. Na tarefa 2, a criança ficou um pouco confusa e como queria realizar o jogo rapidamente (estava ansiosa para a próxima etapa) não conseguiu estabelecer uma maneira de utilizar os cartões como auxílio.
	Ele obteve um melhor resultado na tarefa 3, onde foi lhe dado as devidas instruções de como utilizar os cartões a seu favor.
	Consultando a tabela/gráfico, podemos observar que as variações de resultados desta criança comparando as três tarefas, foram baixas. Obteve-se o resultado mais alto na tarefa 3 e maus baixo na tarefa 2.
	Como forma de apoio, antes de expor sua resposta, a criança sussurrava para si mesma as duas proibidas, a fim de não as dizer fazendo com que “perdesse” o jogo.
	 Após a explicação de um adulto, a criança pareceu mais confiante e as ideias pareceram “clarear” e a brincadeira ficar mais fácil e interessante. Isso nos mostra que a interação entre os jogadores é importante para o aprendizado mais prazeroso.
Criança: Lorena
Idade: 4 anos
Sexo: Feminino
Escolaridade: Educação infantil
Local da pesquisa: Casa da pesquisadora
Quem jogou/observou/anotou: Grasielle Rodrigues
TAREFA 1 – SEM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – amarelo e verde
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual a cor deste brinquedo? (azul)
	X
	
	
	
	Qual a cor do sangue?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (amarelo?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do sol?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da folha das arvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da banana?
	
	X
	X
	
	Qual é a cor da maçã?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da coca-cola?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da laranja?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bexiga? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caneta? (preta)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do leite?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do céu?
	X
	
	
	
	Total
	15
	2
	1
	
TAREFA 2 – COM cartões e COM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – azul e vermelho
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor desta bexiga? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do algodão?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do tronco das árvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do morango?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta folha de papel?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do café?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (preto)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da casca da maçã?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da piscina?
	
	
	
	Não sei
	Qual é a cor da laranja?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do cabelo loiro?
	
	
	
	Marrom
	Total
	15
	1
	
	2
TAREFA 3 – COM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – marrom e alaranjado
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor da melancia por dentro?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta pasta? (vermelha)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (laranja)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta borracha? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do abacate?
	
	
	
	Amarelo
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a das nuvens?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste outro brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do ouro?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do céu?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
	X
	
	
	
	Qualé a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do urubu?
	
	
	
	Nunca viu
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da mexerica?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do chocolate?
	
	
	
	preto
	Total
	15
	
	
	3
	A criança mostrou bom desempenho nas instruções, conforme passadas. As regras foram ditas duas vezes para fixação e para não ter dúvidas.
	A infante teve uma ótima execução do jogo. Conforme os cartões colorido foram oferecidos a ela, sem explicação para que servia os cartões, está fez associação das cores dos cartões com as imagens e foi agrupando para ter controle das cores que já haviam sido faladas. 
 	E com a ajuda do adulto, apenas foi reforçado que seu raciocino estava correto. Há uma diferença, pois a criança foi esperta antes mesmo de entender o motivo dos cartões.
	Da primeira para a segunda rodada, houve rapidez no entendimento e na forma prática também. A criança usava a frase “Não preciso mais falar essa cor” para as cores que foram ditas.
	Uma boa interação de ambos. Às vezes ficava em dúvida referente à cor de alguns objetos ou animais, por exemplo: Qual e a cor do urubu? Ela nunca viu um urubu.
Criança: Jhully
Idade: 5 anos
Sexo: Feminino
Escolaridade: Educação infantil
Local da pesquisa: Casa da criança
Quem jogou/observou/anotou: Ângela Reis
TAREFA 1 – SEM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – amarelo e verde
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual a cor deste brinquedo? (azul)
	X
	
	
	
	Qual a cor do sangue?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (amarelo?
	
	
	
	Errou a cor
	Qual é a cor da terra?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do sol?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da folha das arvores?
	
	
	
	Errou a cor
	Qual é a cor da banana?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da maçã?
	
	X
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da grama?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (verde)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da coca-cola?
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da laranja?
	
	
	
	Não sabe
	Qual é a cor desta bexiga? (verde)
	
	X
	
	
	Qual é a cor desta caneta? (preta)
	
	X
	
	
	Qual é a cor do leite?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do céu?
	
	
	X
	
	Total
	2
	9
	4
	3
TAREFA 2 – COM cartões e COM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – azul e vermelho
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor desta bexiga? (azul)
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste brinquedo?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do algodão?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do tronco das árvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do morango?
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta folha de papel?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do café?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (preto)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da casca da maçã?
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste lápis? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da piscina?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor da laranja?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do cabelo loiro?
	X
	
	
	
	Total
	10
	2
	3
	3
TAREFA 3 – COM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – marrom e alaranjado
Segunda regra: não repetir as cores
	
Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor da melancia por dentro?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta pasta? (vermelha)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (laranja)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta borracha? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do abacate?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a das nuvens?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste outro brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do ouro?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor do céu?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do urubu?
	
	
	
	Errou
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da mexerica?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do chocolate?
	X
	
	
	
	Total
	12
	0
	0
	6
	O desempenho de resposta foi gradativo. A cada teste aplicado ela aprimorava suas respostas e acertos.
	No caso da utilização dos cartões como ajuda, a criança notou rapidamente que poderia utilizar como ferramenta a seu favor e olhava os cartões antes de responder.
	Em relação ajuda do adulto, a criança compreendeu com mais facilidade o jogo, sendo assim, na terceira tarefa a mesma teve um melhor desempenho no seu entendimento.
	Houve uma considerável variação de desempenho da criança entre as tarefas, onde podemos observar que conforme iria passando de fase e o treino era constante a criança compreendia e desenvolvia esquemas para ganhar o jogo.
	Durante o jogo, a criança não utilizou estratégia verbal, somente estratégia não verbais usando sinais (apontando o dedo e colocando a mão na boca) como resposta esperando a aprovação do adulto.
	No momento da ajuda a criança não notou como uma ferramenta para seus acertos, continuou seguindo suas respostas sem que notasse que o adulto estaria dando uma orientação chave. Porém as respostas eram corretas devido observar o adulto mediador.
Criança: Gabriel S.
Idade: 5 anos
Sexo: Masculino
Escolaridade: Ensino infantil (Jardim II)
Local da pesquisa: Casa da criança
Quem jogou/observou/anotou: Odília Nogueira
TAREFA 1 – SEM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – amarelo e verde
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual a cor deste brinquedo? (azul)
	X
	
	
	
	Qual a cor do sangue?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (amarelo?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da terra?
	
	
	
	Preta
	Qual é a cor do sol?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da folha das arvores?
	
	
	X
	
	Qual é a cor da banana?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da maçã?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (verde)
	
	
	X
	
	Qual é a cor da coca-cola?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da laranja?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta bexiga? (verde)
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta caneta? (preta)
	
	X
	
	
	Qual é a cor do leite?
	
	
	
	Marrom
	Qual é a cor do céu?
	
	X
	
	
	Total
	6
	5
	5
	2
TAREFA 2 – COM cartões e COM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – azul e vermelho
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor desta bexiga? (azul)
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste brinquedo?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do algodão?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do tronco das árvores?
	X
	
	
	
	Qual é a cor do morango?
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta folha de papel?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do café?
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta caixa? (vermelha)
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste lápis? (preto)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da casca da maçã?
	
	
	
	Branco
	Qual é a cor deste lápis? (azul)
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (alaranjado)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da grama?
	X
	
	
	
	Qual é a cor da terra?
	
	X
	
	
	Qual é a cor da piscina?Qual é a cor da laranja?
	
	
	X
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	
	X
	
	
	Qual é a cor do cabelo loiro?
	
	
	
	Marrom
	Total
	7
	4
	5
	2
TAREFA 3 – COM cartões e SEM ajuda
Primeira regra: cores proibidas – marrom e alaranjado
Segunda regra: não repetir as cores
	Perguntas
	Acertou
	Falou cor repetida
	Falou cor proibida
	Outros
	Qual é a cor da melancia por dentro?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste lenço? (branco)
	X
	
	
	
	Qual é a cor desta pasta? (vermelha)
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste lápis? (laranja)
	
	
	X
	
	Qual é a cor desta borracha? (azul)
	X
	
	
	
	Qual é a cor do abacate?
	
	
	
	Marrom
	Qual é a cor desta bolsa? (marrom)
	X
	
	
	
	Qual é a das nuvens?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (verde)
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste outro brinquedo? (alaranjado)
	
	
	X
	
	Qual é a cor do ouro?
	
	
	
	vermelho
	Qual é a cor do céu?
	
	X
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (marrom)
	
	X
	
	
	Qual é a cor da terra?
	
	X
	
	
	Qual é a cor do urubu?
	X
	
	
	
	Qual é a cor deste brinquedo? (amarelo)
	X
	
	
	
	Qual é a cor da mexerica?
	
	
	X
	
	Qual é a cor do chocolate?
	X
	
	
	
	Total
	9
	4
	3
	2
O desempenho da criança observada nas tarefas envolvendo memória e instruções que lhe foram oferecidas se demonstrou dentro do esperado, a mesma conseguiu se lembrar das regras do jogo, porém não soube seguir corretamente as instruções dadas, pois quando ela não poderia falar a cor do objeto perguntado por conta das regras do jogo, ela falava a cor do objeto e dizia em seguida que não podia falar. A criança disse que a cor da terra seria preta e do leite marrom.
Já na segunda tarefa o desempenho da criança envolvendo memória e instruções ficaram abaixo do esperado, pois não conseguiu se recordar das instruções dadas e errou todas as cores proibidas e repetidas. A criança não conseguiu fazer uso dos recursos externos, nem tentou fazer nenhum uso dos cartões coloridos a ela oferecidos como ajuda para ganhar o jogo. A mesma disse que a cor da casca da maça era branca e a cor dos cabelos loiros marrom.
Na terceira e última tarefa com os recursos externos como os cartões coloridos e a ajuda de um adulto o desempenho da criança também ficou abaixo do esperado, pois a mesma falou todas as cores proibidas e repetidas. Apesar de ter manuseado os cartões com mais entusiasmo, a criança não fez uso dos mesmos e nem utilizou a ajuda do adulto.
Nota-se que não houve variação no desempenho da criança no decorrer do jogo, pois a mesma cometeu os mesmos erros nas três etapas. 
Durante o jogo a criança não demonstrou/utilizou de estratégias verbais ou não verbais para vencer o jogo.
RESULTADOS INDIVIDUAIS
	Tarefas
	Análise dos erros
	Respostas
	Porcentagem
	I
	A
	3
	16,7
	
	B
	5
	27,8
	
	C
	10
	55,5
	
	D
	0
	0
	
	Total
	18
	100%
	
	
	II
	A
	5
	27,8
	
	B
	2
	11,1
	
	C
	10
	55,6
	
	D
	1
	5,5
	
	Total
	18
	100%
	
	
	III
	A
	7
	38,9
	
	B
	3
	16,7
	
	C
	7
	38,9
	
	D
	1
	5,5
	
	Total
	18
	100%
	Tarefas
	Análise dos erros
	Respostas
	Porcentagem
	I
	A
	0
	0
	
	B
	3
	16,7
	
	C
	15
	83,3
	
	D
	0
	0
	
	Total
	18
	100%
	
	
	II
	A
	0
	0
	
	B
	5
	27,8
	
	C
	13
	72,2
	
	D
	0
	0
	
	Total
	18
	100%
	
	
	III
	A
	0
	0
	
	B
	1
	1
	
	C
	17
	99
	
	D
	0
	0
	
	Total
	18
	100%
	Tarefas
	Análise dos erros
	Respostas
	Porcentagem
	I
	A
	1
	5,6
	
	B
	2
	11,1
	
	C
	15
	83,3
	
	D
	0
	0
	
	Total
	18
	100%
	
	
	II
	A
	0
	0
	
	B
	1
	5,6
	
	C
	15
	83,3
	
	D
	2
	11,1
	
	Total
	18
	100%
	
	
	III
	A
	0
	0
	
	B
	0
	0
	
	C
	14
	77,8
	
	D
	4
	22,2
	
	Total
	18
	100%
	Tarefas
	Análise dos erros
	Respostas
	Porcentagem
	I
	A
	4
	22,2
	
	B
	9
	50
	
	C
	2
	11,1
	
	D
	3
	16,7
	
	Total
	18
	100%
	
	
	II
	A
	3
	16,7
	
	B
	2
	11,1
	
	C
	10
	55,5
	
	D
	3
	16,7
	
	Total
	18
	100%
	
	
	III
	A
	12
	66,7
	
	B
	0
	0
	
	C
	0
	0
	
	D
	6
	33,3
	
	Total
	18
	100%
	Tarefas
	Análise dos erros
	Respostas
	Porcentagem
	I
	A
	5
	27,8
	
	B
	5
	27,8
	
	C
	6
	33,3
	
	D
	2
	11,1
	
	Total
	18
	100%
	
	
	II
	A
	5
	27,8
	
	B
	4
	22,2
	
	C
	7
	38,9
	
	D
	2
	11,1
	
	Total
	18
	100%
	
	
	III
	A
	3
	16,7
	
	B
	4
	22,2
	
	C
	9
	50
	
	D
	3
	11,1
	
	Total
	18
	100%
RESULTADOS GERAIS
CONCLUSÃO
	De acordo com a teoria de Vygotsky, o desenvolvimento e a aprendizagem, só podem ocorrer pela mediação, por instrumentos ou pessoas que são os responsáveis pela transmissão do conhecimento e pelo seu desenvolvimento.
	É interessante lembrar que só existe o desenvolvimento se houver interação com o meio social e também a cultura na qual a criança está incluída é responsável por essa transmissão de conhecimento, enquanto o homem vai se desenvolvendo, ele vai mudando o seu meio, construindo o ser Histórico Social.
	Chegamos então a conclusão de que no teste aplicado com as 5 crianças, vimos que algumas delas utilizaram os cartões coloridos como mediadores e também utilizaram outros símbolos e signos que estariam presentes na cultura de cada uma delas para responder as perguntas do jogo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	Claudia Davis, Zilma R. de Oliveira; Psicologia na educação; 3°ed; São Paulo; ed.Cortez; 2010.
	Marta K.Oliveira; Vygotski-aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico; 4° ed; São Paulo;1997.