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Exame neurológico - resumo

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Exame neurológico
Manter uma boa relação medica paciente, observara atitude do paciente, examinar
Motricidade	
Interação entre osso, musculo e articulação; comandados pelo sistema nervoso. 
Marcha pode ser observada quando o paciente entra para a consulta
Se necessárias manobras que acentuarão déficits podem ser utilizadas andar na ponta dos pés, nos calcanhares.
Marcha espástica: devido a lesão do trato cortiço-espinal, os reflexos profundos encontram-se exaltados. O paciente não pode dobrar o joelho ou terá um exagerado reflexo patelar, podendo provocar aqueda, portanto o paciente anda com a perna esticada.
Marcha festinante: típica da doença de parkison, é uma marcha e pequenos passos, com alteração do centro de gravidade, em que o paciente tem dificuldade para iniciar a marcha e também para parar.
Marcha Cerebelar: devido a alteração de equilíbrio causada pela doença cerebelar, o paciente anda com a base alargada.
Marcha tabética: devido a lesão dos funículos posteriores da medula e a consequente perda da sensibilidade profunda, o paciente tem dificuldade em sentir o pé que está no chão. Assim, ele bate o pé firmemente ao andar, para que através audição possa saber que já pode movimentar o outro pé.
Marchas Patológicas - https://www.youtube.com/watch?v=l56w8StrthE
Ceifante: https://www.youtube.com/watch?v=EvFQHTucCz0
Parkinsoniana: https://www.youtube.com/watch?v=Pv5VwI5GGMw
Anserina: https://www.youtube.com/watch?v=qMUUPwXLJBU
Tabética: https://www.youtube.com/watch?v=No2mDeruFpQ
Espástica: https://www.youtube.com/watch?v=FY7eSIMqoy4
Vias eferentes
Força muscular: alterações da força muscular são geralmente descritas como paresias (deficts parciais) e plegias (déficits totais), o exame é dado de modo que o paciente deve fazer movimentos contra uma resistência aplicada pelo médico.
A força muscular pode ser classificada em:
Força normal
Força discretamente diminuída
Força moderadamente diminuída
Força muito reduzida
Força abolida
100% - força normal
75% - força contra parte da resistência aplicada pelo examinador e contra a gravidade
50% - movimento contra a força da gravidade
(25% - movimento completo sem a força da gravidade)
10% - discreta movimentação muscular
0% - nenhum movimento
Vias aferentes
Sensibilidade
 
Geralmente a parte mais difícil de ser testada, exige total colaboração do paciente, que por vezes dificulta o exame por tentar ajudar demais.
Se possível, poderá ser testada em outro dia, quando o paciente estiver descansado
Alterações da sensibilidade são geralmente descritas como
anestesia (perda total da sensibilidade)
hipoestesia (perda parcial da sensibilidade)
hiperestesia (aumento da sensibilidade)
disestesia (mistura da sensibilidade)
Sensibilidade superficial – sentida na superfície da pele; calor, frio, tato, dor
Sensibilidade profunda – articular, visceral,
Reflexos
São ações realizadas involuntariamente, como resultado de impulso ou impressão transmitida por uma via nervosa.
Principais reflexos
Biceptal – obtido através da percussão do polegar do examinador, que deve ser colocado sobre o tendão do bíceps, o braço deve ser mantido em posição relaxada.
Triceptal – 
Patelar-
Aquileu –
Pares de Nervos Cranianos: Oh Oh Oh T T Achou Filha Vadia, Gente Vadia? A Helena?
Nervo olfatório (I) – nervo sensitivo com função única de olfato, filogeneticamente a função mais antiga. O exame se faz através de substancias com odor característicos, como café fresco, perfume, tabaco. Alterações na mucosa nasal, rinites de repetição, sinusite, hipertrofia de cornetos e outras doenças nasais podem levar a alterações do olfato sem que haja lesão do nervo olfatório.
Parosmia, que consiste na perversão do olfato
Alucinações olfativas, encontradas nas psicopatias
Cacosmia, que é uma sensação olfativa desagradável na ausência de qualquer substância capaz de originar odor
Nervo óptico (II) - não é exatamente um nervo periférico, mas sim uma via que conecta a retina ao cérebro. A anatomia das vias ópticas é de fundamental importância para a compreensão das lesões que envolvem o nervo óptico.
Acuidade visual
Campo visual
Fundoscopia
Nervo oculomotor (III) - junto com o nervo troclear (4) e o nervo abducente (6), é responsável pela movimentação do globo ocular dentro da cavidade orbitário. O exame da movimentação ocular é feito visando a avalição destes 3 pares de nervos cranianos. Ele sozinho é responsável pela elevação da pálpebra superior. 
Nervo Troclear (IV) - menor dos nervos cranianos, inerva exclusivamente o músculo oblíquo superior. A paralisia do nervo 4 se manifesta pelo desvio do globo para cima e para fora.
Nervo Abducente (VI) – inerva o musculo reto lateral e sua paralisia provoca o desvio medial do olho afetado. É um nervo longo, cuja paralisia pode ser decorrente de uma série de processos intracranianos que cursem com aumento de pressão intracraniana ou edema intracerebral.
Motilidade extrínseca – movimentos dos músculos que estão ligados ao globo ocular. *traumatismos, diabetes mellitus, aneurismas intracranianos, hipertensão intracraniana e neoplasia da regia selar*
Motilidade intrínseca – movimentos pupilares
Nervo Trigêmio (V) – tem uma porção motora e uma porção sensitiva. A porção inerva os nervos mastigatórios e a lesão desta porção resulta em desvio da mandíbula para o lado lesado. Atrofia do palato também podem ser observados na lesão motora do 5.
Raiz motora:
atrofia das regiões temporais e masseterinas
a abertura da boca promove o desvio da mandíbula para o lado da lesão
ao trincar os dentes, nota-se debilidade do lado paralisado
há dificuldade do movimento de lateralização da mandíbula
Raiz sensitiva:
Nervo oftálmico
Nervo maxilar
Nervo mandibular
Nervo facial (VII) – predominantemente um nervo motor, sua função pode ser avaliada rapidamente pedindo ao paciente que, em sequencia, enrugue a testa, feche os olhos e sorria. A paralisia facial periférica, que pode ocorrer a vários níveis após a emergência da ponte, cursa com deficit de todas estas funções motoras, em maior ou menor grau. A paralisia facial periférica, que pode ocorrer a vários níveis após a emergência da ponte, cursa com déficit de todas estas funções motoras, em maior ou menor grau.
Nervo vestíbulo-coclear (VIII) – este nervo é constituído por duas raízes: a coclear, incumbida da audição, e a vestibular, responsável pelo equilíbrio. 
Raiz coclear
Diminuição gradativa da intensidade da voz natural
Voz cochichada
Atrito suave das polpas digitais próximo ao ouvido
Prova de Rinne, que consiste em aplicar o diapasão na região
Raiz vestibular
Estado vertiginoso
Náuseas
Vômitos
Desequilíbrio
Nervo glossofaríngeo (IX) e Nervo Vago (X) - Geralmente avaliados juntos, são responsáveis pelos movimentos harmônicos de deglutição e fala. Reflexos relacionados a estes nervos cranianos podem ser avaliados facilmente (reflexo do vômito, da deglutição, da tosse).
Nervo acessório (XI) – Essencialmente motor, esse nervo inerva o músculo esternocleidomastóideo e a porção superior do músculo trapézio. A lesão do acessório por traumatismo, esclerose lateral amiotrófica ou siringomielia tem como consequência atrofia desses músculos, deficiência na elevação do ombro (trapézio) e na rotação da cabeça para o lado oposto (esternocleidomastóideo) do músculo comprometido.
Nervo Hipoglosso (XII) – É um nervo exclusivamente motor. Origina-se no bulbo e se dirige para os músculos da língua.
Avaliação da força dos músculos da língua fazendo uma resistência contra as bochechas e pedindo o paciente para empurrar contra elas
Avaliação dos movimentos da língua fora da boca
Palpação da língua para avaliar a consistência
Exclusivamente sensitivos (3) : olfatório 1, optico 2, vestíbulo-coclear
Mistos(4): Trigêmio 5, Facial 7, glossofaríngeo 9, vago 10
Exclusivamente motores (5): oculomotor 3, troclear 4, abducente 6, acessório 11, hipoglosso 11.

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