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Fernando Segato Lorena - 2014 Enzimologia – LOT2017 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 DNA Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Transcrição Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Síntese de proteinas Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Intracelulares ou endo-‐enzima Vias metabólicas Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Extracelular ou exo-‐enzima Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Pep9deo sinal Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Introdução ao mercado mundial de enzimas Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estruturas tridimensionais e sua determinação Importância da estrutura terciária na atividade catalítica Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura das proteínas • Primária • Secundária • Terciária • Quaternária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura primária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura primária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura primária MSYIKVSGTKLVDGNGKEIILRGAGLGGWMNMENFITGYPGCEYQIREALAEVVGKEKSEFFFDRFLEYFF QDEDAKFFKSLGLNCIRIAFNYRHFEDDMNPRVLKPEGFKHLDRVIDACAKHGIYTILDLHAVPGGQNTDW HSDHGTHIANFWKHKDFQDRVVWLWEELAKHYVGNTWIAGYNPLNEPTDPTQTTLIQFYNRIYKAIRDIDP YHALFLDGNTFASDFSHFGDACKNWENTAYSIHDYSLFGFPASPEPYVSNDTQRRRLRRSYEKKREWMDQR GLCVWNGEWGPVYARREYEGDRMDAINEERYRVLKDQLDIYNKDRLSWSIWLYKDIGFQGMVYVSRETPYM QLFKDFLAKKHRLAIDAWGADDTHVRNVYQPLIDHLKREVKPEHQNLYPFPVWKLEDRVGRLARCILVAEY LVKEWAEHFRGMDEKELDKVAKSFAFENCLQREGLNRILTENATLVKEA ! Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Tir – Gli – Gli – Fen – Leu (YGGFL) Leu – Fen – Gli – Gli – Tir (LFGGY) resíduo Estrutura primária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura primária R1 R2 R3 R4 carbonila amino Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura secundária Linus Pauling 1901 - 1994 Robert Corey 1897 - 1971 1951 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura secundária α-hélice lâmina-β Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Celobiohidrolase Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura primária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura terciária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Estrutura quaternária Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Porque é importante conhecer a sequencia de aminoácidos de uma proteína? Enzimologia – LOT2017 – aula 3 1° determina a estrutura tridimensional da proteína; 2° elucidar o mecânismo de ação; 3° patologia molecular; 4° história evolutiva (paleontologia molecular). Enzimologia – LOT2017 – aula 3 The tree of life Enzimologia – LOT2017 – aula 3 The tree of life Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Como a estrutura tridimensional é determinada? Enzimologia – LOT2017 – aula 3 1950 - Anfinsen Experiment Christian Anfinsen 1915 - 1995 100% active >90% active Cristalografia de raios-X Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Cristalografia de raios-X O processo completo consiste em produzir cristais de proteínas (>0.1 mm na sua menor dimensão), nos quais as moléculas es te jam razoave lmente bem ordenadas para que o feixe de raios-X incidente sobre esse cristal seja difratado gerando um padrão de reflexões que, através da análise d o s d a d o s c r i s t a l o g r á f i c o s , produzam um mapa tri-dimensional de dens idade e le t rôn i ca da molécula. Um modelo da proteína com sequência conhecida deve então ser modelado neste mapa. Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Por que raios-X? O uso de radiação eletromagnética para visualizar objetos requer que a radiação tenha um comprimento de onda comparável às menores características que desejamos resolver. Os raios-X tem um comprimento de onda de 1.54Å. Este valor é próximo à distância entre átomos de carbono numa ligação peptídica, sendo então ideal para estudar estruturas de proteínas. Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Por que cristais? Incidir Raios-X sobre uma única molécula resultaria num sinal extremamente fraco que nunca poderia ser detectado acima do nível de barulho, gerado pelo espalhamento da água e do ar. Um cristal arranja um número grande de moléculas na mesma orientação, então as ondas espalhadas podem ser adicionadas em fase aumentando o sinal a um nível que possa ser medido. O cristal atua como um amplificador. Enzimologia – LOT2017 – aula 3 • Uma gota é formada misturando-se volumes iguais de solução de proteína e de uma solução precipitante. gota contendo proteína e precipitante • Inicialmente a concentração de precipitante na gota é metade da sua concentração no poço. • Um volume bem maior de precipitante é colocado em um reservatório abaixo da gota. Método de difusão de vapor com a gota sentada Enzimologia – LOT2017 – aula 3 GP120 - uma glicoproteína do envelope exterior do vírus HIVtipo 1 Universidade de Columbia Proteína que liga quitina RU Groninger Lisozima NASA Dihidrolipoamida desidrogenase NASA Biliverdina-IX redustase complexada com NADP IBMB-CSIC Barcelona Exemplos de cristais de proteínas já estudados TIM LNLS Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Raios-X e Cristais de Proteínas O Experimento : Uma vez obtido, o cristal da proteína é irradiado com Raios-X Placa de Imagem Espelhos para focalizar o feixe de raios-x Os raios-X são difratados pelo cristal Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Padrão de Difração de Raios-X Ø A organização dos pontos no padrão está relacionada c o m a d i s t r i b u i ç ã o d e moléculas no cristal; Ø Diferenças de intensidade relacionam-se com a distribuição dos átomos na molécula. Ø O espalhamento do feixe de raios-X pelo cristal produz o padrão de difração; Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Padrão de Difração de Raios-X Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Mapa de densidade eletrônica O resultado do experimento não é a figura dos átomos , mas um mapa de distribuição dos elétrons na molécula, isto é, um mapa de densidade eletrônica. No entanto, uma vez que os elétrons são mais localizados ao redor do núcleo, o mapa de densidade eletrônica nos dá uma boa idéia da molécula. Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Resolução • Todos os modelos tem uma incerteza na posição dos átomos. Valores numéricos pequenos para resolução significam uma pequena incerteza, então resolução alta; valores altos significam uma grande incerteza, então resolução baixa. • A resolução é medida em Ångstroms (Å). Está diretamente relacionada com a distância mínima a que dois objetos podem estar e ainda serem vistos como dois objetos. 7.0 Å é uma resolução baixa para proteína 3.0 Å é uma resolução média 1.6 Å é alta resolução Quebra na densidade eletrônica Posição do CO não está bem definida Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Mapa de densidade eletrônica Átomos são inseridos na densidade para construir o modelo da proteína Ajustando o modelo na densidade eletrônica Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Construção do modelo da proteína Uma vez obtido o mapa de densidade eletrônica, é necessário colocar a sequência de aminoácidos da proteína dentro da densidade para construir o modelo: Uma vez obtida a estrutura tri-dimensional da proteína podemos utilizá-la para: entender seu funcionamento... Análise do modelo para estudo da função da proteína Enzimologia – LOT2017 – aula 3 http://www.cbi.cnpia.embrapa.br … visualizar partes específicas de uma proteína como sítios de ligação de pequenas moléculas, para entendercomo a ligação acontece... Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 … verificar as distâncias interatômicas... Enzimologia – LOT2017 – aula 3 … fazer comparações entre estruturas de proteínas, ... Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Azul: cargas positivas … visualizar a distribuição de cargas na superfície da proteína, etc. Vermelho: cargas negativas Enzimologia – LOT2017 – aula 3 A informação estrutural é essencial para entender como as moléculas biológicas funcionam e fornece conhecimento para a obtenção de novos medicamentos para cura de doenças como AIDS, Câncer, anemia, diabetes, etc. HIV protease ligado a um inibidor Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Importância da estrutura terciária na atividade catalítica Ligante Sítio de ligação Características? Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Encaixe induzido Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Interação Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Grupo prostético Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Celobiohidrolase Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Celobiohidrolase Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Celobiohidrolase glutamina asparagina Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Enzimologia – LOT2017 – aula 3 Celobiohidrolase Enzimologia – LOT2017 – aula 3 ATENÇÃO
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