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Pré e Pós Operatório das Cirurgias Plásticas Estéticas Profa. Eliziane Calvi Cirurgia Plástica • Minimiza efeitos externos do envelhecimento, corrigindo alterações estéticas e oferecendo aparência saudável.aparência saudável. Objetivos • Pré Operatório: melhorar as condições da pele e dos tecidos da região a ser operada; • Orientar o cliente em todos os momentos do pós operatório; • Reconhecer os procedimentos cirúrgicos;• Reconhecer os procedimentos cirúrgicos; • Saber escolher a correta execução do procedimento pós cirúrgico. Cicatrização 1. Fase Inflamatória Resposta imediata à lesão (dor, calor, rubor e edema) ↓ Aguda (24 à 48 hs) Subaguda (1 à 6 dias) ↓ Provoca lesão tecidual e morte celular (comprometimento vascular) ↓ Mediada por agentes químicos (histamina, prostaglandinas) ↓ Tamponamento (coagulação sanguínea – plaquetas) ↓ Migração de leocócitos 2. Fase Proliferativa Granulação (fibroblastos e macrófagos) ↓ Reconstrução dos tecidos ↓ Formação de novos vasos (mitose Formação de novos vasos (mitose celular) 3. Fase de Remodelamento Deposição de Colágeno (fibroblastos) ↓ Tecido conjuntivo, ossos, tendões • Leocócitos → células brancas do sangue com função de defesa (fagocitose); • Macrófagos → digerem e removem restos da ferida (ativa os fibroblastos); • Fibroblastos→ deposição de colágeno;• Fibroblastos→ deposição de colágeno; • Linfócitos→ reações imunitárias SINAIS CLÍNICOS DA INFLAMAÇÃO AGUDA 1. Calor: hiperemia arterial e, conseqüentemente, aumento da temperatura local. 2.Rubor: liberação de mediadores químicos, alterações da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão. 3. Tumefação: causado pelo aumento de líquido (edema inflamatório) e de células. 4. Dor: compressão das fibras nervosas locais, pelo acúmulo de líquidos e de células, agressão direta às fibras nervosas e sobre as terminações nervosas.agressão direta às fibras nervosas e sobre as terminações nervosas. Os sinais clínicos englobam pelo menos uma ou duas ou as três fases da inflamação (irritativa, vascular e exsudativa). INFLAMAÇÃO CRÔNICA • A inflamação crônica é sempre precedida pela inflamação aguda. • Nas inflamações crônicas não de observam os sinais cardinais característicos das reações agudas. Porém, todas as alterações vasculares e exsudativas que originam esses sinais clínicos continuam acontecendo. Exemplo de inflamação crônica no PO de cirurgias plásticas: • Inflamação traumática – inflamação que surge como consequência de um traumatismo. • Inflamação eritematosa – inflamação congestiva da pele. Cicatrização • As cicatrizes são sinais visíveis que permanecem após uma ferida ser cicatrizada, sendo resultado inevitável de lesão ou cirurgia, e seu desenvolvimento pode ser imprevisível. A má cicatrização pode contribuir para o surgimento de cicatrizes desfavoráveis. OBS: A cirurgia de correção de cicatriz reduz a cicatriz de modo que fique mais uniforme com o seu tom de pele e a textura circundante �O processo de cicatrização depende: • Genética; • Técnica de fechamento; • Cuidados no pós-operatório OBS: Em alguns casos, uma cicatriz que deveria estar com aspecto fino e de tonalidade próxima a da pele, assume uma aparência grossa, escura e alta. Tratamentos para cicatriz: � Variam de acordo com o tipo e o grau de cicatrização • Tratamentos tópicos simples, • Procedimentos minimamente invasivos, • Revisão cirúrgica com técnicas avançadas de fechamento da ferida. • A cirurgia de correção de cicatriz destina-se a minimizar a cicatriz de modo que fique mais uniforme com o seu tom de pele e a textura. • Apesar da correção da cicatriz proporcionar resultado estético mais agradável ou melhorar uma cicatriz que tenha má cicatrização, uma cicatriz não pode ser completamente apagada. Tipos de Cicatrizes Hipertróficas Cicatriz elevada em relação ao tecido original. Ocorre desordenamento das fibras de colágeno. Quelóide São elevadas, escuras e muito espessas. Algumas vezes chegam a incomodar, impedindo movimentos e causando coceira e dor.coceira e dor. Desenvolvem-se a partir de 6 a 8 semanas após a repitelização Tratamento Cicatriz Hipertrófica x Quelóide Remoção cirúrgica -Recidiva (pior que a anterior.) Quando combinada com injeção de corticóides, reduz em 50% a probabilidade de recidiva. Apenas indicado após 6 a 12 meses. Infiltração de corticóides -Técnica + utilizadas, apresentando 50% de probabilidade de sucesso. -Inibi proteínas da matriz extracelular e-Inibi proteínas da matriz extracelular e reduzir os inibidores da colagenase (enzima responsável pela degradação do colagéno). - A aplicação é dolorosa e tem como efeitos secundários atrofia cutânea, telangiectasias, ulceração. Compressão -Pressão mantida durante 6 a 12 meses, com malha compressiva. - A compressão provoca a oclusão dos pequenos vasos, o que reduz a quantidade de fibroblastos. Crioterapia -↓ temperatura, o que leva a lesão celular e diminuição da circulação. - Desvantagem pode causar hipopigmentação. -Quando associada à infiltração de corticóides, apresenta uma melhora de 51% a 80%. Massagem -Associada a cremes hidratantes ou com corticóides. - A massagem estimula o processo de cicatrização e melhora a mobilidade da cicatriz, ↑ a circulação local e produção de colagéno.↑ a circulação local e produção de colagéno. Silicone (creme ou gel) -Controla os níveis do fator de crescimento dos fibroblastos. - ↑ a temperatura e a atividade da colageno. Laserterapia - ↓ microcirculação na área da lesão, reduz o eritema, o volume e o prurido. Ionização -Corrente galvânica associada a indução de PA ativos. - Exemplo: ácido hialurônico ↑ a permeabilidade das membranas celulares. Ultra-som/Fonoforese - ↓ aderências cicatriciais. Radioterapia - Técnica em desuso pelo risco de desencadear propriedades cancerígenas. - É utilizada emcancerígenas. - É utilizada em adultos com quelóides graves, que resistiram aos restantes tratamentos. Protetor Solar - Não se trata de um tratamento, mas de uma prevenção, para evitar que a hiperpigmentação da cicatriz. 1- Cicatriz hipertrófica por cesariana: segue o trajeto da incisão cirúrgica. 2- Quelóide por cesariana: não respeita o trajeto da incisão cirúrgica, invadindo a pele vizinha. Incidência • Negro, pardo, asiático ou amarelo e pessoas da Europa mediterrânea; • Qualquer idade, sendo mais freqüente na puberdade, rara em pessoas acima dos 60 anos de idade. Não é relatada maior incidência em relação ao sexo. Anestesias ANESTESIA LOCAL • Realizada com o uso de anestésicos locais, como o a lidocaína, injetada na região a ser operada. • Ação é imediata, após a sua aplicação a duração do efeito anestésico pode chegar até 2 horas. • Pode ser feita como anestesia isolada ou em conjunto com outra técnica anestésica. Cirurgias que podem ser realizadas com anestesia local • Otoplastia; • Blefaroplastia superior; • Retirada de lesões de • Retirada de lesões de pele; • Correção de pequenas cicatrizes. ANESTESIA LOCAL COM SEDAÇÃO • Anestesia local + médico anestesista que através do uso de medicações venosas ou inalatórias, promoverá a sedação do paciente durante todo o ato cirúrgico. • O paciente permanecerá dormindo, sem sentir dor e estará desperto ao final da cirurgia.final da cirurgia. • A anestesia local é injetada após o começo da sedação e a maioria dos pacientes não se lembra da operação. • O paciente fica sob monitorização dos sinais vitais (prensão arterial, frequência cardíaca e oxigenação sanguínea). . Cirurgias que podem ser realizadas sob sedação• Prótese de mamas • Lipoaspirações localizadas • Blefaroplastia superior e inferior • Rinoplastia • Lifting cervical • Mamoplastias em que não serão feitas grandes reduções ANESTESIA PERIDURAL OU RAQUIANESTESIA • Realizada através de punção na coluna para a aplicação de anestésicos próximo à medula espinhal. As diferenças entre elas são a quantidade de anestésico, o local da punção e o tipo de agulha utilizada. Essa anestesia proporciona que a aréa anestesiada fique totalmente livre de dor e pode ser associadaanestesiada fique totalmente livre de dor e pode ser associada a uma sedação para maior tranquilidade do paciente durante a cirurgia. Cirurgias mais realizadas com Peridural ou Raqui • Lipoaspiração • Abdominoplastia • Prótese de Glúteo• Prótese de Glúteo • Prótese de Panturrilha ANESTESIA GERAL • O paciente é mantido inconsciente e imóvel durante todo o procedimento,com o uso de medicações venosas ou inalatórias.As medicações são administradas ao longo da cirurgia de acordo com a necessidade. É uma técnica que evoluiu muito ao longo dos anos assim como toda a anestesia. As medicações utilizadas e a monitorização do paciente melhoraram de maneiramonitorização do paciente melhoraram de maneira significativa, tornando esta técnica anestésica tão segura quanto as demais. A redução dos efeitos colaterais das medicações tornou a recuperação pós anestésica desta técnica muito mais tranquila e confortável para o paciente Cirurgias mais realizadas com esta técnica • Mamoplastia com grandes reduções • Rinoplastia • Lifting cervical • Grandes lipoaspirações OBS: A avaliação da melhor técnica a ser utilizada depende do procedimento a ser realizado e deve ser feita em conjunto com o paciente cirurgião e o médico anestesista.paciente cirurgião e o médico anestesista. Importância do Anestesista • Saber TODOS os seus problemas de saúde, alergias, problemas familiares com anestesia, medicamentos que você utiliza, medicamentos naturais, homeopáticos, caseiros, para emagrecer. • Existem medicamentos que precisam ser suspensos para a cirurgia, outros devemos alterar a dosagem. • Todos os exames pré-operatórios devem ser vistos nesta consulta.• Todos os exames pré-operatórios devem ser vistos nesta consulta. • O anestesiologista deverá orientá-lo sobre os cuidados antes e após a sua cirurgia, explicará, como será efetuada a anestesia. Terá a oportunidade de solicitar mais exames quando julgar necessário, bem como prescrever um medicamento para ser dado antes da cirurgia, visando diminuir a sua ansiedade. � Antes de qualquer cirurgia é necessário colher uma lista de informações sobre sua saúde para ajudar a escolher o tipo adequado de anestesia: • História médica; • Medicamentos e suplementos alimentares; • Consumo de fumo e álcool; • Alergias; • A sua experiência anterior com anestesia; • Membro da família com reações à anestesia. Por que é necessário o jejum? • Os alimentos que ingerimos, seja na forma líquida ou sólida, não entram na traquéia e nos pulmões quando estamos em condições normais; temos mecanismos de defesa. Na anestesia estesmecanismos de defesa. Na anestesia estes mecanismos estão bloqueados ou atenuados e, na ocorrência de vômito, o conteúdo do estômago poderá entrar nas vias respiratórias, provocando complicações graves. Reações podem aparecer após a anestesia • Frio intenso com tremores; • Enjôos; • Náuseas e vômitos; • Dor• Dor O que o anestesiologista faz para manter segurança durante a cirurgia ? • Nível de consciência; • Pressão arterial, freqüência cardíaca, coloração da pele e mucosas, volume sangüíneo, níveis de oxigênio e gás carbônico no sangue; • Volume respiratório, freqüência respiratória; • Temperatura; • Volume urinário; • Atividade muscular.
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