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AD2 Didática 2018.2 final

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Nome: Ronan de melo Araujo 
Matricula: 18116080034 Polo: Volta Redonda
Segunda Avaliação a Distância – AD2 – 2018.2
Disciplina: DIDÁTICA
Coordenação: Claudia Miranda
Professoras Tutoras a Distância: Greice Bolgar e Heidi Rocha
Caro(a) aluno(a) 
	Você está recebendo a Segunda Avaliação a Distância (AD2). Esta prova deve ser entregue no prazo abaixo indicado.
	A prova em questão abordará as Aulas de 13 a 20. Esta avaliação pretende levá-lo a estabelecer uma relação com o viver, o ler e o escrever. Dessa forma, é fundamental a atenção na leitura, bem como no enunciado, de forma a não se distanciar do que está sendo solicitado na hora de responder a questão. 
A resposta deverá ser entregue via Plataforma até às 23h55min do dia 11/10/2018. 
Orientações para a elaboração e envio da prova:
	Você deverá entrar na Sala Virtual da disciplina Didática na plataforma.
	Entrar no Tópico “AD2”.
	Aparecerá a página com a AD2 da disciplina. Clique no link – AD2 – Didática. Abrirá uma página com as questões da avaliação.
	Para respondê-las deverá clicar em “Adicionar Atividade”, que se encontra no final da página.
	Em seguida aparecerão novamente as questões da AD2 e, logo abaixo, um pequeno editor de texto (“Texto online”) para que você possa colocar suas respostas. Sugerimos que faça suas respostas no editor de textos do seu computador (Microsoft Word, Br Office e etc) e só depois quando estiver com suas respostas finalizadas é que deve “colar” essas respostas no editor da ferramenta.
	Logo após escrever suas respostas no "texto online", você deverá clicar no link “Salvar Mudanças” e “Enviar Atividade”.
	Ao fazer esse procedimento, aparecerá uma tela com as questões da prova e, logo abaixo, o “Status de Envio”. Nesse status, aparecerá a informação que sua avaliação foi enviada para a avaliação, inclusive constando a data e a hora da última modificação: ou seja, a data e a hora do momento em que você enviou com sucesso sua AD2.
	Lembre-se, esses passos são obrigatórios para o envio de sua AD2.
Atenção: Estamos disponibilizando, em anexo, um Tutorial com o passo a passo para o envio de sua AD através da plataforma. 
Qualquer dúvida, por favor, entre em contato através da sala de tutoria.
Equipe de Didática – UNIRIO
Questão 1 (2,0 pts):
Pensando na importância dos objetivos educacionais na prática docente, leia a Aula 14, Livro “Didática” (Capítulo 6 – páginas 119 a 126) de José Carlos Libâneo e elabore um Resumo apresentando as principais ideias do autor acerca do tema.
Observação: A Aula 19 do nosso material Didático Impresso, traz o seguinte conceito de Resumo: “Transformação do texto original em um texto menor, mantendo as ideias principais e os detalhes importantes” (p. 73). 
Sendo assim, para elaborar seu Resumo, siga as orientações da Aula 19 (página 73).
Resposta:
Objetivos nada mais são do que as especificações que estamos querendo conseguir como resultado da atividade que vamos proporcionar aos alunos.
A formulação de objetivos ajuda o professor a se dar conta do que será importante para o aluno aprender em relação ao conteúdo estudado. De certo modo, auxilia o professor a perceber como desenvolver habilidades no aluno. 
Por exemplo: ao estudar a guerra fria, o educador leva o aluno a identificar a conjuntura mundial daquele momento histórico, bem como perceber a tensão mundial diante da corrida armamentista dos EUA e da URSS.
Os objetivos são traçados em diferentes níveis:
	Objetivos amplos ou gerais
	Objetivos específicos ou imediatos
	Objetivos a longo prazo, como ao final do ensino fundamental ou ao final de uma série.
	Objetivos de curto prazo. São traçados vários específicos para chegar em um amplo. 
	Exemplo: interpretar textos de autores nacionais
	Exemplo: Identificar a ideia central de um texto.
	Se torna geral após a prática de vários específicos. 
	O objetivo específico acima é específico em relação ao geral.
O importante é que o educador nunca perca de vista os objetivos mais gerais, pois como vimos, os objetivos específicos são os passos que damos para alcançar os gerais e, muitas vezes não esgotamos todos os passos possíveis.
Outra classificação é a que divide os objetivos por domínios:
	
Domínios cognitivos ->
	Ligados a conhecimentos, informações, possibilitando desenvolver nos alunos habilidades de pensamento, como a memorização, a compreensão, aplicação e outras mais complexas.
	
Domínios afetivos ->
	Relacionados a sentimentos, emoções, possibilitando desenvolver nos alunos habilidades de sentir, de amar, de ouvir o outro, de respeitar opiniões.
	
Domínios psicomotores ->
	Enfatizam a coordenação motora, possibilitando desenvolver nos alunos habilidades de correr, saltar, nadar…
Diante do exposto é inegável a importância dos objetivos de ensino. Quando o professor não tem claro os seus objetivos, muitas vezes detêm-se em aspectos do conteúdo que só proporcionam memorização, sem desenvolver outras operações que envolvam raciocínios mais complexos para os alunos.
Não só em relação ao ensino, mas na nossa vida, a definição de objetivo é que nos impulsiona, que nos traz segurança, vontade de viver, dando sentido a nossa existência. 
Questão 2 (4,0 pts):
Leia o texto a seguir:
“O Aprendizado do Trabalho em Grupo”
(Artigo de Luis Carlos de Menezes, publicado pela Revista Nova Escola - Edição 222, 01 de Maio de 2009)
Na família e na vida profissional e social, é preciso saber se expressar, consultar, questionar, fazer planos, tomar decisões, estabelecer compromissos e partilhar tarefas.
Essas ações, envolvendo aspectos práticos, éticos e estéticos, podem ser relativamente simples, como é o caso de escolher o que preparar para uma refeição ou um trajeto.
Outras vezes, são complexas, como estabelecer prioridades num orçamento e atribuir responsabilidades na realização de um projeto. Na escola, atividades em grupo qualificariam para desafios como esses, tão necessários na vida social. Mas isso frequentemente esbarra em obstáculos.
Quem acha que o papel do professor é só "passar" conhecimentos talvez veja a aprendizagem ativa e interativa como um devaneio teórico ou como ilusões de certas propostas pedagógicas. Isso, na prática, reduz o ensino à instrução individual em massa, quando as classes não são coletivos de trabalho cooperativo. Essa visão leva a uma prática em que só o professor tem a palavra e a interação dos estudantes é desprezada. Por isso, as turmas são simplesmente reunidas - não se pensa em construí-las. Atitudes dessa natureza, aliás, têm o respaldo de famílias que veem um convite à diversão quando se abre espaço à participação dos filhos.
Já quem reconhece a importância dessa participação ativa e interativa e se dispõe a promovê-la em situações reais enfrenta bem o desafio de colocá-la em prática mesmo em classes numerosas - como mostrou a reportagem Como Agrupo Meus Alunos?, capa da edição de março de NOVA ESCOLA. Para promover a autonomia, não bastam materiais didáticos e um professor protagonista. É preciso propor à classe atividades coletivas mais estruturadas do que as aulas expositivas, pois todos devem estar motivados e conscientes do sentido delas.
Para isso, cabe ao professor atuar com seus colegas e com a coordenação pedagógica, aliás, com a mesma dinâmica que pretende propor em sala de aula. Além de se perguntar "de que forma a atividade em grupo melhora o ensino da minha disciplina?", é necessário formular outra: "De que forma minha disciplina pode promover nos grupos a aprendizagem cooperativa?" Sim, é possível também ter a disciplina a serviço dessa formação coletiva e não apenas o inverso. Com isso, tem-se o foco na aprendizagem e no desenvolvimento da turma, não somente no ensino de conteúdos. 
É claro que nem tudo deve ser feito de forma coletiva, pois são igualmente essenciais a exposição do professor e tarefas individuais de crianças e jovens, mas é preciso compor esses momentos articulando com coerência as ações pessoais e coletivas. Essa construção
conceitual e afetiva depende do trabalho em grupo, em que se desenvolvem afinidade e confiança, identificam-se potencialidades e aprende-se com os demais. Com a diversificação do planejamento, são contempladas as diferentes necessidades e propensões dos alunos. Não só na rede pública, mas especialmente nela, os mais beneficiados por essa construção são os que vêm de contexto cultural limitado, sem outras oportunidades que não as da escola para a sua emancipação.
As boas escolas desenvolvem práticas apropriadas a cada faixa etária. Isso porque é bem diferente desenvolver conteúdos de instrução em atividades cooperativas se for uma classe de alfabetização com professora única ou se for uma sala de adolescentes com vários professores de disciplinas. Mas a prática faz sentido desde a Educação Infantil até a pós-graduação. Aliás, logo mais estarei com quase 40 mestrandos, que não esperam minha chegada para começar a aula. Já estarão discutindo as leituras da semana em seus grupos de referência. Atitudes semelhantes podem ser encontradas em diferentes cursos, famílias e empresas, mas sempre em coletivos que valorizem a autonomia e a cooperação.
Endereço da página:
https://novaescola.org.br/conteudo/605/o-aprendizado-do-trabalho-em-grupo
Links da página
https://novaescola.org.br/conteudo/1475/como-agrupo-meus-alunos
http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/220.shtml
A aula 18 traz o Trabalho em Grupo como procedimento importante para o favorecimento da oralidade e, consequentemente a participação efetiva dos alunos. A partir da leitura desta aula e do Artigo de Luis Carlos Menezes destacado acima, desenvolva os itens a seguir:
A) Uma escola da cidade de Curitiba acabou de receber matrículas de quatro alunos oriundos do Japão. Visando integrá-los na turma e na escola, uma professora da Turma do 5º Ano do Ensino Fundamental, decidiu, na área de História trabalhar com a seguinte temática: Imigração japonesa no Brasil: culturas e aprendizagens. 
Imagine-se professor dessa turma, trabalhando essa temática. Sendo assim, você desenvolverá uma atividade com a turma usando o procedimento do Trabalho em Grupo. Diante disso, Formule dois (2) objetivos específicos para a atividade proposta, tendo em vista a realidade e a proposta de formulação, segundo Gandin e Cruz - aula 14 de Didática. (1,5 cada = 3,0 pts) 
Área: .........................
Conteúdo:............................................................................................................
Objetivos específicos:
1) Propor uma roda de conversa e debate para os alunos falarem primeiramente tudo que eles sabem sobre a cultura japonesa.
2) Após o debate propor temas que foram expostos pelos alunos e alguns que não foram e dividir a turma em grupos para cada grupo montar um cartaz com o tema selecionado para o grupo e assim fazer uma exposição na área aberta da escola.
B) Descreva o desenvolvimento da atividade proposta (Como o trabalho em grupo seria realizado?) (1,0 pt)
Resposta:
A primeira parte do trabalho seria realizada na própria sala de aula. Os alunos sentariam em uma roda junto ao professor e eles colocariam na mesa tudo que eles sabem sobre a cultura Japonesa, inclusive o professor, que além de mediador desse debate também poderia incluir ideias para demonstrar que não está ali somente com o papel de educador e superior e sim como aprendiz também.
A segunda parte do trabalho seria dividir os temas mais falados em grupos entres os alunos através de um sorteio, os grupos também seriam sorteados para facilitar a interação entre alunos que geralmente não interagem muito entre si. Divididos em grupos cada aluno ficaria responsável por uma parte da pesquisa que seria feita em casa, e cada aluno traria sua contribuição para o grupo na aula seguinte, onde seria proposto a montagem de cartazes com os temas sorteados e com as imagens e pesquisas feitas pelos alunos em casa. Após a montagem dos cartazes cada grupo falaria sobre o que eles mais gostaram e o que cada um aprendeu com o tema proposto para que houvesse interação entre os grupos. Para finalizar seria feita uma exposição na área aberta da escola com os cartazes feitos e seria aberto para visitação de toda a escola e também dos pais dos alunos.
Questão 3 (2,0 cada = 4,0 pts)
No Blog “Fafá conta histórias”, a atriz e contadora de histórias, Flávia Scherner indica 8 livros infantis sobre processos migratórios e refugiados. Dentre eles, o livro “Eloísa e os Bichos”, escrito por Jairo Buitrago. 
Vejam do que trata tal leitura:
Ao se mudar com o pai para uma nova cidade, Eloísa acaba por se defrontar com um mundo totalmente diferente do que conhecia, no qual se sente um verdadeiro bicho estranho. Com o passar do tempo, tudo o que a assustava começa a ser incorporado com naturalidade a sua rotina. Autor e ilustrador oferecem um terno e renovado olhar sobre problemas sociais, como o deslocamento, o respeito à diversidade e a recusa à intolerância. 
O pulo do gato: o texto enxuto e poético associa-se às ilustrações simbólicas, coloridas e ricas em detalhes. Juntos, conseguem potencializar o sentimento de estranhamento da personagem em seu processo de adaptação à nova realidade.
Fonte: http://fafaconta.com.br/livros-infantis-processos-migratorios-refugiados/
No texto “Currículo, conhecimento e cultura”, Vera Candau e Antônio Flávio, trazem alguns questionamentos importantes sobre as relações existentes entre Currículo e Cultura: “Como temos considerado, no currículo, essa pluralidade, esse caráter multicultural de nossa sociedade? Como articular currículo e multiculturalismo? Que estratégias pedagógicas podem ser selecionadas?” (2007, p.29).
Diante desses questionamentos, como o professor poderia trabalhar em sala de aula o livro “Eloísa e os Bichos”, apresentada anteriormente, a partir de uma visão multicultural do currículo?
Sendo assim, solicitamos:
	A apresentação de uma atividade voltada para os Primeiros Anos do Ensino Fundamental, utilizando o livro “Eloísa e os Bichos”.
Resposta: 
Após a leitura do livro junto aos alunos, seria proposto que todas as crianças olhassem para seus amiguinhos e falassem tudo que ele conseguia enxergar de diferente dele mesmo no seu amigo e depois falar que as diferenças que fazem o que somos e que devemos respeitar e entender as diferenças dos colegas pois o que importa é o interior. Propor em seguida que os alunos fizessem desenhos sobre tudo que lembravam do livro e ainda tratar sobre a peculiaridades dos animais invertebrados.
	A justificativa dessa atividade, a partir das reflexões de Vera Candau e Antônio Flávio (Aula 20 – Texto “Currículo, conhecimento e cultura).
Resposta: 
A atividade colocada em campo tem como objetivo reforçar a respeitabilidade das diferenças entre os alunos, expor que as diferenças étnicas, culturais e físicas fazem cada um belo a seu modo para assim começar a combater o bullyng desde cedo. Mostra-se importante o conhecimento das diferenças culturais de cada aluno para a aplicação de matérias de uma forma mais estruturada e pensada em cada aluno.

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