Prévia do material em texto
07/08/2018 1 COLETA, TRANSPORTE E ARMAZEMENTO DE AMOSTRA PARA MICROBIOLOGIA CLÍNICA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLINICA Tipo de amostra Qualidade da amostra Armazenamento Transporte Sucesso no Diagnóstico DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 2 � PROCESSO IDEAL: Anamnese Epidemiologia Exames de triagem Diagnóstico presuntivo Colheita espécime clinico e transporte Processamento Exame direto Exame indireto Isolamento e identificação FECHAMENTO DO DISGNÓSTICO (PÓS CLÍNICO – Etapa 4) Requisição Etapa 1: Clínica Etapa 2: Pré- analítica Etapa 3: Analítica DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � DIAGNÓSTICO IDEAL � Evidência clínica (febre, prurido, pústulas, etc) � Isolamento e identificação fúngica compatível � Demonstração dos elementos fúngicos invadindo o tecido (qdo aplicável) � Compatibilidade das estruturas morfológicas entre exames micológicos e histopatológico (qdo aplicável) � Resposta imunológica ao fungo isolado e identificado (qdo aplicável) DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 3 � PROCESSO IDEAL: Anamnese Epidemiologia Exames de triagem Diagnóstico presuntivo Colheita espécime clinico e transporte Processamento Exame direto Exame indireto Isolamento e identificação FECHAMENTO DO DISGNÓSTICO Requisição Etapa 1: Clínica DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 1: CLÍNICA Anamnese Epidemiologia Exames de triagem Diagnóstico presuntivo Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 4 � ETAPA 1: CLÍNICA � Identificação clara do paciente � Informações sobre o paciente que são relevantes para o diagnóstico do processo infecioso � Descrição da amostra � Natureza do Teste Solicitado � Testes de sensibilidade � Testes especiais Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 1: CLÍNICA � Identificação clara do paciente Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 5 � ETAPA 1: CLÍNICA � Informações sobre o paciente que são relevantes para o diagnóstico do processo infecioso Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 1: CLÍNICA � Descrição da amostra Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 6 � ETAPA 1: CLÍNICA � Natureza do Teste Solicitado Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 1: CLÍNICA � Testes de sensibilidade Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 7 � ETAPA 1: CLÍNICA � Testes especiais Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 1: CLÍNICA � Identificação clara do paciente � Informações sobre o paciente que são relevantes para o diagnóstico do processo infecioso � Descrição da amostra � Natureza do Teste Solicitado � Testes de sensibilidade � Testes especiais Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 8 � ETAPA 1: CLÍNICA � Fatores que podem comprometer o exame microbiológico: � Hipótese diagnóstica mal elaborada � Informações mal colhidas, incompletas, ou não devidamente interpretadas � Requisição inadequada da análise laboratorial Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 1: CLÍNICA � Fatores que podem comprometer o exame microbiológico: � Coleta, conservação e transporte inadequados � Falhas técnicas no processamento da análise � Demora na liberação de resultado � Má interpretação dos resultados Requisição DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 9 � PROCESSO IDEAL: Anamnese Epidemiologia Exames de triagem Diagnóstico presuntivo Colheita espécime clinico e transporte Processamento Exame direto Exame indireto Isolamento e identificação FECHAMENTO DO DISGNÓSTICO Requisição Etapa 1: Clínica Etapa 2: Pré- analítica DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 2: PRÉ-ANALÍTICA - COLHEITA � AMOSTRA REPRESENTATIVA DA DOENÇA (sitio, estágio, profundidade, quantidade adequados) � Seguir Manual específico para cada tipos e amostra (ANVISA 2010) � Realizados por profissionais treinados � Antes da antibioticoterapia (se possível) DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 10 � ETAPA 2: PRÉ-ANALÍTICA - COLHEITA � Coletar sempre após antissepsia do sítio anatômico � E de forma asséptica (Boas práticas de coleta de amostras clínicas) � EPI e EPC adequados DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ETAPA 2: PRÉ-ANALÍTICA – COLHEITA E TRANSPORTE � Recolher em recipientes adequados e estéreis � Recipientes devem ser acondicionados em embalagens individuais e devidamente etiquetados � Embalagens individuais devem ser acondicionadas em caixa térmica DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 11 � ETAPA 2: PRÉ-ANALÍTICA –TRANSPORTE � Acompanhados das solicitações � Encaminhados imediatamente para laboratório � Mantidos sob refrigeração (4º C) � (ver quadro do manual pg 17 Módulo 4) DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � ESPÉCIMES CLÍNICOS PARA MICROBIOLOGIA: � Secreções respiratórias superiores e inferiores � Escarro/induzido � Lavado brônquio-alveolar � Sangue � Medula óssea � LCR � Tecido (pele, parênquima cerebral, pulmão, linfonodos, óssos, etc) � Urina e Fezes � Secreções de feridas, genitais � Ponta de catetere intravascular DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 12 � AMOSTRAS INADEQUADAS POR FORNECEREM RESULTADOS QUESTIONÁVEIS: � Material clinico recebido em solução de formalina � Material conservado inadequadamente com relação a temperatura (urinas colhidas ha mais de 24 horas, que ficaram guardadas em geladeira, ou colhidas ha mais de duas horas, sem refrigeração) � Ponta de cateter de Foley � Swab (de abscessos, de queimadura, de lesão periodontal, úlcera de decúbito, Swab seco) DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � PROCESSO IDEAL: Anamnese Epidemiologia Exames de triagem Diagnóstico presuntivo Colheita espécime clinico e transporte Processamento Exame direto Exame indireto Isolamento e identificaçãoFECHAMENTO DO DISGNÓSTICO Requisição Etapa 1: Clínica Etapa 2: Pré- analítica Etapa 3: Analítica DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 13 � FASE 3: FASE ANALÍTICA � Tratamento físico e químico que dá à amostra antes de ser analisada: � Digestão com mucolíticos + centrifugação para escarro induzido � Concentração (centrifugação) � Maceração + digestão + centrifugação para biópsias � Etc (ANVISA, 2010) Processamento DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � FASE 3: FASE ANALÍTICA � 1- Direto � Pesquisa do agente etiológico � 2 - Indireto � Pesquisa da resposta do hospedeiro DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 14 � FASE 3: FASE ANALÍTICA � 1- Direto � Exame Microbiológico Exame direto (coloração) Cultura Provas fisiológicas/bioquímicas � Detecção do Antígeno Prova do látex ELISA � Bio Mol e outros PCR MSLT FRLP Sequenciamento MOLD-TOF-MS � Exame Histopatológico DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � FASE 3: FASE ANALÍTICA � EXAME DIRETO � Visualização entre lâmina/lamínula ao MO � Objetiva encontrar o agente etiológico na amostra DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 15 � FASE 3: FASE ANALÍTICA � EXAME DIRETO DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � CULTURA � Obj: isolar e identificar o agente etiológico � Meios (manuais ANVISA ) � FASE 3: FASE ANALÍTICA DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 16 � PROVAS FISIOLÓGICAS � Assimilação e fermentação de carboidratos � FASE 3: FASE ANALÍTICA DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � LAUDO � Meta principal é substanciar o médico com um laudo claro � Capaz de auxiliá-lo na conduta clínica � “microbiologuês” X despreparo da população médica p/ esses termos DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 17 � LAUDO – PAPEL DO MICROBIOLOGISTA� Comunicar/dialogar aos interessados: � novos padrões de relatórios � novos agentes, seu potencial patogênico, � mudanças de padrões (p. Ex. de antibiograma), disponibilidade de recursos diagnósticos � Tomar iniciativa de procurar o medico para esclarecer duvidas sobre exames e materiais DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � LAUDO – PAPEL DO MICROBIOLOGISTA � O microbiologista deve ter em mente: � Principais agentes etiológicos em cada sítios anatômicos e a respectiva � S. pyogenes, N. gonorrhoeae e Mycobacterium tuberculosis – sempre de são importância clinica e epidemiológica � N. meningitidis e H. influenzae, isoladas no LCR ou sangue, sao de importância indiscutível, mas quando isoladas em mucosas costumam representar microbiota normal (flora) e seu relato e discutível DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO 07/08/2018 18 � LAUDO – PAPEL DO MICROBIOLOGISTA � O microbiologista deve ter em mente: � Relatar os achados da bacterioscopia, com identificação sumaria (bacilos ou coco-bacilos não fermentadores), ou ao nível de gênero (enterobactérias e alguns Gram-positivos), se o estafilococo e aureus ou coagulase negativo � Número médio de bacterias anotadas no mínimo em 10 campos observados de imersão DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO � LAUDO – PAPEL DO MICROBIOLOGISTA � O microbiologista deve ter em mente: � Conservar a bactéria por 5 a 7 dias (possibilidade de prosseguir nos testes) � Resultados quantitativos são mais uteis que qualitativos, usando ou diluição do material ou semeando com alça calibrada DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO Resultado de coloração de gram