Prévia do material em texto
Aspectos fisiológicos e nutricionais do Idoso Profª Ana Karina Teixeira Curso de Nutrição -UFMA • No Brasil e em outros países em desenvolvimento, a pessoa passa a pertencer à 3ª idade, sendo classificada como idosa, aos 60a (OMS). Nos EUA, a pessoa passa a ser classificada como idosa aos 65a. • A população com mais 60 anos no Brasil: 1940 → 4% da pop. total - 2,1milhões 2000 → 9% da pop. total - 15 milhões 2025 → 15% da pop. total - 32 milhões expectativa de vida de 80 anos. Introdução • A sociedade atual está em rápido crescimento populacional → desafio para os sistemas de saúde: - ↑ das doenças crônico-degenerativas - ↑ dos custos dos tratamentos - ↑ do tempo de atendimento - Necessidade de equipamentos caros • Problemas físicos, sociais e emocionais → podem interferir no apetite ou afetar a capacidade de comprar, preparar e consumir dieta adequada. • Idosos tendem a estar em saúde nutricional marginal → mais sujeitas a deficiência nutricional em situações de estresse ou problemas de saúde. Introdução • Dados da POF referente revelam que o aumento da obesidade é: ✓ Mulheres → é muito acentuado e ocorre de 55 a 64 anos. ✓ Homens → é menos intenso e ocorre dos 45 a 54 anos. ✓ Ambos → depois deste período, a prevalência de obesidade começa a reduzir. (IBGE,2010) Introdução IDADE CRONOLÓGICA: - É a idade que a pessoa tem. Este limite numérico de idade nem sempre corresponde à idade biológica. IDADE BIOLÓGICA - Pessoas da mesma idade cronológica podem apresentar diferentes idades biológicas. - O envelhecimento é um processo natural que faz com que o nosso corpo, gradativamente e com o avanço da idade, apresente diversas mudanças anatômicas (relativas à constituição do organismo) e funcionais (relativas ao funcionamento). - À medida que essas mudanças vão progredindo, com o passar do tempo, ocorre ↓da capacidade funcional do corpo. Idade cronológica e biológica 8 • Herança genética • Cuidados com a saúde • Condições econômicas • Enfermidades • Estilo de vida: – Alimentação – Estresse – Atividade física – Integração social Fatores que influenciam o envelhecimento 9 Mudanças da composição corpórea • TMB - ↓ 2% a cada década de vida • MCM - ↓ 6% a cada década de vida e é geralmente substituída por gordura 10 • Digeusia: perda da sensação do paladar • Hipocloridria: deficiência de ác. hidroclorídrico no suco gástrico • Hiposmia: sensação de diminuição do olfato • Sarcopenia: ↓ da musculatura esquelética relacionada à idade • Xerostomia: boca seca devido à saliva diminuída Termos chaves 11 Fatores sócio-econômicos • Ingestão inadequada de alimentos – Obtenção (qualidade) – Forma de preparo • Pobreza: – pequena variedade de escolha – deficiência de serviços básicos – acesso aos medicamentos Renda Grupos afetados: leite e derivados, carnes, frutas 12 Fatores psicossociais • perdas de amigos e parentes próximos • isolamento social e depressão • ausência de um papel social que o valorize (“velho improdutivo”) • incapacidade de realizar tarefas diárias • imagem corporal negativa • mulheres viúvas (recordações) Afetam a aceitação de alimentos → vulnerabilidade biológica → interferem no estado nutricional 13 Saúde oral • ↓ da saliva • afecções periodontais • ↑ da cárie dental • peças dentárias • higiene deficiente (↓ da dextreza, ↓ da percepção sensorial, motivação e incapacidade física e cognitiva) • ↓ da vit. C, folatos e zinco (servem de barreira gengival) 14 Alterações fisiológicas O decréscimo do apetite nas pessoas idosas pode estar associado às alterações sensoriais (ver, de ouvir, de sentir gosto, de detectar odores e perceber o tato) que ocorrem com o passar dos anos . Declínio Visual: – O cristalino torna-se mais espesso e mais pesado → ↓ a capacidade de foco em objetos próximos – ↓ do reconhecimento dos alimentos → compromete a compra e a preparação dos alimentos – ↓ habilidade de alimentar-se sem auxilio de outra pessoa → compromete o consumo da refeição por necessitar da ajuda para cotar os alimentos em pedaços menores 15 Redução do Paladar (doces, salgados, ácido e amargo) Alteração: ↓ da capacidade gustativas por papilas linguais → confere um aspecto liso e acetinado à língua. Usam mais temperos e abusam do sal e açúcar Alterações no Olfato Percepção: narinas (odor) e boca (aroma) A identificação do cheiro dos alimentos estimula o apetite e atinge diretamente a prazer de alimentar-se. Declínio na Audição Impossibilidade de ouvir conversas ↓ da comunicação Recusa social (momento das refeições) Alterações fisiológicas 16 Alterações na percepção do tato: - favorecem o consumo de guloseimas mais fáceis de preparar - o contato do alimento c/ as mãos ajuda no reconhecimento e escolha - maior freqüência de ferimentos nas mãos durante o preparo. Alterações do aparelho digestivo ✓Capacidade Mastigatória - comprometimento da fase inicial do processo digestivo (na boca) - dificuldade na percepção do sabor dos alimentos - redução de prazer em se alimentar - perda de apetite - diminuição no consumo de carnes, frutas e vegetais frescos - mau hálito. 17 Alterações fisiológicas Produção de Saliva ↓ nº células das glândulas salivares a função da glândula salivar pode ser comprometida pela desnutrição a xerostomia (secura da boca) é comum em idosos e pode ser decorrente da presença de doenças sistêmicas, como diabetes, e do uso freqüente de medicações. A saliva... auxilia na digestão dos alimentos atua na prevenção de cáries e doenças periodontais lubrifica a boca, o que confere uma sensação agradável e facilita os movimentos linguais, tanto na deglutição quanto na fala. 18 Alterações fisiológicas Diminuição da Sede Menor sensação de Pouco consumo de água pelos idosos associado ao uso freqüente de diuréticos e laxantes. Limitações físicas associadas à falta de infra-estrutura adequada na habitação, dificultando assim o acesso à água. Alterações na Função do Estômago Esvaziamento gástrico mais lento → o tempo de saciedade entre as refeições tende a ser maior. ↓ HCI e fator intrínseco → má absorção devido ao crescimento bacteriano excessivo no intestino delgado e ↓ na absorção de nutrientes. ↓ B12 → anemia perniciosa; e outras dças afetam a absorção de Ca e Fe. 19 Alterações fisiológicas Obesidade/ Desnutrição • O baixo peso no idoso está associado à mortalidade aumentada, tanto quanto a obesidade moderada. • A desnutrição protéico-energética do idoso nem sempre é dada como diagnostico e raramente é tratada. 20 Por que diferenciar? • Capacidade e níveis de funcionamento variados • Desta forma, mudanças nas recomendações nutricionais têm acontecido... – Categorias das idades: 51-70 anos e >70 anos – DRI abrangem 4 conceitos de referência (EAR, RDA, AI e UL) Necessidade energética idoso • Reduz com a idade • Necessário conhecer para minimizar o risco de inadequação ou excesso de ingestão de energia • Estudo longitudinal do envelhecimento em Baltimore acharam: – Quando homens jovens ≈ 30 anos = ingestão de 2700Kcal – Quando idosos >80 anos = ingestão de 2100Kcal • Justificativa: 2/3 pela inatividade física • O restante pela ↓ do TMB Necessidade energética no idoso • Segundo NHANES III: – H e M jovens entre 20-29 anos – 3025 a 1957Kcal – H e M entre 50-59 anos – 2341a 1629Kcal – H e M >80 anos – 1776 a 1329Kcal NEE para adultos >19 anos *Id= anos; P= Kg; A= m Idade Sexo NEE = GTE Eutróficos (IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m²) > 19 anos MASC 662 – (9,53 x Id*) + AF x [(15,91 x P*) + (539,6 x A*)] FEM 354 – (6,91 x Id*) + AF x [(9,36 x P*)+ (726 x A*)] Sobrepeso ou obeso (IMC > 25,0 kg/m²) > 19 anos MASC 1.086 – (10,1 x Id*) + AF x [(13,7 x P*) + (416 x A*)] FEM 448 – (7,95 x Id*) + AF x [(11,4 x P*) + (619 x A*)] Coeficientes AF para NEE AF IMC entre 18,5 e 25,0 kg/m² IMC > 25,0 kg/m² MASC FEM MASC FEM Sedentário 1,00 1,00 1,00 1,00 Pouco ativo 1,11 1,12 1,12 1,16 Ativo 1,25 1,27 1,29 1,27 Muito ativo 1,48 1,45 1,59 1,44 Outras equações... • Harris & Benedict, 1919 – Superestima em torno de 6% a taxa de metabolismo basal, mas é muito utilizada – O peso em situações normais pode ser o atual ou no caso de obesos mórbidos, deve-se usar o peso ideal * I = anos, P= Kg, A= cm Sexo TMB Masc 66,47 + (13,75 x P) + (5 x A) – (6,76 x I) Fem 665,1 + (9,56 x P) + (1,85 x A) – (4,68 x I) Outras equações... • Proposta pela OMS (FAO/OMS, 1985) – Recomendada pela Soc Bras de Alim e Nut (SBAN) – Cálculo da TMB para pessoas com mais de 60 anos – Recomenda-se que o peso seja o ideal ou desejável GET = TMB x FA ou P x GE Sexo TMB (Kcal/d) Masc (10,5 x P) + 596 Fem (13,5 x P) + 487 FA proposto pela FAO/OMS Idade Gênero Atividade ocupacional Fator relativo à AF 30,1 - 65 M Leve 1,55 Moderada 1,80 Intensa 2,10 F Leve 1,55 Moderada 1,65 Intensa 1,80 65,1 M Leve 1,40 Moderada 1,60 Intensa 1,90 F Leve 1,40 Moderada 1,60 Intensa 1,80 Outras equações... • RDA: 30Kcal/Kg/dia para > 51 anos, com atividade de leve à moderada Com todas as equações devemos ter cautela, pois não foram formuladas para a população brasileira. Todas elas irão apenas estimar! Para tanto, acompanhar o peso é a maior saída de monitoramento Indivíduos para manutenção e peso, o consumo energético poderá ser utilizado! Macronutrientes • Percentual de acordo com o proposto pelo Institute of Medicine (2002) • Carboidratos – Diretrizes atuais recomendam 45-65% do VCT (quantidade mínima para fornecer glicose ao cérebro) – RDA estabeleceu variação de 15% de acréscimo – Preferir complexos: frutas, verduras e cereais integrais – FIBRAS= 25-30g ou 10-13g/1000Kcal – OMS (2003) preconizou <10% do VCT em açúcar simples Macronutrientes • Lipídios – Atenção: prevenção de doenças crônicas... – Distribuição: • 20-35% do VCT • <10% saturadas • 6-10% poliinsaturadas = 5-8% Ѡ6 e 1-2% Ѡ3 • Monoinsaturados por diferença – Aceita-se até 35% do VCT em gorduras para idosos saudáveis e fisicamente ativos • Proteínas – A Food and Nutrition Board (1989) concluiu que a RDA para adultos de todas as idades era de 0,8g/Kg/dia. – Posteriormente os estudos demonstraram que este valor não mantinha o BN+ no idoso – Hoje, 10-35% do VCT para adultos é aceitável (elevados em relação aos preconizados anteriormente) – Aconselha-se ao idoso saudável 0,9 - 1,0 g/Kg/dia Macronutrientes • Líquidos: – Atenção especial pq a desidratação pode passar despercebida no idoso → ingestão inadequada (mais baixa que o normal, sensação menor de sede...) e perdas excessivas (febre, diarréia, hemorragias, uso de diuréticos...). – Recomendação: 30ml/kg/dia (idosos sem problemas clínicos graves). • Vitaminas e Minerais: A ingestão baixa ou inadequada pode ser responsável, por grande parte da má nutrição de vitaminas e minerais observada nos idosos. 33 Necessidades nutricionais - Cálcio e vitamina D: • Perda óssea resultante da osteoporose, hipocloridria e incapacidade que acompanha de absorver o Ca eficientemente → ↑ da necessidade de cálcio. • Exposição solar é um fator importante na manutenção da Vit D. • Suplementação dietética prudente c/ Ca e vit D melhora a densidade óssea e pode ajudar a impedir fraturas na pop idosa saudável. – Ferro: a anemia por deficiência de ferro na pop idosa é mais provável estar relacionada à perda de sangue gastrointestinal por doenças malignas, úlcera péptica ou uso de drogas antiinflamatórias não esteróides. – Zinco: a ingestão de zinco declina com a ↓ da ingestão de energia e são muito menores que o nível recomendado. A deficiência está associada à função imunológica prejudicada, anorexia, disgeusia (paladar), cicatrização retardada e desenvolvimento de úlceras de pressão. 34 Necessidades nutricionais – Vit C, E e carotenóides: importantes antioxidantes. – Sódio: é comum a hipertensão e a recomendação de sódio é de 2-4 g/dia. – Ac. Fólico: deficiência grave de ác. fólico pode resultar em anemia e níveis séricos ↑ de homocisteína (fator de risco para dça cardíaca). – B12: a deficiência de B12 (↓ absorção) → anemia perniciosa. 35 Necessidades nutricionais Dietoterapia • Ingestão adequada de alimentos (peso); • Prevenção de fatores de risco p/ algumas enfermidades típicas da senilidade; • Consistência adequada p/ estado da dentição; • Avaliar uso de laxantes e hidratação; • Adequar a necessidade da VO ou NE; • Encorajar a atividade física 36 Dietoterapia Avaliação da ingestão alimentar Recordatório alimentar de 24 horas; Questionário de freqüência de consumo dos alimentos; Registro de 24 horas por 3 dias. 37 Interação drogas x nutrientes • As drogas podem afetar o estado nutricional → altera a ingestão alimentar; a absorção, o metabolismo e a excreção de nutrientes. • Freqüentemente os idosos têm múltiplas doenças crônicas e fazem uso de medicações concomitante. • O risco de efeitos colaterais adversos aumenta com o nº de drogas tomadas simultaneamente e com o tempo de exposição às drogas. 38 ✓ O uso de múltiplos medicamentos podem influenciar a ingestão, a digestão, a absorção, o metabolismo e a excreção de nutrientes. ✓ Compromentimentos nos requerimentos nutricionais com a competição de minerais entre si com por ex. zinco e ferro, cálcio e ferro. ✓ Anticoagulantes e antibióticos podem induzir a deficiência de vitamina K. ✓ Resinas ligadoras de colesterol ou óleo mineral podem induzir a má absorção de vitamina A, D, E e K. ✓ Uso de antiácidos podem diminuir a absorção de ferro, cálcio e vit B 12. ✓ Barbitúricos (insônia) , colestiramina e álcool podem resultar em deficiência de folato. Interação drogas x nutrientes ✓ O uso de colchicina (gota), álcool, neomicina, clindamicina (bacteriostático) e colestiramina podem acarretar deficiência de vitamina B 12. ✓ O uso contínuo de isoniazida (antibacterianos) e hidralazina (HÁ) aumentam as recomendações de piridoxina (B6) no idoso. ✓ O uso de dilantim pode dificultar a hidroxilação hepática de vitamina D ✓ Dietas ricas em proteínas para pacientes com doença de Parkinson podem diminuir a atividade de agentes dopaminérgicos do tratamento. Interação drogas x nutrientes • Constipação intestinal – Comer frutas c/ bagaço e casca, verduras cruas, leguminosas (feijão...) – Preferir cereais integrais; – Iogurte natural e leite diariamente; – Mastigar bem; – Garantir bom consumo de líquidos: 8-10 copos de água/dia; – Não adiar o horário de ir ao banheiro. 41 Orientações mais específicas • Gases Intestinais – Evitar: repolho, nabo, rabanete, cebola, brócolos, melão, melancia, queijo gordos... – Mastigar com boca fechada. – Evitar falar depressa para não engolir ar e contribuir para o acúmulo de gases. – Evitar bebidas gasosas e utilizar canudos . 42 Orientações mais específicas ✓Disfagia Dificuldade para mastigação/deglutição Requer atendimento multiprofissional. O paciente poderá ter dificuldades na deglutição de líquidos e/ou de sólidos. VO tradicional – alimentação restrita às sopas e purês. Espessantes alimentares instantâneos - para alimentos sólidos e líquidos, p/ consistências diferenciadas. Pode ser usados em: bebidas em geral (café, suco, leite, chás), refeições sólidas (sopas, puras de vegetais e frutas, carnes trituradas...), molhos... TNE – quando necessário para assegurar nec. calóricas (talvez por gastrostomia). 43 Orientações mais específicas • Conseqüências da disfagia: – Aspiração: entrada de alimentos/ líquidos no pulmão. Às vezes é silencioso (não há reflexo de tosse) e pode complicar com pneumonia, abscesso, obstrução do ar, fibrose... – Desnutrição: devido às mudanças de hábitos alimentares, perda apetite, diminuição do consumo, necessidades elevadas. – Desidratação: dificuldade maior para ingestão de líquidos 44 Orientações mais específicas O paciente deve ser nutrido de forma segura com objetivo de manter estado nutricional íntegro Pirâmide alimentar do idoso Base da pirâmide* - Oferta de líquidos adequada → 8 copos de 200ml de água/dia. Segundo nível - cereais, tubérculos e raízes → 6 a 11 porções - São ricos em carboidratos, fonte de energia. - Ex: arroz, milho, centeio, trigo macarrão, pães, farinhas, batata... 46 Pirâmide alimentar do idoso Terceiro nível - frutas, legumes e verduras → 2 - 4 porções de frutas* e 3 - 5 porções de vegetais; - Alimentos reguladores. - São ricos em fibras, minerais, vitaminas e água. - Melhora a resistência às infecções; formação e proteção da pele, olhos, cabelos, unhas e dentes; processos de digestão e absorção; formação e renovação celular. 47 Pirâmide alimentar do idoso Terceiro nível - frutas, legumes e verduras → continuação... - Fonte de antioxidantes (Vit. A, E e C, Zinco) → ↓ dos riscos de doenças infecciosas; e prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, cataratas e asma. - Fontes Alimentares: ✓ Vit A → Nos frutas e vegetais alaranjados e verde-escuros, leite e derivados, gema do ovo, fígado. ✓ Vit E → Óleo vegetal (girassol), espinafre, cereais integrais. ✓ Vit C → Frutas cítricas, tomate, couve, espinafre, brócolos, grão- de-bico, soja, lentilha. ✓ Zinco → Leite, queijos, carnes, fígado, moluscos, caranguejo, leguminosas, cereais, nozes.48 Pirâmide alimentar do idoso Quarto nível - leite e derivados; carnes, feijões e ovos (Alimentos construtores). ✓ Grupo de carnes, peixes, aves e ovos → 2 a 3 porções/dia - Fontes de ptn para formação e manutenção das células, tecidos e órgãos. - Rico em ferro, zinco e algumas vit. do complexo B - Previne a anemia, muito comum nos idosos. ✓ Grupo dos laticínios → 3 porções/dia - Fonte de ptn, cálcio, magnésio e vit B2. - Recom. de Ca: 1200mg/dia. Na ostoporose 1500mg/dia. - Preferir: leite e iogurtes enriquecidos “Ca Plus”- 2x Ca do leite comum; desnatados; e queijos ‘brancos”.49 Pirâmide alimentar do idoso Quarto nível - leite e derivados; carnes, feijões e ovos. Continuação... ✓ Grupo das leguminosas: - Leguminosas: comuns na alimentação básica do brasileiro, principalmente o feijão. - Oleaginosas também foram incluídas neste grupo, apesar do baixo consumo nas dietas habituais. - Não possuem mesmo valor nutritivo que carnes e ovos (necessário ajuste no equilíbrio de aas – feijão:arroz = 2:8). - Tamanho da porção: ½ xícara de feijão. Pirâmide alimentar do idoso Topo da pirâmide - ricos em gordura e açúcares - Deve ser consumido com moderação. - Estão no topo da pirâmide sugerindo a idéia de moderação (uso esporádico). Pirâmide alimentar do idoso 52 Fonte: Brasil, 2009 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009: Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. Nutrição da gestação ao envelhecimento. Vitolo, M. R. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2015. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. Silva, S. M. C; Mura, J. D. A. P. São Paulo: Payá, 2016. Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Atenção Básica. Alimentação saudável para a pessoa idosa: um manual para profissionais de saúde/ Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. 36p. Acesso: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel_idosa_profissionais _saude.pdf