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Biomecânica da Marcha PROF. TABAJARA DE O. GONZALEZ Marcha Sob o ponto de vista da Fisioterapia ... O entendimento dos mecanismos dinâmicos e reflexos da marcha, permite- nos a intervenção para a reeducação da marcha, um dos objetivos terapêuticos mais importantes. Lembrete histórico • IRMÃOS WEBER (1836): estudo da marcha humana a partir de leis mecânicas: comparações com pêndulo, estudos com cronofotografia. • MUYBRIDGE (1877) Cronofotografia movimentos complexos. •MAREY (1882): quantificou o estudo da locomoção através de seus inventos, pioneiro da cinematografia (cronociclo). • BRAUNE & FISCHER (1889, 1906): Análise matemática 3D da marcha, centro de gravidade e momento de inércia de cadáveres. Marcha A descrição da marcha humana envolve a medição da variáveis que possam ser identificadas como padrões característicos no andar. Estas variáveis de interesse podem ser divididas nas que refletem a causa do padrão do andar e as que descrevem o efeito. Variáveis Os sinais EMG, momentos de força e potências se aproximam das causas do movimento. As variáveis cinemáticas (velocidades, comprimento da passada, ângulos articulares) e forças de reação do solo refletem o produto de muitos efeitos integrados. Ciclo da Marcha Variáveis Passo: o comprimento do passo é a distância entre dois pontos de contato sucessivos em pés opostos. 35 a 40cm, sendo relativamente constante para cada indivíduo. Passada: o comprimento da passada é a distância linear no plano de progressão entre pontos sucessivos de contato pé-solo do mesmo pé. Aproximadamente 70 a 82 cm e representa um ciclo da marcha. Fase de Apoio Ocorre quando o pé encontra-se em contato com o solo e sustenta, pelo menos em parte, o peso corporal. Permite que o membro inferior suporte o peso e possibilita o avanço do corpo sobre o membro que está sustentado. Dividido em cinco fases: contato inicial, resposta a carga, apoio médio, apoio terminal e pré-balanço. Fase de Balanço Ocorre quando o pé não está mais sustentando o peso e se move para frente. Permite que os pododáctilos do membro saiam do solo e que ocorra o ajuste de comprimento do membro. Permite que o membro se mova para frente levando o corpo. Variáveis Cinemáticas Marcha – Normal X AO X Necrose avascular Variáveis Cinemáticas Força de Reação com o Solo Distribuição da Pressão Distribuição da Pressão Distribuição da Pressão Distribuição da Pressão Distribuição da Pressão Distribuição da Pressão Ativação Muscular Ativação Muscular Comprimento de Passo e Passada (normal) Uso da Cinemetria na Análise da Marcha humana Marcha Patológica Marcha Antálgica ◦ Autoprotetora; ◦ Fase de Apoio do membro acometido é + curta; ◦ Fase de Balanço do membro não comprometido diminui; ◦ do comprimento do passo; ◦ da velocidade. Marcha Patológica ◦ Marcha de Trendelemburg: - Apresenta inclinação lateral excessiva do tronco; - Acometimento Bilateral: marcha titubeante. Marcha Patológica Marcha Atáxica: - paciente apresenta má sensibilidade e falta de coordenação. - tendência a equilíbrio ruim e necessidade de base ampla. Marcha Patológica Marcha de Glúteo Máximo: - glúteo máximo enfraquecido; - paciente empurra o tórax para trás no contato inicial (para manter a extensão do quadril do membro de apoio); - queda do tronco para trás. Marcha Patológica Marcha Hemiplégica ou Hemiparética: - membro inferior plégico para fora e para frente em círculo (circundução); - membro superior afetado levado através do tronco para equilíbrio. - marcha “ceifante”. Marcha Patológica Marcha Parkinsoniana: - pescoço, tronco e joelhos flexionados; - arrastar dos pés e, algumas vezes, passos curtos e rápidos. Marcha Patológica Marcha Escavante ou do Pé Caído: - fraqueza ou paralisia dos dorsiflexores; - paciente eleva o joelho além do normal; - lesão dos músculos, da inervação periférica ou de raízes nervosas. É isso!!!!
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