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Resumo Excretor

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Resumo Excretor
Eve Braga
Os rins realizam trabalho principal do sistema urinário. As funções são:
Regulação da composição iônica do sangue
Regulação do pH do sangue
Regulação do volume do sangue
Regulação da pressão arterial renina-angiotensina-aldosterona
Manutenção da osmolaridade do sangue
Produção de hormônios- calcitriol e eritropoietina
Regulação da concentração sanguínea de glicose 
Excreção de resíduos e substâncias estranhas
ANATOMIA E HISTOLOGIA DO RIM
São órgãos pares, avermelhados, retroperitoniais, localizados entre a última vertebra torácica e a 3° lombar.
Externa
Massa de 135 a 150g. Possui uma região côncava voltada para a coluna, aonde há o hilo renal, pelo qual o ureter emerge do rim junto com os vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
Três camadas de tecido, a cápsula fibrosa de tecido conjuntivo denso não modelado que continua com a túnica externa do ureter, ajuda contra trauma e delimitar o rim. Cápsula media adiposa protege o rim contra trauma e fixa no lugar. Fáscia renal, uma capsula de tecido conjuntivo denso não modelado, que o ancora nas estruturas adjacentes.
Interno
Duas regiões distintas: córtex renal e medula renal, que é composta em diversas estruturas, as pirâmides renais, sendo que sua base está voltada para o córtex e o ápice, papila renal, voltada para o hilo. A parte do córtex que divide as pirâmides renais é chamada de colunas renais. Um lobo renal é composto por uma pirâmide à parte sobrejacente e uma parte da coluna.
Suprimento sanguíneo e nervoso dos rins
Recebem 20 a 25% do débito cardíaco em repouso pelas artérias renais - direita e esquerda. O fluxo de sangue renal é 1.200 mL. Artéria renal se divide em segmentares, que se divide nos parênquimas em artérias interlobares que se curvam na base das pirâmides renais e formam as artérias arqueadas que se subdividem em artérias interlobulares, entram no córtex renal e dão origem a ramos chamados de arteríolas aferentes. Esses se dividem em redes capilares enoveladas, chamada de glomérulo, que se reúnem para formar uma arteríola eferente. Dividem-se nas partes tubulares em capilar peritubulares, e em arteríolas retas que suprem a medula renal. Os capilares se reúnem em vênulas peritubulares e depois veias interlobulares que drenam por meio das veias arqueadas para as veias interlobares que se reúnem em uma veia renal, que leva para veia cava inferior.
Os nervos renais são uma subdivisão da parte autônoma simpática com características vasomotoras, que se originam no gânglio celíaco e passam pelo plexo renal.
A urina drena, a partir dos duetos papilares em duetos coletores para cálices menores que se reúnem em cálices maiores. A partir da pelve renal, urina drena para os ureteres para a bexiga urinária. É eliminado do corpo por uma única uretra.
 ANATOMIA E HITOLOGIA DO URETER
As contrações peristálticas das paredes musculares dos ureteres empurram a urina para a bexiga, mas a pressão hidrostática e a gravidade contribuem. Esses são retroperitoniais. Não possuem válvulas anatômicas, só fisiológicas, quando a pressão hidrostática aumenta nas bexigas fecham os óstios.
Túnica mucosa, com epitélio de transição com lamina própria de tecido areolar, com considerável colágeno, fibras elásticas e tecido linfático. Possui muco secretado por células caliciformes.
Túnica muscular, composta por uma camada de circular externa e longitudinal interna. A túnica superficial dos ureteres é a túnica adventícia de tecido conjuntivo areolar contendo vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
ANATOMIA E HISTOLOGIA DA BEXIGA
Órgão muscular elástico oco, posterior á sínfise púbica. Pregas de peritônio mantem a bexiga urinária na posição, com capacidade de 800mL.Encontra-se uma pequena área triangular, chamado de trígono, as duas aberturas uretrais, óstio interno da uretra.
Túnica mucosa, uma membrana com epitélio de transição com uma lâmina própria. A túnica muscular intermediária, musculo detrusor da bexiga, que possui três camas: LI, CM e LE. Tem o musculo esfíncter interno e externo da uretra esquelético. Tem a túnica adventícia de tecido conjuntivo areolar e uma túnica serosa, peritônio.
ANATOMIA E HISTOLOGIA DA URETRA
O óstio externo da uretra é abertura para o exterior. A parede consiste em uma túnica mucosa profunda e uma túnica muscular superficial com fibras musculares lisas dispostas de forma circular. A uretra masculina é dividida em três regiões anatômicas: parte prostática, a parte membranácea e esponjosa.
HISTOLOGIA DO NÉFRON E DO DUETO COLETOR
Uma camada única de células epiteliais.
Cápsula glomerular- camada visceral consiste em células epiteliais escamosas simples modificadas funciona como barreiras físicas e elétricas, chamada de pedócitos e parietal externa, cápsula glomerular consiste em epitélio pavimentoso simples. O liquido filtrado, a partir dos capilares glomerulares, entra no espaço capsular.
Túbulo renal e ducto coletor- No túbulo proximal, as células são epiteliais cúbicas simples com uma borda em escova de microvilosidades na sua face apical. O ramo descendente da alça de Henle e a primeira parte do ramo são compostos de epitélio pavimentoso simples. O ramo ascendente é cubico simples e epitélio colunar simples. Na parte que encontra com a arteríola aferente forma uma macula densa de células colunares e compactadas. O túbulo contorcido distal contem células principais que possuem receptores de ADH e aldosterona, células intercaladas na homeostasia do pH do sangue. Os duetos coletores drenam para os duetos papilares.
A quantidade de nefróns é uma constante só aumentando o seu tamanho. 
Filtração glomerular- no primeiro estágio de produção de urina, a água e maioria dos solutos no plasma sanguíneo. O liquido que entra no espaço capsular é chamado é filtrado glomerular. São formados em média 150 litros sendo 99% reabsorvido. A junção dos capilares com área de superfície grande para filtração com a barreira de pedócitos, conhecida como membrana de filtração. Ela impede a filtração de proteínas plasmáticas, células sanguíneas e plaquetas. As células endoteliais glomerulares contem fenestrações.
Ela precisa de 3 pressões principais: 
Pressão hidrostática glomerular do sangue- Força a água e solutos no plasma sanguíneo, através da membrana de filtração.
Pressão hidrostática capsular- é a pressão hidrostática exercida contra a membrana de filtração pelo liquido já presente no espaço capsular e no túbulo renal
Pressão coloidosmótica do sangue- é resultado da presença de proteínas, tais como albumina, globulinas e fibrinogênio, no plasma sanguíneo, também resiste à filtração.
A relação entre elas disponibiliza pressão efetiva de filtração
Taxa de filtração glomerular- A quantidade de filtrado formado em todos os corpúsculos renais dos rins, chamado de taxa de filtração glomerular. Para garantir a homeostasia necessita manter uma TFG constante. Alta não garante uma boa reabsorção, baixa promove uma reabsorção excessiva.
Os mecanismos que regulam a TFG operam de duas maneiras- ajustando o fluxo sanguíneo que entra e sai do glomérulo, além da alteração da área da superfície do capilar glomerular disponível para filtração.
Os mecanismos são: 
Autorregulação renal- mecanismo miogênico e a retroalimentação tubuloglomerular. O primeiro ocorre quando o estiramento provoca a contração das células musculares lisas na parede aferente. As células da mácula densa detectem quando TFG está alta devido ao aumento da PA, pois não a uma absorção adequada de sais, diminuem a liberação do NO pelo aparelho justaglomerular.
Regulação neural da TFG- ação simpática- reduz o débito de urina, ajuda a conservar o volume de sangue e permite maior efluxo de sangue para outros tecidos.
Regulação hormonal do TFG- angiotensina diminui o TFG e o peptídeo natriuréticos atriais produzidos pela célula do coração quando há um grande estiramento dos átrios aumenta a TFG, por meio do aumento da superfície aumenta.
Reabsorção
Assim, mais de 99% do líquido que entra nos túbulos é reabsorvido parao sangue à medida que o filtrado percorre os nefróns. Cerca de 67% da reabsorção ocorre no túbulo proximal, 25% na alça de Henle e 8% no túbulo distal. À medida que a reabsorção avança para os segmentos distais ocorre um aumento de seletividade de íons e água para que o processo ocorra de acordo com as necessidades do organismo para a manutenção da homeostasia. 
A reabsorção ocorre seguindo o fluxo, lúmen tubular→ células epiteliais tubulares→ líquido intersticial→ capilares sanguíneos, por meio de dois mecanismos: transporte ativo passivo.
O Na+ é reabsorvido por diferentes mecanismos nas primeira e segunda metade dos túbulos proximais e essa diferença é decorrente das diferenças de composição do fluido tubular nesse locais. Na primeira metade do túbulo proximal, a composição do filtrado que entra nos túbulos é semelhante a composição iônica plasmática com uma concentração levemente aumentada de Na+ no meio extracelular. Devido a essa diferença de concentração, o Na+ presente no filtrado entra passivamente no interior das células tubulares pela membrana apical, que posteriormente é transportado para o exterior através da membrana basolateral. Esse transporte ocorre por uma troca por K+ pela Na+K+ ATPase, isto é, por meio de transporte ativo, e um canal de vazamento de potássio impede o acúmulo desse íon no interior da célula.. O transporte ativo, em seguida, cria gradientes de concentração ou eletroquímico que permite que ocorra a saída de ânions para fora do lúmen diluindo o fluido luminal e aumentando a concentração de solutos do liquido extracelular de forma que a água deixa o túbulo renal por osmose. A redução do volume do lúmen tubular aumenta a concentração de solutos que permanecem no filtrado ( K, Ca e ureia). Uma vez que a concentração do lúmen tubular é mais alta do que a concentração do soluto do liquido extracelular os solutos difundem-se para o exterior do lúmen se o epitélio do túbulo for permeável a eles e a reabsorção ocorre por transporte passivo (segunda metade do túbulo proximal)
Quando o Na+ se move a favor de seu gradiente eletroquímico o cotransporte de Na+glicose (SGLT) utiliza a energia do Na+ para transportar a glicose para o citoplasma contra o seu gradiente de concentração. Posteriormente, quando o Na+ é bombeado para fora pela atividade da Na+ K+ ATPase, a glicose se difunde para fora através de um mecanismo de difusão facilitada envolvendo o uso de transportadores GLUT.
Inicialmente, as concentrações de ureia no filtrado e no liquido extracelular são iguais. Entretanto, o transporte ativo de sódio e e de outros solutos para fora do lúmen tubular gera um gradiente de concentração pois quando a água é reabsorvida a concentração de ureia nos túbulos renais aumenta e a ureia move-se do lúmen tubular para o liquido extracelular, sendo transportadora através das junções celulares epiteliais por difusão.
Além disso, também ocorre a reabsorção de peptídeos e proteínas menores que atravessam a barreira de filtração. Mesmo sendo pequenas, as proteínas menores são muito grandes para serem reabsorvidas pelos transportadores ou pelos canais. Visto isso, a maioria delas entra nas células do túbulo proximal por endocitose mediada por receptores na membrana apical. Em seguida, no interior das células as proteínas são digeridas pelos lisossomos e os aminoácidos resultantes são transportados através da membrana basolateral e absorvidos no sangue.
Secreção
A secreção é a transferência de moléculas do líquido extracelular para o lúmen dos nefróns e os íons, compostos orgânicos, os metabólitos produzidos pelo corpo e as substâncias provenientes do meio externo, conhecidos como xenobióticos são capazes de aumentar a excreção de uma substância. Ocorre por transporte ativo uma vez que requer transporte de substratos contra seus gradientes de concentração. Os transportadores responsáveis pela secreção de solutos orgânicos apresentam pouca especifidade, a exemplo do transportador de ânions orgânicos que são capazes de transportar uma grande variedade de ânions endógenos e exógenos desde sais biliares até benzoato. Esse transporte é um exemplo de transporte ativo terciário em que o uso de ATP é removido em duas etapas. Na primeira etapa, o túbulo proximal usa ATP para manter a baixa concentração intracelular de na+ e na segunda etapa o gradiente de Na+ é, então, usado para concentrar o dicarboxilato dentro da célula tubular r sua energia de armazenamento favorece a entrada de ânions orgânicos no lúmen tubular por difusão facilitada.
Excreção
Quando o líquido chega ao final do néfron, ele apresenta pouca semelhança com o líquido que foi filtrado para a cápsula de Bowman. Glicose, aminoácidos e metabólitos úteis desaparecem tendo sido reabsorvidos para dentro do sangue e os resíduos orgânicos estão mais concentrados devido a reabsorção de água.
Micção
Uma vez que o filtrado deia os ductos coletores, ele já não pode ser modificado e sua composição não se altera. O filtrado então chamado de urina, flui para a pelve renal e então desce pelo ureter em direção à bexiga urinária com a ajuda de contrações rítmicas da musculatura lisa. Na bexiga, a urina é armazenada até que seja excretada no processo conhecido como micção. A micção é um reflexo espinal simples que está sujeito a controles conscientes e inconscientes pelos centros superiores do encéfalo. Á medida que a bexiga urinária se enche com urina e as suas paredes de expandem, os receptores de estiramento, enviam sinais através de neurônios sensoriais até a medula espinal, os quais são transmitidos para o centro de micção localizados nos segmentos sacrais, aonde é disparado um reflexo de micção transferido por dois conjuntos de neurônios. O estímulo da bexiga urinária cheia estimula os neurônios parassimpáticos que inervam o músculo liso, o músculo se contrai e aumenta a pressão no conteúdo da bexiga urinária. E simultaneamente os neurônios somáticos que inervam o esfíncter externo da uretra são inibidos, nesse momento a pressão da urina, devido a contração em onda da bexiga urinária, a qual empurra a urina para baixo, força o esfíncter interno da uretra a se abrir enquanto o externo relaxa e a urina passa para a uretra e para fora do corpo auxiliada oela gravidade.
Mecanismo de contracorrente
 
A regulação do processo de diluição e concentração da urina
EQUILÍBRIO HIDRICO
Vasopressina e aquporinas
Três estímulos controla a liberação de vasopressina: a osmolaridade plasmática, volume sanguíneo e PA. A osmolaridade é monitorada por osmorreceptores, neurônios sensíveis ao estiramento aumentam quando esta aumenta. Os principais osomoorreceptores encontram no hipotálamo que tem um valor limiar a 280mOsM. Quando está a cima eles retraem-se e disparam para liberar a vasopressina que aumenta a permeabilidade à água dos ductos coletores renais, permitindo a reabsorção de água.
Os principais receptores que detectam a redução de volume são os sensíveis ao estiramento, presente nos átrios, os quais promovem a liberação de vasopressina.
Osmorreceptores
Sempre que houver uma diminuição da PA, ocorrerá uma diminuição do volume do LEC. Isto promove uma desidratação dos osmorreceptores presentes no hipotálamo. Os osmorreceptores enviam sinais para a secreção de hormônio antidiurético (ADH) pela neurohipófise. O ADH irá promover dois efeitos:
vasoconstrição, que promoverá aumento da RPT e consequente aumento da PA
aumento da reabsorção renal de água, com consequente aumento da volemia, aumento do RV e do DC e aumento da PA.
Quando os osmorreceptores são estimulados, eles também enviam sinais para o centro da sede, estimulando a ingestão de água.
EQUILÍBRIO DE SÓDIO
Aldosterona
Quando mais aldosterona, mais há reabsorção de Na. Devido a uma das ações de aldosterona ser ao umento da atividade da Na-K-ATPase, ela também promove a secreção e K.
Sistema renina-angiotensina
Quando o fluxo de líquido no túbulo distal diminui, as células da mácula densa sinalizam para as células granulares secretarem renina. Ela aumenta a reabsorção deNa+ que promove a sede. A paritr disso, com a maior ingestão de água aumenta o volume sanguíneo e a PA. Isso se dá pela transformação da angiotensina II que
Aumenta a secreção de vasopressina
Estimula a sede
É vasoconstritor
A ativação de receptores de ANG II no centro de controle cardiovascular aumenta a estimulação simpática do coração e dos vasos sanguíneos.
Aumenta a reabsorção de Na+ no túbulo proximal, por estimular o transportador apical, o trocador Na-H.
Peptídeo natridiurético
O PNA é um hormônio produzido pelos átrios, liberado em resposta ao estiramento. Sempre que houver aumento da PA, os átrios liberam o PNA, que irá promover aumento da natriurese (eliminação de sódio na urina). Quando há eliminação de sódio, elimina-se também água, promovendo uma diminuição do volume do LEC e do volume sanguíneo, o que irá reduzir o RV e o DC, diminuindo assim a PA.
Equilíbrio de K+
Mudanças nos níveis extracelulares de K afetam o potencial de repouso das membranas de todas as células. A hipercalemia facilita a despolarização podendo causar taquicardia, taquipneia. A hipocalemia causa fraqueza muscular por hiperpolarizar.
O mecanismo da sede e apetite por sal
O apetite por sal é um desejo por alimentos salgados que ocorre quando a concentração plasmática de Na+ cai. Em seres humanos, o apetite está relacionado a aldosterona e ANG II que regulam o equilíbrio de Na+..O centro de apetite de sal está localizada no hipotálamo.
SEDE- Quando há o aumento da osmolaridade plasmática por apenas 2% a 3% produz forte desejo de beber água. O limiar da sede é mais alto do que o do ADH, assim quando a pessoa sente sede a liberação de ADH está no máximo. A ANG II também provoca a sede. Quando se bebe água os receptores orofaríngeos e gastrointestinais cessam a sede, antes que a osmolaridade seja corrigida.
PELE
A pele é o maior órgão do corpo humano. Em um adulto a pele cobre 2m2 e pesa entre 4,5 a 5 kg, cerca de 7% do peso corporal total.
EPIDERME
È constituído de epitélio pavimentoso estratificado queratinizado.
Células
Queratinócitos- produz queratina que é uma proteína fibrosa rígida que ajuda a proteger a pele e os tecidos subjacentes de abrasões, calor, microrganismos e substâncias químicas. Também produz grânulos lamelares liberam uma substância que repele a água, diminuindo a entrada e perda de água e diminuindo a entrada de material estranho.
Melanócitos- Possui projeções longas e delgadas que se estendem entre os queratinócitos e transferem grânulos de melanina para eles. A melanina é um pigmento amarelo avermelhado ou castanho escuro que contribui para a cor da pele e absorve os raios ultravioletas.
Possui macrófagos intraepidérmicos e células táteis epiteliais.
Camada basal
É constituído por células colunares ou cuboides, camada única que separa a derme da epiderme. Tem alta atividade mitótica, sendo uma das responsáveis pela renovação da epiderme- 15 a 30 dias.
Camada espinhosa
Possui 8 a 10 camadas de queratinócitos, com algumas células-tronco provenientes da camada basal.
Camada granulosa
Consiste entre 3 a 5 camadas de queratinócitos que sofre apoptose. Os núcleos e as organelas começam a degenerar conforme se afastam da fonte de nutrição. Os queratinócitos ficam mais evidentes e os grânulos lamelares que estão empacotados e liberam uma secreção rica em lipídeos.
Camada lúcida
Está presente apenas na pele espessa de áreas com pontas dos dedos, das palmas das mãos e plantas dos pés. Ele consiste entre quatro a seis camadas de queratinócitos achatados, claros e mortos, que contém muita queratina e membranas plasmáticas espessas.
Camada córnea
Contém muitas camadas de queratinócitos achatados e mortos que não contém mais núcleo ou mias organela interna, as células são continuamente perdidas e repostas por outras das camadas mais internas.
DERME
Composta por tecido conjuntivo denso não modelado contendo fibras elásticas e colágenas. Essa rede enovelada de fibras possui grande resistência elástica. Possui adipócitos, macrófagos e fibroblastos.
Região papilar
Ela contém fibras elásticas e colágenas finas. Sua área de superfície auemnta muito por causa das papilas dérmicas, pequenas estruturas com formato de mamilo que projetam na superfície abaixo da epiderme, possui terminações nervosas livres.
Região reticular
Contém fibras colágenas espessas, fibroblastos espalhados e macrófagos. Alguns adipócitos, vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e sudoríparas. È a camada que que fornece à pele a força, extensibilidade, a capacidade de sofrer estiramento e elasticidade.
Produção de suor 
Inicia quando a temperatura corporal é superior a 37°CA quantidade de sudorese é modulada pela estimulação das glândulas sudoríparas por nervos colinérgicos simpáticos e em situações de exercício ou stress, por concentrações elevadas de epinefrina e noraepinefrina. A composição da secreção precursora do suor é similar ao do plasma sem proteínas.
O grau de reabsorção é inversamente proporcional à taxa de produção de suor.
As células secretoras são piramidais e entre elas e a membrana basal estão localizadas as células mioepiteliais que ajudam a expulsar o produto de secreção.
Glândulas sudoríparas podem ser écrinas composta com água, íons escórias que tem a função termorreguladora. As apócrinas tem aspecto leitoso por conter lipídeos e proteínas. Quando esse suor é metabolizado por bactérias garante um odor característico.
o sistema tampão sanguíneo
Fontes de ácidos e bases
Ácidos- muitos intermediários metabólicos e alimentos são fontes de ácidos. Exemplos são aminoácidos, ácidos graxos, ácido lático ( acidose lática com exercício exarcebado e colapso circulatório) cetoacidose na diabetes.
A maior fonte é o CO2 que combina com o H20 e forma íons de hidrogênio e bicarbonato.
Base- A dieta e metabolismo tem pouca fonte de base.
Sistema tampão
Primeira linha de defesa e inclui proteínas, íons fosfato e HCO3-. Um tampão é uma molécula que modera a mudança de pH. A maioria se combina com H+.
Proteínas, íons fosfato e HCO3-
O H+ pode ser ligado a hemoglobina.
A grande quantidade de bicarbonato plasmático produzida a partir de CO2 metabólico cria o sistema tampão extracelular mais importante do corpo. Ela ocorre por meio de ação de massas sobre influencia da ligação de H+ com a hemoglobina.
Os rins atuam de duas maneiras- diretamente e indiretamente. A amônia proveniente dos aminoácidos e íons fosfato atuam como tampões.
O H+ é secretado em troca de Na+ do túbulo proximal para a célula tubular. O H+ combina com HCO3- e forma CO2. Esse entra na célula e junta com água dissociando em H+ e HCO3-. O H+ novamente é secretado e o HCO3- sai da célula pelo simporte com Na+ e é reabsorvido.
A outra forma a glutamina forma amônio e alfa-CG. O íon amônio vai para o túbulo pelo antiporte com Na+. O alfa- Cg é metabolizado em HCO3- que vai para sangue junto com o Na+.
Néfron distal possui células intercaladas com alta quantidade de anidrase carbônica que regulam o ácido-base. Possui 2 tipos- A secretam H+ e B que secretam bicarbonato. O H+ é movido por troca com K+ ou H+ ATPase. O HCO3- é rocado com Cl-.
Ventilação
Uma compensação respiratória para a acidose. Se uma pessoa hipoventila, maior a quantidade de CO2 e mais é formado o H+. Se uma pessoa hiperventila ocorre ao contrário.
A ventilação é afetada pelos níveis plasmáticos de H+ via quimiorreceptores localizados na aorta e nas artérias carótidas juntos com os sensores de oxigênio e sensores de pressão sanguínea. Ativam os centros bulbares aumentando a ventilação com maior excreção de CO2 e o H+ convertido em ácido carbônico. O H+ não atravessa a barreira hematoencefálica, interfere na pressão de CO2 que estimula os quimiorreceptores centrais.
Alcalose e acidose metabólica
Acidose- Excesso de produção de H+ pela acidose lática devido ao metabolismo anaeróbico e cetoacidose pelo diabetes. Além disso pode ocorrer por diarreia, quando o pâncreas produz HCO3- e libera no intestino esse deve ser reabsorvido,mas casso tenha diarreia o H+ causa acidose.
Alcalose- excesso de vômito e ingestão excessiva de antiácidos.
Alcalose e acidose respiratória
Acidose- Hipoventilação respiratória causado por uma obstrução ou uma depressão respiratória.
Alcalose- Hiperventilação por ansiedade.
A fadiga muscular em relação ao exercício físico
Quando uma pessoa realiza um esforço muscular muito intenso, é comum ela ficar cansada e sentir dores na região muscular mais solicitada. É a fadiga muscular, que ocorre por causa do acúmulo de ácido lático no músculo.
Outro fator a ser considerado, é o acúmulo de lactato durante o exercício intenso e prolongado. O mesmo ocasiona no músculo uma diminuição do pH, fato associado com à inibição da enzima PFK (fosfofrutoquinase), e redução na glicólise. Nesse mecanismo de inibição da glicólise, pelo decréscimo do pH, previne-se a acidez dentro da célula, que pode ser letal para a mesma ou contribuir com o processo de fadiga precoce (Sahlin, 1992).
Assim, os fatores potenciais envolvidos no desenvolvimento da fadiga dividem-se em duas categorias: fatores centrais, os quais devem causar a fadiga pelo distúrbio na transmissão neuromuscular entre o Sistema Nervoso Central e a membrana muscular, e fatores periféricos, que levariam a uma alteração dentro do músculo (Silva et al., 2006). 
Este tipo de exercício envolve uma demanda energética que ultrapassa a potência aeróbica máxima do indivíduo, solicitando um alto grau de metabolismo anaeróbico. Conseqüentemente diminuem os fosfatos de alta energia do músculo, trifosfato de adenosina (ATP) e fosfocreatina (CP), enquanto que fosfato inorgânico (Pi), difosfato de adenosina (ADP), lactato e íons hidrogênio (H+) aumentam na medida em que a fadiga se instala.
A relação entre o sistema renal, cardíaco e respiratório com o exercício físico.
A hiperventilação causada pelo exercício físico resulta de sinais antecipatórios provenientes do córtex motor e da retroalimentação sensorial a partir de receptores periféricos.
A PO2, PCO2 e o pH arteriais não mudam significamente durante o exercício físico.
O débito cardíaco aumenta com o exercício por causa do retorno venoso aumentado e da estimulação simpática da frequência cardíaca e da contratilidade. O fluxo sanguíneo nos músculos em exercício aumenta consideravelmente quando as arteríolas dos músculos esqueléticos se dilatam. As arteríolas dos outros tecidos contraem. A diminuição de O2 e da glicose teciduais ou o aumento da temperatura, do CO2 e de ácidos no musculo atuam como sinais parácrinos e causam vasodilatação local.
A pressão arterial média aumenta à medida que aumenta a intensidade do exercício. Os barorreceptores que controlam a pressão sanguínea mudam os seus pontos de ajuste durante o exercício.
Essa elevação exerce efeito sobre os rins, provocando a excreção do excesso de liquido, normatizando a pressão. O aumento da pressão arterial não aumenta apenas o débito urinário, mas aumenta a eliminação de sódio- natriurese.
A temperatura é regulada pelo sistema neural na região pré-óptica do hipotálamo que ativa a sudorese. Além disso há uma vasodilatação com a inibição do centro simpático.

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