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PROCEDIMENTOS+DE+ENFERMAGEM

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
Profª: Mirtes Ribeiro
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Temperatura Corporal
Pulso
Freqüência Respiratória
Pressão Sangüínea Arterial
São dados objetivos – Indicam eficiência ou deficiência do funcionamento do corpo
Sinais Vitais
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Recomendações Para a Medida dos Sinais Vitais 
Devem ser medidos:
Durante a admissão hospitalar
Uma vez ao dia se paciente saudável
No mínimo de 4/4h se um ou mais sinais vitais mostram-se anormais
A cada 15 minutos se paciente instável
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Se relato de sensações incomuns Antes e após transfusões sangüíneas Antes da administração de medicamento capaz de afetar qualquer um dos sinais vitais Sempre que a condição do paciente parecer ter-se modificado
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Temperatura Corporal
Refere-se ao calor do organismo
Temperatura externa ou da superfície da pele costuma ser inferior à temperatura interna
Temperatura interna é muito mais significativa que a externa
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Temperatura Corporal em Adultos Saudáveis: varia de 35,8°C a 37,4°C
Calor corporal - produzido pelo exercício e metabolismo alimentar realizado pelo organismo
Perda de calor – pele e pulmões
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Regulação da Temperatura
Hipotálamo – centro da regulação da temperatura
Se o hipotálamo está funcionando adequadamente – mantém temperatura ótima do corpo
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Fatores que Afetam a Temperatura Corporal
Idade
Gênero
Exercício e Atividade
Ritmo Circadiano
Emoções
Doença
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Escalas de Temperatura
Temperatura do Corpo – Medida em:
Graus centígrados – °C
Graus Fahrenheit – °F
Escala em centígrado – mais utilizada nos países onde utiliza o sistema métrico
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Locais de Medida
Pode ser medida na boca, reto, axila ou na orelha
Estas são áreas anatomicamente próximas das artérias superficiais 
As medidas variam um pouco dependendo do local utilizado
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Boca ou Local Oral
Temperatura de 37°C
Fazer tomada por uns 30 minutos
A área debaixo da língua está diretamente próxima à artéria sublingual
Desde que o paciente mantenha a boca fechada, a temperatura permanece constante
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Boca: Contra - Indicação
Pacientes:
Que fizeram cirurgia oral
Que não colaboram
Muito jovens
Inconscientes
Susceptíveis à ataque
Que respiram pela boca
Que não param de falar
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Reto
É um dos locais mais precisos
É bastante constrangedor
Presença de fezes no local afeta a precisão
Temperatura de 37,5°C
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Axila
Reflete melhor a medida externa que a interna
Vantagens:
Está prontamente acessível na maior parte dos casos
Local seguro para uso
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Apresenta menor potencial para disseminação de microorganismos
Perturba menos
A temperatura pode não ser válida se o paciente tiver há pouco lavado a área
Temperatura de 36,4°C
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Ouvido
Pesquisas indicam que a temperatura da membrana timpânica é a que mais se aproxima da temperatura interna
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Termômetros
É um instrumento utilizado para a medida da temperatura
Há vários tipos de termômetros
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Pontos quimicamente tratados mudam de cor conforme a temperatura do corpo 
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Este tipo de termômetro para pele contém cristais líquidos que mudam de cor conforme a temperatura do corpo
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Medindo a Temperatura Corporal com um Termômetro a Mercúrio
Método Oral 
Segurar o termômetro pela haste e agitá-lo com um movimento para cima e para baixo, até que o mercúrio fique todo no bulbo
Colocar o bulbo sob a língua do paciente
Deixar o termômetro no local por pelo menos 3 minutos (se não houver febre)
5 minutos ( em caso de temperatura acima do limite)
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Retirar o termômetro e limpá-lo com um lenço de papel na direção do bulbo, com um movimento firme e giratório
Ler o termômetro segurando-o horizontalmente ao nível do olho e girá-lo até que a coluna de mercúrio possa ser vista
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Leitura do termômetro à mercúrio
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Método Retal
Reunir o termômetro retal, o lubrificante, os lenços de papel e as luvas limpas
Proporcionar privacidade
Elevar a altura da cama
Colocar o paciente deitado de lado
Segurar o termômetro por mais ou menos 3 minutos
Limpar o termômetro após retirado
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Medida da temperatura por método retal
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Método Axilar
Colocar o bulbo do termômetro bem dentro da axila e baixar o braço do paciente
Segurar o termômetro no local por mais ou menos 5 minutos
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Medida da temperatura pelo método axilar
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Temperatura Elevada do Corpo
Considerada acima de 37,4°C (febril)
Hipertermia – valor da temperatura interna ultrapassa 41°C
Sinais e sintomas nos estados febris
Pele rosada
Inquietação ou sonolência excessiva
Aumento da transpiração
Pulso e freqüência respiratória acima do normal
Convulsões em bebês
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Orientações para Pacientes com Febre
Cobrir os pacientes durante os períodos de tremores
Retirar cobertores quando os tremores cessarem
Limitar as atividades
Oferecer quantidade ilimitada de líquido via oral
Oferecer alimentação leve
Administrar drogas que reduzam a febre
Aplicar compressas frias na fronte, atrás da nuca, região axilar e inguinal
Promover a ventilação no local
Interromper as medidas de resfriamento físico se recomeçar os tremores
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Temperatura do Corpo Abaixo do Normal
Hipotermia – Temperatura abaixo de 35°C
Sinais e Sintomas
Tremores
Pele pálida e fria
Pulso e freqüência respiratória abaixo do normal
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Orientações para Pacientes com Hipotermia
Retirar as roupas molhadas
Colocar roupas quentes sobre o paciente
Posicionar o paciente de modo que seus braços fiquem próximos ao peito e as pernas dobradas na direção do abdomen
Cobrir a cabeça com boné
Oferecer líquidos quentes
Massagear a pele
Aplicar compressas quentes
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Pulso
É uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas
É produzido pelo movimento do sangue durante a contração do coração
Varia de 60 a 100 bpm em adultos
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Freqüência de Pulsação
É o número de pulsações periféricas palpadas a cada minuto
É contada comprimindo-se uma das artérias superficiais contra um dos ossos sob ela, utilizando-se as pontas dos dedos
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Fatores que Afetam a Freqüência Cardíaca
Idade:
Recém-nascido – 120 – 160bpm
.> 28 dia – 90 – 140 bpm
.Criança - 75 -100 bpm
.Adolescente – 60 – 90 bpm
Adulto 60 – 100 bpm
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Ritmo Circadiano
Gênero
Exercício e Atividade
Estresse
Temperatura do Corpo
Volume de Sangue
Compleição Física 
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Termos Utilizados
Taquicardia – Quando maior que 100 bpm
Palpitação – A pessoa percebe a contração de seu coração sem ter que sentir a pulsação
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Bradicardia – Freqüência abaixo de 60 bpm
Freqüências mais lentas são menos comuns do que as rápidas
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Ritmo do Pulso
Regular – Se os batimentos e as pausas ocorrem da mesma maneira durante o tempo de palpação do pulso
Irregular – Chamado de arritmia ou disritimia
Pode indicar disfunção cardíaca
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Volume de Pulsação
Refere-se à qualidade das pulsações sentidas
Costuma estar relacionado à quantidade de sangue bombeada a cada contração do coração
Pode ser: Pulso ausente
 fino
 normal
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Locais Para Exame
São denominados pulsos periféricos:
Radial
Cardíaca Apical
Ápico-Radial
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Locais de pulsação periférica
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Local da freqüência apical 
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Avaliação das Pulsações
Freqüência Cardíaca Apical
É a quantidade das contrações ventriculares que ocorrem em 1 minuto
É considerada mais precisa que a radial
Costuma ser avaliada quando o pulso periférico é difícil ou impossível de ser palpado
É medida auscultando-se o peito com estetoscópio no ápice do coração
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Freqüência Ápico-Radial
É a quantidade de sons ouvidos no ápice cardíaco e os batimentos do pulso radial durante o mesmo período de tempo (feito por dois profissionais)
As duas freqüências devem ser as mesmas
Déficit de pulsação é a diferença entre a pulsação apical e radial
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Respiração
É o termo que se refere à troca de oxigênio e de dióxido de cabono
Respiração externa é o processo de troca de O2 e CO2 entre as membranas capilares e alveolares
Respiração interna é o processo de troca de O2 e CO2 entre o sangue e as células do organismo
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Ventilação
É o movimento do ar que entra e sai do peito
Inspiração é o ato de inspirar o ar
Expiração é o ato de colocar o ar para fora
Ventilação é controlada pelo centro respiratório no cérebro
É sensível à quantidade de CO2 no sangue
Respirar pode ser em parte voluntariamente controlada
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Freqüência Respiratória (FR)
É a quantidade de ventilações que ocorrem em 1 minuto
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Freqüências Respiratórias 
Normais em Várias Idades
Recém-nascido 30 - 80 rpm Adultos 16 - 20 rpm
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Os fatores que influenciam a freqüência de pulsação costumam afetar também a freqüência respiratória
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Padrões Respiratórios Anormais
Respiração de Cheyne-Stokes
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Padrões Respiratórios Anormais
Taquipnéia
Bradipnéia
Dispnéia
Ortopnéia
Apnéia
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Pressão Sangüínea
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias
A medida da pressão sangüínea ajuda a avaliar a eficiência do sistema circulatório
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A Medida da Pressão Sangüínea reflete:
A capacidade das artérias para alongar-se
O volume do sangue em circulação
A quantidade de resistência que deve ser vencida pelo coração para bombear o sangue
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Medidas da Pressão
É expressa através de uma fração cujo numerador é a pressão sistólica e o denominador é a pressão diastólica
É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg)
A pressão pode variar em amplo espectro
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Fatores que Afetam a Pressão Sangüínea
Idade
Ritmo circadiano
Gênero
Exercício e atividade
Emoções e dor
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Locais para Exame
É frequentemente medida acima da artéria braquial, no ponto interno da área do cotovelo
Pode ser medida também acima da artéria popliteal, atrás do joelho
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Equipamento para Medição
Esfigmomanômetro – Consiste de um manômetro (pode ter indicador a mercúrio ou aneróide) e um punho (contém um manguito inflável e duas sondas)
Estetoscópio
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Punhos do Esfigmomanômetro
Apresentam medidas variadas
O punho deve envolver no mínimo 2/3 do membro em sua porção intermediária
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Medindo a Pressão Sangüínea
Obtida de forma indireta através de um manguito para pressão que rapidamente oclui o fluxo sangüíneo arterial
Sons ouvidos são conhecidos como sons de Korotkoff (são vibrações na parede arterial ou mudanças no fluxo sangüíneo)
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Sons de Korotkoff
Costumam seguir 5 fases únicas:
Fase I – Inicia no 1º suspiro
Fase II – Mudança de sons de leves tapinhas a sons de estalidos
Fase III – Mudanças de sons que são elevados e semelhantes a batidas
Fase IV – Sons abafados com característica de assobios
Fase V – É escutado o último som
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Causas Comuns de Erros na Medida
Calibragem imprecisa do manômetro
Braçadeira frouxa
Braçadeira muito pequena ou grande
Braçadeira colocada sobre as roupas
Sonda que vaza
Posição inadequada do estetoscópio
Audição deficiente
Muito som ambiental
Visão deficiente
Rápida desinsuflação da braçadeira
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Pressão Sangüínea Alta
Hipertensão – Existe quando a pressão sistólica ou diastólica, ou ambas permanecem acima dos limites normais em relação com a idade da pessoa
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Pressão Alta Pode Estar Associada a:
Ansiedade
Obesidade
Falência cardíaca
Doenças renais
AVC
Doenças vasculares
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Pressão Sangüínea Baixa
Hipotensão – Costuma estar associada ao funcionamento eficiente do coração
Hipotensão postural ou ortostática
Pode ser indicação de:
Choque
Hemorragia
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Oxigenação
Depende:
 ventilação
Respiração
A qualidade da oxigenação pode ser determinada:
Por exame físico
Pela oximetria de pulso
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Exame Físico
Inclui:
FR
Padrão respiratório
Simetria do peito
Ausculta dos sons pulmonares
Também: FC, membranas das mucosas e base das unhas
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Análise dos Dados do Exame Físico
Pode indicar sinais de: 
Hipoxemia
Hipóxia
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Sinais Comuns de Oxigenação Inadequada
Inquietação
Uso da musculatura acessória
Cianose da pele e mucosa
Abertura das asas do nariz
Necessidade de sentar-se para respirar
Confusão mental ou até coma
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Oximetria de Pulso
Refere-se à técnica para medir a saturação de oxigênio no sangue, ou seja, a percentagem de oxigênio aglutinado à hemoglobina
Normal em adulto saudável: 95 a 100%
Aparelho utilizado: oxímetro de pulso
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Oximetria de Pulso
Inferior a 90% - motivo de preocupação
SaO2 inferior a 70% - necessidade de algum tipo de terapia
Sensor do aparelho – dedos da mão, do pé, lóbulo da orelha ou ponte nasal
Fatores interferentes - vários
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Promoção da Oxigenação
Pode ser promovida utilizando-se técnicas de posicionamento e de respiração
Posição: fowler, ortopnéia
Técnica de respiração: respiração profunda (pode usar o espirômetro) e a respiração diafragmática
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Fatores que Interferem em uma Oximetria
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Terapia com Oxigênio
Catéter de O2
Máscara facial / reservatório
Máscara de venturi
Ventilador mecânico
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Fluxômetro e Umidificação
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Maneiras de Administração de Oxigênio
Óculos nasal
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Máscaras para Oxigenação
Máscara facial
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Máscara de venturi
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Tenda facial
Colarinho de traqueostomia
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Cateter nasal
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Toxicidade de Oxigênio
Refere-se aos danos pulmonares quando administrados concentrações de O2 acima de 50% por mais de 24 a 48 horas
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MEDICAMENTOS
Medicamento ou droga é toda substância química que modifica uma função do organismo
Dose de um medicamento é a quantidade prescrita
Via de administração é a maneira como a droga é administrada
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Vias de Administração de Medicamento
Oral
Tópica
Inalante
Parenteral
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Via Oral
A droga é deglutida ou instilada por sonda
A absorção dos medicamentos é pelo trato gastrintestinal
A vial oral é mais comum; uso mais frequente; mais segura; econômica; confortável
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Formas de Medicamentos Orais
SÓLIDAS – São os comprimidos e as cápsulas; podem ser também sublinguais
LÍQUIDAS – São os xaropes; são administrados em copos graduados, conta-gotas, seringas ou colher dosadora
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Frequência da Administração
Refere-se a quantidade de vezes e a regularidade com que o medicamento deva ser administrado
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Instruções Verbais
São orientações dadas pessoalmente ou por telefone e que têm probabilidade de resultar em interpretações errôneas, se comparadas às prescrições por escrito
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Administrando Medicamento
Certifique-se de que possui:
A droga certa
A dose certa
A via certa 
A hora certa
O paciente certo
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Administrando Medicamentos Orais por Sonda
Utiliza-se a sonda quando não podem ser deglutidos
Use a fórmula líquida da droga sempre que possível
Acrescente 15 a 60 ml de água nos medicamentos mais espessos
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Triture os comprimidos, em separado, acrescentando 15 a 30 ml de água
Abra a proteção da cápsula para liberar a droga em pó
Fure a extremidade de uma cápsula gelatinosa
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Sondas Usadas para Descompressão
Após a administração do medicamento a sonda deve ser clampada por aproximadamente ½ h e aberta após este período
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Sondas Usadas para Nutrição Enteral
Os medicamentos podem ser dados enquanto um paciente recebe nutrientes por sonda; interrompa a nutrição por 15 a 30 minutos se esta interagir com a droga; caso contrário continua a nutrição imediatamente
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Os medicamentos não devem ser acrescentados à formula dada
Dobre a sonda enquanto
a seringa esvazia
Obs.: antes de administrar o medicamento lave a sonda com 20 a 50 ml de água e enxágue-a com aproximadamente 30 ml
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VIA TÓPICA
As drogas são administradas na pele ou mucosa
Podem ser aplicadas interna ou externamente
As drogas podem ter efeito local ou sistêmico
A absorção da droga é passivamente
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Aplicações Cutâneas
As drogas são friccionadas na pele ou colocadas em contato com ela
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Vias de Administração Tópica
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Via Inalante
Os pulmões absorvem as drogas inaladas rapidamente
Aerossol é o vapor resultante dos medicamentos líquidos – usado para que o mesmo possa atingir as partes distais das vias aéreas
Inalador é o método de administração do aerossol
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Medicamentos Parenterais
O termo parenteral refere-se a todas as vias de administração de medicamentos, exceto a oral
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Equipamento para Administração de Parenteral
Seringas – apresentam um cilindro que contém o medicamento; êmbolo – usado para retirar e instilar o medicamento e extremidade – acopla a agulha
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Agulha – encontrada em vários comprimentos ou hastes – a depender da profundidade em que o medicamento é instilado; calibre – é o diâmetro ou largura da agulha
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Preparo dos Medicamentos
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Reconstituindo Medicamentos
Reconstituição é o processo de adição de líquido (diluente) a uma substância ou pó; pode ser: água esterilizada ou solução fisiológica
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Vias para Injeção
Intradérmicas – aplicadas entre as camadas da pele
Subcutâneas – dadas sob a pele, mas acima do músculo
Intramusculares – colocadas no interior do tecido muscular
Intravenosas – instiladas na veia
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Injeções Intradérmicas
São usadas com propósito diagnóstico. Ex.: teste de tuberculina ou de alergia
Injetados pequenos volumes (0,01 a 0,05 ml)
Local utilizado – parte interna do antebraço, costas ou parte superior do tórax
Seringa 1 ml; agulha – 13 x 4,5 
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Técnica de Injeção
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Injeções Subcutâneas
Administrada um pouco mais profundamente que a intradérmica
Volume de injeção - até 1 ml
Locais de administração – parte superior do braço, coxa, abdomen e as costas
Seringa usada – depende do medicamento
Agulha usada – 13 x 4,5 ou 25 x 7
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Técnica de Injeção
Pessoa de peso médio – agulha 13x 4,5; ângulo de 90º
Pessoa obesa – agulha 25 x 7; ângulo de 45º
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Injeções Intramusculares
É a administração de até 3 ml de medicamento
Locais de injeção: dorsoglúteo, ventroglúteo, vasto lateral, femural e deltóide
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Local Dorsoglúteo
Localiza-se no quadrante superior externo das nádegas (músculo glúteo máximo)
Local evitado para menores de 3 anos 
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Local Ventroglúteo
Local localizado na área do quadril (músculos glúteo médio e mínimo)
Local sem grandes inervações ou vasos sangüíneos
Local seguro para crianças
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Local Vasto Lateral
Local – interior da parte superior externa da coxa (m. vasto lateral)
Local ausente de grandes inervações e vasos sangüíneos
Local preferido para bebês e crianças pequenas, pessoas magras ou debilitadas
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Local do Reto Femoral
Local – face anterior da coxa – (músculo bem visível em bebês) – local de preferência nessa faixa etária
Local da injeção – terço médio da coxa
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Região Deltóide
Local – face lateral da parte superior do braço
Local deve ser menos usado
No deltóide o volume máximo de injeção é de 1 ml 
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Equipamentos para Injeção
Seringas 3 a 5 ml
Agulhas – 25 x 7 ou 25 x 8
Técnica – ângulo de 90º para perfurar a pele
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Técnica do ziguezague
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Medicamentos Intravenosos
Inclui as veias periféricas e centrais
Efeito mais imediato da droga
 Utilizada também quando há necessidade de administração contínua da droga
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Administrando Medicamento EV
Administração contínua
Administração intermitente
Administração em bolus
Infusão secundária
Cateteres percutâneos (veias periféricas)
Cateteres em túnel (veia central)
Cateteres implantados
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Bureta para infusão contínua
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Cateter implantado
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Sondagem
Sondagem é a colocação de uma sonda em uma estrutura do organismo
Sonda Gástrica – inserida no estômago através da boca ou do nariz 
Sonda intestinal – inserida no intestino
Sonda inserida em um orifício cirurgicamente criado - gastrostomia ou jejunostomia
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Objetivos da Sonda
Proporcionar nutrição – gavagem
Medicar – quando não se pode engolir
Obter amostra de secreção 
Remover substâncias venenosas, gases ou secreções
Remover gases e secreções
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Tipos de Sondas
O tamanho, construção e composição variam de acordo com o seu uso
Nasogástrica – sonda de Levin (tamanho adulto de 14 a 18 F – escala francesa) e tem múltiplos orifícios na extremidade
Orogástrica – sonda de Ewald – diâmetro grande de 36 a 40 F
Nasoentérica – feita de poliuretano ou silicone, extremidade com peso, muito flexível podendo exigir o uso de estilete para introdução
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Sonda Orogástrica
Inserida na boca chegando ao estômago
Utilizada em emergência para a remoção de substâncias tóxicas que tenham sido ingeridas. Ex.: pílulas, fragmentos 
É mais curta que a nasogástrica
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Sonda Nasogástrica
Inserida no nariz alcançando o estômago
São utilizadas por vários dias
Causa desconforto nasal e na garganta
Diâmetro da sonda deve ser apropriado ao paciente para prevenir lesão
A sonda tende a dilatar o esfíncter do esôfago – cuidar com refluxo gástrico
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Sonda Nasoentérica
Introduzidas no nariz ao intestino delgado
São mais compridas do que as suas contrapartes gástricas
Utilizadas para oferecer alimentos e drenagem líquida do intestino delgado
Acrescentar 23 cm no comprimento medido
Certificar a localização da sonda por raio X
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Sondas Transabdominais
Introduzidas pela parede abdominal dentro do estômago
Sonda de gastrostomia – permanece localizada no estômago
Jejunostomia - vai até o jejuno do intestino delgado
A sonda é suturada ao abdomen
São utilizadas quando o paciente requer uma alternativa à alimentação oral por mais de 1 mês 
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Manejo das Sondas
Preparo do paciente
Avaliação pré-sondagem
Colocação da sonda
Uso e manutenção
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Técnica para Medição da Sonda
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Alimentação por Sonda
É utilizada quando os pacientes possuem uma função estomacal ou intestinal intacta, embora:
Estejam inconscientes 
Tenham sofrido cirurgia bucal extensa
Apresentem dificuldade para engolir
Tenham doenças do estômago ou esôfago
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Benefícios e Riscos
Utiliza o reservatório natural dos alimentos
Reduz o potencial para enterite
Cria um potencial maior de refluxo gástrico
As sondas nasoentéricas podem criar a síndrome do esvaziamento rápido
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Horário da Alimentação por Sonda
As alimentações podem ser oferecidas conforme horário de:
Bolus
Intermitente (feita por gotejamento)
Contínua (feita por bomba)
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Resíduo Gástrico
É o volume de líquido que permanece no estômago após ser dado o tempo para seu esvaziamento
Não deve ultrapassar 100 ml, ou seja, maior que 20% do volume de alimento da hora anterior
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Manutenção da Permeabilidade da Sonda
Irrigar a sonda com 30 a 60 ml de água:
Imediatamente antes de administrar nutrientes ou medicamentos, ou após administração
De 4 / 4 h se o paciente recebe alimentação contínua
Após realimentar com suco gástrico
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Problemas Comuns das Sondas Alimentares
Diarréia
Náusea e vômito
Aspiração
Constipação
Perda de peso
Mucosa oral e nasal ressecadas
Dor de garganta
Síndrome do esvaziamento rápido
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Remoção da SNG
Melhora na condição do paciente
Se obstruída
Lesão na mucosa nasal
Clampear a sonda antes de retirá-la dando alimentos
via oral
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Eliminação Urinária
É a liberação de líquido e de substâncias em uma solução que é jogada fora – urina
Caso a eliminação urinária fique prejudicada, as conseqüências podem colocar a vida em risco.
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Coletas de Amostras de Urina
Incluem:
Amostras eliminadas (urina foi recém-eliminada em recipiente limpo e seco) – colher a primeira urina do dia e esta deve ser examinada em menos de 1 h após a coleta – caso contrário rotular o frasco e colocar em refrigeração
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Coletas de Amostras de Urina
Amostras de jato médio – antes, 
higienizar o meato urinário, o orifício na uretra e o tecido em torno do mesmo
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Coletas de Amostras de Urina
Amostras com cateteres – aspirar uma amostra de urina através do lúmen do cateter
Amostras de 24 h – coletada toda urina obtida nas 24 h (colocar a urina em recipientes com conservante químico ou o recipiente é colocado em bacia com gelo ou no refrigerador)
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Padrões Anormais de Urina
Retenção urinária
Anúria
Oligúria
Poliúria
Nictúria
Disúria
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Auxílio aos Pacientes na Eliminação Urinária
Cadeira sanitária
Papagaio
Comadre
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Cateterização Vesical 
Refere-se ao ato de aplicar ou inserir um elemento chamado cateter ou sonda.
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Finalidades do Cateter Urinário
Manter os pacientes inconscientes secos
Aliviar distensões da bexiga
Avaliar com precisão o equilíbrio de líquidos
Obter amostras esterilizadas de urina
Evitar que a bexiga se distenda durante uma cirurgia
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Tipos de Cateteres
Coletores externos
Cateteres de alívio
Cateteres de demora
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Coletores Externos
É um recurso aplicado à pele de modo a cobrir o meato urinário
Pode ser usado o preservativo ou uma bolsa urinária
São mais eficientes em homens devido as anatomias feminina e masculina
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Utilização dos Coletores 
O preservativo é mais utilizado no controle de pacientes incontinentes
A bolsa urinária é mais usada para coleta de amostras de urina em crianças
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Cateteres de Alívio
É uma sonda estreita colocada na bexiga até que ela seja temporariamente drenada ou que tenha sido obtido um volume suficiente para constituir uma amostra de urina
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Cateteres de Demora
É também chamado de sonda de demora porque é colocado no interior da bexiga e mantido ali durante um período de tempo
Tipo mais comum: sonda foley
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Técnica de Colocação do Preservativo
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Avaliação do Coletor
Observar se o preservativo permanece preso ao pênis
Se não há evidências de fissuras na pele, edema ou circulação prejudicada
Se a roupa de cama e o vestuário permanecem secos
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Técnica para Sondagem de Demora - Feminino
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Avaliação da Sondagem de Demora
Observar se o cateter está inserido com técnicas assépticas
Se a urina está drenando com o cateter
Se não há evidências de desconforto durante ou após a inserção
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Diferença dos Cateteres de Alívio e de Demora
Os de demora são mantidos na bexiga inflados por um balão
Em adultos os mais usados são os de tamanho: 14, 16 ou 18
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Técnica para Sondagem de Demora - Masculino
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Sistema de Drenagem
É sempre colocado em posição inferior à bexiga
Deve ser pinçado ao ser transportado o paciente
Deve ser trocado quando a sonda de demora for trocada
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Práticas de Cuidados com o Cateter
O cateter mantém o meato levemente dilatado – propicia infecção
Utiliza-se então, medidas de higiene tanto no meato como nas adjacências do cateter
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Irrigação da Sonda
Hidratar bem o paciente
Uma sonda com boa drenagem não necessita irrigação
A irrigação pode ser feita com sistema aberto (com seringa de 50 ml) ou de maneira contínua (sonda de 3 vias)
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Cuidados para a Remoção de uma Sonda Foley
Antes iniciar com reeducação vesical por 10 a 12 h (fechar a sonda a cada 
 3 h)
Esvaziar o balão, aspirando o líquido com uma seringa
Puxar a sonda suavemente até que ela saia do meato
Limpar o meato urinário
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Desvios Urinários
É um procedimento em que um ou ambos ureteres são cirurgicamente implantados em outro local (até o abdomen)
Procedimento chamado urostomia
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Cuidados de uma Urostomia
Cuidados com a pele ao redor da ostomia
Coletar urina drenada com freqüência e trocar o saco coletor quando frouxo à pele
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Feridas
Uma ferida ocorre em conseqüência de um trauma.
O trauma produz 2 tipos de feridas:
 Abertas
 
 Fechadas 
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Feridas Abertas
É aquela em que a superfície da pele não se encontra mais intacta. 
Pode ser :
 Acidental 
 Intencional
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Feridas Fechadas
É aquela em que não há abertura da pele.
Ocorrem em decorrência de:
 Trauma brusco
 ou
 Pressão
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Cicatrização das Feridas
Depende da extensão do dano ao tecido.
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Cicatrização por Primeira Intenção
Pode ser por primeira intenção (ocorre quando as extremidades da ferida estão diretamente próximas uma da outra)
Forma-se no espaço entre elas uma pequena quantidade de tecido cicatricial
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Cicatrização por Segunda Intenção
Ocorre quando as extremidades da ferida estão bastante separadas
O tecido granular precisa formar-se das extremidades em direção ao centro
Resulta em uma cicatriz maior e mais profunda
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Cicatrização por Terceira Intenção
Ocorre quando uma ferida extensamente separada tem, posteriormente, as bordas unidas com algum tipo de material para sutura
Ferida bastante profunda sendo necessário colocar elementos para drenagem na ferida devido conter muita drenagem
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Fatores que Afetam a Cicatrização
Extensão da lesão
Qualidade da circulação
Quantidade de resíduos 
Infecção
Saúde do paciente
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Cuidado das Feridas
Envolve técnicas que promovem a cicatrização
O método pode ser diferente em se tratando de tecido danificado por pressão ou por feridas criadas cirurgicamente
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Úlceras de Pressão
Refere-se a uma lesão tissular específica, ocasionada por um dano no suprimento sangüíneo
Costumam aparecer sobre saliências ósseas (calcanhares, cotovelos, orelhas, parte posterior da cabeça, quadris)
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Estágios das Úlceras de Pressão
 
 Estágio I: Caracterizada por hiperemia
 Estágio II: Apresenta-se hiperemiada acompanhada de rasgão na pele
 Estágio III: Abertura da pele que atinge o tecido subcutâneo
 Estágio IV: O tecido é profundamente ulcerado, com músculos e ossos expostos
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Prevenção da Úlcera de Pressão
Envolve inicialmente a identificação de pacientes com maior risco de desenvolver a úlcera
Implementação de medidas que reduzem as condições que concorrem para o seu surgimento
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Fatores de Risco para Surgimento de Úlceras de Pressão
Inatividade
Imobilidade
Desnutrição
Emagrecimento
Sudorese
Incontinência
Edema localizado
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Cuidados para Prevenção das Úlceras
Mudança de decúbito a intervalos de 1 a 2 horas
Evitar o uso de travesseiro cobertos com plástico
Massagear as saliências ósseas se a pele esbranquiçar
Manter a pele limpa
Usar hidratante após enxaguar e secar bem a pele
Usar colchões que aliviam a pressão
Acolchoar áreas como calcanhares, tornozelos e cotovelos
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Feridas Cirúrgicas
O cuidado envolve uso de curativos, uso de drenos, aplicação de ataduras e administração de irrigação
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Objetivos dos Curativos
Manter a pele limpa
Absorver drenagem
Controlar sangramentos
Proteger a ferida contra danos
Manter medicamentos no local
Manter um ambiente umedecidos
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Tipos de Curativos
As coberturas mais comuns para feridas são os curativos com gaze
Curativos com gaze: São absorventes e por isso são ideais para a cobertura de feridas recentes, com probabilidade de sangrar e as que exsudam
drenagem
Desvantagens: Interferem na avaliação da ferida e pode gerar aderência da ferida às fibras da gaze
As gazes podem ser presas com esparadrapo, fita adesiva ou micropore
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Curativos Transparentes: São coberturas que oferecem visão dos ferimentos
Facilita a avaliação da ferida sem a remoção do curativo
Não exigem fita adesiva
Desvantagem: Não são absorventes e soltam da ferida quando com secreção
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Troca de Curativo
Os curativos são trocados quando a ferida requer avaliação, quando se soltam ou pelo menos uma vez ao dia
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Drenos
Proporcionam uma maneira de remover sangue e drenagem de uma ferida
Podem ser:
 Aberto
 Fechado
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Drenos Abertos
São flexíveis 
Proporcionam uma via de drenagem da ferida para o curativo
É preso ao dreno um alfinete de segurança
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Drenos Fechados
Os drenos fechados terminam em um recipiente
São mais eficientes que os abertos porque sugam o fluido criando vácuo ou pressão negativa
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Irrigações
A irrigação é uma técnica para retirar resíduos de uma ferida ou de uma cavidade do corpo (olho, ouvido)
Costuma ser feita imediatamente antes da aplicação de um novo curativo

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