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Resumo Ecologia Florestal

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Nas regiões de abundancia de recursos a competitividade é maior como na Amazônia, e também tem grande variabilidade de espécies. Nesses ambientes a estabilidade é maior. Em ecossistemas heterogêneos tem mais competição então mais difícil a conservação. 
O surgimento das angiospermas gerou um grande aumento de espécies proporcionando variedade de alimentos e de habitats. O uso intenso do solo pode causar desertificação com isso abaixo o número de espécies.
A palinologia é o estudo dos grãos atuais e fossilizados, com isso é possível ter uma noção da vegetação em eras passadas. Já a paleoecologia construir um modelo das condições ambientais em que os organismos viviam como a temperatura e a teia alimentar. Através da dendrocronologia podem-se observar eventos do clima, anéis mais grossos tem um clima bom para o crescimento da arvore.
A temperatura e a precipitação determina a fisionomia dos blocos florestais. A temperatura e a precipitação estão relacionadas com a caducifólia, tamanho de indivíduos e composição de espécies.
Caducifolia – quando a precipitação está escassa há perca de folhas para evitar a perda de água, também perde as folhas em temperaturas baixas para não congelar as folhas e perder os nutrientes.
Similaridade de florestas:
Proximidade geográfica ocorrendo à migração de espécies, e em lugares muito longe tem certa similaridade devido ao passado em que correspondiam há um só bloco (pangeia).
Dissimilaridade de florestas:
Evolução divergente, processos orogênicos distintos, efeitos distintos das mudanças climáticas.
Blocos florestais Tropicais
Base Amazônica e Andes – Bromélias e demais epífitas, alta diversidade de aves e pequenos primatas, maior extinção e maior diversidade. A precipitação varia de 2000 a 3000 (alta). Brasil.
África, Base Congolesa – menor riqueza de plantas, presença de grandes mamíferos. A precipitação varia de 1500 a 2500. Republica Dominicana do Congo.
Madagascar – lêmingues e baixa produção de frutos. A precipitação varia de 2000 a 3000. Republica de Madagascar.
Sudeste asiático, Península e Ilhas do Pacifico – dipterocarpáceas, fauna adaptada e afetada de recursos alimentares. Precipitação maior de 2000. Indonésia.
Nova Guine – ilhas com grandes montanhas, muitos marsupiais e aves. Precipitação maior que 2000. Papua e Nova Guine.
Ecossistemas Naturais e Capitalismo
O ideal para o uso das florestas seria o uso sustentável. Os obstáculos para o uso sustentável são:
Flutuação do valor do produto – picos e quedas de consumo
Isolamento das comunidades
Sazonalidade da produção – demanda maior em certos períodos.
Escala espacional – diminuindo as áreas assim diminuem indivíduos que não suportam áreas pequenas.
Ação de intermediários – coletando indivíduos e recursos florestais.
Valores culturais – índios usar fogo e destruir as florestas.
Interesses econômicos + elevada demanda = fragmentação florestal.
A melhor forma para a sustentabilidade e na intervenção publica, incentivando a sociedade desde a infância.
Floresta Brasileira
Hotspots – área de grande biodiversidade e criticamente em perigo. Mata atlântica e o cerrado.
Áreas protegidas por lei – áreas indígenas, unidades de conservação, APP, reserva legal, RPPN.
Macroclima
Clima de grandes regiões. A variação climática se dá mais em latitude do que em longitude, isso se dá a grande variação de clima dentro do Brasil e no Canadá é praticamente o mesmo clima em seu território.
O clima é a maior influencia na determinação de um bioma, ele interfere na velocidade da formação dos ambientes terrestres. A radiação solar, a temperatura e a precipitação são diferentes em cada região do planeta.
Para se analisar um clima é necessário observar:
Radiação solar (a forma como os raios solares atingem a superfície do planeta não é a mesma). 
Comprimento do dia (mais longo nas regiões equatoriais).
Temperatura.
Circulação do ar (massas de ar aquecidas tende a subir virando um ciclo, quanto maior a movimentação maior os ventos). 
Evaporação. A temperatura e a precipitação influenciam nas correntes marítimas de ar. As correntes marítimas de ar quente do Equador vão para os polos.
Células de Hadley
Grandes massas de ar quente e úmida do Equador deslocando ao hemisfério Norte e ao Sul (menos comum), quanto mais alto mais ela se resfria e condensa provocando as chuvas. Esse descolamento de massa chega até a latitude aproximada de 30 graus, ela não passa de 30 graus devido às baixas temperaturas em latitudes maiores, quando uma massa de ar quente e úmida de resfria ela condensa e chove. Essa umidade ganha é retirada e retorna ao Equador, assim perdendo umidade ela se torna e seca podendo formar desertos.
Força de Coriolis
Inércia contida na rotação da Terra. Decorre do movimento de rotação da Terra. Deflexão da trajetória para a direita no hemisfério norte e para esquerda no hemisfério sul.
Resumo
O aquecimento diferencial da superfície terrestre gera formação de um sistema que distribui calor do Equador em direção aos Polos. Também há um sistema que distribui umidade dos oceanos para os continentes.
Áreas de alta e baixa pressão
O planeta possui mais de 70% de água na superfície.
Desproporção entre as massas oceânicas terrestres.
Aquecimento diferenciado com o aumento da latitude.
Movimento de rotação da Terra.
Camada atmosférica com distintas espessuras.
Em diferentes pressões há movimentação de massas de ar e água.
O efeito aurora
Independe das interações: raios solares – superfície terrestre e campo magnético.
Estações do ano
Determinada pelo movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo terrestre face ao plano de orbita da Terra.
Dividida em 4 períodos com duração media de 3 meses.
Quanto maior o trajeto dos raios solares na atmosfera menor o aquecimento produzido na superfície da Terra.
Quando é verão no hemisfério norte é inverno no hemisfério sul e vice-versa. Primavera no hemisfério norte é outono no hemisfério sul e vice-versa.
No verão a radiação chega de forma aproximadamente vertical a Terra assim o calor se espalha para uma área menor produzindo maior aquecimento. Já no inverno os raios chegam com maior inclinação e o calor espalha por uma área maior produzindo menos aquecimento. 
A inclinação da terra em seu eixo e a translação da terra (girar em relação ao sol) são responsáveis pela ocorrência de estações do ano e pela variação de horas de luz que uma região recebe ao longo do ano.
Solstício de junho – a Terra se encontra próximo do afélio, os raios solares chegam mais vertical no hemisfério norte por isso maior temperatura que no hemisfério sul. Outro motivo pela diferença de temperatura é a distancia em que os raios solares percorrem na atmosfera até chegar à superfície, como a região sul está mais inclinada aumentará a distância percorrida pelos raios solares, assim o calor se espalhará mais diminuindo o aquecimento. Com isso no hemisfério norte o numero de horas do dia será maior que na noite, e quanto maior for à latitude maior será essa diferença, no polo norte não tem noite nesse período. O mesmo serve para o hemisfério sul só que ao contrário, o numero de horas de dia será menor em relação à noite e a diferença aumentará de acordo com o aumento da latitude, chegando no polo sul não haverá dia. 
Equinócio de setembro – os raios solares chegam à superfície com a mesma inclinação em todas as regiões com mesma latitude. Então em qualquer lugar do planeta o número de horas de dia é igual ao numero de horas de noite.
Solstício de dezembro – se encontra próximo ao periélio. No hemisfério norte os raios solares chegam bem inclinado com isso a temperatura baixa. Já no hemisfério sul os raios solares chegam mais verticalmente proporcionando mais calor. A quantidade de horas do dia no hemisfério sul será menor que a noite e no hemisfério sul o dia será mais longo que a noite. Em ambos os hemisfério quanto maior a latitude maior a diferença entre o dia e a noite até chegar aos polos e ter apenas dia (hemisfério sul) ou apenas noite (hemisfério norte).Equinócio de março – Os raios solares chegam com a mesma inclinação em todas as regiões com a mesma latitude. A distancia percorrida pelos raios solares também é igual em latitudes iguais. O numero de horas do dia é igual ao numero de horas da noite em todo planeta.
Sazonalidade do clima
Modifica o regime de chuvas e calor, as plantas possuem estratégias para essas mudanças como a caducifolia, diminuição do metabolismo. Há uma modificação também na estrutura e composição das comunidades, e isso é mais evidente com o gradiente latitudinal. 
Padrões climáticos
A temperatura, latitude, altitude, disponibilidade de água entre outros fatores influenciam nos padrões climáticos. Quanto maior a altitude menor a temperatura em uma região, a cada 100 metros perde 1 grau. Em regiões com grandes variações de temperatura há também diminuição na vegetação, ou seja, em regiões em que a temperatura varia pouco durante o ano a vegetação é mais rica. No hemisfério norte a temperatura varia mais devido à baixa quantidade de água.
A quantidade de água varia com as estações do ano, com a altitude e ela tem em maior quantidade nos polos. Chuvas e nebulosidade contribuem para a umidade.
Em altitudes mais altas o ar é rarefeito. Ar rarefeito significa ar com pouca pressão.
Efeito estufa
É um efeito natural em que mantem a temperatura da Terra maior do que seria sem a atmosfera permitindo que ocorra a vida. A radiação solar que entra na Terra é transformada em calor na forma de radiação infravermelha que são capturadas pelos gases estufa (H2O e CO2) que aquecem e aumentam a temperatura do ar. O aumento incontrolado de CO2 na atmosfera aumenta o calor na Terra o que leva o derretimento das geleiras podendo inundar cidades e até países.
Efeito orográfico
O ar quente e úmido do barlavento se choca com uma montanha em que a massa sobe para níveis superiores onde à temperatura do ar é menor fazendo a massa de ar comprimir e precipitar do lado do barlavento e com isso a chuva não chega ao sotavento, a massa de ar que chega ao sotavento esquenta (se a temperatura da região for alta) e se expande tirando a umidade do local e levando para áreas adjacentes criando uma região seca e desértica. Se o ambiente for frio as massas de ar vão se comprimir ainda mais fazendo chover e não retira umidade do ambiente.
Efeito da continentalidade
Quanto mais próximo do oceano menor será a variação da temperatura. No verão o continente se aquece mais que no oceano causando os centros de baixa pressão e maior precipitação. Já no verão o continente se resfria mais que no oceano formando centros de alta pressão resultando baixa precipitação
Maritimidade
É a influencia da umidade do mar para as regiões litorâneas aumento a umidade do ar nessas regiões possibilitando a ocorrência de chuvas.
Monções
É um fenômeno típico da região sul da Ásia onde o clima é condicionado por massas de ar que viajam do interior do continente para o mar (monção continental) ou do mar para o continente (monção marítima). Isso acontece devido às diferenças de temperatura e pressão das massas de ar sobre o continente e o mar.
No verão o calor aquece mais rapidamente o continente do que o oceano, assim as massas de ar sobre os continentes também ficam mais quentes e secas, assim sobem dando lugar a uma rajada de vento vinda do oceano carregada de umidade. Essa umidade é despejada no continente com chuvas que podem durar dias.
No inverno ocorre o inverso, as massas de ar do continente esfriam mais rápidas que as do oceano com isso os ventos das cordilheiras do Himalaia descem em direção ao oceano empurrando as massas úmidas para longe ocasionando um longo período de estiagem.
El niño e la niña
El niño é o aquecimento anormal do oceano Pacífico equatorial e que pode afetar o clima regional e global. Provoca mudanças na circulação da atmosfera causando secas e enchentes em varias regiões.
Principais biomas mundiais
Os biomas estão intimamente ligados ao clima, precipitação e temperatura. A vegetação modela o relevo? Não, a vegetação diminui os efeitos do clima, mas o clima tem maior influencia.
Bioma é a extensão geográfica com macroclima comum, fisionomia da vegetação uniforme, com características de solos próprios e fauna associada. Repetem-se na superfície terrestres pelo conjunto de espécies equivalentes. 
Domínio é dado a região, por exemplo: Lavras tem o domínio cerrado.
Vegetação é o conjunto de comunidades vegetais englobando todas as formas de vida.
Fisionomia é a percepção visual, aspecto. Exemplo: Campestre.
Tundra – No Ártico, com destaque ao hábito de vida predominante e animais adaptados ao bioma. Temperatura acima de 0 grau apenas 60 dias no ano. Precipitação semelhante à de desertos. Tem muita água, mas não disponível (congelada). Permafrost, solos pobres em nutrientes. Entrada de matéria orgânica pelo degelo. Atividade da fauna gases do efeito estufa. Solo congelado maior parte do ano, estresse por alagamento ao período de verão. A flora é composta por musgos, liquens, algas, gramíneas e pequenos arbustos. Plantas com fotossíntese rápida. Duas espécies vasculares, classificações divergentes. Riqueza relacionada aos movimentos migratórios.
Florestas Boreais ou Taiga – Invernos rigorosos e verões amenos (19 graus). Precipitação de 400 a 1000 mm. Neve, crescimento marcante sazonal apenas no verão. Solos ácidos pela decomposição da matéria orgânica. Comunidade florestal com poucas espécies e vegetação adaptada ao inverno rigoroso. Árvores coníferas adaptada para não acumular gelo, folhas reduzidas e com cutículas, fechamento estomático, redução do metabolismo, reprodução (estróbilo). Fotossíntese intensa e eficaz em pouco período de tempo que tem iluminação.
Florestas latifoliadas (temperadas) – apresentam-se em latitudes intermediárias em ambos os hemisférios. Precipitação de 700 a 1500 mm. Estação favorável ao crescimento de 6 a 8 meses. O inverno é rigoroso capaz de gerar um déficit hídrico (congelamento da água). Com esse inverno rigoroso força a planta a se adaptar, ocorre caducifolia nas plantas de folhas grandes, antes das folhas caírem à planta absorve os nutrientes da folha e só então ela cai. Para se adaptar a fauna usa como estratégias a hibernação, construção de abrigos, armazenamento de alimentos, acúmulo de energia e migração. Os solos são mais férteis que a Tundra e a Taiga devido à entrada de nutrientes pela caducifolia, há também uma diminuição na lixiviação, os nutrientes lixiviados se acumulam no horizonte B. Devido à temperatura mais amena são regiões onde tem impactos antrópicos.
	Floresta Temperada (mais ao norte)
	Floresta Temperada Mista (mais ao Centro)
	Floresta Temperada Úmida
	
	
	Gimnosperma
	Angiosperma e gimnosperma
	Sequoias
	
	
	Menor riqueza
	Maior heterogeneidade fisionômica
	Maior temperatura e precipitação
	
	
As florestas temperadas mistas no verão a riqueza é maior em herbáceas e tem as estações bem marcadas.
Chaparral – áreas mais secas. Precipitação de 50 a 300 mm. Condições climáticas próximas de desertos ocorrem em ambos os hemisférios entre 30 e 40 graus de latitude. Verão seco e inverno com chuvas. Curta estação de crescimento (tem calor, mas não tem umidade). Predominam arbustos, cactos, herbáceas perenes. A deciduidade não é comum devido aos solos pobres, áridos.
Diante de períodos secos: diminuição foliar, presença de cutícula, ceras e tricomas, folhas coriáceas e crasseas, sistema radicular superficial, compostos metabólicos secundários para evitar a predação. Vegetação distribuída em moita. Ecologia ligada ao fogo devido à baixa umidade e temperaturas altas. Apresenta alto grau de endemismo.
Estepe ou Pradaria – Frio fogo e pastejo excessivo. Precipitação de 500 a 800 mm. Inverno com temperatura mais baixa. Predomínio de gramíneas e herbáceas. Morte das estruturas aéreas dos indivíduos em estações desfavoráveis. 
As gramíneas podem ocupar o ambiente como um continuo ou formar moitas. Fauna tem baixa riqueza devido à rigorosidade climática.
Desertos – Climasáridos. Precipitações abaixo de 150 mm e tem grande amplitude térmica. Podem estar relacionados com as células de Hadley, efeitos orográficos e correntes marítimas. A grande variação na temperatura entre a noite e o dia está relacionada à baixa umidade, a umidade é que guarda o calor mantendo a temperatura da noite. Predomínio de arbustos.
Adaptações da vegetação: sistema radicular de 2 tipos, baixa superfície foliar, coloração da epiderme, corpos menores, apêndices com maior comprimento, parênquima aquífero, herbáceas perenes com rizoma, bulbo e fisiologia CAM. Muitas plantas encontram-se em estado de dormência e rebrotam a partir de gemas protegidas ou germinam do banco de sementes. 
Caatinga – exclusivo do Brasil, solos arenosos com alta fertilidade, baixa umidade e temperaturas altas. Com isso a baixa umidade é o grande fator limitante de biodiversidade, assim quando há chuvas a vegetação cresce rapidamente com predomínio arbóreo e arbustivo. A precipitação é de 500 a 1000 mm com 8 meses de seca. Vegetação xeromórfica com adaptações como a deciduidade. A barreira geográfica é a grande causa da formação da caatinga pelo impedimento de chegada de umidade na região.
Savanas Tropicais – predomínio de gramíneas e árvores baixas. Climas marcantemente sazonais. Precipitação 700 mm a 1300 mm. Temperatura elevada, chuva mal distribuída. O pH do solo é baixo. Vegetação herbáceo-arbustiva e árvores são esparsas. Principais variações fisionômicas do bioma são atribuídas às características edáficas (solos ácidos, pobres e horizonte orgânico raso) e ao histórico de perturbação (fogo causado pelos índios). No Brasil a acidez do solo é um pouco menor e mais fértil assim tem mais arvores exuberante (cerradão, cerrado sentido restrito campo). Em afloramento rochoso pode nascer arbustos pela guarda de nutrientes da rocha em intemperismo, vegetação que consegue suportar o fogo, caules subterrâneos (gemas de proteção abaixo do solo), raízes bem desenvolvidas, proteção da gema de crescimento, características xeromórficas. Importância do fogo: limita a expansão de áreas florestais.
Florestas tropicais – clima úmido e quente, precipitação acima de 1500 mm e temperatura acima de 18graus. Engloba as fisionomias pluviais (ombrófilas) e estacionais. Chuva bem distribuída, ausência de inverno rigoroso, umidade é um importante componente. Os solos são pobres e muito lixiviados, sistemas de raízes rasas, raízes tabulares para a sustentação devido aos solos rasos. Os nutrientes da lixiviação são levados para as águas aumentando o crescimento de peixes, mas se a quantidade de matéria orgânica for muita pode atrapalhar o crescimento dos peixes. Há grande competição de luz, as arvores crescem rapidamente em altura para depois crescer em diâmetro. Espécies pioneiras: as sementes ficam ativas o tempo necessário até terem condições de brotarem. Espécies clímax: as sementes tem um curto (roedores comem as sementes que são muito nutritivas) período de viabilidade, mas ela brota rapidamente. As trepadeiras dependem das árvores, mas elas germinam no chão.
Quanto maior a altitude menor o porte das florestas. Em altitudes maiores os solos são mais rasos, chega pouca umidade, temperatura mais baixa. A umidade chega por nebulosidade assim as plantas devem captar a umidade no ar. Aumento das briófitas e liquens, esclerofilia e redução foliar (sistema de proteção e perda de água). Menor crescimento em estatura em arvores individuais refletindo na floresta inteira.
Florestas nebulares – altura onde a formação de nuvens geralmente entre 1000 a 2500 metros. Temperatura inferior as adjacentes. Solos rasos com afloramento rochoso, elevada exposição de ventos (esclerofilia)m mananciais de água, forte ação antrópica.

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