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6466-aula fisio7

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L.C. Bertges
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Fisiologia cardiovascular
Fatores que afetam a pressão arterial
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L.C. Bertges
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INTRODUÇÃO 
A pressão arterial é afetada por vários fatores: resistência periférica, elasticidade dos vasos, volume de sangue, e débito cardíaco 
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L.C. Bertges
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L.C. Bertges
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OBJETIVOS 
Compreender os fatores que afetam a resistência periférica, e consequentemente a pressão sanguínea.
Compreender como a elasticidade dos vasos, o volume sanguíneo e o débito cardíaco afetam a pressão sanguínea. 
L.C. Bertges
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FONTES DA RESISTÊNCIA PERIFÉRICA 
A RP é um dos principais fatores que afetam a pressão do sangue 
As células sanguíneas e o plasma encontram resistência quando em contato com a parede dos vasos sanguíneos.
Se a resistência aumenta, mais pressão será necessária para mover o sangue.
L.C. Bertges
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FONTES DA RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
Há três fatores principais que geram a resistência periférica
O diâmetro do vaso sanguíneo
A viscosidade do sangue
O comprimento total do vaso sanguíneo 
L.C. Bertges
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DIÂMETRO DOS VASOS SANGUÍNEOS 
Quanto menor o diâmetro do tubo, maior a proporção de fluido em contato com as paredes. Isto aumenta a resistência e maior a pressão arterial.
O diâmetro maior, com um mesmo volume, menor pressão.
O diâmetro menor, com um mesmo volume, maior pressão.
L.C. Bertges
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FIBRAS VASOMOTORAS 
A constrição dos vasos sanguíneos aumenta a pressão arterial.
O diâmetro dos vasos sanguíneos é regulado ativamente por fibras vasomotoras, que são fibras do sistema nervoso simpático que inervam a musculatura lisa da camada muscular.
As fibras vasomotoras liberam norepinefrina, que é um potente vasoconstritor.
L.C. Bertges
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VASOCONSTRITORES 
O diâmetro dos vasos sanguíneos também é regulado por outros vasoconstritores. 
Epinefrina
Angiotensina II
Vasopressina
L.C. Bertges
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DEMONSTRAÇÃO DA VISCOSIDADE 
A viscosidade do sangue afeta a resistência periférica.
A viscosidade está relacionada com a consistência do fluido.
Quanto maior a viscosidade, mais dificilmente as moléculas deslizam umas contra as outras, e mais difícil é manter o fluido se movendo.
Em virtude da maior resistência ao fluxo, mais pressão é necessária para bombear o mesmo volume de líquido.
L.C. Bertges
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VISCOSIDADE DO SANGUE 
O hematócrito representa a porcentagem de glóbulos vermelhos no volume total de sangue.
O hematócrito afeta a viscosidade do sangue e, consequentemente, a resistência ao fluxo sanguíneo.
Quanto mais viscoso o sangue, maior a resistência, e maior a pressão arterial.
L.C. Bertges
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VISCOSIDADE DO SANGUE
O hematócrito pode aumentar se houver maior número de células vermelhas no sangue, ou se houver menor quantidade de plasma.
O hematócrito pode diminuir se houver menor número de células vermelhas no sangue, ou se houver maior quantidade de plasma.
L.C. Bertges
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COMPRIMENTO DOS VASOS SANGUÍNEOS 
O aumento do tecido gorduroso requer mais vasos sanguíneos para sua irrigação, o que aumenta o comprimento total dos vasos do corpo.
Quanto maior o comprimento dos vasos do corpo maior a resistência encontrada, consequentemente maior a pressão sanguínea. 
L.C. Bertges
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ELASTICIDADE DOS VASOS 
Uma parede arterial elástica saudável se expande, absorvendo o choque exercido pela pressão sistólica. 
O encurtamento elástico do vaso mantém um fluxo sanguíneo contínuo durante a diástole (responsável pela pressão diastólica).
L.C. Bertges
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ELASTICIDADE DOS VASOS
Na arteriosclerose as artérias se tornam calcificadas e rígidas, 
não podem se expandir quando da chegada da pressão sistólica. 
as artérias sofrem altas pressões e se tornam cada vez mais fracas.
L.C. Bertges
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VOLUME SANGUÍNEO:
Quanto maior o volume de um fluido maior quantidade deste fluido pressiona contra a parede das artérias, resultando em maior pressão.
Quando há menor volume menor será a pressão.
L.C. Bertges
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EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO DE VOLUMES 
O volume sanguíneo reduzido, por exemplo durante sudorese excessiva, reduz a pressão sanguínea por curto intervalo de tempo.
Os mecanismos de controle de longo prazo compensam, trazendo o volume sanguíneo e a pressão sanguínea para níveis normais.
L.C. Bertges
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EXEMPLOS DE MODIFICAÇÃO DE VOLUMES
O aumento do volume sanguíneo, por exemplo devido à retenção de água por excesso de ingestão de sal, aumenta a pressão arterial por curto intervalo de tempo.
Os mecanismos de controle de longo prazo compensam, trazendo o volume sanguíneo e a pressão sanguínea de volta para os níveis normais.
L.C. Bertges
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DÉBITO CARDÍACO: FREQUÊNCIA CARDÍACA 
O aumento do débito cardíaco resulta em aumento da pressão arterial.
Lembrar que o débito cardíaco = FC x Volume de ejeção sistólico.
Qualquer fator que modifique a frequência cardíaca ou o volume de ejeção sistólico afeta o débito cardíaco, consequentemente a pressão arterial. 
L.C. Bertges
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Perguntas:
O que ocorre com a frequência cardíaca, com o débito cardíaco e com a pressão arterial com o estímulo do sistema nervoso parassimpático (nervos vagos)?
O que o corre com a frequência cardíaca, com o débito cardíaco e com a pressão arterial com o estímulo do sistema nervoso simpático?
L.C. Bertges
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DÉBITO CARDÍADO: VOLUME SISTÓLICO 
Se menos sangue for ejetado do coração em cada batimento a pressão arterial será menor, porque haverá menos sangue pressionando contra a parede das artérias.
Menos sangue menor volume diastólico final, menor fração de ejeção, menor PA
Mais sangue maior volume diastólico final, maior fração de ejeção, maior PA
L.C. Bertges
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L.C. Bertges
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