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Direito Penal Esquematizado — Parte Especial Victor Eduardo Rios Gonçalves
2.1.7. Questões
Dos Crimes Contra o Patrimônio
1. (Acadepol/SP 2003) De acordo com a legislação pátria, 
a) sempre que o autor de furto for primário, deverá sua conduta ser analisada como “furto privilegiado”;
b) nos casos de furto de veículo automotor, o transporte deste para outro Estado é circunstância impositiva de pena mais grave;
c) a extração de mineral em propriedade alheia, sem a competente autorização, não caracteriza o crime de furto;
d) responderá por furto quem subtrair coisa alheia para pagar­se ou ressarcir­se de prejuízos.
Resposta: “b”. A alternativa A está errada porque o privilégio pressupõe também o pequeno valor da coisa. A alternativa C está errada porque a subtração de mineral constitui furto e a D está errada porque a intenção de autorressarcimento gera o crime de exercício arbitrário das próprias razões.
2. (Ministério Público/SP — 83º concurso) Tícia, no dia 1º de janeiro de 2003, ao sair de uma 
festa realizada em um clube, passa pela chapelaria e verifica que ali está uma bolsa bonita, que entende ser valiosa. Então, vai até o local e, dizendo que havia perdido o tíquete comprovador da propriedade e que no interior da bolsa estavam todos seus documentos e as chaves de sua casa, convence a funcionária responsável pela chapelaria e recebe a bolsa, da qual se apossa. Ao retirar-se do local, apura que a bolsa valia R$ 130,00 e tinha em seu interior coisas sem nenhuma importância. Tícia responderá pelo crime de:
a) furto simples, podendo ser aplicado em seu favor o privilégio em face do pequeno valor da coisa.
b) furto qualificado pela utilização da fraude, não podendo ser beneficiada pelo privilégio, pois este é incompatível com o furto qualificado.
c) estelionato, podendo ser aplicado em seu favor o privilégio em face do pequeno prejuízo causado.
d) furto simples, pois o valor do bem não pode ser considerado pequeno.
e) estelionato, não podendo ser aplicado em seu favor o privilégio, pois o prejuízo causado não pode ser considerado pequeno.
Resposta: “c”. O crime é o de estelionato porque a funcionária enganada entregou a bolsa em definitivo para Tícia. É cabível o privilégio em razão do valor de R$ 130,00 à época dos fatos.
3. (Ministério Público/SP — 79º concurso) Antônio, durante a madrugada e mediante escalada, adentrou uma indústria de roupas objetivando praticar a subtração de vestimentas lá 
fabricadas. No momento em que se encontrava no interior do prédio, para realizar a subtração, foi surpreendido por um guarda particular da firma que, de arma em punho, lhe deu voz de prisão. Antônio, após se envolver em luta corporal com o guarda e arrebatar-lhe a arma, com a mesma lhe deu uma coronhada na cabeça, ferindo-o e, ato contínuo, fugiu do local sem nada levar. Antônio, com sua conduta, deverá ser responsabilizado por:
a) tentativa de furto qualificado em concurso material com o delito de lesões corporais.
b) tentativa de roubo impróprio.
c) tentativa de roubo próprio.
d) tentativa de furto qualificado em concurso formal com o delito de lesões corporais.
e) tentativa de roubo impróprio em concurso material com o delito de lesões corporais.
Resposta: “a”. Não há que cogitar de roubo impróprio porque a premissa deste crime é que o agen­te já tenha subtraído os bens da vítima, o que não ocorreu no caso em análise. O concurso entre a tentativa de furto e as lesões corporais é material, já que fruto de duas condutas distintas.
4. (Ministério Público/SP — 82º concurso) A. entrou em uma loja e, enquanto o amigo que o acompanhava distraía a vítima (proprietária do estabelecimento), foi embora do local com vestimenta que não lhe pertencia, não mais retornando. A. cometeu o crime de:
a) furto qualificado por fraude.
b) estelionato.
c) furto qualificado por destreza.
d) furto qualificado por abuso de confiança.
e) furto de uso.
Resposta: “a”. A única alternativa adequada é a que se refere ao furto mediante fraude, porém, deve­se mencionar que o correto seria tipificar a conduta como furto qualificado pela fraude e pelo concurso de agentes, alternativa que, todavia, não existe entre as elencadas.
5. (Magistratura/SP — 169º concurso) Apresentando-se como interessado na aquisição de um automóvel e, a pretexto de experimentá-lo, o réu obtém do dono as respectivas chaves para dar uma volta no quarteirão. Entretanto, na sequência do planejado, desaparece com o veículo. A tipificação jurídico-penal do caso é:
a) furto qualificado por abuso de confiança.
b) furto qualificado por destreza.
c) estelionato.
d) furto qualificado por fraude.
Resposta: “d”. Apesar de divergências, prevalece o entendimento de que, quem recebe as 
chaves apenas para dar uma volta no quarteirão, tem posse vigiada do bem, de modo que a fuga com o veículo constitui ato de subtração e, portanto, de furto. Ao enganar o dono do carro, o agente incidiu também na qualificadora da fraude.
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
388 Direito Penal Esquematizado — Parte Especial Victor Eduardo Rios Gonçalves
2.2.5. Questões
1. (Ministério Público/SP — 81º concurso) Se o agente mantém a vítima em seu poder, sob ameaça de arma de fogo, durante e como meio de execução de roubo, restringindo aí sua liberdade, ele comete:
a) concurso de roubo consumado e de sequestro consumado.
b) concurso de roubo tentado e de sequestro consumado.
c) um crime de roubo com três causas especiais de aumento de pena.
d) um crime de roubo com duas causas especiais de aumento de pena.
e) um crime de roubo com apenas uma causa de aumento de pena.
Resposta: “d”. A restrição da liberdade e o emprego de arma de fogo são as duas causas de aumento do crime de roubo elencadas no enunciado.
2. (Ministério Público/RS — 40º concurso) O agente que, invadindo um açougue de arma em punho, mata o proprietário e fere gravemente a sua mulher (do açougueiro), ambos vitimados a tiros, sendo que a mulher levou um balaço na cabeça, e depois foge com o dinheiro do caixa do açougue, deve responder:
a) por um só latrocínio, já que se trata de patrimônio único (do casal), sobre o qual incide 
a causa especial de aumento de pena do emprego de arma (CP, art. 157, § 2º, I).
b) por dois crimes, latrocínio (CP, art. 157, § 3º, segunda parte) e por roubo qualificado pela lesão grave (CP, art. 157, § 3º, primeira parte), em concurso material.
c) por latrocínio e tentativa de latrocínio, em concurso formal, majorando­se a pena em face do emprego de arma.
d) por um só latrocínio, servindo a pluralidade de vítimas como circunstância judicial na dosimetria da pena.
e) por um latrocínio e por uma tentativa de homicídio qualificado pela conexão teleológica, em continuidade delitiva.
Resposta: “d”. Conforme já foi estudado, se, para subtrair patrimônio único (do açougue, no caso), o agente mata duas pessoas, há um só crime de latrocínio, devendo a pluralidade de vítimas ser levada em conta na fixação da pena­base. Da mesma forma, quando ocorrer uma morte e uma lesão grave em consequência do assalto. 
3. (Ministério Público/SP — 78º concurso) O crime de roubo pode ser classificado quanto ao momento consumativo, quanto à forma de ação, quanto ao número de agentes e quanto ao resultado como:
a) instantâneo, comissivo, plurissubjetivo e formal.
b) permanente, comissivo, unissubjetivo e material.
c) instantâneo, omissivo, plurissubjetivo e formal.
d) instantâneo, comissivo, unissubjetivo e material.
e) permanente, omissivo, plurissubjetivo e material.
Resposta: “d”. 
4. (Ministério Público/SP — 79º concurso) João, objetivando subtrair o relógio de Manoel,aponta-lhe um revólver. Manoel, assustado com o gesto ameaçador, permite que João lhe subtraia o relógio sendo, logo em seguida, em decorrência da grave ameaça, acometido de intenso choque nervoso, que o obriga a permanecer internado em um hospital por quarenta dias. João com sua conduta, deverá ser responsabilizado por:
a) roubo qualificado pelo resultado lesão de natureza grave.b) roubo agravado em concurso formal com delito de lesão corporal de natureza grave.
c) roubo agravado em concurso material com o delito de lesão corporal de natureza grave.
d) furto qualificado em concurso formal com o delito de lesão corporal de natureza grave.
e) furto qualificado em concurso material com o delito de lesão corporal de natureza grave.
Resposta: “c”. Deve­se, contudo, salientar que a lesão corporal pela qual o agente responde é culposa. 
5. (Magistratura/SP — 174º concurso) O agente despoja um motorista de seu carro e bens pessoais. Em seguida, sempre sob ameaça de arma, coloca a vítima no interior do porta-malas do veículo, no qual se afasta, deixando-a, horas depois, em estrada de outro município. O agente deve responder por:
a) concurso material entre roubo e sequestro.
b) sequestro, que absorve o roubo, por ser este ante factum impunível.
c) roubo, que absorve o sequestro, por ser este post factumimpunível.
d) roubo qualificado (art. 157, § 2º, V, do Código Penal).
Resposta: “a”. O crime de sequestro tem autonomia porque houve privação de liberdade por 
várias horas, e não mera restrição de liberdade por poucos minutos que caracterizaria a causa de aumento do roubo.
6. (Ministério Público — 79º concurso) O crime de extorsão mediante sequestro, em sua modalidade simples, está consumado quando:
a) ocorre a obtenção da vantagem patrimonial pretendida pelos agentes.
b) a vítima é libertada ou morta após o pagamento do preço do resgate.
c) foi realizado o primeiro contato dos agentes, exigindo a vantagem patrimonial indevida.
d) houver decorrido o prazo de vinte e quatro horas do sequestro.
e) a vítima é sequestrada.
Resposta: “e”. A redação do art. 159 do Código Penal deixa claro que o delito consuma­se com o sequestro, independentemente de os agentes terem conseguido pedir ou receber o valor do resgate.
7. (Ministério Público/SP — 83º concurso) Mévio, mediante arrombamento de uma janela, 
ingressa na residência de Remo e subtrai algumas joias. Logo depois, ao se retirar com o produto do crime, é surpreendido por Remo, que o aborda. Mévio, então, para não ser preso, 
mediante socos e pontapés agride Remo, causando-lhe lesões corporais de natureza leve, e foge. Entretanto, ao chegar na rua, Mévio é preso por vigilantes noturnos, que para ali se dirigiram alertados pelo barulho e que conseguem recuperar o acervo rapinado. Mévio responderá por:
a) furto simples em concurso com lesões corporais.
b) roubo próprio consumado, pois houve a inversão de posse do bem subtraído.
c) tentativa de roubo próprio, já que não teve a posse tranquila do produto do crime.
d) roubo impróprio consumado, pois este crime, em regra, não admite a tentativa.
e) furto qualificado pelo rompimento de obstáculo em concurso com lesões corporais.
Resposta: “d”. O crime é o de roubo impróprio porque foi empregada violência logo após a subtração. A justificativa para se considerar o crime consumado é o fato de que referido delito se consuma no momento do emprego da violência ou grave ameaça, ainda que o agente não consiga garantir sua impunidade ou a detenção da coisa.
8. (Magistratura/SP — 169º concurso) O agente sequestra um menor, com a intenção de extorquir os pais dele, mas solta-o ante o insucesso de obter o preço do resgate. Assinale a solução correta:
a) Crime de sequestro ou cárcere privado.
b) Arrependimento eficaz.
c) Desistência voluntária.
d) Crime consumado de extorsão mediante sequestro.
Resposta: “d”. A intenção de extorquir é suficiente para a configuração do crime de extorsão mediante sequestro, que se considera consumado porque a vítima foi efetivamente privada de sua liberdade e, após a consumação do crime, não mais é possível o arrependimento eficaz ou a desistência voluntária.
9. (Ministério Público/SP — 85º concurso) Em relação ao crime de roubo e suas modalidades, 
descritas no art. 157 do Código Penal, assinale a alternativa correta:
a) o emprego de arma imprópria, como uma tesoura, não qualifica o crime.
b) a prática do crime em concurso com adolescente inimputável não implica reconhecimento da qualificadora do concurso de agentes.
c) se, após a subtração, durante a fuga, atingida por disparo involuntário de um dos agentes, uma das vítimas vem a falecer, apenas o autor do disparo responderá por latrocínio.
d) subtraído o bem sem que a vítima se aperceba, a ameaça proferida em seguida para assegurar a subtração caracteriza o crime.
e) somente se consuma a infração quando o agente se locupleta com a subtração do bem.
Resposta: “d”. Todas as demais assertivas contêm afirmações erradas.
10. (Acadepol/SP — 2006) Não constitui causa de aumento de pena no crime de roubo:
a) o motivo torpe;
b) o concurso de duas ou mais pessoas;
c) o emprego de arma;
d) a restrição da liberdade da vítima;
e) a subtração de veículo que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.
Resposta: “a”. O motivo torpe não consta do art. 157, § 2º, do Código Penal, enquanto todas as demais alternativas sim.
11. (MP/GO — 2008) O crime de extorsão mediante sequestro definido no art. 159 do Código Penal (sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate) caracteriza-se como:
a) material, instantâneo de efeitos permanentes e multitudinário.
b) formal, permanente e complexo.
c) de mera conduta, complexo e plurissubsistente.
d) material, permanente e comissivo próprio.
Resposta: “b”. O crime é formal porque se consuma com o sequestro. É permanente porque sua consumação se prolonga no tempo enquanto a vítima estiver com os sequestradores. É complexo porque diz respeito a mais de um bem jurídico: à liberdade e ao patrimônio.
12. (Delegado de Polícia/SP — 2003) Quem exige, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que possa dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou terceiro, pratica: 
a) constrangimento ilegal;
b) extorsão;
c) abuso de incapaz;
d) extorsão indireta.
Resposta:“d”. O enunciado enquadra­se na descrição típica do crime de extorsão indireta do art. 160 do Código Penal.
13. (Magistratura/SP — 182º concurso) A e B, agindo de comum acordo, apontaram revólveres para C exigindo a entrega de seus bens. Quando B encostou sua arma no corpo de C, este reagiu entrando em luta corporal com A e B, recusando a entrega da “res furtiva”. Nesse entrevero, a arma portada por B disparou e o projétil atingiu C, que veio a falecer, seguindo-se a fuga de A e B, todavia, sem levar coisa alguma de C. Esse fato configura 
a) roubo tentado e lesão corporal seguida de morte.
b) roubo tentado e homicídio consumado.
c) latrocínio.
d) homicídio consumado.
Resposta:“c”. É o que diz a Súmula n. 610 do Supremo Tribunal Federal.
2.4. DO DANO e DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Quanto à apropriação previdenciária, que possui pena maior, entendemos que o privilégio não é aplicável, em razão de regras próprias previstas no art. 168-A, § 3º, II, do Código Penal.
2.5.7. Questões
1. (Delegado de Polícia/SP — 2001) O dolo é subsequente à posse de coisa móvel nos crimes de:
a) apropriação indébita.
b) furto.
c) roubo.
d) estelionato.
Resposta: “a”. Nos demais crimes o dolo é antecedente.
2. (Magistratura Federal/3ª Região — 11º concurso) Com relação ao crime consistente em deixar de recolher contribuição previdenciária, ou importância descontada do pagamento feito aos segurados, a terceiros ou arrecadadas do público (art. 168-A, § 1º, I, do Código Penal), pode-se afirmar corretamente que:
a) é extinta a punibilidade se o agente, notificado pela fiscalização da Previdência Social, efetua o pagamento do débito antes do oferecimento da denúncia.
b) é extinta a punibilidade se o agente, voluntariamente, paga o devido à Previdência Social antes do início de qualquer fiscalização.
c) é extinta a punibilidade se o agente, confessando o débito à Previdência Social, paga o devido ou obtém parcelamento antes do oferecimento dadenúncia.
d) é extinta a punibilidade se o agente, primário e de bons antecedentes, promove o efetivo pagamento do débito antes da sentença. 
Resposta: “b”. O art. 168­A, § 2º, do Código Penal, é expresso no sentido de que a extinção da punibilidade pressupõe que o fato determinante ocorra antes do início da ação fiscal.
3. (MP-PI — 2007) Lépido, exercendo o munus publico de inventariante, tomou para si um computador dos bens deixados pelo de cujus, e do qual tinha posse em razão da referida condição. Lépido cometeu, em tese, o crime de:
a) roubo.
b) desvio de bem.
c) apropriação indébita.
d) peculato.
e) furto qualificado.
Resposta: “c”. O crime é o de apropriação indébita. O art. 168, § 1º, II, do Código Penal, aliás, dispõe que, sendo o sujeito ativo inventariante, sua pena será aumentada em um terço.
4. Filho de um idoso que completou oitenta anos, e, sem qualquer formalidade, apropria-se mensalmente dos proventos da sua aposentadoria, aplicando o dinheiro em uma caderneta de poupança pessoal:
a) comete crime de furto de coisa comum.
b) comete crime de apropriação indébita, tipificado no Código Penal.
c) comete crime de apropriação indébita, continuada, tipificado no Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003).
d) comete crime de furto continuado, tipificado no Estatuto do Idoso (Lei n.10.741/2003).
e) não comete crime nenhum, pois investiu os valores.
Resposta: “c”. A conduta enquadra se em crime especial previsto no art. 102 do Estatuto do Idoso. O filho, ademais, não goza de qualquer imunidade porque a vítima tem mais de 60 anos (art. 183, III, do Código Penal).
DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
2.6.13. Questões
1. (Ministério Público/SP — 79º concurso) De acordo com a orientação sumular oriunda do Superior Tribunal de Justiça, quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, haverá:
a) falso.
b) falso em continuidade delitiva com estelionato.
c) estelionato.
d) falso em concurso formal com estelionato.
Resposta: “c”. É o que diz a Súmula n. 17 do STJ.
2. (Magistratura/SP — 170º concurso) Em que dispositivo do Código Penal se enquadra, em tese, o chamado “pendura” praticado pelos estudantes de Direito, em comemoração à fundação dos cursos jurídicos no país?
a) Estelionato privilegiado, devido ao pequeno valor do prejuízo causado.
b) Delito de fraude, consistente em tomar refeição em restaurante, sem dispor de recursos 
para pagar a despesa.
c) Crime de dano qualificado, por motivo egoístico.
d) Em nenhuma das capitulações supra, por se tratar de fato atípico.
Resposta: “d”. Em nossa opinião, o fato é atípico, pois os estudantes têm o dinheiro, apenas se 
recusam a pagar por se sentirem convidados pelo dono do estabelecimento em dia festivo.
3. (OAB/SP — 137º exame) Viviane esteve em uma locadora de filmes e, fazendo uso de documento falso, preencheu o cadastro e locou vários DVDs, já com a intenção de não devolvê-los. Nessa situação hipotética, por ter causado à casa comercial prejuízo equivalente ao valor dos DVDs, Viviane praticou, segundo o CP, o delito de:
a) uso de documento falso.
b) estelionato.
c) furto mediante fraude.
d) apropriação indébita.
Resposta: “b”. Viviane empregou fraude (uso do documento falso) para induzir a funcionária em erro e receber a posse desvigiada dos DVDs, já com dolo de não os devolver. Presentes, portanto, todos os requisitos do crime de estelionato.
4. (Delegado de Polícia/SP — 2008) O estelionato é qualificado, com aumento da pena de um 
terço, se cometido em detrimento de:
a) entidade de direito público.
b) pessoa maior de 60 anos.
c) pessoa incapaz.
d) ascendente e descendente.
e) companhia de seguros.
Resposta: “a”. Existe previsão expressa no art. 171, § 3º, do Código Penal, estabelecendo agravação da pena no crime de estelionato quando a vítima é entidade de direito público.
2.7. DA RECEPTAÇÃO
2.7.4. Questões
1. (OAB/PR — 2007) Sobre o crime de receptação, assinale a alternativa correta:
a) sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, incluindo se o coautor do crime antecedente.
b) sujeito passivo é a pessoa que figura como vítima no crime antecedente, do qual teve origem a coisa receptada.
c) é impossível a receptação em cadeia, a receptação da receptação.
d) a receptação somente é punível se conhecido o autor do crime de que proveio a coisa receptada.
Resposta: “b”. Todas as demais alternativas contêm afirmações falsas.
2. (OAB/SP — 131º exame) Veja o seguinte tipo “Adquirir, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime” corresponde ao crime de:
a) fraude no comércio.
b) dano qualificado.
c) receptação qualificada.
d) favorecimento real.
Resposta: “c”. Trata­se da figura qualificada de receptação descrita no art. 180, § 1º, do Código Penal.
3. (Ministério Público/MG — 44º concurso) Em face das assertivas seguintes, pode-se afirmar que:
I. Se a apropriação indébita se refere ao uso da coisa, não há crime.
II. Ocorre a apropriação indébita de coisa furtada, se o agente não sabia de sua origem.
III. Se a coisa é produto de contravenção, não é cabível a receptação.
IV. Incabível a receptação dolosa, se o sujeito recebe a coisa com dolo eventual.
a) Somente I e II estão incorretas.
b) Somente III e IV estão incorretas.
c) Somente I e III estão corretas.
d) Somente II e IV estão corretas.
e) Todas estão corretas.
Resposta: “e”. As quatro alternativas estão corretas.
4. (MP/SP — 87º concurso) Assinale a alternativa correta:
a) o ato de ter em depósito, no interior da própria residência, no exercício de atividade comercial, coisa que deve saber ser produto de crime de estelionato constitui crime de receptação na modalidade dolosa do art. 180, caput, do Código Penal.
b) o crime de receptação, nas modalidades dolosa ou culposa, pressupõe, por expressa disposição legal, a anterior prática de crime contra o patrimônio.
c) no crime de receptação, a modalidade privilegiada (art. 180, § 5º, c.c. art. 155, § 2º, do CP) só pode ser reconhecida quando se tratar da figura culposa do delito.
d) o crime de receptação imprópria implica necessariamente que o terceiro que adquire ou recebe a coisa esteja de boa­fé.
e) o perdão judicial aplica­se à receptação culposa, mesmo na hipótese de o réu ser reincidente.
Resposta: “d”. Na alternativa “a”, o correto seria dizer que a receptação é qualificada (art. 180, § 1º). Na alternativa “b”, o erro consiste em afirmar que o crime anterior deve ser contra o patrimônio. Na alternativa “c”, o engano consiste em dizer que o privilégio é cabível na modalidade culposa, pois só é viável na dolosa. Por fim, o equívoco da alternativa “e” reside no fato de que o perdão judicial só é possível se o réu for primário.
DISPOSIÇÕES GERAIS
2.8.4. Questões
1. (OAB/SP — 131º exame) João e Pedro, agindo de comum acordo, subtraíram, para si, importância em dinheiro que Maria, mãe de João, com 62 (sessenta e dois) anos de idade, guardava em sua casa. Em face desse fato,
a) João e Pedro podem ser processados, porque Pedro não é atingido por escusa absolutória, e João porque, embora pudesse ser beneficiado pela escusa, esta não se aplica pelo fato de a vítima ter mais de 60 (sessenta) anos de idade.
b) João e Pedro não podem ser processados, porque ambos seriam beneficiados por escusa absolutória.
c) João não poderia ser processado porque seria beneficiado pela escusa absolutória, mas Pedro poderia ser processado porque a ele não se aplicaria a escusa.
d) João e Pedro podem ser processados porque não há mais escusa absolutória em crime patrimonial praticado por filho contra a mãe.
Resposta: “a”. O art. 183, II, do Código Penal, exclui a escusa ao terceiro que participa do crime e o inc. III do mesmo artigo a exclui quando a vítima tem mais de 60 anos. 
2. (Ministério Público/SP — 82ª concurso) “A”, adotado por “B”, subtraiu, para si, coisa móvel a este pertencente. Com relação à imunidade penal absoluta, é correto afirmar que:
a) não sepode cogitar de isenção de pena.
b) à vista do parentesco existente entre os sujeitos ativo e passivo, poder­se­á cogitar de isenção de pena só se a vítima não tiver outros filhos.
c) só poderia haver isenção de pena se existisse laço de consanguinidade entre “A” e “B”.
d) cabe reconhecer a imunidade absoluta porque o parentesco é natural.
e) admite­se a isenção de pena no caso, diante do parentesco civil.
Resposta:“e”. É o que diz expressamente o art. 181, II, do Código Penal.
3. (MP/SC — 2008):
I. A extorsão é crime formal e se consuma quando o sujeito ativo recebe a vantagem exigida.
II. O depósito necessário miserável, quando se constitui em figura criminosa, é aquele previsto no art. 168, I, (necessário) do CP.
III. A figura prevista no art. 171, V, do CP, fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro, é crime formal.
IV. A receptação na modalidade imprópria não admite tentativa.
V. A escusa relativa prevista nas disposições gerais dos crimes contra o patrimônio extingue a punibilidade do agente ativo do crime.
a) apenas III, IV e V estão corretos;
b) apenas I, II e III estão corretos;
c) apenas II, III e IV estão corretos;
d) apenas II, III e V estão corretos;
e) apenas I, IV e V estão corretos.
Resposta: “c”. A alternativa A está errada porque a extorsão dispensa a obtenção da vantagem indevida para estar consumada. A alternativa E está errada porque as escusas absolutórias não são causas extintivas, mas excludentes de punibilidade.
6. DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
8.4. QUESTõES(CAPÍTULOS I, II E III)
1. (Ministério Público/SC — 2008)
I. O crime denominado de invólucro ou recipiente com falsa indicação previsto no art. 275 do CP, para a sua ocorrência, não se exige qualquer espécie de nocividade, quer positiva, quer negativa.
II. A falsidade visada no crime de falsidade ideológica é aquela que se refere ao conteúdo do documento.
III. O crime de concussão se consuma com a obtenção da vantagem.
IV. O crime de omissão de socorro previsto no Código de Trânsito se aplica ao condutor do veículo não causador do acidente.
V. O crime de inundação é de perigo abstrato.
a) apenas I, II e III estão corretos;
b) apenas I, II e IV estão corretos;
c) apenas II, III e IV estão corretos;
d) apenas I, IV e V estão corretos;
e) apenas II, IV e V estão corretos.
Resposta: “b”. A alternativa E está errada porque o crime de inundação é de perigo concreto. Por sua vez, o crime do art. 275, mencionado na alternativa A, realmente não pressupõe nocividade do produto, nos termos da nova redação dada pela Lei n. 9.677/98.
2. Sobre o crime de perigo de inundação, previsto no Código Penal, é correto afirmar:
a) O elemento subjetivo é tanto o dolo quanto a culpa em sentido estrito.
b) Só se consuma com a efetiva inundação.
c) Trata-se de crime de perigo concreto, exigindo a causação de risco para a incolumidade 
pública.
d) Sujeito ativo do delito é apenas o proprietário do imóvel em que se encontra o obstáculo ou a obra destinada a impedir inundação.
e) Para sua caracterização, basta a ocorrência de perigo eventual.
Resposta: “c”. O crime de inundação é mesmo de perigo concreto. A alternativa A está errada porque o crime de perigo de inundação não admite modalidade culposa. A hipótese B está er rada porque, ao contrário do mencionado, o crime de perigo pressupõe a não ocorrência da inundação. A alternativa D contém equívoco, uma vez que o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa e não apenas o dono do imóvel. A alternativa E está errada porque é necessário perigo concreto e não eventual.
3. (Defensoria Pública/SP — II concurso) Admitem a forma culposa os seguintes crimes no Código Penal:
a) homicídio, lesão corporal, dano, receptação e incêndio.
b) receptação, incêndio, explosão, perigo de inundação e desabamento.
c) difusão de doença ou praga, apropriação indébita, lesão corporal e perigo de desastre ferroviário.
d) homicídio, lesão corporal, explosão, uso de documento falso e ato obsceno.
e) receptação, incêndio, explosão, desabamento e difusão de doença ou praga.
Resposta: “e”. O crime culposo de difusão de doença ou praga não foi revogado pela Lei Ambiental. Não admitem a forma culposa os crimes de dano (alternativa A), perigo de inundação (alternativa B), apropriação indébita e perigo de desastre ferroviário (alternativa C) e uso de documento falso e ato obsceno (alternativa D).
4. (Delegado de Polícia/SP — 2001) Pessoa que anuncia cura de doença, por meio secreto ou infalível, pratica:
a) curandeirismo;
b) exercício ilegal da medicina;
c) charlatanismo;
d) exploração da credulidade pública.
Resposta: “c”. O enunciado se enquadra na descrição do art. 283 do Código Penal, que trata do crime de charlatanismo.
5. (Delegado de Polícia/SP — 2008) Provocar o desabamento de construção ou, por erro no projeto ou na execução, dar-lhe causa, tipifica:
a) crime material.
b) contravenção penal referente à incolumidade pública.
c) crime de desabamento, previsto no Código Penal.
d) crime contra a administração pública.
e) contravenção penal referente à paz pública.
Resposta: “b”. O enunciado amolda-se ao tipo penal da contravenção descrita no art. 29 da Lei das Contravenções e se refere à incolumidade pública.
648 Direito Penal Esquematizado — Parte Especial Victor Eduardo Rios Gonçalves
6. (Ministério Público/SP — 81º concurso) Quem pratica o crime contra a saúde pública de omissão de notificação compulsória ou doença é:
a) o auxiliar de enfermagem.
b) o atendente.
c) o policial de plantão.
d) o enfermeiro.
e) o médico.
Resposta:“e”. O crime do art. 269 do Código Penal refere-se apenas à omissão de médico. Outras pessoas que se omitam ficam sujeitas apenas a sanções administrativas previstas em lei especial.
7. (Magistratura/RS — 2000) O crime de exercício ilegal da medicina (art. 282 do Código Penal) é
a) permanente.
b) habitual.
c) continuado.
d) de ação múltipla.
e) de consumação instantânea.
Resposta:“b”. Uma das principais características do crime em tela é o seu caráter habitual, ressaltado por toda a doutrina.
DA MOEDA FALSA e DE OUTRAS FALSIDADES
10.4.7.8. Ação penal É pública incondicionada.
10.5. QUESTõES
1. (Ministério Público/PE — 2008) A conduta do agente que altera, em parte, testamento particular, configura crime de:
a) corrupção ativa.
b) falsificação de documento particular.
c) corrupção passiva.
d) favorecimento pessoal.
e) falsificação de documento público.
Resposta: “e”. O art. 297, § 2º, do Código Penal equipara o testamento particular a documento público.
2. (Ministério Público/PE — 2008) No crime de falsificação de documento público, se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
a) aumenta-se a pena de um terço.
b) aumenta-se a pena de um sexto.
c) a pena não sofre alteração em razão da função pública do agente.
d) a pena pode ser reduzida de 1/3 até metade se o funcionário tiver mais de dez anos de serviço.
e) a pena pode ser reduzida de 1/6 até metade se o funcionário tiver mais de dez anos de serviço e não tenha sofrido nenhuma punição administrativa nesse período.
Resposta: “b”. O art. 297, § 1º, do Código Penal expressamente prevê esse aumento de 1/6.
3. (Delegado de Polícia/SP — 2002) A inserção de declaração falsa, em documento público ou particular, colimando a criação de obrigação, é tipificada como:
a) falsificação de papéis públicos;
b) falsificação de documento público;
c) falsidade ideológica;
d) falsificação de documento particular.
Resposta: “c”. A conduta se amolda perfeitamente ao tipo penal do art. 299 do Código Penal — falsidade ideológica.
4. (Ministério Público/SP — 83º concurso) O funcionário público que, ao informar seus dados pessoais para elaboração de compromisso de compra e venda de um apartamento, fornece falsa declaração de estado civil, com a intenção de prejudicar o cônjuge, de quem pretendia se separar, responde pelo crime de:
a) falsificação de documento particular, com o aumento de pena pelo fato deser funcionário público.
b) falsidade ideológica.
c) falsificação de documento público, com o aumento de pena pelo fato de ser funcionário público.
d) falsidade ideológica, com o aumento de pena pelo fato de ser funcionário público.
e) falsificação de documento particular.
Resposta: “b”. A conduta foi de fazer inserir declaração falsa em documento formalmente verdadeiro, que constitui falsidade ideológica. A pena não sofre exasperação porque o agente não cometeu o crime prevalecendo-se de suas funções.
5. (Magistratura Federal/3ª Região — 5º concurso) Se o funcionário, ainda que fora de seu ofício, insere, a pedido de amigo, em documento público a que ajudou a redigir, declaração falsa com o fim de beneficiá-lo, alterando a verdade sobre fato relevante e em prejuízo de terceira pessoa, comete crime de:
a) falsificação de documento público.
b) falsidade ideológica.
c) prevaricação.
d) corrupção passiva.
Resposta: “b”. A falsidade se refere a declaração contida no documento e, por isso, configura falso ideológico.
6. (Ministério Público/SP — 80º concurso) Tratando-se de crime de sonegação fiscal, a falsidade ideológica, como meio para a execução daquele delito é considerada:
a) absorvida em face do princípio da especialidade.
b) não absorvida, aplicando-se a pena nos termos do regramento estabelecido para o crime continuado.
c) crime-fim.
d) ação constitutiva de crime continuado, pois encontra-se no contexto de uma única conduta causadora de dois resultados.
e) circunstância agravante ou atenuante prevista na Parte Geral do Código Penal.
Resposta:“a”. O crime de sonegação fiscal é especial em relação à falsidade ideológica.
7. (Ministério Público/SP — 81º concurso) Constitui crime de uso de documento particular 
falso, fazer uso de:
a) título ao portador falsificado.
b) testamento particular falsificado.
c) livro mercantil falsificado.
d) contrato de dação em pagamento falsificado.
e) ações de sociedade comercial.
Resposta: “d”. As hipóteses das demais alternativas foram equiparadas a documento particular pelo art. 297, § 2º, do Código Penal.
8. (MP/SP — 87º concurso) Relativamente às assertivas abaixo, assinale, em seguida, a alternativa correta:
I. O crime de falsidade ideológica comporta modalidades comissivas e omissivas.
II. Épossível a modalidade culposa do crime de falsificação de documento público.
III. Constitui crime de falsidade ideológica inserir dados inexatos em certidão de casamento 
verdadeira obtida junto ao cartório competente, mediante alteração dos dizeres, com o 
fim de prejudicar direito de terceiro.
IV. O objeto material do crime de uso de documento falso constitui-se de papéis materialmente ou ideologicamente falsos.
a) Somente a III é verdadeira.
b) Somente a I e III são verdadeiras.
c) Somente a III e IV são verdadeiras.
d) Somente a I e IV são verdadeiras.
e) Somente a II e IV são verdadeiras.
Resposta:“d”. O enunciado II está errado porque os crimes de falsidade documental só admitem a forma dolosa. O enunciado III está errado porque a alteração que recai sobre documento já existente configura falso material e não ideológico.

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