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6 Fisiologia do sistema digestório

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Fisiologia 
Profª. MSc. Sandra Fachineto
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE
CURSO DE FARMÁCIA
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
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FUNÇÃO PRINCIPAL
(SILVERTHORN, 2010)
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Funções do Sistema Digestório
(TORTORA; DERRICKSON, 2012)
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Trato Gastrintestinal (GI)
composto por vários órgãos onde transitam os alimentos (boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos (delgado e grosso), reto e ânus
É formado pelo
ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Órgãos digestórios acessórios 
auxiliam na digestão dos alimentos:
dentes e língua
glândulas salivares (parótidas, sulinguais e submandibulares; 
 pâncreas (suco pancreático) e 
 fígado (bile)
Vesícula biliar
(SILVERTHORN, 2010; TORTORA; DERRICKSON, 2012)
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PROCESSOS BÁSICOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
A digestão é o conjunto das transformações, mecânicas e químicas, que os alimentos orgânicos sofrem ao longo do sistema digestório, para se converterem em compostos menores e absorvíveis. 
A absorção é a transferência de substâncias do trato GI (tubo longo que passa através do corpo) para o sangue.
(SILVERTHORN, 2010)
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PROCESSOS BÁSICOS DO SISTEMA DIGESTÓRIO
A motilidade é o movimento do material ao longo do trato GI.
A secreção refere-se a uma série de alterações (quebras) em função da liberação de saliva, muco, enzimas...
(SILVERTHORN, 2010)
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Mastigação
Deglutição
Movimentos peristálticos (motilidade)
A Digestão, a Secreção, a motilidade…
Digestão Mecânica
A motilidade no trato GI tem dois propósitos: transportar o alimento da boca até o ânus e misturá-lo mecanicamente para quebrá-lo uniformemente em partículas pequenas. A motilidade é feita pelo músculo liso.
A maior parte do trato GI é composta por músculo liso unitário, com grupos de células eletricamente conectadas por junções comunicantes. Recebe estímulo dos nervos parassimpáticos. 
(SILVERTHORN, 2010)
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Inervação do músculo liso
Fibra nervosa autônoma
Fibra nervosa autônoma
Axônio de neurônios autônomos pós-ganglionares se dividem em diversos ramos que contém varicosidades.
(SILVERTHORN, 2010)
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Inervação do músculo liso
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Inervação do músculo liso
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Neurônio pós-ganglionar simpático – neurotransmissor noradrenalina (receptor adrenérgico)
Neurônio pós-ganglionar parassimpático – neurotransmissor acetilcolina (receptor colinérgico muscarínico)
Inervação do músculo liso
Ausência de placa motora. Presença de varicosidades contendo vesículas de noradrenalina e acetilcolina. 
(SILVERTHORN, 2010)
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Suco gástrico (pepsina – quebra de proteínas) e ácido clorídrico
A Digestão, a Secreção, a motilidade…
Digestão Química
Saliva (ptialina ou amilase salivar – quebra o amido)
Estômago
Sais biliares – bile – emulsificação gordura;
 Íon bicarbonato – pâncreas – neutraliza acidez; 
 Suco pancreático – lipase – gordura; amilase – carboidrato; tripsina – proteína;
 Suco entérico ou intestinal– complementa a digestão dos carboidratos, gorduras e proteínas
Duodeno
Boca
(SILVERTHORN, 2010)
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Boca 
(SILVERTHORN, 2010)
SALIVA
Água (95%), muco, sais minerais diversos, enzimas digestórias, entre as quais se destacam a ptialina ou amilase salivar.
molhar e amolecer os alimentos;
 digerir o AMIDO pela enzima ptialina 
MASTIGAÇÃO
 O alimento é movimentado pela língua, triturado pelos dentes e misturado à saliva. 
Como resultado, o alimento é reduzido a uma massa mole e flexível, facilmente deglutida, chamada de bolo. 
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Faringe
através de epiglote, evita que o alimento passe para as vias respiratórias.
(SILVERTHORN, 2010)
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Esôfago
Levar o alimento triturado até o estômago através da peristalse (movimentos peristálticos)
Acontece o processo de deglutição. 
(SILVERTHORN, 2010)
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Estômago
Líquido incolor, produzido diariamente (2 litros)
Constituição: 
Enzimas digestórias (a principal é a pepsina – degradação de proteínas)
Ácido Clorídrico (confere a este suco um pH ácido que vai auxiliar o processo de fragmentação dos alimentos e permitir que ocorra a atividade enzimática)
O muco protege as paredes do estômago contra a acidez
Produz suco gástrico
Os movimentos peristálticos são responsáveis pela mistura dos alimentos com o suco gástrico, originando uma mistura líquida – o quimo.
(SILVERTHORN, 2010)
O principal evento da digestão química no estômago é iniciar a digestão das proteínas pela enzima pepsina. 
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Fígado e Vesícula Biliar
A bile é uma solução de sais biliares que facilitam a digestão enzimática das gorduras. Auxilia na emulsificação (quebra de grandes glóbulos de lipídios). É secretada pelos hepatócitos ou células do fígado.
É armazenada na Vesícula Biliar.
Liberada no duodeno através do canal colédoco.
canal colédoco
(SILVERTHORN, 2010)
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Função da bile
Emulsificação da gordura facilitando a atuação da lipase.
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Pâncreas
Tripsina 
e quimotripsina
lipase
Digestão
 gorduras
Digestão 
proteínas
Digestão
amido
A porção exócrina do pâncreas através das células epiteliais glandulares (ácinos) secretam uma mistura de líquido e enzimas chamado de suco pancreático. 
Contém células que produzem uma mistura rica em íons bicarbonato, essenciais para neutralizar a acidez do ácido clorídrico proveniente do estômago e enzimas:
(SILVERTHORN, 2010)
amilase
Digestão 
proteínas
Digestão
carboidratos
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Intestino delgado
Quando o quimo passa pelo esfíncter pilórico para o duodeno, estimula a secreção do suco entérico ou intestinal, produzido pelas células da parede do intestino delgado. Contém várias enzimas lactase (quebra da lactose)...).
Ele complementa a digestão dos carboidratos, proteínas e gorduras. 
(SILVERTHORN, 2010)
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Intestino Delgado
No final da digestão, os nutrientes encontram-se na sua forma mais simples para serem absorvidos: 
Aminoácidos (das proteínas);
Ácidos graxos e glicerol (dos lípidios) e;
Monossacarídeos (glicose, frutose, galactose do amido e outros hidratos de carbono).
(SILVERTHORN, 2010)
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Digestão química - resumo
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Absorção de nutrientes
(SILVERTHORN, 2010)
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A absorção…
A maior parte da absorção dos nutrientes acontece no intestino delgado com absorção adicional de água e íons no intestino grosso por meio das vilosidades e que é aumentada pelas microvilosidades
Uma vez absorvidos, a maioria dos nutrientes entra nos capilares dentro das vilosidades. A exceção são as gorduras, as quais entram nos vasos linfáticos denominados ductos lactíferos. 
(SILVERTHORN, 2010)
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A absorção…
A maioria dos nutrientes absorvidos move-se para dentro dos capilares nas vilosidades e de lá para o Sistema porta do fígado – permite que esse órgão processe o material antes de ele ser liberado na circulação geral. 
(SILVERTHORN, 2010)
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Absorção
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Sistema porta do fígado
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Absorção de nutrientes
Aminoácidos, glicose, água, sais minerais e algumas vitaminas
Capilar sanguíneo – Sistema porta do fígado
Ácidos graxos, glicerol e algumas vitaminas
Vaso linfático; pequena parte diretamente no sangue
(SILVERTHORN, 2010)
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Absorção MINERAIS E VITAMINAS
(SILVERTHORN, 2010)
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Destino dos nutrientes no estado alimentado
(SILVERTHORN, 2010)
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Intestino grosso
As substâncias não digeridas passam para o intestino grosso misturadas com a água. E formam o quilo. Aqui ocorrerá a absorção da maior quantidade possível de água.
Os restos dos alimentos, muco e células mortas das paredes intestinais, formam as fezes, que serão expulsas pelo ânus.
(SILVERTHORN, 2010)
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Intestino Grosso
Absorção de água e formação das fezes. 
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À medida que o alimento vai passando pelo sistema digestório e sendo digerido, ele recebe as nomenclaturas a seguir:
O alimento ao longo do trato GI
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Regulaçãoda função gastrintestinal (GI)
 1. Reflexos longos integrados no SNC
Nos reflexos longos, o músculo liso e as glândulas do trato GI estão sob controle autonômico. 
Em geral, os neurônios parassimpáticos que inervam o trato GI, conduzidos principalmente pelo nervo vago, são excitatórios e estimulam as funções GI (acetilcolina). Os neurônios simpáticos normalmente inibem as funções GI (noradrenalina).
(SILVERTHORN, 2010)
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Regulação da função gastrintestinal (GI)
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Regulação da função gastrintestinal (GI)
2. Reflexos curtos integrados no Sistema nervos entérico (SNE)
O SNE funciona como um “cérebro” localizado no trato GI. 
Permite que reflexos locais sejam iniciados, integrados e concluídos diretamente no trato GI.
Embora o SNE possa trabalhar isoladamente, ele também funciona de forma coordenada com os neurônios autonômicos que conduzem sinais do SNC.
(SILVERTHORN, 2010)
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Sistema nervoso entérico (SNE)
Morfologicamente, o SNE encontra-se organizado em plexos, os principais são o plexo submucoso e o plexo mioentérico
Plexo submucoso
Plexo mioentérico
Controle da motilidade gastrintestinal
Controle do fluxo sanguíneo e secreções
(SILVERTHORN, 2010)
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Processo fisiológico da digestão...
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Processo fisiológico da Digestão
FASE CEFÁLICA
FASE GÁSTRICA
FASE INTESTINAL
Como acontece
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REFERÊNCIA
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole, 2010. 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 
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