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Sistema Digestório - Atividade avaliativa de fisiologia

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ATIVIDADE AVALIATIVA - SISTEMA DIGESTÓRIO 
Fisiologia Humana 
 
Integrantes do grupo: ​Adiel Coelho, Franciane Lima Vieira e Laís Santos Fonseca 
 
 
1. Descreva os principais padrões de motilidade de cada estrutura do trato intestinal e 
suas respectivas funções. (2 pontos) 
 
Esôfago: ​esse tubo apresenta dois tipos de movimentos peristálticos: peristalse primária e 
peristalse secundária. A peristalse primária é uma continuação da onda peristáltica da 
faringe no estágio de deglutição. A peristalse secundária se dá pela distensão do próprio 
esôfago com o alimento contido nele. 
 
Estômago: ​movimentos peristálticos lentos do estômago denominados ondas de mistura 
inicia-se na porção média a superior da parede estomacal e vão rumo ao antro. Esse 
movimento se dá pelo ritmo elétrico básico das paredes do estômago. À medida que as 
ondas constritivas se propagam para mais perto do antro e em seguida o piloro, tornam-se 
mais intensas fornecendo um forte potencial de ação peristáltica formando anéis 
constritivos; 
 
Intestino delgado: ​o alimento dentro intestino delgado provoca distensão e logo em 
seguida, contrações. Essas mesmas contrações segmentam o intestino em várias partes 
que misturam o alimento com as secreções no intestino. Essas contrações são 
determinadas pela sequência de ondas elétricas lentas na parede intestinal. 
 
Intestino grosso: ​é um pouco parecido com os movimentos do intestino delgado. Ocorrem 
grandes constrições circulares que são combinadas com faixas circulares e longitudinais de 
músculos que fazem a porção não estimulada do intestino grosso se inflar em forma de 
sacos chamados haustrações. ​Elas fazem contrações com intenção de chegar até o ânus e 
o material fecal é revolvido até ficar exposto à superfície mucosa do intestino grosso para 
que os líquidos e substâncias dissolvidas sejam absorvidos de forma gradual. 
 
 
2. Os processos fisiológicos do sistema digestório podem ser regulados por fatores 
neurais, endócrinos e parácrinos. Defina cada um deles. (2 pontos) 
 
Regulação neural: ​possui o próprio, sistema nervoso: entérico (sistema nervoso entérico) e 
o sistema nervoso extrínseco (SNA). O sistema nervoso entérico está localizado na parede 
intestinal que começa no esôfago e vai até o ânus. Ele regula o controle dos movimentos e 
da secreção gastrointestinal. O sistema nervoso extrínseco é composto pelas subdivisões 
do sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático. A subdivisão parassimpática 
chega até o intestino e é composto pelos ramos do 10º par de nervo craniano, o vago, que 
também está acompanhado pelos nervos pélvicos. 
 
Regulação endócrina: ​a célula sensora do trato gastrointestinal (célula enteroendócrina), é 
responsável pelo processo de resposta a um estímulo secretando um peptídeo ou hormônio 
regulador que viaja na corrente sanguínea até chegar a sua célula-alvo distante. 
 
Regulação parácrina: ​esse é um processo, no qual um mensageiro químico ou peptídeo 
regulados é liberado por uma célula sensora, como a célula enteroendócrina (CEE) da 
parede do intestino. Existem outros reguladores parácrinos na parede do intestino, como as 
prostaglandinas, adenosinas e óxido nítrico (NO). 
 
 
3. Quais as principais secreções do estômago? Qual a função de cada uma delas? 
Como a secreção de cada uma é regulada? (2 pontos) 
 
As secreções gástricas são responsáveis pela formação do suco gástrico, que é constituído 
pelas principais secreções: muco, bicarbonato, fator intrínseco, ácido gástrico, histamina, 
pepisinogênio, lipase gástrica, gastrina e somatostatina. 
As células semelhantes às enterocromafins liberam histamina, ela estimula a secreção do 
ácido gástrico. Ela é liberada em resposta à estimulação de ACh ou gastrina. Sua secreção 
é feita na lâmina própria. Já as células principais são responsáveis pela secreção das 
enzimas de pepsinogênio (digere proteínas) e lipase gástrica (digere gordura). 
Células mucosas secretam muco e bicarbonato, que juntos formam a camada protetora, a 
mucosa gástrica, que tem a função de proteger a mucosa da parede do estômago para que 
não seja corroída pelos ácidos e enzimas que são digeridas. 
Para que haja a camada gástrica, o bicarbonato deve permanecer na camada de muco 
perto da mucosa, pois o PH é neutro, enquanto no suco gástrico o PH fica em torno de 2. O 
ácido gástrico entra em contato com o bicarbonato e é neutralizado, por isso há a 
obrigatoriedade de sempre ter secreção para que ele seja dissolvido e a camada de muco 
permaneça próxima ao PH 7. 
As células parietais secretam ácido gástrico e fator intrínseco. Aquele é responsável pela 
modificação do pepsinogênio e seu retorno à sua forma ativa como pepsina, ajuda a destruir 
microorganismos, inativa a amilase salivar. Enquanto este concorda principalmente com a 
vitamina B12, permitindo assim sua absorção. O ácido é liberado em decorrência de uma 
ATPase de hidrogênio e potássio. O hidrogênio é liberado no estômago e com a ajuda de 
gradientes eletroquímicos, o cloro sai pelos canais. 
Já as células D liberam a somatostatina, que ajuda na inibição da secreção de ácido 
gástrico, logo ela age de forma contrária à histamina. Sua regulação se dá pelo sinal de 
retroalimentação negativa primário da secreção na fase gástrica. Ela diminui a secreção 
ácida de modo direto e indireto, pois inibe a secreção de gastrina, histamina e 
pepsinogênio. Com isso, há a ativação do SNA, que modula a atividade do sistema nervoso 
estérico. Ele é ativado pelo sistema nervoso parassimpático, que, por meio da secreção de 
acetilcolina, estimula a liberação de pepsinogênio e de ácido no lúmen do estômago. 
As células G secretam a gastrina na corrente sanguínea, logo ela é caracterizada como 
hormônio. Por estar no sangue, ela consegue retornar facilmente ao estômago, estimulando 
assim a eliminação da histamina e auxiliando na liberação de ácido clorídrico. Ela também 
assiste a secreção de ácido gástrico. Sua secreção é estimulada pela presença de 
aminoácidos, peptídeos e pelo estiramento do estômago, por meio de neurônios 
parassimpáticos. 
Quando há um aumento no PH do lúmen, e tem muito hidrogênio, esse estimula a célula D 
a produzir somatostatina, inibindo a célula G, que, por sua vez, inibe a liberação de gastrina. 
E assim há uma diminuição na secreção do ácido clorídrico e na produção de histamina. 
 
 
4. Quais as principais secreções liberadas no intestino delgado? Onde elas são 
produzidas e como sua secreção é regulada? Qual a função de cada uma delas? (2 
pontos) 
Secreção salivar, secreção esofágica, secreção gástrica, secreção pancreática, secreção da 
vesícula biliar, secreção do intestino delgado e a secreção do intestino grosso. 
 
Secreção salivar: Existem inúmeros pares de glândulas salivares distribuídas em vários 
locais importantes. O primeiro par é a parótida de secreção serosa e estão localizados na 
frente da orelha, os dois pares seguintes estão no assoalho da boca que são as sublinguais 
de secreção mucosa e vários outros pares menores espalhados pela bochecha, lábios e 
língua, além das submandibulares de secreção mista.A secreção salivar promove o início da digestão, ela é composta por água, eletrólitos, 
amilase, lípase e muco. Ela possui a função de digestão inicial dos amidos e dos lipídeos, 
ela também remove bactérias, além disso, suas enzimas são antibacterianas. 
Vale destacar que o controle de sua secreção é de origem neural estimulada tanto pelo 
simpático quanto pelo parassimpático. A acetilcolina é liberada pelo simpático através dos 
nervos cranianos VII e IX, com isso um receptor é acionado e é produzido IP3 e Cza2+ que 
estimulam a produção de saliva. Já o simpático, libera norepinefrina pelos nervos espinais 
T1 e a T3, neste caso, também é estimulado um receptor que produz AMPc que também 
leva a produção de saliva. 
A próxima secreção é a secreção esofágica, ele possui mecanismo de lubrificação para a 
deglutição através de sua secreção mucosa. Além disso, os seus revestimentos são com 
gandulas mucosos simples. O esôfago também possui mucosa composta, tanto em sua 
porção inicial quanto no terminal gástrico. 
A nova entrada de alimento pode causar escoriações, mas a mucosa produzida no esôfago 
superior impede essas escoriações, as paredes esofágicas também são protegidas pelas 
glândulas compostas que estão próximas a junção esofagogástrica, essa proteção serve 
para proteger o esôfago do suco gástrico que refluem do estômago. As funções esofágicas 
promovem a facilitação do transporte de alimentos para o estômago e a prevenção de 
refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago e à faringe como foi exposto anteriormente. 
Estudos apontam que a sua regulação está sobre o controle do nervo vago, diferente das 
glândulas salivares que estão sobre as ações do simpático e parassimpático. 
 
 
Secreção gástrica: É possível observar que além das células secretoras de muco que 
revestem a superfície do estômago ele possui mais dois tipos de glândulas tubulares, que 
são as glândulas oxínticas que secretam ácido clorídrico, pepsinogênio, fator intrínseco e 
muco.e as glândulas pilóricas que secretam principalmente muco. Para a proteção do 
estômago, um muco é secretado pelas glândulas pilóricas com objetivo de proteção da 
mucosa. 
Existem 3 tipos de células em relação às secreções oxínticas, as que secretam muco que 
estão na região do pescoço, as que secretam pepsinogênio que são as pépticas, essa estão 
em grandes quantidade e as parietais que secretam ácido clorídrico e fator intrínseco. 
A secreção de ácido clorídrico ocorre quando as células parietais secretam uma solução 
ácida, Funcionalmente o pepsinogênio não possui atividade digestiva, no momento do 
contato com o ácido clorídrico, o pepsinogênio é clivado para forma de pepsina ativa, por 
isso o ácido clorídrico é tão fundamental para a digestão quanto à pepsina. Além disso, a 
queda do PH pelo ácido estimula as células D que liberam a somatostatina, além do mais, a 
uma inativação da amilase salivar, visto que ela só funciona em PH que não é ácido. 
A secreção do fator intrínseco ocorre junto com o ácido clorídrico, pois ele é secretado pelas 
células parietais, nesse sentido, ele é essencial para absorção de vitamina B12, que 
ocorrerá no intestino. 
As glândulas pilóricas, contém células mucosas que funciona em conjunto com o 
bicarbonato, juntos eles funcionam como uma barreira de proteção, que criam um gradiente 
de PH neutro, ou muito baixo no lúmen. O ácido clorídrico é neutralizado quando entra em 
contato com o bicarbonato, além disso, o hormônio gastrina é liberado pelas glândulas 
pilórica, eles também possuem um controle sobre a secreção gástrica. Em relação às 
secreções enzimáticas, a lípase é fundamental para a digestão de gordura e para a 
digestão de proteína é o pepsinogênio que está em uma forma inativa da pepsina. 
A regulação das secreções gástricas pode iniciar na fase cefálica, onde o alimento é 
ingerido mesmo antes de chegar ao estômago, essa estimulação excita os reflexos vagais 
do sistema nervoso autônomo, que por sua vez modula o sistema nervoso entérico que é 
ativado pelo sistema nervoso parassimpático. Nesse processo, a acetilcolina é liberada e 
com isso é estimulado a secreção de pepsinogênio no lúmen, já a histamina é na lâmina 
própria, e no sangue a secreção de gastrina. A gastrina no sangue vai para o estômago 
libera mais histamina, e indiretamente estimula a liberação de ácido clorídrico. Vale 
destacar que, quando o PH do lúmen está elevado, há uma estimulação da célula D, que 
por sua vez produz a somatostatina que inibe a célula G (inibição da gastrina). 
A fase intestinal acontece pela passagem do quimo pelo esfíncter pilórico, no intestino 
delgado, há uma grande quantidade de digestão e absorção, a secreção do muco se dá 
pelas células caliciformes, nas criptas, as células são especializadas em secreção, além 
disso, as vilosidades possuem células especializadas na absorção. 
Nos estômago está localizado o pâncreas, que é responsável pela secreção pancreática, a 
secreção exócrina tem a função digestiva. Os íons de bicarbonato e água são secretados 
pelos ductos através das células epiteliais. 
A continuação da digestão da proteína acontecem devido a grande quantidade de tripsina, 
já a digestão dos carboidratos, está relacionado à amilase pancreática, e as enzimas 
envolvidas com a digestão da gordura é a fosfolipase e a colipase. A regulação ocorre 
devido à liberação de CCK que promove a ação de enzimas pancreáticas, principalmente, 
devido à distensão da parede e a presença de alimentos que por sua vez ativam as células I 
no intestino delgado. Além disso, o PH do quimo é neutralizado pela solução aquosa de 
bicarbonato 
A regulação ocorre devido a uma diminuição do PH no duodeno, que ativa as células S do 
intestino delgado, que por sua vez secretam a secretina, esta estimula a secreção de 
bicarbonato no ducto do pâncreas exócrino, esse processo faz com que tenha uma 
diminuição do hidrogênio aumentando o PH do lúmen do intestino delgado. 
A secreção biliar armazena sais biliares, que facilitam a digestão enzimática de gordura e 
absorção, ela atua como um detergente de partículas gordurosas. A Secreção biliar não 
contém enzimas o que ela contém são os sais biliares. Essa secreção é produzida pelo 
fígado e ela é armazenada na vesícula biliar. A regulação da secreção da bile se dá pela 
presença de alimento e distensão da parede do intestino, principalmente por alimentos 
gordurosos, que vai estimular as células I do intestino delgado que vai liberar a CCK que vai 
estimular a contração da vesícula biliar para que o seu conteúdo seja expelido, ela também 
vai estimular o relaxamento do esfíncter permitindo que a bile saia e seja secretada no 
lúmen do duodeno. 
A secreção do intestino delgado possui várias glândulas mucosas compostas, nele também 
há uma estimulação vagal, a digestão se completa pela ação combinadas de enzimas do 
pâncreas e do epitélio do intestino delgado, nele há uma absorção de açúcares simples, 
aminoácidos, eletrólitos e água para o sangue. A regulação acontece pela distensão daparede intestinal, também possui uma regulação química, regulação nervosa e regulação 
hormonal. 
A secreção do intestino grosso tem função de absorção de água e eletrólitos. Ele armazena 
as fezes até o momento da excreção, as suas secreções são mucosas, também tem função 
de proteção contra escoriações, manutenção da matéria fecal úmida e a proteção das 
paredes da intensa atividade bacteriana. 
 
 
 
 
 
5. Descreva as principais etapas envolvidas na digestão e absorção de carboidratos, 
lipídeos e proteínas. (2 pontos) 
 
Carboidrato: sua digestão começa na boca, com a amilase salivar. No estômago, não tem 
enzimas que ajudem na digestão. Já no intestino, o suco pancreático, a amilase pancreática 
e o suco intestinal agem e auxiliam na decomposição do alimento. Passados todos esses 
processos, monossacarídeos, como a glicose, galactose e frutose podem ser absorvidos. 
 
Lipídeo: na boca há a produção da lipase lingual, no entanto ela só é ativada no estômago, 
por causa do baixo PH. As células do estômago produzem a lipase gástrica, que tem como 
função transformar lipídeo em ácidos graxos e glicerol. No intestino, agem substâncias 
produzidas pelo pâncreas, como o suco pancreático, que auxilia na regulação do PH, a 
lipase pancreática que ajuda na quebra de lipídeos e a bile, que é produzida no fígado. É 
possível absorver substâncias como os ácidos graxos de cadeia curta e longa. 
 
Proteína: nenhuma enzima é capaz de quebrá-la na boca, por isso é no estômago que de 
fato começa sua digestão química com a produção do suco gástrico. Esse é constituído, 
entre outros compostos, por HCl, que desnatura as proteínas, e por pepsinogênio, que 
quando ativado torna-se pepsina, que ajuda na quebra da proteína. Já no intestino, o quimo 
sofre interferência do suco pancreático. É possível, após todo esse processo, absorver 
aminoácidos.

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