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6°ano Civilização romana Cultura, Economia, Política e Sociedade

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Cultura, Economia, Política e Sociedade
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Explicação mitológica
	Os romanos contavam o surgimento da sua cidade através de uma lenda bastante curiosa. Diziam que os gêmeos Rômulo e Remo foram jogados no Rio Tibre, na Itália. Os meninos foram resgatados por uma loba que os amamentou e em seguida foram criados por um casal de pastores. Quando adultos, voltam para a sua cidade natal, chamada Alba Longa, e ganham alguns lotes de terra. Assim, fundam uma nova cidade: Roma.
ORIGEM DE ROMA
HISTÓRIA, 6º Ano do Ensino Fundamental
Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Loba amamenta Rômulo e Remo / Wolpertinger / Public Domain.
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Explicação histórica
	Os historiadores afirmam que Roma é resultado da mistura de três povos que habitaram a região da Península Itálica: os gregos, os etruscos e os italiotas. Nesta região, desenvolveram a agricultura e atividades pastoris. Em poucos séculos, Roma transformou-se na maior cidade do mundo e capital de um império imenso.
HISTÓRIA, 6º Ano do Ensino Fundamental
Civilização Romana – aspectos culturais
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Localização
	Roma localiza-se em uma região de solo fértil, que é uma continuação da Europa Central e que se prolonga até o Mar Mediterrâneo, chamada de Península Itálica ou Península Apenina. 
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Imagem de satálite da Itália / Jacques Descloitres, MODIS Rapid Response Team, NASA/GSFC / Public Domain.
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O Império Romano 
	Com a expansão da República Romana, paulatinamente foi surgindo o Império Romano. Durante os séculos III e IV a. C., a população sob o domínio de Roma alcançou o número de 60 milhões, tornando-se 25% da população mundial. A vida e a estrutura de Roma passaram por grandes mudanças, deixando de ser agrária e tornando-se mais comercial. Os povos conquistados ou foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o Império.
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Civilização Romana – aspectos culturais
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	A expansão só aconteceu graças ao Exército, ponto forte da cultura romana. Bem organizado, o Exército, composto por voluntários e equipado fortemente, garantiu a conquista de todos os países em torno do Mar Mediterrâneo. Por este motivo, os romanos chamavam o Mediterrâneo de “MARE NOSTRUM”.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Império Romano / Nihad Hamzic / GNU Free Documentation License.
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(RE)conhecendo outros povos
	À medida que o Império ia sendo conquistado, os romanos procuravam conservar o território e integrar os povos dominados em sua civilização, dando-lhes, em alguns casos, a cidadania romana.
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Civilização Romana – aspectos culturais
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HISTÓRIA, 6º Ano do Ensino Fundamental
Civilização Romana – aspectos culturais
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HISTÓRIA, 6º Ano do Ensino Fundamental
Civilização Romana – aspectos culturais
Afinal, o que é cultura?
Segundo o dicionário da língua portuguesa Michaelis:
14. Antrop. Estado ou estágio do desenvolvimento cultural de um povo ou período, caracterizado pelo conjunto das obras, instalações e objetos criados pelo homem desse povo ou período; conteúdo social. 
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Língua
	O Latim foi adotado como a língua oficial do território romano. Uma vez que sua extensão era gigantesca, foi preciso uniformizar o idioma para que os diferentes povos que lá moravam pudessem se entender.
	Os gregos influenciaram bastante a cultura romana e o latim adotou algumas das suas palavras, pois famílias romanas gostavam que seus filhos fossem educados por mestres gregos. 
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Civilização Romana – aspectos culturais
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 Português
São exemplos de idiomas derivados do latim:
 Espanhol
Francês
Italiano
Romeno
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Civilização Romana – aspectos culturais
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Cultura X divertimento
 Circo 
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Civilização Romana – aspectos culturais
 Teatro
 Anfiteatro
Imagem: Roma Circo Massimo Du Nord / MM / Public Domain.
Imagem: Teatro Romano de Mérida  / Pikaluk / Creative Commons 
Attribution 2.0 Generic.
Imagem: Arena Romana em Arles / J Malik / GNU Free Documentation License.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Circo
	Era uma das principais instalações, destinada a corridas, espectáculos e representações que comemoravam os acontecimentos do Império. Lá, realizavam batalhas, corridas de cavalos e outras diversões. Apesar de “copiar” os estádios gregos, o circo possuía medidas bem maiores.
Imagem: Mérida Circo Romano / Se.Xauxa / GNU Free Documentation License.
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Teatro
	O teatro em Roma teve seu início com representações religiosas e, ao receber influência dos gregos, acabou tomando para si as famosas formas gregas da tragédia e da comédia. As peças retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do ser humano, além de criticar a sociedade da época. Eram gratuitas e faziam parte do entretenimento oferecido nos festivais públicos.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: O Grande Teatro de Pompéia / Roberto Moschen Jr. / GNU Free Documentation License.
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Anfiteatro
	No século 1 a.C., os anfiteatros começaram a surgir por todo o Império Romano. Eram cerca de 230 estabelecimentos, dentre eles o famoso Coliseu. Nestas construções ovais, os gladiadores, que eram os prisioneiros de guerra ou escravos, enfrentavam animais ferozes até a morte.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Coliseum / Diliff / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic.
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Panem et circenses 
HISTÓRIA, 6º Ano do Ensino Fundamental
Civilização Romana – aspectos culturais
	Com a expansão de Roma, a cidade se tornou o foco de todos os acontecimentos políticos e sociais, atraindo a população. Desta forma, Roma ficou bastante povoada, por todas as classes sociais, inclusive a classe pobre que via esperanças em fixar residência em Roma. 
	Como o quantitativo de “pessoas miseráveis” crescia gradativamente, os dirigentes romanos precisavam encontrar uma maneira de impedir possíveis rebeliões que pudessem abalar a ordem pública.
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	A política do “pão e circo” foi a maneira de os líderes romanos imporem um estilo de vida à população, conquistando o seu apoio e mantendo desta forma a ordem e a disciplina.
	Consistia em ações assistencialistas que envolviam a distribuição de alimentos (cereais, pães, cerveja) e a promoção de eventos gratuitos (circo, teatro, anfiteatro) para distrair e alegrar o povo, criando uma “nuvem de fumaça” que os impedia de enxergar os graves problemas sociais em Roma.
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Civilização Romana – aspectos culturais
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Arquitetura
Importante herança deixada para o mundo e, apesar de sofrer influências gregas, a arquitetura romana diferenciou-se com características autênticas. Suas características gerais são:
- a busca do útil, o senso de realismo;
- a grandeza material, realçando a ideia de força;
- predomínio do caráter sobre a beleza.
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Civilização Romana – aspectos culturais
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Civilização Romana – aspectos culturais
	As edificações romanas podem ser agrupadas de acordo com sua função, em cinco tipos distintos:
 Religião: templos Atividades cívicas basílicas
Imagem: Pantheon / Adam Carr/ Public Domain.
Imagem: Basílica Massenzio / MM / Public Domain.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Higiene: termas e casas de banho. 
 Diversão: circo, teatro, anfiteatro. 
Monumentos: arco e colunatriunfal. 
Imagem: Casas de banho romanas / Stan Zurek / GNU Free Documentation License.
Imagem: Roma, Arco de Constantino / Alexander Z / GNU Free Documentation License.
Imagem: Coliseum Romano /  Jimmy Walker / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic.
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	Exército
	É um grande responsável pela expansão territorial romana. Era organizado em legiões de 6 mil homens, vestiam uma couraça de couro ou metal, capacete e escudo para se proteger.
	Ao dominar os territórios, os soldados permaneciam no local por longas temporadas, contribuindo grandemente para a “romanização” dos dominados.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Homens fantasiados de Exército Romano, Nashville / ChrisO / Public Domain.
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CURIOSIDADE
	
O exército romano desenvolveu uma técnica peculiar e, muitas vezes, infalível em suas batalhas.
Os soldados se organizavam em três fileiras. Os mais jovens portavam uma lança e ficavam na fileira da frente. Os homens maduros ficavam na segunda fileira e levavam dardos. Na última fileira, perfilavam-se os mais experientes e atacavam apenas no final da batalha.
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Testudo ou formação de tartaruga / Tony Rotondas / GNU Free Documentation License. 
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RELIGIÃO
	Assim como outros aspectos da cultura, a religião em Roma sofre influências de outros povos, principalmente dos gregos. Havia cultos particulares realizados no interior das casas e cultos e festas públicas oferecidos às divindades. 
	De base politeísta (poli = vários, Théos = deus), o Estado romano propagava uma religião oficial que cultuava seus antepassados, além de deuses de origem grega, porém com nomes latinos. 
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Civilização Romana – aspectos culturais
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Civilização Romana – aspectos culturais
Representações dos deuses romanos:
 > Baco, por Leonardo da Vinci.
 
 
Cupido, por Adolphe Bouguereau.<
> Marte e Venus, por Sandro Botticelli.
Imagem: Bachus / Leonardo da Vinci / Public Domain.
Imagem: Amor no Mirante / William Adolphe Bouguereau / Public Domain. 
Imagem: Vênus e Marte / Sandro Botticelli / Public Domain.
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Civilização Romana – aspectos culturais
GRÉCIA ROMA ÁREA QUE PROTEGIA
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Escultura
	Os copistas retratavam com fidelidade os traços de homens consagrados, assim como na Grécia. A estatuária romana se orientava pelo real, pela semelhança e era oferecida como presente em comemorações de conquistas e grandes feitos. Desta forma, grandes políticos e líderes do exército eram esculpidos em bustos ou retratos de corpo inteiro, para ficarem para a posteridade. 
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Estátua da Deusa Ceres / Autor Desconhecido /  GNU Free Documentation License.
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Pintura
	Os estudos sobre a pintura romana são prejudicados por uma tragédia natural. A erupção do vulcão Vesúvio soterrou as obras de duas prósperas cidades romanas: Pompeia e Herculano.
	No entanto, arqueólogos estudam o que ficou sob a lava. Há ainda os afrescos, bastante representativos na pintura romana. Os gêneros mais representativos são paisagens, retratos, pinturas populares e pinturas triunfais. 
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Civilização Romana – aspectos culturais
Imagem: Fresco do di Sala Grande dipinto, Cenas na Villa dei Misteri (Pompéia) / WolfgangRieger / United States Public Domain.
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Localização: Península Itálica
Século: VIII a.C.
PERÍODOS DA HISTÓRIA ROMANA:
 Monarquia (domínio Etrusco)
 República (Senado)
 Império (Césares)
Imagem: Evolução territorial do Império Romano / Autor: Astrokey44 / GNU Free Documentation License.
República romana
Império romano
Império Ocidental
Império Oriental
Herdando territórios do Império Bizantino
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Civilização romana (Economia, Política e Sociedade) 
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 Após a destruição de Troia, o troiano Enéas liderou um grupo de Refugiados que se estabeleceram na Península Itálica. (Poema: A Eneida. Autor: Virgílio).
 Fundada por Pastores que se estabeleceram na região centro ocidental da Península Itálica – Etruscos, Italiotas e Gregos.
 Roma teria sido fundada pelos irmãos gêmeos Rômulo e Remo. Segundo a lenda, os gêmeos foram atirados às margens do Rio Tibre, a mando do seu Tio, Amúlio. 
Imagem: Rômulo e Remo / Autor: CellarDoor85 / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.
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PERÍODO MONÁRQUICO:
Nesse Período, a sociedade romana estava estruturada em função
da posse de terras.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
Patrícios: Eram os Aristocratas, pertenciam ao conjunto de famílias nobres. 
Clientes: Pessoas pobres, livres ou estrangeiras, dependentes
dos Patrícios que lhes davam terras em troca de serviços.
Plebeus: Era a classe mais numerosa. Não tinham direitos políticos
 nem de cidadania. Eram pobres e não podiam se casar com
Patrícios.
Escravos: Prisioneiros de guerra ou enjeitados quando criança.
Não podiam legalmente casar nem fazer testamentos.
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PERÍODO REPUBLICANO:
O Senado era órgão máximo da República. Funcionava como
Órgão Legislativo, cabendo-lhe decisões sobre guerra, paz e
controle do orçamento público.
Magistrados: Exerciam funções executivas e administrativas,
Subdivididos em: Questores, Pretores, Edis, Pontífices e Censores. 
 Questores: Coletavam impostos e administravam o tesouro público.
 Pretores: Juízes de questões familiares e sociais, com o tempo 
exercem funções no Exército.
 Edis: Administradores dos centros urbanos (limpeza, festas, ...) 
 Pontífices: Encarregados dos cultos religiosos.
 Censores: Censo da população – contagem.
Imagem: Afresco Cícero denuncia Catilina que representa o senado romano reunido na Cúria Hostília. Palazzo Madama, Roma / Autor: Cesare Maccari (1840-1919) / public domain.
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PATRÍCIOS X PLEBEUS
As causas: 
 Distinção injusta entre as duas categorias sociais. Os Plebeus, além
de excluídos da magistratura, eram proibidos do matrimônio patrício.
 Dívidas contraídas pelos Plebeus e desumanidade dos credores patrícios
 que prendiam os pobres sem recursos para pagá-las com a 
escravidão.
A retirada dos Plebeus para o Monte Sagrado
 Cansados das promessas do Senado, os Plebeus retiram-se para
o Monte sagrado, com o propósito de fundar uma nova cidade. Para
 voltar os Plebeus exigem e conseguem a nomeação de dois representantes
 no Senado.Tribunos da Plebe.
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Vitórias dos Plebeus
 TRIBUNOS DA PLEBE: Podiam propor Leis e vetar aquelas contrárias
 aos interesses da plebe. 
 LEI CANULEIA: Permitia casamentos entre Patrícios e Plebeus.
 LEI LICÍNIA SEXTIA: Proibiu a escravidão por dívidas e acesso à
terra pública.
 Entre 449 e 300 a.C., foram votadas leis que aboliram a escravidão
 e permitiu o exercício de funções em qualquer Magistratura
por Plebeus. 
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Organização Política
 O Senado: Conservou-se durante muito tempo na República. Era formado pelos chefes das principais famílias romanas. Sua influência aumentou de tal modo que no fim da República exercia, praticamente, todos os poderes.
 O Consulado: Encarregado do Poder Executivo, era exercido por dois Cônsules, eleitos pelos comícios centuriais pelo prazo de um ano.
 O Ditador: Em caso deperigo para pátria, era nomeado um ditador por seis meses, com poderes absolutos. O primeiro ditador romano foi Tito Laércio em 498 a. C.
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Organização Econômica
 Baseava-se na Agricultura e no Comércio;
 Inicialmente na produção e comercialização de pães, legumes e raramente carne. Mais tarde, tornou-se mais variada: ovos, peixes, ostras, cogumelos...
 Comercialização de produtos pelo mar mediterrâneo. 
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Causas:
Necessidade de conter ameaça externa e conseguir
Mais terras produtivas.
Caronium
 Lucus Augusta Flaviobrica
 Iria Flavia Legio VII Amaya Pompaelo
 Segisamon Virovesoa
 
 Braoara Augusta Clunia Caesar Ilerda Augusta Baronino 
 Salmantica Cauca Bilbilis Tarraco 
 Conimbriga Toletum Pollentia Norba Ceasarina Saguntum Valenria Olisipo Emerita Augusta Ebora
 Pax Julia Castulo Nici Onova Italica Corduba Cartago Nova
 Hispalis Acci Gades Maloa Uroi
 
 
Mar Mediterrâneo
 Oceano Atlântico
°Estradas principais
°Estradas secundárias
°Cidades portuárias
mais importantes
°Cidades mais importantes
150 km
Imagem: SEE-PE
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Regiões Conquistadas
 MAGNA GRÉCIA, ILHAS PRÓXIMAS, TERRAS ÀS MARGENS DO MAR MEDITERRÂNEO.
Imagem: Máxima extensão do Império Romano em 117 d.C. / Autor: Heraldry / GNU Free Documentation License.
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Religião Politeísta
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Imagem: Coliseu de Roma à noite / Autor: Aaron Logan / Creative Commons Attribution 1.0 Generic.
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Governo de Otávio Augusto (27 a.C. a 14 d.C.):
 Consolidou-se no poder, obtendo apoio das camadas populares; 
 Promoveu uma política de construção de grandes obras públicas;
 Desenvolvimento do comércio, graças à PAX ROMANA;
 Governo forte e centralizador;
 Arrecadação de impostos feita pelo Estado;
 Profissionalização do Exército Romano;
 Instituição do cargo vitalício e não hereditário apenas, mas também
 por adoção.
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A Sociedade Romana no Governo de Otávio Augusto
A sociedade estava dividida em duas classes distintas:
 OS LIVRES: Cidadãos de Roma ou habitantes das Províncias, divididos em
 três categorias: SENATORIAL – EQUESTRE – PLEBEIA.
 OS ESCRAVOS: Menores em relação a outros períodos da História Romana
 em sua maioria prisioneiros de guerras ou por hereditariedade. 
 Senatorial: Quem tinha fortuna superior a um milhão de sestércio;
 Equestre: Com fortuna entre 400 mil e um milhão de sestércio;
 Plebeia: Classe inferior;
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Os Sucessores de Augusto
 Com a morte de Augusto, mesmo com estabilidade econômica que gozava o Império, houve uma constante instabilidade política nos governos subsequentes.
 A guarda Pretoriana, reforçada para evitar atentados contra a vida dos governantes, acabou impondo e derrubando Imperadores de forma violenta.
DENTRE ELES:
 CALÍGULA (37 – 41 d.C.): Nomeou seu cavalo como Cônsul e foi assassinado pela guarda Pretoriana que o substituiu por Cláudio
 (41 a 54 d. C.).
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Os Sucessores de Augusto
 NERO (54 A 68 d. C.) Foi proclamado Imperador de Roma aos 17 anos, mandou assassinar ou executar muitos dos seus inimigos políticos, bem como sua mãe, pelas críticas que fazia à sua amante.
 Foi acusado de ter incendiado Roma e moveu violenta perseguição aos cristãos que se recusava à cultuá-lo.
 Foi deposto por exércitos revoltosos da Espanha que invadiram Roma, sendo morto por um escravo.
 Sua queda deu início a um conflito no qual cada exército da província e a guarda pretoriana quiseram transformar seu líder em um Imperador.
Imagem: Busto de Nero, Moscou / Autor: shakko / Creative Commons Genérica de Atribución/Compartir-Igual 3.0.
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A Dinastia Flávia
 TRAJANO (98 a 117 d.C.), O Império Romano atingiu a sua máxima extensão
 territorial.
 Nascido na Espanha, no governo de Trajano, amplia-se o número de senadores,
 incluindo representantes gregos e africanos.
Imagem: Máxima extensão do Império Romano em 117 d.C. / Autor: Heraldry / GNU Free Documentation License.
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A Dinastia dos Antoninos
 ADRIANO (117 a 138 d.C.) e ANTÔNIO PIO (138 a 161 d.C.): Procuraram governar com base no direito divino oriental.
 MARCO AURÉLIO (161 d.C. a 180 d.C.): Voltou a governar com o Senado para evitar conflitos. Foi sucedido por seu filho Cômodo (180 d.C. a 192 d.C.), que o matou para suceder-lhe, após descobrir que o seu sucessor seria o General Máximo. 
 Ao centralismo da dinastia dos ANTONINOS (96 d.C. 192 d.C.) seguiram-se as transformações sociais e culturais dos SEVEROS (193 d.C. a
 235 d.C.)
 As influências orientais, principalmente do Egito, eram acentuadas em
 Roma.
Imagem: Busto do imperador romano Marco Aurélio / Autor: Foto de Luis García / Creative Commons Atribuição-Partilha nos Termos da Mesma Licença 2.0 Genérica.
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O Direito Romano: A mais notável contribuição romana à cultura ocidental 
 O Direito também se modificou: maior proteção aos órfãos e idosos, hu-
 manização dos processos judiciais e a garantia da integridade física do 
 cidadão.
 O Direito Civil – jus civile: Baseado nos costumes e nas leis mais antigas.
 O Direito Estrangeiro – jus gentium: Com as conquistas territoriais e o 
 domínio de outros povos, surgiu o Direito Estrangeiro.
 O Direito Natural – jus naturale: Compunha-se do conjunto de princípios
 fundamentais e universais da justiça, que não podiam ser desobedecidos
 por nenhuma autoridade.
 Juntos, formavam oDireito Público. Quanto às relações pessoais e fami-
 liares, eram regulamentadas pelo Direito Privado. 
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O Baixo Império: III - IV
 O Colonato: A divisão do latifúndio em duas partes, a reserva senhorial, 
 que se mantinha nas mãos do proprietário, e os lotes, cedidos aos traba-
 lhadores, chamados colonos. 
 O Governo de Diocleciano (284 a 305 d.C.): 
 Tornou-se Imperador com o apoio das Legiões;
 Transferiu a Capital do Império para Nicomédia, enfraquecendo Roma;
 Temia os três perigos da cidade: O Senado, a Plebe e as Legiões;
 Instituiu a Tetrarquia, composta de um Augusto e um César;
 Revigorou o caráter divino do poder real e ordenou o fechamento de todas as
 Igrejas Cristãs, instituindo o culto solar de origem egípcia;
 Após sua morte, os três governantes restantes entram em choque, saindo vitorioso
 Constantino, único Imperador entre 313 e 337 d.C.
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O teatro romano e suas contribuições para a cultura ocidental
Imagem: Scenae frons do teatro romano de Mérida, Espanha / Autor: Pikaluk from United Kingdom / Creative Commons Attribution 2.0 Generic.
Imagem: Teatro romano de Plovdiv, Bulgaria / Autor: PCdaMVvWgS / GNU Free Documentation License.
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O teatro romano e suas contribuições para a cultura ocidental
O teatro romano nasceu do culto às muitas divindades, em cujo louvor eram celebrados rituais. Incluíram-se versos e música de flautas, trombetas e instrumentos de corda. Sob esse aspecto, o teatro romano é muito semelhante ao grego dos primeiros tempos.
Os romanos buscavam no teatro diversão ou emoções violentas. Daí a queda para o burlesco e para o espetáculo circense (grandes encenações mímicas e teatralização dos espetáculos realizados na arena, onde as personagens eram gladiadores ou feras). O realismo teatral chegou a tal ponto, que os atores eram efetivamente mortos durante a encenação de crucificações ou de lançamentos à fogueira. Quando o cristianismo se impôs como religião oficial, proibiu esses espetáculos violentos. E assim morreu o teatro romano.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-teatro/historia-do-teatro-11.php
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O teatro romano e suas contribuições para a cultura ocidental
O teatro italiano do sec. XVI, rompendo as tradições medievais, voltou-se para uma imitação dos antigos modelos greco-romanos. O retorno não trouxe sucesso, apesar de reportar-se a autores como Plauto e Terêncio, adaptados por ARETINO (1492-1556), ARIOSTO (1474-1533) e MAQUIAVEL (1469-1527). Foi num gênero inteiramente original que se revelou o teatro italiano: a COMMEDIA DELL’ARTE, onde sem texto algum, os atores interpretavam de improviso. Mais tarde, GOLDONI (1707-1793) tentou compor, sem sucesso, um esquema literário para a Commedia Dell’arte.
O teatro foi se modificando, simbolizando as características e o ambiente de cada época, mas não podemos negar as contribuições do teatro romano para a cultura ocidental.
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O legado da arquitetura romana
Imagem: Ponte Romana, Chaves (Portugal) / Autor: Carlos Botelho / GNU Free Documentation License.
Imagem: Arena romana em Arles / Autor: J Malik / GNU Free Documentation License.
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O legado da arquitetura romana
Os romanos construíam os aquedutos, enormes conjuntos de arcos que levavam água para as cidades. Os europeus aprenderam com os romanos a arte de canalizar a água em aquedutos. Um exemplo dessa influência são os arcos que os portugueses construíram no Rio de Janeiro.
Na Europa, durante a Idade Média, muitas igrejas cristãs, imitando as basílicas de Roma, foram construídas no estilo românico com a abóbada apoiada nas paredes e estas, para suportar o enorme peso, tinham que ser baixas, espessas e com poucas janelas. As basílicas eram edifícios públicos onde havia tribunal, biblioteca, sala de jogos e de conversação.
http://arquiteturacpm.blogspot.com.br/
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A literatura Latina
Literatura latina ou romana é o nome que se dá ao corpo de obras literárias escritas em latim, e que permanecem até hoje como um duradouro legado da cultura da Roma Antiga.
Imagem: Marco Túlio Cícero / Autor: Visconti - Iconograph rom. pl. 12 N. 1 (Abb. 428) (Publisher K. A. Baumeister) / public domain.
Imagem: Busto de Virgílio, na entrada de sua tumba, em Nápoles / Autor: A. Hunter Wright / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5 Generic.
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O latim, que teve logicamente variantes regionais - em Portugal o latim vulgar deu origem ao galaico-português que redundou na língua atualmente falada -, eliminando os entraves linguísticos que se colocavam ao comércio, à implantação de colonos e à unidade no seio do Império. As línguas românicas derivam do latim (que tem este nome por ser o idioma falado pelos habitantes do Lácio, núcleo inicial da cidade de Roma). 
Mesmo muito tempo depois que o Império Romano do Ocidente já havia caído, a língua e a literatura latinas continuaram a desempenhar um papel central na civilização europeia e ocidental.
Ensino Fundamental, 6º Ano
Civilização romana (Economia, Política e Sociedade) 
Legado Político e Cultural Romano. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2012. [Consult. 2012-11-26]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$legado-politico-e-cultural-romano>.
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Bibliografia
http://www7.educacao.pe.gov.br/oje/concurso-professor/concurso-materiais
http://www7.educacao.pe.gov.br/oje/concurso-professor/download-materiais?submissaoId=2563
http://www7.educacao.pe.gov.br/oje/concurso-professor/download-materiais?submissaoId=2947