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Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro Centro de Biociências e Biotecnologia Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia Laboratório de Biotecnologia Seminário do LBT ROSÁCEA Dalvania Pinho Domingues O que é ? Doença inflamatória crônica da pele. Se manifesta principalmente no centro da face, mas pode expandir-se pelas bochechas, nariz, testa e queixo e afeta mais os adultos entre 30 e 50 anos. Embora as mulheres sejam mais suscetíveis, os homens desenvolvem as formas mais graves da enfermidade. É tratada mais não possui cura. De causas desconhecidas. Pode se manifestar devido a: Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia: Predisposição genética; Alterações emocionais e hormonais; Mudanças bruscas de temperatura; Exposição solar; Uso de bebidas alcoólicas; Medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes; Ingestão de alimentos muito quentes. Sintomas: Primeiros sinais : Ruborização/vermelhidão; Vermelhidão intermitente; Saliências vermelhas lisas ou espinhas cheias de pus, porém estas possam se assemelhar a acne, cravos estão ausentes e ardor ou picadas podem ocorrer. Vasos sanguíneos visíveis; Outros sinais: Irritação dos olhos; Ardor ou picadas; Ressecamento da pele; Placas; Espessamento da pele; Inchaço. Tipos : Subtipo 1 – Vermelhidão facial (Erythematotelangiectatic Rosacea) Presença de rubor e vermelhidão persistente. Além de presença de vasos visíveis em alguns pacientes. Ardor, queimação, aspereza, inchaço e descamação podem ocorrer. Tipos : Subtipo 2 – Inchaço e pústulas (Papulopustular Rosacea) Vermelhidão persistente seguida de pápulas e pústulas. Tipos : Subtipo 3 – Alargamento do nariz (Phymatous Rosacea) Rinofima: alargamento do nariz, devido ao excesso de tecido. Pode incluir o espessamento irregular da superfície da pele e nódulos. Tipos : Subtipo 4 – Irritação nos olhos (Ocular Rosacea) Rosácea afeta os olhos em muitos pacientes, e pode resultar em uma aparência aquosa ou vermelhos, irritação, ardor ou picadas. As pálpebras podem também tornar-se inchadas. Diagnóstico: clínico Tratamento: O tratamento pode ser tópico (local), ou sistêmico (com antibióticos por via oral) Cirúrgico utilizando laser e a dermoabrasão. O fundamental, porém, é evitar os fatores de risco que favorecem a manifestação da rosácea. ROSÁCEA VS. ACNE Adultos pápulas pústulas Sem comedões eritema telangiectasia adolescentes pápulas Pústula comedões Sem eritema Sem telangiectasia Avanços nas pesquisas: Alterações na população de Demodex folliculorum; Alterações na expressão de TLR2; Aumento da expressão de proteases serínicas (calicreína – KLK5); Expressão anormal de peptídeos antimicrobianos ( catelicidina – LL-37) Etiologia desconhecida da doença. Etiologia=ciencia das causas Sem causas conhecidas Steinoff e colaboradores, 2013 Salzer e colaboradores, 2014 Erithematotelangiectatica (ETR) e papulopustular rosácea (PPR) Aumento de expressão do gene da catelicidina PAR-2 participa da patogênese da rosácea, pois leva a ativação de catelicidina, que é mediador da resposta immune da pele. PAR-2: protease-activated receptor 2 VEGF: vascular endothelial growth factor Novos focos: Correlação entre sistema nervoso (pele) e sistema imune inato; Regulação da dilatação dos vasos sanguíneos e sua interação com o sistema nervoso (pele), assim como a comunicação com células do sistema imune. Obrigada
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