Buscar

EXERCIO 02 AULA 09 DE RESP. CIVIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

16/11/2018 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5
CCJ0050_A9_201502386267_V2
 
(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) No que se refere a
indenização, assinale a opção correta.
O CDC é aplicado as instituições financeiras em todas as situações abaixo, exceto:
RESPONSABILIDADE CIVIL
 CCJ0050_A9_201502386267_V2 
Lupa Calc.
 
 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
Aluno: SILVANO BREGENSKI Matrícula: 201502386267
Disciplina: CCJ0050 - RESP. CIVIL Período Acad.: 2018.2 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
1.
O soar de alarme nas saídas das lojas por si só acarreta o dever de indenizar o cliente.
Não gera o dever de indenizar o simples travamento de porta giratória nos estabelecimentos bancários com usuário
dentro.
A morte de filho menor que não exercia trabalho remunerado não poderá gerar indenização.
Tendo em vista que a indenização se mede pela extensão do dano, o juiz somente poderá reduzir equitativamente a
indenização, havendo excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, no caso de haver pedido expresso
da parte.
 
 
 
Explicação:
¿O fato de ter havido o travamento da porta e a necessidade para que o autor se despojasse dos objetos metálicos e abrisse a
pasta que portava, não constitui ato ilícito, em nome da segurança de todos que estavam na agência¿.
 
 
 
2.
nos contratos de poupança e CDB
nos contratos de conta corrente
Na disponibilidade de cartões de crédito
Na fixação dos juros de mercado
no fornecimento de produtos como o talonário de cheques
 
 
 
Explicação:
A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada:
16/11/2018 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5
(Procurador da República/24º concurso/adaptada) - COM O CRESCENTE DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES
COMERCIAIS E BANCÁRIAS, COMPLEXAS E DINÂMICAS, CRIARAM-SE OS CHAMADOS REGISTROS DE PROTEÇÃO AO
CRÉDITO, NELES FIGURANDO INFORMAÇÕES NEGATIVAS DE INADIMPLENTES CONTUMAZES. O PRAZO PRESCRICIONAL
PARA A MANUTENÇÃO DESSES REGISTROS DE CONSUMIDORES EM DÉBITO, SEGUNDO O SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA É:
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, temos que o Código de Ética e Autorregulação é um
sistema de autodisciplina complementar às normas já existentes. A seguir, assinale a opção que não apresenta um de seus
princípios fundamentais:
(BANPARÁ/2017/adaptada) - Tendo em vista o vigente entendimento dos Tribunais Superiores, marque a única resposta
CORRETA.
 
Entretanto, não foi sempre assim. A Adin 2.591, julgada em 07/06/2006, foi assim ementada:
 
Ementa: Código de defesa do consumidor. Art. 5º, XXXII, da CB/88. Art. 170, v, da CB/88. Instituições financeiras. Sujeição
delas ao código de defesa do consumidor, excluídas de sua abrangência a definição do custo das operações ativas e a
remuneração das operações passivas praticadas na exploração da intermediação de dinheiro na economia [art. 3º, § 2º, do
CDC]. Moeda e taxa de juros. Dever-poder do Banco Central do Brasil. Sujeição ao código civil.
Logo, a decisão revelou-se aplicável o CDC às instituições financeiras, exceto com relação à volatilidade do mercado (juros).
Outra consequência, e não poderia ser diferente, considerando a hierarquia e as competências atribuídas têm a decisão o STJ
o seguinte:
 
Súmula STJ nº 297- O código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras.
 
 
 
3.
de 05 (três) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
 de 5 (cinco) anos
de 10 (dez) anos, dependendo da natureza da dívida (Código Civil, art. 205)
 trienal (Código Civil, art. 206, parágrafo 3º, inciso VIII)
 é o mesmo do prazo previsto para a ação de execução.
 
 
 
Explicação:
 A pretensão de cobrança de dívida decorrente de contrato particular prescreve em 5 (cinco), nos termos do art. 206 , § 5º , I
do Código Civil , sendo este também o prazo de permanência de informações negativas em bancos de dados e cadastros de
consumidores, consoante o art. 43 , § 1º do Código de Defesa do Consumidor . Em conformidade com o teor da Súmula n.
323 do Superior Tribunal de Justiça, a inscrição do nome do devedor pode ser mantida por tal prazo nos serviços de proteção
ao crédito, independentemente da prescrição da execução.
 
 
 
4.
a transparência das relações
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social
a adoção de comportamento ético e compatível com as boas práticas comerciais
a liberdade de iniciativa, livre concorrência e função social
a expansão sustentável do número de portadores de cartões no mercado brasileiro e de estabelecimentos
credenciados
 
 
 
Explicação:
o aumento do lucro das instituições financeiras, em compatibilidade com o aumento social
 
 
 
5.
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão universal de
bens, implica a ineficácia total da garantia.
É vedada a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições
integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº
16/11/2018 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5
(CESGRANRIO/2012) - Em caso de assalto ocorrido no interior de agência bancária, cuja vítima não é cliente do banco,
Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta:
2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.
Nos contratos bancários, na impossibilidade de comprovar a taxa de juros efetivamente contratada ¿ por ausência de
pactuação ou pela falta de juntada do instrumento aos autos ¿ aplica-se a taxa média de mercado, divulgada pelo
Banco Central do Brasil, praticada nas operações da mesma espécie, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para
o devedor.
As disposições do Decreto nº 22.626/33 se aplicam às taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operações
realizadas por instituições públicas ou privadas que integrem o Sistema Financeiro Nacional.
A fiança prestada em contrato sem autorização de um dos cônjuges casados no regime da comunhão parcial de bens,
não implica a ineficácia total da garantia.
 
 
 
Explicação:
Para cada modalidade e período dos contratos de empréstimos concedidos pelas instituições financeiras, o Banco Central do
Brasil (BC) apresenta a média de juros e outros encargos praticados pelo o mercado. Esse dado tem sido utilizado pela Justiça
para constatação de abusividade de cobrança de juros.
Assim, apesar de não haver limite legal para juros em contratos bancários, o Poder Judiciário pode revisar a taxa se no caso
concreto houve manifesta discrepância em relação àquela que em média se aplica no mercado, com base nos
art. 39, V, 51 caput e § 1º, III do CDC.
Exemplificando: conforme entendimento jurisprudencial, julgamento do REsp. 1.061.530/RS, Relatora Ministra Nacy Andrighi
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a taxa de juros prevista no contrato não pode ser superior ao dobro da média do
mercado, pois configura abusividade por parte do fornecedor sobre a desvantagem do consumidor.
Sendo assim, o sistema financeiro além de seguir as normas estipuladas pelo Banco Central, deve estar atento ao Código de
Defesa do Consumidor.
 
 
 
6.
 
subsiste a responsabilidade civil subjetiva do banco, com base no art. 932, III, do Código Civil.
 
haverá obrigação do banco de indenizar a vítimacom base no Código de Defesa do Consumidor, arts. 14 e 17, sob
fundamento da teoria do risco do empreendimento.
 haverá responsabilidade civil objetiva do Estado por omissão no dever de segurança.
 
não há responsabilidade da instituição bancária, mas da empresa de segurança do banco exclusivamente.
 
 não há responsabilidade civil, porque o dano foi gerado por fato de terceiro, excludente de responsabilidade por
rompimento do nexo causal.
 
 
 
Explicação:
A partir da promulgação do Código Consumerista, passou a ser possível a responsabilização da empresa por atos de terceiros,
nos termos dos artigos 8º e 14. Com advento do vigente Código Civil, a obrigação se ampliou, consoantes dispõem os artigos
927, 931 e 932, pela denominada ¿teoria do risco¿.
A teoria do risco faz com que a responsabilidade civil se desloque da noção de culpa para as ideias de risco, como risco
proveito, risco criado e risco excepcional, que se funda no princípio segundo o qual é reparável o dano causado a outrem em
consequência de atividade realizada em benefício do responsável.
Inegável que compete ao banco prover a segurança de seus correntistas, garantindo o patrimônio que se encontra aplicado
em seu estabelecimento, mesmo que tenha que arcar com os custos adicionais correspondentes, posto que inerentes a sua
atividade específica.
Assim, referida prática impõe ao banco, inegavelmente, a responsabilidade pelo fato danoso, vez que referida instituição
financeira tem o dever de adotar as cautelas objetivas para prevenir ou impedir tal prática delituosa, plenamente previsível
pela reiteração de sua ocorrência
 
 
 
7.
contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas
e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo
O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é aplicável às
16/11/2018 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5
Paulo recebeu em sua residência, sem qualquer requisição prévia, um cartão de crédito do Banco ROUBAMAIS S/A. Diante
da situação hipotética narrada, assinale a opção correta:
instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do mercado (juros) 
A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do art.3º do CDC, tendo em
vista a expressa omissão da previsão atividade financeira e de crédito em tal dispositivo legal
O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras
Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, e as decorrentes das relações de
caráter trabalhista
 
 
 
Explicação:
A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias súmulas
envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada
no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às
instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da
Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda Seção do STJ.
A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-RS, RESP nº
387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº 57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento
de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes,
e outros neles mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e
pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens dessa relação jurídica se
enquadrarem no conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC.
 
Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do legislador ter
expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos termos do artigo 3º do CDC, mas também
por existirem dispositivos legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a
concessão de empréstimo, financiamento e fixação de juros, como estabelece, por exemplo, o artigo 52 do CDC.
 
 
 
8.
Paulo poderá desbloquear o cartão e utilizá-lo sem a necessidade de arcar com qualquer custo, tendo em vista, tratar-
se de uma amostra grátis
Ainda que não tenha solicitado, Paulo deverá arcar com o pagamento da anuidade do cartão, até a data de seu efetivo
cancelamento
A entrega de produto, sem a solicitação prévia, não poderá ser equiparada à amostra grátis
A prática realizada pelo Banco é comumente aceita e não pode ser considerada como abusiva
É vedado, com base no CPDC, o envio, sem solicitação prévia, de qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço
 
 
 
Explicação:
Prevê o artigo 39, inciso III: ¿É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, enviar ou
entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço¿.
O inciso descrito é complementado pelo parágrafo único, que determina que ¿os serviços prestados e os produtos remetidos
ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de
pagamento¿.
Rizzato Nunes analisa essa prática abusiva da seguinte maneira:¿A norma é taxativa em proibir o envio ou a entrega ao
consumidor sem que este tenha previamente solicitado qualquer produto ou serviço. O parágrafo único sanciona a violação à
proibição, dispondo que o produto e o serviço enviado ou entregue sem solicitação tornem-se gratuitos, equiparando-se às
conhecidas ¿amostras grátis¿ que os fornecedores utilizam para promover seus produtos e serviços.¿ 
Tal prática, conforme constatado também pelo doutrinador, infelizmente, é uma prática muito comum no meio social brasileiro
na atualidade, o que por diversas vezes já movimentou o Poder Judiciário.
O julgado recente do Superior Tribunal de Justiça, confirma o entendimento de que o envio de cartão de crédito sem prévia
solicitação de fato é uma prática abusiva e enseja a condenação a danos morais:
RECURSO ESPECIAL. CONSUMIDOR. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ENVIO DE CARTÃO DE CRÉDITO NÃO SOLICITADO. PRÁTICA
COMERCIAL ABUSIVA. ABUSO DE DIREITO CONFIGURADO. 1. O envio do cartão de crédito, ainda que bloqueado, sem pedido
pretérito e expresso do consumidor, caracteriza prática comercial abusiva, violando frontalmente o disposto no artigo 39, III,
do Código de Defesa do Consumidor. 2. Doutrina e jurisprudência acerca do tema. 3. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. (STJ,
REsp 1199117/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe
04/03/2013)
 
 
 
 
 
16/11/2018 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada
 
 
Exercício inciado em 16/11/2018 00:39:54.

Outros materiais