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legislação e segurança do trabalho

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a) Como é feito o gerenciamento dos riscos existentes em áreas classificadas?
Área Classificada é a classificação da planta, quando uma planta esta identificada como zonas. Essas zonas indicam a quantidade de mistura explosiva existente no local e são classificadas em Zona 0, Zona 1 e Zona 2.
Zona 0: Local onde a formação de uma mistura explosiva é contínua ou existe por longos períodos.
Zona 1: Local onde a formação de uma mistura explosiva é provável de acontecer em condições normais de operação do equipamento de processo.
Zona 2: Local onde a formação de uma mistura explosiva é pouco provável de acontecer e, se acontecer, é por curtos períodos estando ainda associada à operação anormal do equipamento de processo.
Atmosfera Explosiva é a mistura com o ar, em condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis sob a forma de gases, vapores, névoas ou poeiras, na qual, após ignição, a combustão se propague a toda a mistura não queimada. Simplificando: é uma área onde existe a possibilidade de ocorrer explosões.
A relação existente entre Áreas Classificadas e Atmosferas Explosivas é a seguinte: em Áreas Classificadas, sempre temos Atmosferas Explosivas (por exemplo, um tanque de armazenamento de álcool), porém, nem todos os lugares onde existem Atmosferas Explosivas são considerados Áreas Classificadas (por exemplo, a cozinha de casa com vazamento de gás). Quando se desenvolve um projeto para Áreas Classificadas, temos a certeza de que vamos trabalhar em Atmosferas Explosivas.
Em uma indústria os requisitos de segurança estão sendo cada vez mais exigidos devido à necessidade de se proteger o patrimônio e, principalmente, os trabalhadores do local. Então, em ambientes industriais considerados Áreas Classificadas, exige-se o uso de equipamentos certificados para trabalharem nesses locais. Essa certificação assegura que uma possível faísca gerada dentro do equipamento, não causará uma explosão. Porém, nessas indústrias, existem vários ambientes que exigem diferentes ‘tipos’ de segurança. Esses ‘tipos’ são chamados de métodos de proteção e são classificados em:
Pressurizado;
Imersos em óleo;
Imersos em areia;
Encapsulados;
Segurança aumentada;
Prova de explosão;
Segurança intrínseca.
Os dois métodos mais usados nas indústrias são: Prova de Explosão e Segurança Intrínseca e são eles que eu vou explicar a seguir.
Prova de Explosão
Quando dizemos que um equipamento é certificado como ‘a prova de explosão’, queremos dizer que, caso ocorra algum problema no circuito eletrônico dele que possa gerar uma faísca, o próprio equipamento será capaz de conter essa faísca dentro dele, não deixando que ela saia, pois se isto ocorrer, vai gerar uma explosão.
Este método é baseado no princípio do confinamento, já que ele consegue fazer com que a faísca fique confinada dentro do equipamento. Porém, ele pode ser colocado à prova caso haja no equipamento ou na instalação como um todo (prensa-cabo, conduíte etc.) algum tipo de corrosão.
O princípio do confinamento requer o uso de quatro elementos na ‘construção’ e instalação do equipamento. Para a instalação são necessários unidade seladora, cabo e eletroduto, todos certificados para trabalharem nessas áreas e, para construção é necessário que o equipamento tenha um interstício. É por este elemento que a faísca vai sair do equipamento, porém, quando ela passar por ele, sua potência de destruição ficará menor e inofensiva, fazendo com que, quando ela chegar ao ambiente, ela não tenha força para causar a explosão.
Segurança Intrínseca
Este método tem como objetivo limitar a energia produzida em campo, fazendo com que este valor fique em um nível considerado seguro e insuficiente para causar uma ignição. O princípio utilizado aqui é o da Supressão.
Para limitar a energia nessas áreas é necessário a instalação de uma Barreira de Segurança Intrínseca. É ela quem vai assegurar que os limites de tensão, corrente, potência, capacitância e indutância permaneçam sempre dentro de valores considerados seguros. Além disto, ela é instalada em uma Área não-Classificada, a uma certa distância da Área Classificada. Analogamente, a Barreira de Segurança Intrínseca é como se fosse o conjunto “Limitador de Energia, Energia Armazenada e Elemento de Campo”.
Apenas ressaltando: Circuito com energia limitada, não resulta em centelhas com energia suficiente para causar uma explosão.
b) Quais são os profissionais que podem executar atividades neste tipo de local?
Segundo a norma NR-10, voltada para profissionais que lidam com eletricidade, todo trabalhador em contato com os processos produtivos em áreas classificadas deve estar capacitado para tal, de acordo com os riscos do processo e de sua atividade (segurança, operador, projetista, montador, mantenedor, inspetor, dentre outros).  Deve estar apto a trabalhar com os equipamentos e soluções de segurança, além de seguir à risca todos os procedimentos adotados pela empresa. Para tanto, precisa se capacitar, conhecer os riscos envolvidos e as normas de referência.
Além da capacitação dos profissionais, as normas como NR-10 e NR-20 (voltada para produtos inflamáveis e combustíveis) fazem uma série de outras exigências para garantir a segurança e reduzir os riscos de explosões nas áreas classificadas. Entre elas, encontra-se a utilização dos EPIs com a utilização de equipamentos como os detectores de gases portáteis e a implantação dos sistemas de monitoramento por meio dos detectores de gases fixos.

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