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Relatório cromatografia Quimica Organica

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - CÂMPUS DE RIO CLARO
RELATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA
CROMATOGRAFIA
Docente: Drª Daiane Sass
Discentes: Graziela da Silva Oswaldino
 Igor Matos
 Natã Estavem
SETEMBRO 2017
Introdução
Atualmente a cromatografia é um método bastante utilizado devido a sua eficiência na separação, identificação e quantificação de espécies químicas isoladamente ou em conjunto com outras técnicas como a espectofotometria ou espectometria de massas (Paloschi et al. 1998).
A técnica foi desenvolvida por Mikhail Semenovich Tswett para separar substâncias coloridas em vegetais. Tswett justifica a separação da seguinte maneira: “Uma vez que as diferentes substâncias apresentarem diferentes constantes irão, consequentemente, mover-se com diferentes velocidades de deslocamento ao longo do fluxo e assim, serão separadas como zonas de adsorção independentes.” 
Segundo a International Union of Pure and Amplied Chemistry (IUPAC), a cromatografia é uma técnica físico-química utilizada para separar componentes de uma amostra, os quais se distribuem em duas fases: uma estacionária e uma móvel - SISTEMA BIFÁSICO. A fase estacionária pode ser um sólido, um líquido retido sobre um sólido ou um gel e a fase móvel pode ser líquida ou gasosa.
A fase estacionária consiste em um material que retém de forma diferenciada os componentes da amostra que se deseja separar, enquanto a fase móvel é o material que se desloca pela fase estacionária e “arrasta” os componentes da amostra possibilitando a separação.
A técnica de cromatografia possui uma aplicabilidade muito ampla, desde a elaboração de novos produtos, controle de qualidade dos mesmos, possíveis contaminações desses produtos bem como de produtos já disponíveis no mercado, englobando indústrias farmacêuticas, alimentícias, agropecuárias e químicas, além dos órgãos reguladores que cuidam do meio ambiente (Maldaner et al. 2010).
Na área ambiental a cromatografia é bastante empregada no diagnóstico de poluentes, como por exemplo, determinação de resíduos de agrotóxicos em água. A técnica é empregada em casos como este porque as análises de resíduos de agrotóxicos em água é difícil de ser executada por conta das propriedades dos poluentes, alta diluição e presença de compostos interferentes, logo a capacidade de separação das técnicas cromatográficas permitem a identificação e a quantificação desses poluentes mesmo que em quantidades ínfimas (Caldas et al. 2011).
Na área ambiental ainda podemos citar a cromatografia na avaliação do potencial de bioacumulação de determinadas substâncias em vertebrados, para ilustrar melhor este caso podemos citar o trabalho de Mezzari, 2000 que avaliou, através de cromatografia líquida de alta eficiência, o potencial de biocumulação do composto Carbofuran (inseticida bastante utilizado na lavoura) em lesbistes (Poecilia reticulata) que são peixes ornamentais. A partir da análise dos cromatogramas, Mezzari identificou a ausência do composto nos peixes, comprovando o baixo Fator de Bioconcentração (FBC) que o Carbofuran apresenta.
Em ecologia, as técnicas cromatográficas ainda contribuem na distinção entre espécies a partir da análise de sais biliares fecais. Aqui citamos o trabalho de Mastella, 2015 onde a autora fez a distinção entre duas espécies de felinos neotropicais de pequeno porte (Leopardus guttulus e Leopardus geoffroy) por meio da análise cromatográfica de sais biliares fecais. Neste trabalho, a técnica empregada foi a cromatografia em placa, a partir das análises cromatográficas e o padrão dos sais biliares foi possível distinguir as espécies.
Outro exemplo é o trabalho de Lança et al. 2005 que estudou, a partir da cromatografia de partição gás-líquido, a ecologia trófica da fase adulta de lampreia-marinha (Petromyzon marinus). Permitindo observar os ácidos gordos mais abundantes no músculo das lampreias estudadas, constatando-se a partir disso a existência de segregação das populações a nível geográfico. Verificou-se a hipótese dos ácidos gordos seres originários dos hospedeiros selecionados pelas lampreias, podendo concluir-se que a proveniência geográfica promove diferenças na ecologia trófica desta espécie durante a fase marinha parasitária.
2. Objetivos
O objetivo da aula prática foi mostrar como a técnica de cromatografia é eficiente na separação de compostos, no caso foi realizada a técnica de cromatografia em papel e giz permitindo visualizar a separação dos pigmentos de tintas de canetas.
3. Material e Métodos
Cromatografia em papel:
60 mL de etanol;
cuba; 
vidro de relógio;
papel de filtro nas medidas 20 x 4cm;
tintas de canetinha azul, verde e rosa.
Primeiramente, colocou-se o etanol na cuba, depois traçou-se uma linha com lápis aproximadamente 2 cm antes do final da tira do papel de filtro, então aplicou-se em três pontos diferentes na mesma altura da linha do lápis 3 diferentes cores de tinta, após secos, a tira foi colocada dentro da cuba de modo que que a mesma ficasse submersa no etanol mas o etanol não tocasse os pontos de tinta, fechou-se a cuba com o vidro de relógio e esperamos por cerca de uma hora. Após uma hora o solvente já tinha percorrido aproximadamente 10 cm no papel de filtro, então este foi retirado da cuba e marcou-se a frente do solvente e das manchas formadas.
Durante o processo nota-se que as tintas se separarem em momentos diferentes, isso acontece pois depende da marca de das substâncias utilizadas para obter a cor desejada, alguns grupos observados notaram que as cores primárias apareciam em determinadas cores.
Cromatografia em giz:
20 mL de etanol;
Erlenmeyer de 50 mL;
giz;
caneta piloto vermelha;
clipe.
Primeiro furou-se o giz com o clipe de modo que o clipe funcionasse como um suporte para o giz no Erlenmeyer, então colocou-se 20 mL de etanol no Erlenmeyer, fez-se um círculo no giz com a caneta piloto a aproximadamente 2 cm da extremidade do giz, colocou-se o mesmo na cuba de forma que a extremidade tocasse o solvente mas o solvente não tocasse o círculo feito de caneta. Deixou-se o solvente correr por cerca de uma hora.
Cromatografia circular:
cone de papel;
papel circular;
etanol 100 ml (com acréscimo pois o vidro era convexo na base);
canetinhas laranja, amarela, marrom e preta.
Foi riscado o papel circular com a canetinhas escolhidas e posicionada no cone, em sua parte superior. Acrescentou o etanol, no recipiente indicado, dessa maneira o etanol foi consumido pelo cone e passado para o papel circular fazendo a cromatografia.
4. Analise qualitativa
A análise qualitativa de uma substância realiza-se através da cor da mancha e de seu fator de retardamento, Rf, o fator de retenção. No modo algébrico, o fator de retenção é a razão entre a distancia percorrida pela mancha da substância pelo solvente, determinada através da expressão: 
Rf = da/ds 
5. Resultados
Através do método qualitativo descrito a cima e dos dados coletados na cromatografia de papel simples, obtivemos os seguintes resultados:
Canetinha azul o Rf = 8,3/ 8,7 = 0,95; 
Canetinha verde o Rf= 8,6/ 8,7= 0,98; 
Canetinha rosa o Rf = 7,9/ 8,7 = 0,9
Dessa maneira podemos concluir que as canetinhas possuem propriedades diferentes, o verde por exemplo não se separou em suas cores primárias, concluindo que a tinta usada não deriva dessa junção primária. 
Baseando-se na cromatografia em papel, onde o solvente era apolar, foi observado que as cores apresentam menor fator de retenção, pois foram mais difíceis de serem arrastadas já que apresentaram uma maior interação com o papel, indicando que as mesmas são substâncias polares. Porém, a cor verde apresenta maior Rf, ocupando a parte superior do papel, caracterizando uma substância apolar e como tal terá pouca ou nenhuma interação com o papel. (COLLINS, 1995)
6. Conclusão 
A cromatografia em papel das tintas de canetinha permitiu a visualização da separação dos principais pigmentos presentes na tinta das canetinhas (no casodessas amostras não obtivemos essa separação) utilizadas, sendo então uma prática totalmente satisfatória e viável a ser realizada em qualquer laboratório por ser um método bastante simples.
 Bibliografia
Lança, M. J., Pinela, S., Quintella, B., & Almeida, P. R. (2005). Aplicação da cromatografia de partição gás-líquido no estudo da ecologia trófica da fase adulta de lampreia-marinha (Petromyzon marinus L.).
Maldaner, L., Collins, C. H., & Jardim, I. C. S. F. (2010). Fases estacionárias modernas para cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa.Química Nova, 33(7), 1559-1568.
Paloschi, R., Zeni, M., & Riveros, R. (1998). Cromatografia em giz no ensino de química: didática e economia. Química Nova na Escola, (7), 35-36.
Caldas, S. S., Gonçalves, F. F., Primel, E. G., Prestes, O. D., Martins, M. L., & Zanella, R. (2011). Principais técnicas de preparo de amostra para a determinação de resíduos de agrotóxicos em água por cromatografia líquida com detecção por arranjo de diodos e por espectrometria de massas.
Mezzari, M. P. (2000). Determinação do carbofuran em amostras ambientais e avaliação de seu potencial de bioacumulação em poecilia reticulata por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE-UV).
Mastella, A. M. O. (2015). Distinção entre duas espécies de felinos neotropicais de pequeno porte (Leopardus guttulus e Leopardus geoffroyi) por meio de análise cromatográfica de sais biliares fecais.

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