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Guia de estudos - 04 Tópicos Integradores

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UNIDADE IV
Tópicos Integradores I 
Pedagogia
1
TÓPICOS INTEGRADORES I 
PEDAGOGIA
UNIDADE IV
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Caro (a) estudante,
Seja bem-vindo (a) à quarta unidade da Disciplina de Tópicos Integradores I - Pedagogia. Você já sabe 
que essa disciplina integra alguns conteúdos já trabalhados em diferentes disciplinas já cursadas por 
você. Portanto, a partir de agora, você irá rever alguns conteúdos da Disciplina de Currículos, Programas 
e Projetos Pedagógicos. 
Nessa disciplina você estudou os seguintes conteúdos: história, definições e conceitos sobre currículo; 
teorias, diálogos e conflitos sobre o currículo; a função do currículo formal na sociedade; e o currículo na 
escola contemporânea.
Esses conteúdos foram fundamentais para que você compreendesse mais sobre a importância do currícu-
lo na elaboração das políticas públicas e no controle social, entre outras coisas. 
Vamos começar?
Bons estudos!
2
CURRÍCULO: HISTÓRIA, DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Vamos conversar sobre o assunto?
Você sabe o que é um currículo? Já pensou sobre isso? Provavelmente você já teve que fazer um currículo 
para apresentar-se a alguma vaga de trabalho ou já estudou o currículo da escola em que trabalha ou 
trabalhou e estudou sobre currículo no curso que estuda.
A palavra currículo tem seu significado mais conhecido como sendo um conjunto de experiências de um 
sujeito, compreendendo as laborais (profissionais), as educacionais (formação) e as vivências. 
No campo educacional, o currículo abrange as experiências de aprendizagem que devem ser vivenciadas 
pelos estudantes e implementadas pelas escolas e instituições de ensino. Mas o que compõe o currículo 
escolar? Basicamente os conteúdos de ensino que serão abordados no processo de ensino-aprendizagem 
e a metodologia a ser utilizada nos diferentes níveis de ensino. Mas não é só isso. 
VOCÊ SABIA?
Atualmente, Finlândia é considerado o país com a melhor educação do mundo. Dentre muitas coisas que cor-
roboram para esse título, uma delas é a liberdade que os professores têm para criar o currículo. Isso mesmo, 
lá o currículo é livre e o material utilizado pelos professores podem variar bastante de uma escola para outra.
Currículo e suas teorias
Você já sabe que não há um conceito único para a palavra currículo, podendo o mesmo ser empregado em 
diversos sentidos e definições por diferentes autores. No campo educacional, o currículo também assume 
vários sentidos e significados. Para não limitar ou aceitar apenas uma proposta, você precisa conhecer as 
concepções de maneira contextualizada.
O currículo, no entanto, se constitui num dos fatores que mais influenciam na qualidade do ensino. De 
maneira geral o currículo deve colaborar para a constituição da identidade dos estudantes, considerando 
as individualidades e contexto social ao qual cada um está inserido. Além disso, deve ensinar diferentes 
assuntos que motivem os estudantes e despertem sua criticidade e potencialidades.
O currículo é mais que uma lista de conteúdos e diretrizes que precisam ser trabalhados em sala de aula. 
Trata-se de uma construção histórica e cultural e como tal sofreu e sofre transformações. Portanto, para 
que você compreenda as concepções sobre o currículo de maneira contextualizada, é preciso conhecer 
também as teorias curriculares e compreender a sua função. 
Você sabe o que são teorias? O dicionário online traz alguns significados: 
Teoria
substantivo feminino
1. conjunto de regras ou leis, mais ou menos sistematizadas, aplicadas a uma área 
específica. “t. política”
2. conhecimento especulativo, metódico e organizado de caráter hipotético e sintéti-
co. “princípios de uma t.”
???
3
3. p.met. doutrina ou sistema resultantes dessas regras ou leis.
4. conjunto sistemático de opiniões e ideias sobre um dado tema. “explicou sua t. 
sobre o carnaval”
5. infrm. construção imaginária; utopia, sonho, fantasia. “vive de t., não enfrenta a 
realidade”
6. hist na Grécia antiga, embaixada sagrada que um Estado enviava para o represen-
tar nos grandes jogos esportivos, consultar um oráculo, levar oferendas etc.
7. p.ext. grupo de pessoas marchando processionalmente; desfile, cortejo.
8. p.ext. qualquer conjunto, série. “descreveu uma t. de anjos e príncipes surgidos nos 
seus sonhos”
9. fil na filosofia grega, conhecimento de caráter estritamente especulativo, desinte-
ressado e abstrato, voltado para a contemplação da realidade, em oposição à prática 
e a qualquer saber técnico ou aplicado.
10. p.ext. fil conhecimento sistemático, fundamentado em observações empíricas e/
ou postulados racionais, voltado para a formulação de leis e categorias gerais que 
permitam a ordenação, a classificação minuciosa e, eventualmente, a transformação 
dos fatos e das realidades da natureza.
Origem: ETIM gr. theoría, a ‘ação de observar, examinar’
Você deve ter observado que uma teoria fundamenta e sistematiza algo. Elas ajudam a compreender os 
processos de seleção e legitimação das propostas curriculares. 
Com relação ao currículo, existem três teorias, a saber: as tradicionais, as críticas e as pós-críticas. Va-
mos conhecer cada uma delas mais detalhadamente?
1. Teorias tradicionais: tem como objetivo principal preparar o sujeito para adquirir habilidades in-
telectuais a partir de práticas de memorização. Também são conhecidas como teorias técnicas. 
Nessa perspectiva, o sistema educacional se atrelava ao sistema industrial de aprendizagem 
mecânica (padronizada) das disciplinas curriculares. Isso implica na criação de um currículo que 
prioriza o trabalho repetitivo, a produção em massa e divisão de tarefas, listando uma série de 
assuntos impostos e preestabelecidos para que o professor apenas ensine-transmita aos estu-
dantes e a esses basta memorizar para depois reproduzir. 
Portanto, ao elaborar o currículo na perspectiva dessa teoria, não há a necessidade de conside-
ração do contexto, cabendo ao professor apenas a transmissão do conhecimento específico aos 
estudantes.
2. Teorias críticas: seu argumento principal é de que não existe uma teoria neutra. Afirma que todas 
as teorias do currículo estão baseadas numa relação de poder. Para essas teorias o objetivo do 
currículo prioriza a liberdade e o espaço social e cultural de luta de classes. 
A educação e a escola são compreendidas como instrumento de legitimação e reprodução das 
desigualdades sociais produzidas pelo modelo de sociedade capitalista. Nesse sentindo, o currí-
culo se atrela aos interesses das classes dominantes, não considerando, portanto, o contexto dos 
4
diferentes grupos sociais subordinados. 
O modelo curricular dessas teorias considera, além do conjunto ordenados das matérias, a pers-
pectiva libertadora para favorecer as classes populares.
3. Teorias pós-críticas: compreende o currículo como produtor de uma relação de gêneros, com 
predomínio da cultura patriarcal. Propõe um currículo que valorize o desenvolvimento histórico e 
cultural de grupos étnicos e que considere os conceitos da modernidade (razão e ciência), com-
preendendo o conhecimento como algo indeterminado e incerto. 
Para além das questões de classe, essas teorias também focaram os sujeitos. Dessa maneira, 
considera além das classes, o contexto social, mas vai além ao considerar o gênero, a orientação 
sexual, a raça, o multiculturalismo e outros elementos da pessoa. 
A função do currículo para essas teorias é vencer os preconceitos estabelecidos pela sociedade, 
para que os estudantes compreendam o outro, numa relação de respeito e diversidade. Além 
disso, o currículo considera o conhecimento como algo verdadeiro e único, mas que, ainda assim, 
sofre transformações a depender de tempos e lugares.
Agora que você conheceu um pouco mais sobre as teorias curriculares, vai compreender melhor sobre a 
relação entre currículo e a escolhade seus conteúdos. Para saber mais:
VISITE A PÁGINA
Clique aqui e leia as principais indagações sobre curriculo.
O currículo e seus conteúdos
Você já sabe que o currículo organiza o conhecimento escolar. Essa organização é necessária para pa-
dronização do conhecimento a ser ensinado. Pois, com o surgimento da escolarização em massa, uma 
padronização do conhecimento a ser ensinado se fez necessária, ou seja, que as exigências do conteúdo 
fossem as mesmas. No entanto, você precisa considerar que o currículo é uma construção social do co-
nhecimento. 
Onde se daria, portanto, essa organização curricular? Principalmente através da elaboração do Projeto Po-
lítico Pedagógico (PPP) da escola. Você sabe o que é um PPP? Trata-se de um documento fundamental que 
uma instituição escolar precisa elaborar para planejar e acompanhar as atividades a serem desenvolvidas 
ao longo do tempo visando a aprendizagem dos estudantes.
Para isso o PPP deve conter informações sobre o seu contexto, público alvo, recursos disponíveis e a 
serem disponibilizados, composição da equipe, planos de ação, o ensino docente e a aprendizagem dos 
estudantes, entre outras coisas.
Voltando a organização do currículo, você deve saber que cada escola precisa organizar o seu currículo, 
tendo em mente que o mesmo não é estático e que depois de “pronto” continua sendo reconstruído e 
transformado. Além disso, você precisa saber que ao organizar o currículo é preciso evitar a fragmentação 
e hierarquização de conteúdos. 
Como assim? Ora, a educação escolar fragmenta o conjunto de disciplinas a serem estudadas pelos alu-
5
nos, onde cada uma delas são ensinadas separadamente. Além disso, umas disciplinas são consideradas 
mais importantes que outas e por isso recebem mais atenção e mais tempo para serem exploradas.
Para evitar essa fragmentação e hierarquização ao organizar o currículo, a escola deve priorizar a inter-
disciplinaridade e transdisciplinaridade e a contextualização, permitindo, assim, a comunicação entre 
as diferentes áreas. Essa não é uma tarefa fácil para gestores e professores, uma vez que organizar um 
currículo, pensando em conteúdos e nos problemas sociais, alguns elementos devem ser considerados, 
tais como: violência, intolerância religiosa, étnico-racial e de orientação sexual e gênero. 
No sentindo de orientar a organização curricular o Governo estabeleceu algumas diretrizes, denominadas 
de Diretrizes Curriculares Nacionais (PCN), que são normas obrigatórias que orientam o planejamento 
curricular das escolas e sistema de ensino, que são fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). 
VOCÊ SABIA?
Que as Diretrizes Curriculares Nacionais são originadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 
de 1996? 
As DCN trouxeram uma autonomia escolar e pedagógica ao incentivar as escolas a montarem seus 
currículos, considerando seu contexto e sua realidade social. É importante salientar que as Diretrizes 
Curriculares Nacionais são diferentes dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Sabe por que? Os 
PCN são referências curriculares, enquanto que as DCN são Leis.
As DCN contemplam os elementos de cada área do conhecimento, profissão e campo do saber. A seguir 
a maneira como estão estabelecidas as diretrizes da PCN:
1. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;
2. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; 
3. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio;
4. Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores.
Você sabe o que regulamenta cada uma dessas Diretrizes? Para saber mais:
VISITE A PÁGINA
Clique aqui e leia a Síntese das Diretrizes Curriculares da Educa-
ção Básica no Brasil.
O currículo na escola
Você sabia que cada escola elabora seu Projeto Político Pedagógico? Cada uma delas ao elaborar consi-
dera sua identidade, segundo seu funcionamento e organização e a realidade social e cultural em que se 
insere, além do modelo de escola ideal defendido pela sociedade. 
É importante que ao elaborar o PPP as escolas priorizem as experiências vivencias na escola pelos estu-
dantes, uma vez que o fazer pedagógico deve se ajustar às necessidades dos alunos.
???
6
Umas das atividades escolares ao elaborarem os seus PPP, é a montagem do seu currículo. No entanto, 
antes de ser elaborado pela escola, o currículo escolar passa por outras instâncias (diretrizes, leis, políti-
cas educacionais, orientações, saberes organizados). A partir daí organiza suas ações considerando seu 
contexto escolar. 
É por isso que, alguns autores, chamam o currículo elaborado pela escola de currículo real, pois se desen-
volve na prática pedagógica, se organiza e reorganiza-se continuamente a partir das necessidades dos 
estudantes, de melhoria das práticas, da disponibilidade de materiais e recursos, entre outros. Ou seja, 
o currículo escolar determina e orienta o trabalho da escola ao mesmo tempo que é determinado por ele. 
Para isso, a escolha dos conteúdos é tão importante quanto os saberes selecionados e o planejamento, 
sendo esse último uma maneira de refletir sobre mudanças e desdobramentos ao longo do ano. O pla-
nejamento escolar deve trazer as situações de ensino e aprendizagem articuladas entre o conteúdo e a 
metodologia visando a apropriação do conhecimento pelos estudantes.
Como isso é possível? Ousadia, criatividade, variedade de situações didáticas, muitas experiências e 
diferentes recursos, contribuem para a incorporação de novos significados de algo ou algum fenômeno, 
utilizando-os na prática social.
PROGRAMAS E PROJETOS PEDAGÓGICOS 
Agora que você conhece um pouco mais sobre currículo, sua importância e teorias e o currículo na escola, 
conhecerá mais sobre Programas e Projetos Pedagógicos, conceito e elaboração. Você já fez algum proje-
to pedagógico em sua vida? Sabe o que é? O Que o compõe?
O PPP é um projeto que serve de guia para a comunidade escolar. Nele há uma série de atividades e ações 
a serem realizadas pela escola ao longo de um certo tempo pré-estabelecido. Dentre essas ações, há o 
desenvolvimento de projetos pedagógicos.
VOCÊ SABIA?
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996, toda escola 
precisa ter um projeto político pedagógico. 
Programas e Projetos pedagógicos são propostas educacionais, que de acordo com o modelo pedagó-
gico da escola, são desenvolvidos coletivamente e que tem a finalidade de elencar as diretrizes, ações, 
objetivos e procedimentos a serem adotados para ensinar algo, melhorar índices e processos de ensino-
-aprendizagem ou para transformar uma ideia ou ideal em realidade. 
Ao estruturar o currículo a escola pode desenvolver programas e projetos para a melhoria da educação. 
Os programas e projetos pedagógicos podem ser disciplinar e interdisciplinar. Além disso, é preciso definir 
uma proposta de trabalho e traçar as metas para alcançar o que se planejou.
Para elaborar um Projeto Pedagógico, alguns passos precisam ser dados, a saber: definir tema, objetivos, 
relação com a proposta pedagógica da escola, justificativa, metodologia, atividades, prazos, procedimen-
tos, avaliação e disseminação.
Você consegue elencar o que um projeto deve conter? Em primeiro lugar é preciso conhecer bem a reali-
dade da comunidade escolar para que um bom plano possa ser elaborado, estabelecendo as intenções.
???
7
Em segundo lugar é preciso estabelecer como se ensina, avalia, organiza o tempo e os espaços escolares, 
isso se denomina a proposta curricular. Depois é preciso relacionar teoria com a prática, ou seja o que se 
propõe e o como fazê-lo na prática. 
As estratégias adotadas devem ser avaliadas, para o caso de haver alguma necessidade de redirecionar 
ou reelaborar metas e ações, para isso um processo de avaliação deve ser criado.
A elaboração de um projeto pedagógico deve envolver a comunidadeescolar: funcionários, pais, estudan-
tes, professores. 
Contradições curriculares 
No Livro da Disciplina Currículos, Programas e Projetos Pedagógicos, nas páginas 64, 65, 66 e 67, você 
estudou sobre a dinâmica do currículo e os tipos de currículos: tradicionais, inovadores, alternativos ou 
críticos, integrados, universalistas e multiculturais. 
Você precisa compreender que o currículo formal, oficial, que todos conhecem é imposto pelo sistema 
de ensino através da legislação (LDB, PCN e Propostas Pedagógicas). Ou seja, são produzidas em âmbito 
nacional, oriundos das diretrizes curriculares e estão baseadas nos documentos oficiais. 
O currículo real é aquele que de fato está sendo utilizado na escola, o que o professor elabora e aplica em 
sala de aula. Quando da transposição do currículo formal surge interpretações seja pela interação entre 
professores e estudantes, por questões materiais ou estruturais ou das experiências de cada um.
Segundo Libâneo:
“É o currículo que fato acontece na sala de aula em decorrência de um projeto pe-
dagógico e um plano de ensino. É a execução de um plano é a efetivação do que foi 
planejado, menos que neste caminho de planejar e do executar aconteça mudanças, 
intervenção da própria experiência dos professores, decorrente de seus valores, cren-
ças e significados. (Libâneo, p.172) ”.
O currículo oculto não é reconhecido oficialmente, mas ele se estabelece, manifesta todas as vezes que 
palavras, ideologias e a subjetividade do professor são expressos em palavras ou ações. Acontece sem-
pre que as aprendizagens fogem do controle ou do que se esperava. Quando as relações de poder dentro 
da escola produzem discriminação, desrespeito, tratamento diferenciado com alguns pais ou estudantes 
e o uso dos diferentes espaços escolares.
Segundo Libâneo
“O currículo oculto é representado pelas influências que afetam a aprendizagem dos 
alunos e o trabalho do professor provenientes da experiência cultural, dos valores e 
significados trazidos pelas pessoas de seu meio social e vivenciado na própria escola, 
ou  seja, das práticas e experiências compartilhadas em escola e na  sala de aula, 
(Libaneo, p. 172) ”.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete DCNs (Diretrizes Curriculares Na-
cionais). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponí-
vel em: <http://www.educabrasil.com.br/dcns-diretrizes-curriculares-nacionais/>. Acesso em: 01 de mai. 
2018. 
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. Campinas: Papirus, 1990.
MOREIRA (org.) Antônio Flávio Barbosa. Currículo: Políticas e práticas. Campinas: Papirus, 1999.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª ed. Belo 
Horizonte: Autêntica, 2003.
PALAVRAS FINAIS
Olá, aluno (a)!
Chegamos ao término do conteúdo da nossa quarta e última unidade de Tópicos Integradores I – Peda-
gogia.
Espero que os conhecimentos repassados contribuam para a sua formação profissional. 
Não se esqueça de fazer as atividades avaliativas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA). Elas são importantes para consolidar o aprendizado. 
Caso você tenha alguma dúvida, não deixe de entrar em contato com o seu tutor, ele está à sua disposição 
para orientá-lo (a) no que for necessário.
Bons estudos e sucesso!
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