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BDQ DIREITO CIVIL 2

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BDQ DIREITO CIVIL 2
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		A obrigação natural é uma espécie de obrigação imperfeita porque:
	
	
	
	
	É inexistente
	
	
	Não é admitida pela jurisprudência
	
	
	É ilícita
	
	
	É nula
	
	
	Não apresenta o elemento da exigibilidade em seu vínculo.
	
	
	
	
	
		2.
		Diante do Direito Obrigacional, podemos afirmar que a obrigação de um docente do ensino superior se classifica como:
	
	
	
	
	Uma obrigação de meio, uma vez que deve empregar todos os meios e técnicas possíveis para alcançar o resultado, mas não pode se responsabilizar por ele;
	
	
	Uma obrigação acessória, pois a principal é a do aluno que necessita de estudar para assimilar o conteúdo da disciplina;
	
	
	Uma obrigação de resultado, uma vez que se compromete com os resultados de cada um dos alunos em sala de aula, sendo inclusive, responsabilizado em caso de reprovação.
	
	
	Uma obrigação pecuniária, uma vez que existe uma relação contratual direta entre o docente e o discente;
	
	
	Uma obrigação de dar coisa certa, pois possui a necessidade de orientar sobre o conteúdo de sua disciplina;
	
	
	
	
	
		3.
		Nas obrigações de dar coisa
	
	
	
	
	certa, deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, o credor deverá aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu, não podendo resolver a obrigação.
	
	
	certa, os acessórios dela não mencionados não estão abrangidos pela obrigação, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
	
	
	certa, até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais não poderá exigir aumento no preço.
	
	
	incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
	
	
	incerta, nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao credor, se o contrário não resultar do título da obrigação.
	
	
	
	
	
		4.
		Examinando o conceito de obrigação formulado pelos autores, é correto dizer:
	
	
	
	
	é um direito subjetivo absoluto de uma pessoa impor à coletividade que respeite o seu nome, a honra e a dignidade
	
	
	é um direito subjetivo relativo porque é o poder de uma pessoa de exigir de outra a prática de certo comportamento em decorrência de um fato específico
	
	
	é um direito subjetivo absoluto porque permite a uma pessoa exigir de outra certo comportamento;
	
	
	é um direito subjetivo relativo porque permite a uma pessoa exigir a prática de certa conduta de toda a comunidade erga omnes
	
	
	é um direito subjetivo absoluto porque trata das relações que se estabelecem entre as pessoas sobre uma coisa (ius in re), e todas as demais pessoas ficam sujeitas a respeitá-lo
	
	
	
	
	
		5.
		A obrigação natural é judicialmente:
	
	
	
	
	exigível e só comporta repetição se for paga por erro.
	
	
	exigível e em nenhuma hipótese comporta repetição.
	
	
	exigível, exceto se o devedor for incapaz.
	
	
	inexigível e se for paga comporta repetição, independentemente de comprovação de erro no pagamento.
	
	
	inexigível, mas se for paga, não comporta repetição.
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		FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XIX - Primeira Fase. Direito Civil. No dia 2 de agosto de 2014, Teresa celebrou contrato de compra e venda com Carla, com quem se obrigou a entregar 50 computadores ou 50 impressoras, no dia 20 de setembro de 2015. O contrato foi silente sobre quem deveria realizar a escolha do bem a ser entregue. Sobre os fatos narrados, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	
	Se, por culpa de Teresa, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo a Carla a escolha, ficará aquela obrigada a pagar somente os lucros cessantes.
	
	
	Se a escolha da prestação a ser entregue cabe a Teresa, ela poderá optar por entregar a Carla 25 computadores e 25 impressoras
	
	
	Deverá Teresa entregar a Carla 50 computadores e cinquenta impressoras para a extinção da obrigação.
	
	
	Trata-se de obrigação facultativa, uma vez que Carla tem a faculdade de escolher qual das prestações entregará a Teresa.
	
	
	Como se trata de obrigação alternativa, Teresa pode se liberar da obrigação entregando 50 computadores ou 50 impressoras, à sua escolha, uma vez que o contrato não atribuiu a escolha ao credor.
	
	
	
	
	
		2.
		Quanto a (in) divisibilidade e (uni) multiplicidade de objeto nas obrigações, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	A obrigação de fazer sempre pode ser divisível.
	
	
	O devedor tem direito ao "Jus Variandi" (direito de escolher ora uma ora outra prestação) nas obrigações alternativas de trato sucessivo.
	
	
	A obrigação de dar nem sempre pode ser dividida.
	
	
	A obrigação de fazer infungível tem sempre objeto único.
	
	
	A obrigação facultativa possui multiplicidade objetiva.
	
	
	
	
	
		3.
		Han Solo pactuou com Anakin Skywalker uma relação obrigacional, segundo a qual Anakin deverá dar um dos seguintes itens a Han Solo: uma caneta Paker ou uma caneta Mont Blanc ou uma caneta Bic (todas estas canetas são itens únicos da coleção de Anakin). Os sujeitos da relação obrigacional nada pactuaram sobre quem realizaria a concentração. Han Solo já pagou o valor de R$ 1.900,00 pelo item. Analise as afirmações:
	
	
	
	
	A escolha, em razão do silêncio, cabe ao Credor.
	
	
	A escolha cabe a Han Solo;
	
	
	Caso a concentração recaia sobre a caneta Bic, o credor poderá alegar que o valor desta é menor que as demais parcelas e desfazer o negócio com perdas e danos;
	
	
	Antes da concentração, caso todas as canetas derretam em razão de uma tempestade de raios solares ocorrerá extinção do negócio sem perdas e danos.
	
	
	Por se tratar de obrigação de dar coisa certa, o credor deverá entregar as três canetas dispostas na relação.
	
	
	
	
	
		4.
		"A" deve entregar uma joia de valor correspondente a R$90.000,00 a "B", "C" e "D". Tendo "B" remitido o débito, "C" e "D" exigirão a joia, mas deverão indenizar "A" em dinheiro (R$30.000,00) da parte que "B" o perdoou. Tal ocorre porque a obrigação em tela produz esse efeito por ser:
	
	
	
	
	solidária mista
	
	
	solidária ativa
	
	
	divisível
	
	
	indivisível
	
	
	solidária passiva
	
	
	
	
	
		5.
		No Código Civil em vigor, a norma que estabelece que a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou, diz respeito à seguinte modalidade:
	
	
	
	
	obrigação de fazer

	
	
	obrigação cumulativa
	
	
	obrigação de não fazer

	
	
	obrigação alternativa
	
	
	obrigação de dar coisa certa

		1.
		Juanita Rios Huerta adquiriu um carro usado da sua colega Júlia Maria, que comprometeu-se a buscar o valor de R$ 500,00 mensais na residência da devedora. Nesse caso é incorreto afirmar que:
	
	
	
	
	A dívida, quanto ao lugar do pagamento, é querable.
	
	
	Não aceitando dar a quitação da prestação, é lícito que Juanita faça depósito judicial, tendo em vista ser uma das hipóteses previstas para o pagamento em consignação.
	
	
	Quanto ao objeto da prestação, trata-se de obrigação pecuniária líquida.
	
	
	Pela forma como pactuado o local do pagamento, trata-se evidentemente de uma dívida portable.
	
	
	Se Júlia Maria se recusar a passar o recibo da quitação, Juanita tem direito de reter o pagamento enquanto não lhe seja dada quitação.
	
	
	
	
	
		2.
		(2017 - FGV - TRT 12ª Região (SC) - Analista Judiciário) Ingrid havia prometido entregar a Graziela um automóvel usado em determinada
data. Ocorre que, por motivo não revelado, Ingrid não possuía o veículo na data que havia sido acertada e, assim, propôs entregar 3 motocicletas novas em substituição ao automóvel, com o que Graziela concordou. A hipótese retrata, de acordo com o Código Civil, o seguinte fenômeno jurídico:
	
	
	
	
	transação.
	
	
	sub-rogação;
	
	
	remissão;
	
	
	dação em pagamento;
	
	
	compensação;
	
	
	
	
	
		3.
		Segundo Flávio Tartuce, comentando o elemento imaterial da relação obrigacional, "a melhor expressão desse vínculo está estabelecida no art. 391 do CC/2002, com a previsão segundo a qual todos os bens do devedor respondem no caso de inadimplemento da obrigação". Esse dispositivo consagra o princípio da:
	
	
	
	
	Responsabilidade patrimonial do devedor
	
	
	Ausência de responsabilidade no vínculo obrigacional
	
	
	Não responsabilidade do devedor
	
	
	Responsabilidade sem obrigação
	
	
	Obrigação sem responsabilidade
	
	
	
	
	
		4.
		Salvo disposição legal ou contratual em contrário ou diferente, ou em razão da natureza da obrigação, o pagamento efetuar-se-á:
	
	
	
	
	no domicílio do credor, podendo porém o devedor fazê-lo noutro local, desde que não haja prejuízo para aquele;
	
	
	em se tratando de prestações periódicas alternadamente no domicílio do devedor e do credor;
	
	
	no domicílio do credor, ainda que reiteradamente feito em outro local, não fazendo isto presumir renúncia a disposição contratual;
	
	
	no domicílio do devedor, mas se reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao previsto no contrato;
	
	
	indistintamente no domicílio do credor ou do devedor;
	
	
	
	
	
		5.
		Quanto ao adimplemento e extinção das obrigações, é CORRETO afirmar:
	
	
	
	
	O pagamento cientemente feito a credor incapaz não é válido, mesmo que o devedor prove que em beneficio dele efetivamente reverteu
	
	
	A quitação somente poderá ser dada por instrumento público.
	
	
	O pagamento pode, em regra, ser realizado em moeda estrangeira.
	
	
	A entrega do título ao devedor firma a presunção do pagamento.
	
	
	O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, exceto se for mais valiosa.
		
	
	Sr. Januário, inquilino do Sr. Urubulino, comprometeu-se a pagar mensalmente o valor de R$ 20.000,00 referente ao aluguel de um centro de treinamento esportivo. Ficou ajustado que o Sr. Urubulino iria buscar o valor na sede Januária, mensalmente, no dia avençado. Ocorre, entretanto, que referente ao último mês, passados já 5 dias do termo ajustado, o Sr. Urubulino não apareceu para retirar o valor pactuado. Diante desse fato, é correto afirmar que:
	
	
	
	
	Para manter esse contrato o devedor deverá purgar sua mora, devendo para tanto oferecer a prestação devida, mais a importância dos prejuízos decorrentes desde o dia do vencimento até o efetivo pagamento.
	
	
	Trata-se de obrigação portable, portanto não pode o devedor alegar mora do credor para desobrigar-se de cumprir a obrigação. Nesse caso o devedor arcará com todos os efeitos decorrentes da mora.
	
	
	Esse é um típico caso de mora creditoris, tendo em vista que o credor, ao ajustar uma obrigação querable quanto ao local do seu cumprimento, não apareceu para receber, nem enviou preposto ou representante para faze-lo.
	
	
	Essa é uma mora debitoris, tendo em vista que compete ao devedor efetuar o pagamento, utilizando para tanto todos os meios possíveis e lícitos em direito.
	
	
	Nesse caso deverá o devedor constituir em mora o credor por meio de interpelação judicial, para em seguida providenciar o pagamento em consignação e assim libertar-se da obrigação.
	
	
	
	
	
		2.
		A cláusula penal
	
	
	
	
	exclui, sob pena de invalidade, qualquer estipulação que estabeleça indenização suplementar.
	
	
	sendo indivisível a obrigação, implica que todos os devedores, caindo em falta um deles, serão responsáveis, podendo o valor integral ser demandado de qualquer deles.
	
	
	incide de pleno direito, se o devedor, ainda que isento de culpa, deixar de cumprir a obrigação ou se constituir-se em mora.
	
	
	incide de pleno direito, se o devedor, culposamente, deixar de cumprir a obrigação ou se constituir-se em mora.
	
	
	pode ter valor excedente ao da obrigação principal, ressalvado ao juiz reduzi-lo equitativamente.
	
	
	
	
	
		3.
		Assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	
	Nas obrigações solidárias, o pagamento integral feito a um dos credores solidários não extingue a dívida.
	
	
	Na obrigação de fazer, o credor não é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, quando for convencionado que o devedor a faça pessoalmente.
	
	
	Credor de obrigação de dar coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa.
	
	
	Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
	
	
	Nas obrigações ilíquidas, o objeto é indeterminado quanto à quantidade.
	
	
	
	
	
		4.
		Morrendo o credor, tornando-se o devedor seu único herdeiro, é correto afirmar que houve:
	
	
	
	
	Dação em pagamento;
	
	
	Novação;
	
	
	Cessão de crédito;
	
	
	Remissão de dívida;
	
	
	Confusão;
	
	
	
	
	
		5.
		Quanto às OBRIGAÇÕES é falso afirmar que:
	
	
	
	
	A obrigação de dar coisa certa é identificada em seu gênero, quantidade e qualidade.
	
	
	se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
	
	
	se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se ache, o credor, sem direito a indenização
	
	
	a coisa incerta será indicada, sempre, pelo gênero, quantidade e qualidade.
	
	
	na obrigação de fazer, o credor, em determinada hipótese, pode executar ou mandar executar o fato, sem autorização judicial, sendo depois ressarcido.

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