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Relatório visita técnica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
THAÍS SIMÕES TAVEIRA
Relatório sobre a visita técnica 
InterCement
LAVRAS
2018
THAÍS SIMÕES TAVEIRA
201620974
Relatório sobre a visita técnica
InterCement
Relatório de Aula Prática apresentado a disciplina de Materiais Cerâmicos – GNE357 da Universidade Federal de Lavras
 Prof. Dra. Camila Soares Fonseca 
LAVRAS
2018
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
	A visita técnica na companhia cimenteira InterCement localizada na unidade de Ijaci, Minas Gerais, teve como objetivos apresentar o espaço físico do local, tal como o processamento feito ao longo de toda linha de produção, desde a obtenção de matéria-prima até a embalagem do produto final, e por fim, enfatizar com embasamento teórico cada etapa do processo a fim de correlacionar termos técnicos e conteúdos vistos em sala de aula com o que era de fato, executado na prática. 
VISITA TÉCNICA
	Inicialmente, a turma foi destinada a uma sala específica onde alguns funcionários da empresa nos orientaram quanto a segurança necessária no local, seguindo com uma apresentação geral da mesma com o objetivo de demonstrar a grandiosidade dos complexos cementeiros da InterCement pelo mundo e a confiabilidade e qualidade dos seus produtos. 
A partir disso, dois engenheiros que ali atuavam, apresentaram as etapas de processamento do cimento: a obtenção das matérias-primas principais extraídas das rochas de calcário e argila através de explosivos nas minas localizadas próximas a empresa (visto que as matérias-primas necessárias para produção de cimento são: carbonato de cálcio, sílica, alumínio e minério de ferro); a destinação a um britador com o propósito de reduzir o tamanho dos blocos obtidos seguido do transporte por esteiras para armazenamento nos silos que tem também como função uma pré-homogeneização com as camadas de calcário e argila (depois essas camadas são dosificadas); destinação para o moinho, onde se produz uma mistura finamente moída chamada de “cru” e juntamente com esse processo, a adição de outros materiais para se obter as quantidades pretendidas dos compostos que constituem o “cru”; homogeneização do “cru” assegurada para permitir uma perfeita combinação dos elementos formadores do clínquer, que é executada em silos verticais de grande porte, através de processos pneumáticos e por gravidade; aquecimento do “cru” ao passar pela torre de ciclones, onde é iniciado a fase de pré-aquecimento antes de ir para o forno; cozimento do material à medida que migra forno abaixo onde a temperatura da chama é de 2000 ºC; entrada de arrefecedores, onde o clínquer que tem uma temperatura de 1200 ºC acaba por arrefecer até os 150 ºC, passando o calor para o ar que entra; transformações físico-químicas ocorridas na torre de ciclones devido às variações térmicas transformando o “cru” em uma “farinha” que é uma mistura muito fina apta a entrar no forno; aquecimento lento da farinha passando por um processo de clinquerização (1300~1500ºC), resultando no clínquer, um produto com aspecto de bolinhas escuras; moagem da mistura de clínquer, gesso, materiais alternativos como cinzas volantes das centrais térmicas e escórias da siderurgia, e ainda por outros materiais com propriedades hidráulicas para obtenção do produto cimento; após a moagem, o cimento é colocado nos silos, sob a forma de granel para ser embalado em sacos de 25, 35, 40 ou 50 kg e ser transferido diretamente do silo de armazenagem para caminhões-cisterna para transporte; na forma de saco, o cimento é embalado (através de máquinas ensacadeiras).
Com isso, depois de explicar as etapas do processamento, nos foi apresentado os tipos de cimentos da empresa, que se diferenciam de acordo com a proporção de clínquer e sulfatos de cálcio, material carbonático e de adições, tais como escórias, pozolanas e calcário, acrescentadas no processo de moagem, nos quais diferirem também em função de propriedades intrínsecas, como alta resistência inicial, a cor branca etc. Por fim, mais dois funcionários apresentaram o funcionamento em termos de engenharia de automação para os demais alunos presentes e então seguimos para conhecer cada etapa na prática.
 
 
 Figura 1. Mina de extração das rochas de calcário. Figura 1. Logo da empresa InterCement
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É de suma importância que haja o contato com a prática dos engenheiros no dia-a-dia das empresas, visto que há uma correlação com os conteúdos vistos em sala de aula. Com isso, a experiência contribui para o crescimento profissional dos jovens acadêmicos. 
Logo, a partir do que nos foi apresentado, houve ainda uma maior compreensão da responsabilidade de um engenheiro de materiais no conhecimento de cada etapa do processo, de forma abrangente para que a qualidade do produto final seja mantida, tal como compreender o que acontece na microestrutura durante essas etapas e qual o objetivo de cada uma delas.