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ESTRUTURA DO DESAFIO 5ª SERIE2018

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO BAURU-NORTE
 CURSO PEDAGOGIA
 
 NOME: ROSANGELA PRADO BUENO DA SILVA 
 RA 3102332188
 TUTOR A DISTÂNCIA: PAULA FERNANDA B. PEREIRA 
BAURU-SP
2018
INTERDISCIPLINARIDADE
 
Ajudando a construir histórias
Desafio Profissional apresentado à Anhanguera-UNIDERP, como requisito para aproveitamento das disciplinas da 5ª série do Curso de Pedagogia. Didática da História e Geografia, Organização e Metodologia do ensino Fundamental, Avaliação e Currículo Educação Aplicadas ao Cuidado da Criança, Expressões Artísticas na Educação Infantil, Organização e Metodologia do Ensino Fundamental.
TUTORA A DISTANCIA: Paula Fernanda Belebecha Pereira
BAURU
2018
 
 SUMÁRIO
1 .INTRODUÇÃO................................................................................................02
2. DESENVOLVIMENTO..................................................................................03
3. METODOLOGIA.............................................................................................05
4. PLANEJAMENTO...........................................................................................07
5. AVALIAÇÃO...................................................................................................08
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................09
7.REFERENCIAS................................................................................................10
 
 1.INTRODUÇÃO
Seguindo os parâmetros Curriculares Nacionais podemos verificar que a disciplina de Geografia e História recomenda que o aprendizado promova a construção de uma sociedade solidária, igualitária, sem preconceitos.
Para que a criança consiga desenvolver seu processo criador e transformador da aprendizagem e de suas habilidades espontâneas, ela precisa aprender a fazer e fazer, através do experimentar, entender a sua realidade natural e social, direitos, deveres, como ser um cidadão, sua família, solidariedade humana, e o ensino de Artes auxilia em todos os sentidos do aprender a faze, pois é através da Arte que a criança observa as informações, vivencia e as experimenta, mas, para que haja interdisciplinaridade, nós professores devemos seguir as Diretrizes e os PCNs. Mas acima de tudo temos que nos atentar para a realidade do aluno que é seu cotidiano.
Para Paulo Freire [...] “a leitura de mundo precede a palavra, e a leitura desta implica a continuidade daquela, ou seja, a construção do conhecimento depende da relação de dependência que existe entre a leitura do mundo, do espaço e dos gêneros textuais”. [...] (1989, p.11) 
Para que o aluno construa o conceito de sociedade, precisa entender que precisa respeitar sua cultura e a de seu próximo, e assim assuma o seu papel de cidadão. Ele precisa ser estimulado através da leitura de mundo tanto na escola através do conhecimento formal e do conhecimento informal que traz em sua bagagem cultural cotidiana. 
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e sócias emocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)3, mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU)4.
A interdisciplinaridade integra as disciplinas e os assuntos, assim tudo que é aprendido e ensinado formam registros que vão desde acontecimentos do dia a dia a analise de conteúdos específicos. Esses dados são coletados de maneira gradativa e os alunos vão ampliando seus conhecimentos e generalizando para outros conhecimentos. E assim estabelecemos referencias entre os assuntos tratados e comparamos os dados e por fim construímos novas informações e novos conceitos e histórias.
2. DESENVOLVIMENTO
O professor deverá exercitar o imaginário do aluno para construir o imediato e depois mediato, o próximo para o distante, como coletar e o registrar dados são passos para essa construção, para isso é necessário serem trabalhados dados comuns dos alunos. O aluno terá que relatar os dados que já conhece como sua idade, onde mora, como é sua família, sua casa e seu bairro, através de desenhos, recortes atuais e antigos, fotos e roupas antigas e atuais, para que seja desenvolvido em seu banco de dados e assim a sua imaginação seja ativada. 
Cada sociedade define e elabora uma imagem do mundo natural, do universo onde vive, tentando cada vez fazer um conjunto significante, no qual certamente devem encontrar lugar os objetos e seres naturais que importam para a vida da coletividade, mas também esta própria coletividade, e finalmente certa “ordem do mundo”. Esta imagem, esta visão mais ou menos estruturada do conjunto da experiência humana disponível, utiliza as nervuras racionais do dado, mas as dispõe segundo significações e as subordina a significações que como tais dependem não do racional, mas sim do imaginário (CASTORIADIS, 1982, p. 179).
Como a interdisciplinaridade trabalha várias áreas do conhecimento de maneira que um complete o outro, o aluno terá que relatar os dados que já tem conhecimento, a sua cultura, como é formado o contexto em que vive, e os dados sociais do bairro que mora, para poder generalizar e entender os conceitos de sociedade, estabelecer padrões de como era em determinada época e agora, e assim refletir como deve ser como cidadão num contexto histórico.
Os PCNs para o ensino da Geografia sugerem que os conteúdos sejam trabalhados como um conjunto de eixos temáticos, que servem de parâmetros norteadores da prática pedagógica. Os eixos temáticos devem permitir que o aluno compreenda a realidade, entenda a diversidade de paisagens, lugares e territórios, reconheça a identidade das paisagens e temporalidades, integre os conhecimentos geográficos à sua própria vida e adquira conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais (BRASIL, 1998, p. 37). 
O professor deve mediar cada assunto que for trazido, em rodas de conversas, aluno para aluno, aluno para o professor. disponibilizar o contato com materiais concretos que possam ser, e os digitalizados em internet, através dos sites de pesquisas. 
Mostrar para o aluno que mesmo distante podemos estar próximos, como nas mídias sociais e que elas devem ser utilizadas conscientemente e como meio de informação para pesquisa para realização dos seus estudos e para ampliar seu conhecimento de mundo. 
Assim podemos compor uma pluralidade cultural, porque os alunos receberão informações e trarão informações, sempre respeitando sua bagagem cultural, familiar e etnia, despertando para o todo que a Geografia trata, como a História é reveladora e marco para um povo e nação e através do ensino da Educação Artística que ajuda compor registros (fotos, pinturas e outros peças artísticas) e que as obras de artes contam a cultura de determinada civilização e assim temos referenciais para a Historia e Geografia para o ensino destas disciplinas e que elas se completam.
3. METODOLOGIA
Para iniciarmos os trabalhos em sala de aula, foram apresentados jornais e revistas e fotos com datas atuais, e jornais com datas antigas, para que possam analisar as diferenças e desenvolver a observação, a investigação e analise dos períodos antes e depois.Iremos analisar ao redor da Escola para obtermos mais indicadores das informações coletadas a fim de que possam realizar um mapa imaginário para exercitar sua construção de espaço físico, tempo e outros.
Para incentivar a imaginação e despertar o interesse dos alunos, recontaremos um clássico infantil que a história do Chapeuzinho Vermelho mas, com detalhes que eles incluirão, a Geografia, História e Artes e os temas transversais. 
No desenvolvimento da contação da história do Chapeuzinho Vermelho, o professor deverá fazer perguntas que desenvolva o imaginário de cada aluno, como se cada um fosse um chapeuzinho vermelho dos tempos modernos.
 A professora deverá colocar um mapa de exemplo, bem como explicar que podemos visualizar digitalmente o local aonde vamos ou estamos, através de aplicativos que o Google oferece, e que podemos acessar do celular, tablet ou fazer a busca em algum computador. 
Perguntas como é trajeto da casa da vovozinha é igual ao trajeto da sua casa para a escola? Como é a família das personagens? Em que época foi feita a história? E como é a sua família? Vocês são deste Estado? Você tem avós? Podemos verificar alguma semelhança entre o caminho da floresta com a formação do nosso país, quem morava aqui antes de nós? E para retratar a paisagem de hoje perguntas como:
Podemos encontrar neste caminho alguma Loja, Padaria, Bar, Papelaria ou outros comércios? E no caminho da sua casa para Escola tem algum comercio? 
Essas perguntas devem fazer com que os alunos usem sua imaginação para relatar cada detalhe da história de sua vida e ainda discutir se há alguma semelhança ou diferença entre os locais da história com o trajeto da casa deles para a escola e assim começar a traçar um mapa imaginário e com riqueza de detalhes. E como atividade para registro, farão um mapa do local onde mora e vizinhos, o trajeto da casa para escola ou algum lugar que eles têm que fazer sozinhos o percurso. 
No caminho da floresta vamos tratar como era vida antes das grandes cidades, diferenças da zona urbana para zona rural. Neste contexto, então trabalharemos as zonas, bairros e as moradias, modo de produção e o crescimento desordenados de algumas regiões, dando aos 
alunos a oportunidade de acessar suas informações cotidianas e eles estabelecerem conexões, diferenças com sua vida e a dos outros. Com o auxílio do computador será apresentado às pesquisas sobre cada assunto tratado, explicando que antes do computador, tínhamos os jornais, revistas, livros e a Tv, para nos mostrar mais rápido algumas informações diárias, mas em grandes historias globais ficavam em livros e nas Bibliotecas. A parte em que o lobo entra na casa vovó: falaremos sobre como alguns males, ideias ou ações que entram em nossa vida e modifica toda uma história. O grande final será tratado um pouco sobre as regras, leis e normas de uma família, locais da comunidade, porque são criadas as regras, o que acontece quando não cumprimos as regras ou leis.
Faremos junto um texto em que relata o acontecido com o chapeuzinho, cada passo da história, a classe será dividida em grupos que comporão cada parte da história, podendo fazer fotos, filmagens tudo registrado através de breves relatórios, irão fazer também uma arte em quadrinhos usando programa de computador, programas digitais em três D para construção de cidades (mine craft), ou maquete para mostrar a evolução dessa história em tempos modernos, quais são os perigos da cidade, tipos de habitação, a expansão dos comércios e o avanço tecnológico e como sobrevivem as pessoas com tantas mudanças.
	 4. PLANEJAMENTO:	1ª serie do ensino fundamental 
 A NOVA HISTÓRIA DO CHAPEUZINHO VERMELHO
	Objetivos
	Entender sua origem e sua identidade; Entender as relações entre família, vizinhos e os outros grupos; Compreender o espaço temporal, local e global; Relacionar eventos ocorridos com a realidade atual; Identificar a evolução da sociedade; Identificar os tipos de moradias e de problemas sociais em sua comunidade e no mundo; Perceber as diferenças entre Urbano e Rural; Reconhecer o marcos histórico através das Artes; Conhecer as facilidades da Evolução tecnológica e os seus prejuízos à sociedade; Reconhecer as obras de artes em cada tempo, Identificar os prejuízos causados com o crescimento das Metrópoles e os danos causados aos cidadãos.
	
Conteúdos
	História: Quem morava antes de mim neste país; Como eu sou? Nome, idade, história da família, do Bairro ou da Escola, Fatos importantes que ocorreram quando nasci e antes de nascer, Existe algum Museu de Arte e História em sua Cidade; Geografia: Onde eu Moro? Minha família é? Quem são os meus amigos? Minha Escola, a Cidade, O que é zona urbana e rural? Tipos de moradia, E agora o que fazer sem celular ou computador? Os tipos de produção e evolução tecnológica e os problemas sociais desabrigados, desempregos, a fome e outros males causados por tantas evoluções. Porque devemos cuidar e respeitar uns dos outros? Artes: O uso das Artes para registrar dados e mudar paisagens, prédios e até o estilo de vida das pessoas.
	
Procedimentos
Metodológicos
	Pesquisas em: jornais antigos, sites de pesquisa geográfico, histórico, Museus virtuais, fotos de família, bairro, roupas antigas e novas, entre outros artigos obras de Artes que possam revelar a história da época, móveis, documentos antigos, noticias atuais através dos sites de busca, Registro do Passeio pela redondeza da Escola, a confecção de uma cidade ou paisagem local, maquete com as ruas que estão ao redor da Escola, Filmagens externas, Tour no Bairro, Confecção de Mapa do trajeto Casa Escola, a Construção de tipo de moradias.
	
Avaliação
	Serão avaliadas as habilidades dos alunos através dos trabalhos de pesquisa, investigação, observação, participação e confecção de relatório e maquetes, construção da cidade virtual.
	Recursos
	Documentos antigos, fotos, roupas, jornais objetos de arte, retroprojetor, computador, tablets, celulares, revistas, livro da Historia do Chapeuzinho Vermelho, cola, lápis, tesoura, papel. 
5. AVALIAÇÃO
Serão avaliados os recursos utilizados para confecção dos mapas, das pesquisas, construção de maquetes da região aonde mora, da escola, bem como a analise de cada detalhe colocado destacando a observação do trajeto. Como entenderam o espaço físico, o tempo que percorram, se conseguiram definir este raciocínio, percepção de distancia de espaço entre uma região e outra.
Como descreverão as analises feita nos documentos antigos pesquisados, tanto a importância para as mudanças nas paisagens pesquisadas como nas relações das pessoas; Verificar-se-á a compreensão entre as semelhanças e diferenças entre as mudanças ocorridas nas paisagens com o passar do tempo; O que perceberam ao pesquisar na internet os Museus de artes o que eles trazem a respeito das culturas e como as obras de artes são importantes para humanidade; Como se deu a compreensão dos assuntos pesquisados qual o grau de importância para a sua vida e a dos outros; quais foram as mudanças que perceberam entre uma cultura e a outra pesquisada, eles farão também um desenho sobre o que poderiam criar no futuro do bairro, quais as melhorias para a comunidade. 
O que entenderam quando observaram as mudanças trazidas com a tecnologia, se a Tecnologia ajuda ou atrapalha a vida das pessoas, quais são os perigos dos avanços tecnológicos e o crescimento desordenado das cidades, nesta parte eles irão trazer informações atuais sobre os aspectos negativos e positivos, podendo ser recortes de revistas, jornais ou de sites de informações, como exercício de fixação e avaliação do aprendido.
Se os alunos compreenderam as diferenças entre zona urbana e zona rural, farão uma montagem com recortes do campo e cidade, mesclando com desenhos feitos por eles. 
Também será avaliado o empenho e participação de cada aluno nos grupos para a realização dos trabalhos propostos.
Assim com este conjunto de ações avaliativas o professor poderá constataro que realmente os alunos compreenderam e se ainda faltam pontos para serem tratados.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A interdisciplinaridade é importante para o ensino de todas as disciplinas, [...] facilita o exercício da transversalidade, constituindo-se em caminhos facilitadores da integração do processo formativo dos estudantes, [...] (MEC, SEB, DICEI, 2013, P.29).
Para o estudo interdisciplinar deve se levar em conta o conhecimento dos alunos e o centro de interesse dos mesmos, por exemplo: com o tema gerador que foi a história do chapeuzinho Vermelho, foi trabalhado de forma lúdica e estimulando o interesse da pesquisa sobre cada tema levantado, (tempo, espaço, moradia, identidade, cidade campo, avanço tecnológico e a influencia da arte em tudo que nos cerca entre outros) fazendo links com os assuntos do cotidiano desses alunos pela professora a fim de chegarmos aos objetivos específicos das disciplinas a serem desenvolvidas, e o que gerou um ganho de conhecimento, confiança no que estava sendo desenvolvido bem, como a participação e o envolvimento dos alunos.
Já para os alunos há um ganho de desenvolvimento e maturidade, porque não há mais um único saber, todos sabem algo, tudo o que se aprende faz sentido para o seu dia a dia e futuramente para a sua vida, pois um conhecimento completa o outro e todos ganham em conhecimento e crescimento pessoal, formando assim cidadão consciente de sua participação para construção de sua própria história como coadjuvante em outras.
O que no ensino tradicional o aluno era passivo, mero espectador, com a interdisciplinaridade eles são sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. [...] Os alunos são pessoas que tem histórias de vidas diferentes, culturas e valores diversos. Por isso, não são mais considerados no singular, meras tábulas rasas “[...] Fonseca, Selva Guimarães,2003.p.102.
O aluno recebe, mas também dá informação para que todos juntos aprendam, sem reservas e estereótipos. Cada um ajudando com sua bagagem de informação, trocando experiências, sem se tornar um aprendizado maçante e desgastante. Passa se por vários assuntos e conseguem desenvolver as disciplinas necessárias.
Neste sentido existe uma construção de conhecimentos onde todos podem aprender e trocar ideias, e o professor mediador é um estruturador de uma rede de conhecimentos.
REFERÊNCIAS
FONSECA, S.Didática e prática de ensino de História, Papirus, 2003
GODOY, Leandro et.al. A Conquista, 1ºAno; ed. FTD, 2016
MARTELLI, Lindolfo Anderson, Fundamentos e Metodologia de História e Geografia. História, Temas transversais e os Desafios da Interdisciplinaridade, Caderno de Atividades. Valinhos: anhanguera Educacional, 2014
MEC, Portal, Lei 9.131, Art. 9º§ 1º alínea ”c”, Art.1º, Art.2º, Art.3º Parecer CEB 4/9825/11/95. Brasil - acesso 18/05/2018
MEC, Portal, Pcns: de História, Geografia, Volume 5. Ministério da Educação 2017- acesso 23/05/2018
PERRAULT, Charles, Le Petit Chaperon Rouge :Chapeuzinho vermelho, Ed. Companhia das Letrinhas 1º Edição, 2007- acesso10/05/2018

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