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Origem e Significado da Demonstração do Resultado Abrangente

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Origem da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
A Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) é relativamente recente: teve sua divulgação obrigatória nos Estados Unidos da América (EUA) a partir de 1997, com a norma SFAS 130 (FASB, 1997), a qual surgiu devido a diversas críticas por parte da academia por não haver uma divulgação especifica relacionada a itens que afetariam o resultado num momento futuro (Johnson et al, 1995). No parágrafo 9 da norma Statement of Financial Accounting Standards (SFAS) 130 (FASB, 1997, p. 6), é dito que, anteriormente à divulgação da norma, o comitê não havia determinado que alguma empresa deveria divulgar a demonstração de resultado abrangente, e nem recomendado seu formato de apresentação.
É importante fazer diferenciação entre Resultado Abrangente, o qual se refere à soma do resultado do exercício e outros resultados abrangentes, e Outros Resultados Abrangentes, que são receitas, despesas, ganhos e perdas que compõem o resultado abrangente, mas não figuram no resultado líquido do período (FASB, 1997, parágrafo 10; IASB, 2010, parágrafo IG4; CPC, 2011, parágrafo 7). Apesar de essa diferença ser apontada nas normas, a replicação dos termos no significado acima não é obrigatória quando da divulgação da DRA, apenas incentivada. Nesta pesquisa, os termos são utilizados da mesma forma que a indicada pelos Comitês.
Entre as novidades trazidas pela Contabilidade das PMEs está o Resultado Abrangente, que consiste nas mudanças que ocorrem no patrimônio líquido resultantes de transações e outros eventos, não ocorridas com os sócios.
Como as demais demonstrações contábeis, tem como finalidade apresentar informações úteis para apoiar o processo decisório de uma vasta gama de usuários que não podem exigir relatórios específicos para atender suas necessidades de informação.
A Demonstração de Resultado Abrangente Total é a diferença entre todas as receitas e todas as despesas (soma do resultado com outros resultados abrangentes), assim, não pode ser entendida como um elemento separado, uma vez que não é necessário nenhum princípio específico para seu reconhecimento, ou seja, todos os princípios para reconhecimento e mensuração, válidos as demais demonstrações, são válidos para a abrangente.
Os itens de resultado abrangente são:
a) os efeitos de correção de erros e mudanças de políticas contábeis apresentados como ajustes retrospectivos de períodos anteriores;
b) alguns ganhos e perdas provenientes da conversão de demonstrações contábeis de operação no exterior
c) alguns ganhos e perdas atuariais;
d) algumas mudanças nos valores justos de instrumentos de hedge.
Os itens abordados, em sua maioria, são estranhos às pequenas e médias empresas, que raramente necessitarão elaborar esta demonstração, limitando-se as informações da demonstração de resultados.
Apesar disto, com o objetivo de alinhar as práticas das grandes empresas, obrigadas aos CPC´s completos, dedicaram a seção 5 a Demonstração do Resultado e a Demonstração do Resultado Abrangente.
As grandes empresas, com operações financeiras e comerciais em vários países estão expostas a riscos e oportunidades, portanto susceptíveis a ganhos e perdas com diferenças de variações cambiais de operações no exterior, variação líquida de hedge de investimento líquido em operações no exterior, parcela efetiva de mudança de valor justo dos hedges de fluxo de caixa, imposto de renda e contribuição social sobre lucros abrangentes, entre outros, que necessitam informar aos usuários.
Apesar da complexidade das operações que cercam os itens da Demonstração de Resultado Abrangente o pronunciamento não exige, ou recomenda para as PMEs, a avaliação anual ou a contratação de serviços de atuário independente para cálculo do benefício definido (item “c” – ganhos ou perdas atuariais). Recomenda, caso as premissas atuariais não mudem significativamente entre os períodos da demonstração, como por exemplo alterações nos dados demográficos dos empregados (número de empregados e níveis de salário), a mensuração por meio de ajuste na mensuração do período anterior.
Nesta demonstração são reconhecidas despesas que não puderam ser consideradas como ativos, pela improbabilidade de geração de benefícios econômicos para a entidade após o período contábil corrente, e cujos reembolsos ocorreram ou foram comprometidos.
Os itens que compõem os resultados abrangentes podem ser apresentados dentro da Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido – DMPL ou em demonstrativo próprio, ocasião que é elaborada se iniciado após o resultado do período, e complementada com os itens dos outros resultados abrangentes.
Similar ao resultado abrangente total do período o resultado abrangente deve ser divulgado separando a parcela atribuída aos proprietários da entidade controladora dos acionistas ou sócios não controladores
Quando as alterações no patrimônio líquido, durante os períodos apresentados (exercício atual e o exercício anterior), derivarem da distribuição de lucros, correção de erros de exercícios anteriores e de mudanças de políticas contábeis a empresa pode apresentar uma única demonstração de lucros ou prejuízos acumulados no lugar da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido.
DRE: 
- Apresenta todos os itens de receita e despesa reconhecidas no período;
DRA: 
- Deve começar com última linha da DRE e deve conter:
Efeitos de correção de erros e mudanças de políticas contábeis;
Alguns ganhos e perdas provenientes da conversão das DCs.;
Alguns ganhos ou perdas atuariais;
Algumas mudanças nos valores justos de instrumento de hedge;
Resultado do período atribuível: Resultado do período e abrangente:
 a) à participação de acionistas ou sócios não controladores;
 b) aos proprietários da entidade controladora.