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Respostas capitulo I teoria das OIs

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UNIVERITAS – Relações Internacionais – 2º período
Agosto 2017 – Teoria das organizações Internacionais
Eliza Costa Fernandes Brossa Brito
Definição das OIs
As OIs são organizações intergovernamentais com o objetivo de auxiliar na resolução de conflitos internacionais, assim como, auxiliar na tentativa de evitar grandes crises globais que possam abalar a ordem mundial. Tais crises não são apenas financeiras, mas sim socioeconômicas e muitas vezes envolvem também causas humanitárias, saúde e questões militares. As OIs existem para tentar implementar de fato o conceito de governança global.
Origem histórica do seu surgimento:
O primeiro indício de uma OI data da Grécia onde uma a Liga de Delfos for criada visando regular a cooperação comercial e militar das cidades – estado gregas ( que possuíam características do conceito de soberania e por isso assim são chamadas) e um grupo de cidades do norte da Europa. Após este acontecimento que data de antes de Cristo, muitos filósofos difundiram ideias que se aproximavam bastante do conceito moderno e contemporâneo de OIs. Mas, como fato concreto que propiciou e marcou o surgimento das OIs como as entendemos atualmente e dentro de uma perspectiva universalista, consideramos o Congresso de Viena em 1815.
Definição de multilateralismo e seus princípios:
O multilateralismo caracteriza-se como a coordenação da relação de três ou mais Estados. A prática do multilateralismo estabelece princípios para nortear a relação entre estes Estados. Seus princípios envolvem a reciprocidade difusa e a indivisibilidade. A indivisibilidade é o princípio de não haver diferença no tratamento entre todos os atores/Estados envolvidos nessa relação multilateral, ou seja, busca uma equidade nas relações internacionais.
Os regimes internacionais, as alianças militares e os arranjos ad hoc:
Regimes Internacionais são as regras, princípios e normas que regulam a relação entre atores/Estados de uma área específica;
Alianças militares são acordos militares realizados entre Estados com o intuito de defendem-se de uma ameaça externa;
Arranjos ad hoc são acordos temporários voltados para criar uma cooperação num momento específico.
O conceito de reciprocidade difusa nas OIs:
A reciprocidade difusa advém do conceito mais objetivo da indivisibilidade e podemos descrevê-lo como a legitimação de uma reação de um Estado - seja esta reação positiva ou negativa – a um outro Estado onde ambos participem ou sejam signatários de acordos relacionados a alguma OI.
As fontes de poderes das OIs:
Conforme mais detalhado na resposta da 9, a fonte de poder das OIs é a sua legitimidade, que advém da sua capacidade de criar bens públicos, assim como da sua legitimidade.
As instituições de Bretton Woods e os interesses em jogo:
As instituições de Bretton Woods são o FMI – Fundo Monetário Internacional, e o BIRD – Banco Internacional do Desenvolvimento.
As OIs como atores no cenário mundial:
As OIs existem para lidar com os assuntos supranacionais, aonde não há um poder político instituído, ou seja, tais instituições tentam dar uma ordem para essa esfera de poder anárquica.
Características comuns, padrões de constituição e funcionamento, os processos decisórios e variações:
 A participação dos Estados é voluntária, embora seja claro que há pressões internacionais para a adesão de certos Estados em certas OIs e adesão a acordos internacionais. O processo decisório pode basear-se no voto e na equidade da importância do voto de cada Estado membro, visando respeitar o princípio da indivisibilidade. Contudo há uma grande variação no processo decisório, já que cada Oi tem sua própria cultura de governança, os assuntos tratados e seus objetivos são diferentes, assim como o número de Estados membros e de assuntos supranacionais podem variar. Podemos afirmar que a linha comum entre todas as Ois é a existência de um organismo burocrático, ou seja, a existência de uma instituição que apoia seu funcionamento e que contribui para a legitimidade das decisões das OIs. Finalmente, a legitimidade de uma OI ocasionará numa maior ou menor adesão, ao mesmo tempo que a quantidade de países que aderem a uma OI, assim como, a importância sócio-economica que um país membro exerce globalmente também são fatores que legitimam uma OI. É uma relação de mão-dupla que cria uma fragilidade e a necessidade de uma atitude imparcial, até certo ponto, das OIs. É interessante ressaltar que suas decisões geralmente são dadas como orientações e não imposições tendo em vista a característica de organização supra nacional que não deve interferir na soberania de um Estado. Certamente há a possibilidade de sanções ou embargos por parte da comunidade internacional, contudo isto não é uma regra.
Classificação das OIs:
Podem ser classificadas por razões geográficas ou segundo funções que exercem Assim como também existem as OIs que são intergovernamentais e as OINGs que são organizações internacionais não-governamentais.
Desafios das OIs:
São diversos os desafios das OIs, contudo , podemos destacar como um resumo deles, o desafio de coordenar e gerir as relações entre todos os atores (stakeholders) internacionais, principalmente gerir todos os interesses de cada Estado num mundo tão globalizado e ao mesmo tempo com realidades sociais tão distintas.

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