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QUESTIONARIO 1 LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURIDICA

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QUESTIONARIO 1 LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURIDICA
Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta em função dos lugares de enunciação e sua influência na comunicação jurídica.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
Há importantes lugares de enunciação na comunicação jurídica. Esses lugares são marcados pela formalidade e regrados por verdadeiros ritos que regulam aqueles que têm direito de voz. A título de ilustração, temos: audiências dos tribunais, plenário do Tribunal do Júri.
	Respostas:
	a.
Há importantes lugares de enunciação na comunicação jurídica. Esses lugares são marcados pela formalidade e regrados por verdadeiros ritos, porém não interferem no discurso daqueles que têm direito de voz. A título de ilustração, temos: audiências dos tribunais, plenário do Tribunal do Júri.
	
	b.
Há poucos, porém importantes, lugares de enunciação na comunicação jurídica. Esses lugares são marcados pela formalidade e regrados por verdadeiros ritos que determinam locais e papéis para aqueles que têm direito de voz. A título de ilustração, temos: audiências dos tribunais, plenário do Tribunal do Júri.
	
	c.
Há importantes lugares de enunciação na comunicação jurídica. Esses lugares são marcados pela formalidade e regrados por verdadeiros ritos que regulam aqueles que têm direito de voz. A título de ilustração, temos: audiências dos tribunais, plenário do Tribunal do Júri.
	
	d.
Há lugares de enunciação na comunicação jurídica de moderada formalidade que exercem grande influência naqueles que têm direito de voz. A título de ilustração, temos: audiências dos tribunais, plenário do Tribunal do Júri.
	
	e.
Há determinados lugares de enunciação na comunicação jurídica que são marcados pela informalidade, no entanto, exercem controle sobre aqueles que têm direito de voz. A título de ilustração, temos: audiências dos tribunais, plenário do Tribunal do Júri.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: a comunicação jurídica é regulada pelo gênero discursivo jurídico que, por sua vez, se realiza em lugares de enunciação marcados por formalidades ritualísticas que regulam o dizer daqueles que tem o direito de voz nesses lugares. Em outras palavras, nesses particulares lugares de enunciação do universo jurídico, não é a qualquer hora, de qualquer forma, de livre escolha dos sujeitos que se pode ter direito de atuar nos tribunais, no plenário do Tribunal do Júri, nas audiências.
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta quanto às características do texto oral.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
O texto oral é marcado por características essenciais que lhes conferem uma eficácia particular, tais como: entoação, timbre, altura, ênfase, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes que são praticamente impossíveis de serem representados graficamente. A relação que se estabelece olho no olho, as expressões faciais, os gestos e a postura de quem fala se materializam pela imagem e sempre terão o poder de significar muito além do que as palavras podem alcançar.
	Respostas:
	a.
O texto oral é marcado por características essenciais que lhes conferem uma eficácia particular, tais como: entoação, timbre, altura, ênfase, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes que são recuperados por sinais de pontuação no texto escrito. A relação que se estabelece olho no olho, as expressões faciais, os gestos e a postura de quem fala se materializam pela imagem e sempre terão o poder de significar muito além do que as palavras podem alcançar.
	
	b.
O texto oral é marcado por características essenciais que lhes conferem uma eficácia particular, tais como: entoação, timbre, altura, ênfase, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes que são praticamente impossíveis de serem representados graficamente. A relação que se estabelece olho no olho, as expressões faciais, os gestos e a postura de quem fala se materializam pela imagem e sempre terão o poder de significar muito além do que as palavras podem alcançar.
	
	c.
O texto oral é marcado por características formais que lhes conferem uma eficácia particular, tais como: entoação, timbre, altura, ênfase, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes possíveis de serem representados graficamente. A relação que se estabelece olho no olho, as expressões faciais, os gestos e a postura de quem fala se materializam pela imagem e sempre terão o poder de significar muito além do que as palavras podem alcançar.
	
	d.
O texto oral é marcado por características essenciais que lhes conferem uma eficácia particular, tais como: entoação, timbre, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes que são praticamente impossíveis de serem representados graficamente. No entanto, não estabelece a relação de cumplicidade entre o sujeito e o interlocutor.
	
	e.
O texto oral é marcado por características essenciais que lhe conferem uma eficácia particular, tais como: entoação, timbre, altura, ênfase, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes que são praticamente impossíveis de serem representados graficamente. A relação que se estabelece olho no olho, as expressões faciais, os gestos e a postura de quem fala não se materializam pela imagem e, por isso, perdem o poder de significar muito além do que as palavras podem alcançar.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: as características próprias do texto oral acentuam sua particular eficácia na conquista de adesão. Entoação, timbre, altura, ênfase, pausa, ritmo, aceleração, desaceleração e muitos outros recursos eficientes conferem singularidade a esse texto, que tornam muito rara a sua representação gráfica. A emoção que se estabelece no contato olho no olho, que se transmite pela expressões faciais, gestos e postura de quem fala se materializam em imagens que ficam marcadas de forma única na lembrança de seus interlocutores.
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Assinale a alternativa correta sobre as características da língua e da fala.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
Língua e fala são fenômenos distintos. A língua é um sistema complexo, impossível de ser conhecido na sua totalidade, mesmo que o sujeito seja um falante nativo, letrado e versado nos mais diferentes assuntos. A fala é plenamente variável e mantém significativa dependência com o contexto de sua realização e das condições econômicas e sociais do sujeito que fala, bem como as do seu interlocutor, aquele com quem se fala.
	Respostas:
	a.
Língua e fala são fenômenos distintos. A língua é um sistema complexo, impossível de ser conhecido na sua totalidade, mesmo que o sujeito seja um falante nativo, letrado e versado nos mais diferentes assuntos. A fala é plenamente variável e mantém significativa dependência com o contexto de sua realização e das condições econômicas e sociais do sujeito que fala, bem como as do seu interlocutor, aquele com quem se fala.
	
	b.
Língua e fala são fenômenos idênticos. A língua é um sistema complexo, impossível de ser conhecido na sua totalidade, mesmo que o sujeito seja um falante nativo, letrado e versado nos mais diferentes assuntos. A fala é plenamente variável e mantém significativa dependência com o contexto de sua realização e das condições econômicas e sociais do sujeito que fala, bem como as do seu interlocutor, aquele com quem se fala.
	
	c.
Língua e fala são fenômenos distintos. A língua é um sistema complexo, que somente pode ser conhecido na sua totalidade por um falante nativo ou um estudioso na área de Letras, versado nos mais diferentes assuntos. A fala é plenamente variável e mantém significativa dependência com o contexto de sua realização e das condições econômicas e sociais do sujeito que fala, bem como as do seu interlocutor, aquele com quem sefala.
	
	d.
Língua e fala são fenômenos distintos. A língua é um sistema complexo, impossível de ser conhecido na sua totalidade, mesmo que o sujeito seja um falante nativo, letrado e versado nos mais diferentes assuntos. A fala é plenamente variável, mas não guarda significativa dependência com o contexto de sua realização, tampouco com as condições econômicas e sociais do sujeito que fala, bem como as do seu interlocutor, aquele com quem se fala.
	
	e.
Língua e fala são fenômenos distintos. A língua é plenamente variável, impossível de ser conhecido na sua totalidade, mesmo que o sujeito seja um falante nativo, letrado e versado nos mais diferentes assuntos. A fala é sistema complexo que mantém significativa dependência com o contexto de sua realização e das condições econômicas e sociais do sujeito que fala, bem como as do seu interlocutor, aquele com quem se fala.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: não se pode dizer que língua e fala sejam idênticas, pois, na realidade, são fenômenos completamente distintos. A língua é um sistema e, como tal, guarda grande complexidade, a ponto de não ser totalmente conhecida nem mesmo por falantes nativos ou intelectuais que se dedicam aos estudos das Letras. A fala, por sua vez, é muito variável e é afetada pelo contexto de sua realização o tempo todo, em função do contexto econômico e social no qual se inscrevem sujeito e interlocutores.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Identifique a alternativa que apresenta coerência em relação ao texto escrito e o texto oral.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Quando se pensa na comunicação jurídica, pode-se dizer que o texto oral reúna muito mais recursos que o texto escrito quanto à conquista da adesão às teses constitutivas do discurso jurídico. O texto escrito tenta recuperar os recursos do texto oral por intermédio de signos (pontuação), sem, no entanto, alcançar a mesma eficácia do texto oral.
	Respostas:
	a.
O texto oral não reúne tantas particularidades eficientes no aspecto da comunicação quanto o texto escrito, sobretudo quando se considera a comunicação jurídica, devido aos recursos que o texto escrito apresenta sob o ponto de vista de potencial persuasivo.
	
	b.
O texto oral reúne particularidades muito eficientes no aspecto da comunicação, sobretudo quando se considera a comunicação jurídica devido aos recursos que o texto oral propicia para a conquista de adesão às teses propostas pelas partes.
	
	c.
Particularmente na comunicação jurídica, o texto escrito não reúne tantos recursos persuasivos quanto o texto oral, porém busca recuperar os recursos do texto oral por intermédio de signos (pontuação), sem, no entanto, alcançar a mesma eficácia.
	
	d.
Quando se pensa na comunicação jurídica, pode-se dizer que o texto oral reúna muito mais recursos que o texto escrito quanto à conquista da adesão às teses constitutivas do discurso jurídico. O texto escrito tenta recuperar os recursos do texto oral por intermédio de signos (pontuação), sem, no entanto, alcançar a mesma eficácia do texto oral.
	
	e.
O texto oral não tem o mesmo potencial persuasivo que o texto escrito, na comunicação jurídica, porque se limita ao momento da sua enunciação, ainda que reúna eficientes recursos persuasivos. O texto escrito, por sua vez, tem a força de um documento que se mantém no tempo.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: o potencial persuasivo do texto oral na comunicação jurídica merece destaque porque reúne uma série de recursos que o texto escrito não tem a mesma condição de significar na busca pela adesão às teses constitutivas do discurso jurídico, apesar de tentar recuperar os recursos próprios do texto oral por intermédio de signos (pontuação), sem, no entanto, alcançar a mesma eficácia do texto oral. O percurso de sedução do texto oral é único.
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa correta quanto às características do texto escrito.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
O texto escrito tenta recuperar a capacidade de significar do texto oral, por meio de sinais de pontuação: exclamação, interrogação, reticências, hífen, parênteses, travessão etc. Busca chamar atenção destacando parte do texto com letra maiúscula, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.
	Respostas:
	a.
O texto escrito questiona a capacidade de significar do texto oral e tenta imitar a eficácia do texto oral, ainda que não consiga, por meio de pontuação: exclamação, interrogação, reticências, hífen, parênteses, travessão etc. Procura chamar atenção, destacando parte do texto com letra maiúscula, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.
	
	b.
O texto escrito tenta, sem sucesso, recuperar a capacidade de significar do texto oral, por meio de paráfrases e poesia, bem como sinais de pontuação, tais como: exclamação, interrogação, reticências, hífen, parênteses, travessão etc. Busca chamar atenção, destacando partes do texto com letra maiúscula, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.
	
	c.
O texto escrito tenta recuperar a capacidade de significar do texto oral, por meio de sinais de pontuação: exclamação, interrogação, reticências, hífen, parênteses, travessão etc. Busca chamar atenção destacando parte do texto com letra maiúscula, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.
	
	d.
O texto escrito não tenta recuperar a capacidade de significar do texto oral, por meio de sinais de pontuação: exclamação, interrogação, reticências, hífen, parênteses, travessão etc. Limita-se a chamar atenção destacando parte do texto com letra maiúscula, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.
	
	e.
O texto escrito tenta recuperar a capacidade de significar do texto oral, por meio de sinais de pontuação simples, tais como: exclamação, interrogação, reticências, hífen, apenas, por serem de fácil reconhecimento por parte dos interlocutores. Busca chamar atenção destacando parte do texto com letra maiúscula, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: C
Comentário: ainda que o texto escrito procure recuperar a capacidade de significar do texto oral, recorrendo aos sinais de pontuação – exclamação, interrogação, reticências, hífen, parênteses, travessão – ou a outros recursos capazes de chamar a atenção para determinadas partes do texto, como o uso de letras maiúsculas, negrito, itálico, aspas, sublinhado, alteração de fonte, cor etc.; não há como se materializar a voz embargada do sujeito, os olhos cheios de lágrimas, a mágoa atravessando a fala, a revolta, a indignação.
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa correta quanto ao texto oral na comunicação jurídica.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
O texto oral, na comunicação jurídica, é formal em função dos lugares de enunciação nos quais se realiza. Pressupõe contato direto do sujeito com os interlocutores, o que o torna mais real. Seu vocabulário é diversificado. Observa e segue regras gramaticais da norma culta. Tem elevado potencial persuasivo. Somente em situações de absoluta relevância, rompe com a formalidade própria desse gênero discursivo, somente para causar impacto junto aos interlocutores.
	Respostas:
	a.
O texto oral, na comunicação jurídica, é formal em função dos lugares de enunciação nos quais se realiza. Pressupõe contato direto do sujeito com os interlocutores, o que o torna mais real. Seu vocabulário é extremamente erudito. Observa e segue regras gramaticais da norma culta. Tem considerável potencial persuasivo. Quando de absoluta relevância, rompe com a formalidade própria desse gênero discursivo para causar impacto junto aos interlocutores.
	
	b.
O texto oral, na comunicação jurídica, é informal apesar de lugares de enunciação nos quais se realiza. Pressupõecontato direto do sujeito com os interlocutores, o que o torna mais real. Seu vocabulário é coloquial. Observa e segue regras gramaticais da norma culta. Tem elevado potencial persuasivo. Quando de absoluta relevância, rompe com a formalidade própria desse gênero discursivo para causar impacto junto aos interlocutores.
	
	c.
O texto oral, na comunicação jurídica, é formal em função dos lugares de enunciação nos quais se realiza. Pressupõe contato direto do sujeito com os interlocutores, o que o torna mais real. Seu vocabulário é diversificado. Observa regras gramaticais da norma culta raramente. Tem bom potencial persuasivo. Quando de absoluta relevância, rompe com a formalidade própria desse gênero discursivo para causar impacto junto aos interlocutores.
	
	d.
O texto oral, na comunicação jurídica, é informal em função dos lugares de enunciação nos quais se realiza. Pressupõe contato direto do sujeito com os interlocutores, o que o torna mais real. Seu vocabulário não é diversificado. Observa e segue regras gramaticais da norma culta. Tem elevado potencial persuasivo. Quando de absoluta relevância, rompe com a formalidade própria desse gênero discursivo para causar impacto junto aos interlocutores.
	
	e.
O texto oral, na comunicação jurídica, é formal em função dos lugares de enunciação nos quais se realiza. Pressupõe contato direto do sujeito com os interlocutores, o que o torna mais real. Seu vocabulário é diversificado. Observa e segue regras gramaticais da norma culta. Tem elevado potencial persuasivo. Somente em situações de absoluta relevância, rompe com a formalidade própria desse gênero discursivo, somente para causar impacto junto aos interlocutores.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: o poder de sedução e a consequente persuasão do texto oral, na comunicação jurídica, são inenarráveis, porque são envolventes e se concretizam como se os atores desse discurso estivessem em plena apresentação teatral. O contato direto do sujeito com os interlocutores permite uma experiência única. Seu vocabulário diversificado favorece uma importante recorrência argumentativa original. As regras gramaticais que permeiam esse discurso se diluem em preciosismo e beleza. De uma formalidade elegante, submete-se às normas da enunciação jurídica com as quais rompe somente quando precisa da forma bruta para tocar os interlocutores de modo que estes jamais se esqueçam do que lhes foi dado a julgar.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa que apresentar incoerência quanto à teoria sobre os níveis de linguagem:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
Os protagonistas do discurso controlam os sentidos do discurso que instauram ao ajustá-lo aos diferentes contextos comunicativos, com vistas a garantir a adequação de diferentes registros a diferentes contextos. Os níveis de linguagem formal e informal são determinados pelos lugares de enunciação e pelo lugar social que sujeitos enunciadores e interlocutores ocupam na sociedade.
	Respostas:
	a.
Os protagonistas do discurso controlam os sentidos do discurso que instauram ao ajustá-lo aos diferentes contextos comunicativos, com vistas a garantir a adequação de diferentes registros a diferentes contextos. Os níveis de linguagem formal e informal são determinados pelos lugares de enunciação e pelo lugar social que sujeitos enunciadores e interlocutores ocupam na sociedade.
	
	b.
O convívio com a família, com amigos ou até mesmo com colegas ou vizinhos coloca o sujeito em situações cotidianas, o que implica o uso de linguagem informal. Com superiores hierárquicos, professores, clientes, autoridades ou médicos, em contextos formais deve-se usar linguagem mais elaborada, ou seja, uma linguagem formal. Conclui-se que diferentes contextos sociais e comunicativos exigem diferentes linguagens.
	
	c.
Há que observar, no entanto, que o lugar de enunciação informal, nem sempre permite que se faça uso de linguagem informal com todas as pessoas. Temos de ter muito claro que o lugar de enunciação não se sobrepõe à formalidade das relações pessoais.
	
	d.
O lugar da enunciação formal determinará que a formalidade se estenda a relações que antes eram informais. A formalidade transforma as relações informais enquanto os protagonistas da enunciação se mantiverem naquele lugar da enunciação.
	
	e.
Não se pode estender a informalidade de um lugar de enunciação para outro. As relações formais podem ficar atenuadas em um lugar de enunciação informal, mas não chega à intimidade.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: A
Comentário: não se pode dizer que o sujeito possa controlar os sentidos que instaura, uma vez que discurso é efeito de sentido que chega ao interlocutor em função de tudo que intercede no sentido. Freud nos fala da ilusão de origem que leva o sujeito se entender origem do seu dizer, mas temos claro que se trata de uma ilusão de que o saber emana de si. Se o sujeito controlasse o seu dizer, jamais teríamos mal-entendidos, porque o sentido estaria sob nosso controle.
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Indique a alternativa que não contemple as características da linguagem formal:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
A linguagem formal, enunciada na comunicação jurídica, denota observância moderada das normas gramaticais (norma culta ou norma padrão). Pronúncia correta das palavras. O vocabulário coloquial. O registro de prestígio e erudito. A presença de orações mais encadeadas por coordenação. Ausência de neologismos, gírias, palavrões. Ausência de orações inacabadas.
	Respostas:
	a.
A linguagem formal, enunciada na comunicação jurídica, denota observância rigorosa nas normas gramaticais (norma culta ou norma padrão). Pronúncia correta das palavras. O vocabulário rico e diversificado. O registro de prestígio e erudito. A presença de orações mais encadeadas por subordinação. Ausência de neologismos, gírias, palavrões. Ausência de orações inacabadas.
	
	b.
A linguagem formal, enunciada na comunicação jurídica, denota observância moderada das normas gramaticais (norma culta ou norma padrão). Pronúncia correta das palavras. O vocabulário coloquial. O registro de prestígio e erudito. A presença de orações mais encadeadas por coordenação. Ausência de neologismos, gírias, palavrões. Ausência de orações inacabadas.
	
	c.
A linguagem formal, enunciada na comunicação jurídica, tem como lugares de enunciação: pronunciamentos públicos ou políticos. Aulas, conferências, palestras, seminários e exposições de trabalhos acadêmicos. Defesas de tese e exames e concursos públicos. Reuniões de trabalho e entrevistas de emprego. Documentos oficiais, cartas e requerimentos, tratados, códigos, livros didáticos, trabalhos científicos.
	
	d.
Tem como interlocutores participantes de audiências em tribunais, interlocutores em Tribunal do Júri e seus interlocutores, superiores hierárquicos, autoridades religiosas, oficiais e política, jornalistas, ministros, membros do governo, profissionais (professores, médicos e religiosos).
	
	e.
A linguagem informal se submete aos mesmos padrões da linguagem formal porque é próprio da comunicação jurídica na qual o discurso do gênero discursivo jurídico se inscreve e exige que o discurso seja pronunciado pelo texto oral em determinados lugares de enunciação na forma de memoriais, debates, réplica, tréplica, sustentação oral.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: B
Comentário: em função da formalidade própria da comunicação jurídica, a linguagem formal não pode deixar de ter uma criteriosa observância das normas gramaticais (norma culta ou norma padrão). O vocabulário não pode ser coloquial, mas diversificado. Deve ter a presença de orações encadeadas por subordinação.
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	No que se refere às condições de produção e circunstâncias de enunciação, podemos afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
Não há comoo sujeito abrir mão desses dois pilares essenciais à organização do texto, as dificuldades próprias da aceitação das teses passam por conflitos de interesses que são percebidos nessas questões.
	Respostas:
	a. 
Ambas são essenciais na organização do texto, mas as condições de produção são mais indispensáveis.
	
	b.
Ambas são essenciais na organização do texto, mas as circunstâncias de enunciação são mais indispensáveis porque falam de perto com o fato.
	
	c.
Caso o sujeito se concentre nas formações imaginárias, antever contra-argumentos de seus interlocutores, devido ao curto espaço de tempo para preparar a teses pode dispensar essa análise.
	
	d.
Não há como o sujeito abrir mão desses dois pilares essenciais à organização do texto, as dificuldades próprias da aceitação das teses passam por conflitos de interesses que são percebidos nessas questões.
	
	e. 
O sujeito deve saber onde pode encontrar informações e escolher seus caminhos com mais liberdade.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: D
Comentário: a não observância das condições de produção e das circunstâncias de enunciação pode gerar erros de adequação irreversíveis. Não se trata de escolha, mas de necessidade.
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Quanto aos pronomes de tratamento, não procede afirmar que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Por serem relativamente arcaicos ficam a critério dos sujeitos, na medida em que instauram relativa frieza pelo distanciamento.
	Respostas:
	a.
No discurso jurídico, é imprescindível o uso de pronome de tratamento devido à formalidade constitutiva do gênero discursivo. Deve observar que na interlocução direta com juízes, promotores, defensores, deve ser usado: Vossa Excelência. Já interlocução indireta, deve ser usado: Sua Excelência. Na ausência deles pode ser usado a referência ao título formal: doutor.
	
	b.
Pronomes de tratamento menos formais são próprios das relações informais familiares – pai, mãe, tios, padrinhos – que denota respeito ainda que seja na informalidade.
	
	c.
É comum que se use os pronomes de tratamento senhor e senhora, e referências ao exercício da profissão como: professor, doutor, no caso deles terem os respectivos títulos, o que denota respeito e admiração.
	
	d. 
Os pronomes de tratamento, apesar de formais, dão um tom elegante e favorecem o distanciamento entre sujeito e interlocutores.
	
	e. 
Por serem relativamente arcaicos ficam a critério dos sujeitos, na medida em que instauram relativa frieza pelo distanciamento.
	Feedback da resposta:
	Alternativa: E
Comentário: o uso dos pronomes de tratamento formais não é uma opção do sujeito em função da formalidade que impera na comunicação jurídica. Não se trata de modernizar o discurso, mas de se ajustar aos lugares de enunciação e às normas a esse gênero impostas.