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05 EXPERIMENTO V - Medidas de solubilidade

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0 
 
 
 
Universidade Federal do Maranhão 
Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTO V 
Medidas de solubilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís – MA 
2014 
1 
 
 
 
SUMÁRIO 
1-RESUMO .................................................................................................. 2 
2-INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3 
3- MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................. 4 
3.1 MATERIAIS E REAGENTES ...................................................... 4 
3.2 MÉTODOS ...................................................................................... 4 
4-RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................. 5 
5-CONCLUSÃO ........................................................................................ 10 
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 11 
 
 
 
2 
 
 
 
1-RESUMO 
Neste experimento lidaremos apenas, com soluções de líquidos 
em líquidos, e líquido em sólidos. Visando relatar os testes de 
solubilidade em diferentes solventes, colocando-os em tubos de ensaio, 
adicionando os respectivos solutos em questão, agitando-os 
vagarosamente, acompanhando visualmente o comportamento do 
sistema, com o objetivo de classificá-los de acordo com sua interação e 
sua miscibilidade, mostrando através da mistura de líquidos não 
miscíveis que os mesmos se distribuem segundo suas polaridades e 
densidades. 
 
 
 
3 
 
 
 
2-INTRODUÇÃO 
Aproximadamente 90% das reações químicas acontecem com os 
reagentes dissolvidos em algum líquido. Muitas das coisas que 
consumimos também são soluções. Soluções são misturas homogêneas que 
podem ser líquido + líquido, líquido + sólido, líquido + gás. Uma solução é 
sempre composta de duas coisas: uma que dissolve que chamaremos 
de solvente, e outra que é dissolvida, que chamaremos de soluto. A 
solubilidade dos compostos orgânicos é um importante parâmetro para a 
caracterização química e normalmente é expressa em gramas de soluto 
por 100 gramas de solvente. Os testes de solubilidade permitem prever a 
presença ou ausência de grupos funcionais e reatividade em alguns casos. 
As razões que determinam a regra simplificada que diz que 
“solventes polares dissolvem substâncias polares, e solventes apolares 
dissolvem substâncias apolares” vêm de forças intermoleculares que 
mantém as moléculas unidas umas às outras, sendo mais fortes em 
substâncias que têm moléculas polares (moléculas onde há partes 
eletricamente mais negativas e partes mais positivas) do que em 
substâncias que têm moléculas apolares (moléculas em que a carga 
elétrica se distribui de maneira uniforme pela superfície). No caso das 
moléculas polares, há forte atração entre a parte negativa de uma 
molécula e a parte positiva de outra, resultando na necessidade de 
fornecer grande quantidade de energia para separar essas moléculas. 
Quando as moléculas são apolares, a atração entre elas deve-se quase 
exclusivamente às forças de Van de Walls. Simplificando ao máximo, 
essas forças seriam assim explicadas: num certo momento uma certa 
molécula apresenta uma ligeira assimetria na distribuição de carga, 
dando origem a um (ou vários) dipolo(s) de curta duração. Esse dipolo 
induz a formação de um dipolo de cargas opostas na molécula vizinha, 
e então as duas atraem mutuamente. Esses dipolos são de curta 
duração e resultam em forças de tração não muito fortes. Assim é 
necessária pouca energia para separar as moléculas. Este fator explica 
o fenômeno químico onde algumas substâncias são solúveis e outras 
não. 
 
 
 
 
4 
 
 
 
MEDIDAS DE SOLUBILIDADE 
3- MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1 Materiais e reagentes 
 
Tubos de ensaio; 
 Estante; 
Água; 
Etanol (álcool); 
Butanol (acetona); 
 
Querosene; 
Óleo de Soja; 
Cloreto de sódio (NaCl) ; 
Naftaleno sólido (C10H8); 
Iodo sólido (I2); 
3.2 Métodos 

 - Utilizando a bureta, em três tubos de ensaio adicionou-se, nessa 
ordem 2,0 mL de água. Em cada um dos tubos adicionou-se 2,0 mL de 
cada um dos solventes: álcool, acetona e querosene. Agitou-se 
intensamente, anotou e observaram-se os resultados. 
- Realizando o mesmo procedimento anterior, substituiu-se a água pelo 
álcool e acrescentou-se a acetona e querosene. Agitou e se observou os 
resultados. 
- Em três tubos de ensaio adicionou-se respectivamente 2,0 mL de 
água, 2,0 mL de álcool etílico e 2,0 mL de querosene. Posteriormente 
adicionou-se a cada um dos tubos 2,0 mL de óleo de soja. Agitou-se 
intensamente e se observou os resultados. 
 
Repetiu-se o procedimento anterior, substituindo o por quantidades 
pequenas e equivalentes de: Cloreto de sódio; Naftaleno; e Iodo sólido. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
4-RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na primeira parte do experimento observaram-se os seguintes 
fenômenos diante das misturas das soluções: 
Tubo Líquidos 
adicionados 
Observações Misciblidade Polaridade 
1A Àgua + 
Àlcool 
Líquidos incolores, ao serem 
agitados, misturaram-se 
completamente formando uma 
mistura homogenea. 
Sim Àgua é apolar. 
 
Àlcool é polar 
e apolar 
 
Acetona é 
polar e apolar 
 
Querosene é 
apolar 
2A Àgua + 
Acetona 
Inicialmente os líquidos são 
incolores, ao serem agitados 
formam uma mistura 
parcialmente homogênea. 
Parcial 
3A Àgua + 
Querosene 
Um líquido incolor e outro 
incolor ao amarelo pálido, ao 
serem agitados não se 
misturam, formando uma 
mistura heterogênea e bifásica 
Não 
 
A mistura do tubo 1A , água + álcool é solúvel, e formam uma 
mistura homogênea e monofásica em qualquer proporção que forem 
misturados. Isto ocorre devido à polaridade das substâncias. A água é 
uma substância polar, já o álcool possui, em sua molécula, uma parte 
polar e uma apolar. A cadeia carbônica consiste na parte apolar, 
enquanto a hidroxila constitui a parte polar da molécula. Assim, como 
a cadeia carbônica é curta, quando misturado à água, o álcool se 
comporta como uma substância polar, e por isso é miscível 
completamente em água. 
A mistura do tubo 1B, água + acetona é parcialmente solúvel, 
com uma pequena taxa de solubilidade , assim como o álcool a acetona 
possui uma parte com moléculas onde há partes eletricamente 
negativas e partes mais positivas . Porém, como o 1-butanol possui uma 
cadeia carbônica maior, formada por 4 carbonos, a parte apolar é 
dominante, e por isso, a solubilidade em água é muito pequena. 
A mistura do tubo 1C, água + querosene é insolúvel porque a 
querosene é uma combinação complexa 
de hidrocarbonetos (alifáticos, naftênicos e aromáticos) com um 
6 
 
 
 
número de carbonos na sua maioria dentro do intervalo de C9 a C16, 
produzida por destilação do petróleo bruto, com faixa de destilação 
compreendida entre 150°C e 239°C, e, portanto, sendo 
hidrocarbonetos, são todos compostos apolares, não havendo 
miscibilidade com a água que é polar. 
Na segunda parte do experimento misturou-se o álcool em 
quantidade proporcioal à querosene e acetona. 
Tubo Líquidos 
adicionados 
Observações Misciblidade 
1B Àlcool + 
Querosene 
Mistura heterogenea. Àlcool 
apresntando uma densidade maior 
que a querosene. 
Não 
2B Àlcool 46 INPM + 
Acetona 
 Parcial 
3b Àlcool 92 INPM + 
Acetona 
Mistura homogênea. Sim 
A mistura do tubo2A é insolúvel. Como a querosene é uma 
mistura de substâncias apolares, ao ser misturada ao álcool, que se 
comporta como uma substância polar, não se dissolve, pela diferença 
de polaridade entre as substâncias. Verificou-se também que o álcool 
apresenta uma densidade superior a da querosene, comprovada 
segundo pesquisa na literatura científica. 
A mistura do tubo 2B é parcialmente solúvel. Utilizou-se álcool 
saneante de uso doméstico, de graduação 46 °INPM, e levando em 
consideração a polaridade das substâncias, como ambas as moléculas 
possuem uma parte apolar e uma parte polar, deveria ocorrer uma 
atração entre as partes polares e as partes apolares. A parte polar atrai 
a parte polar, enquanto a parte apolar atrai a parte apolar, 
miscibilizando as duas substâncias. 
Como tira prova, se utilizou um álcool de graduação 92,8° INPM 
(2C) e verificou-se que há a miscibilidade da solução. Então se 
verificou que a miscibilidade do álcool com a acetona se dá pela maior 
concentração do grau alcoólico. Pois o álcool com 92 graus INPM tem 
92% em massa de álcool, e 8% em massa de água (INPM => %P= 
porcentagem de álcool em peso ou grau alcoólico / quantidade em 
gramas de álcool absoluto contida em 100 gramas de mistura hidro-
alcoólica) 
7 
 
 
 
Na terceira parte do experimento, a fim de analisar a solubilidade da 
água, do álcool e da querosene, misturou-se estes líquidos com o óleo 
de soja, sal, naftalina e Iodo sólido na respectiva ordem, e obteve-se os 
seguintes resultados: 
1° ÁGUA 
Tubo Líquidos 
adicionados 
Observações Misciblidade Polaridade 
1 Água + óleo Mistura heterogênea, bifásica, 
tendo a água densidade superior 
ao do óleo. 
Não Oléo = 
Apolar 
2 Água + Sal Mistura homogênea e incolor Sim Sal = Polar 
3 Água + 
Naftalina 
Mistura heteronêa, bifásica . Não Naftalina = 
apolar 
4 Água +Iodo Mistura heterogênea, não 
dissolvendo o grão de iodo. 
Não Iodo = 
Apolar 
 
Verifica-se que as substâncias que não são solúveis com a água 
são substâncias apolares. No exemplo do sal, constata-se que ele é bem 
solúvel em água. E que o fator já declarado de solubilidade é a 
polaridade dos compostos envolvidos. No exemplo citado, temos que 
o sal é polar, a água também é polar . O sal é formado por átomos de 
sódio (Na) e cloro (Cl) que se ligam por meio de ligações iônicas, em 
que o sódio doa definitivamente um elétron para o cloro, formando os 
íons Na
+
 e Cl
-
. Como esses íons possuem cargas opostas, eles se atraem 
e se mantêm unidos (Na
+
Cl
-
). Em se tratando de temperatura, há uma 
observação importante que se pode fazer: o sal em excesso, aquele que 
não se dissolveu totalmente na água, pode ser dissolvido se for 
aquecida à solução, ou seja, a solubilidade varia com a temperatura. E 
quando se adiciona pequena quantidade de sólido a um líquido no qual 
ele seja solúvel, e se agita a mistura heterogênea por algum tempo, a 
mistura transforma-se em homogênea. Diz-se que o sólido se dissolveu 
no líquido, produzindo uma solução. Adicionando novas pequenas 
quantidades de sólido, o processo de dissolução pode ser repetido 
algumas vezes, produzindo soluções de concentração cada vez maior, 
mas este processo não pode continuar indefinidamente. Chega-se 
sempre a um ponto em que a adição de novas quantidades de sólido 
não produz uma solução de maior concentração, por mais que se agite. 
8 
 
 
 
Ao invés disso, o sólido adicionado permanece não dissolvido, 
formando uma mistura heterogênea. A essa solução, que é incapaz de 
dissolver quantidades adicionais de sólidos, damos o nome de solução 
saturada. A temperatura tem influência muito pronunciada sobre a 
solubilidade na maioria dos casos. A pressão tem importância menor 
para trabalhos comuns de laboratório, porque geralmente se trabalha 
com pressão de aproximadamente 1 atmosfera, e as variações que 
ocorrem não alteram substancialmente a solubilidade. 
2° ÁLCOOL 
Tubo Líquidos 
adicionados 
Misciblidade 
1 Álcool + Naftalina Não 
2 Álcool + Sal Parcial 
3 Álcool + Óleo Parcial, muito 
grande 
4 Álcool +Iodo Parcial 
 
A não solubilidade do álcool com a naftalina se dar pela questão 
dela ser um hidrocarboneto aromático cuja molécula é constituída por 
dois anéis benzênicos condensados, e apolar. 
Sua parcialidade na solubilidade com o sal se deu devido a ao 
carater polar presente em ambas substâncias. Da mesma forma como 
acontece com o óleo e o iodo que são substâncias apolares, atraídas 
devido a atração molecular com os dipolos apolares presente na 
constituição do álcool. E a alta parcialidade de miscibilidade do óleo 
vegetal com o álcool pode ser feita uma relação superficial com a 
afinidade que gera o biodiesel, produzido partir da reação química 
de lipídios, óleos , com um álcool na presença de 
um catalisador (reação conhecida como transesterificação). 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
3° QUEROSENE 
Tubo Líquidos 
adicionados 
Misciblidade 
1 Querosene + 
Naftalina 
Não 
2 Querosene + Sal Não 
3 Querosene + Óleo Sim 
4 Querosene +Iodo Parcial 
 
No caso da naftalina com a querosene, mesmo ambas as 
susbtâncias serem apolares, elas não se misturam, formam uma 
mistura heterogênea e bifásica. No caso do sal, ele é insoluvel na 
querosene devido a sua polaridade. O óleo apresenta solubilidade com 
a querosene devido ambas serem apolares, mas há uma mistura 
heterogênea. Na mistura do iodo + querosene apresentou uma 
solubilidade parcial por que o iodo, sendo uma molécula formada por 
dois átomos iguais ao agitar-se com a querosene, que possui polaridade 
semelhante à do iodo se o dissolve parcialmente. 
 
 
 
10 
 
 
 
 
5-CONCLUSÃO 
Portanto, neste experimento puderam-se descrever todos os 
fenômenos que ocorreram em cada tubo de ensaio. Relacionando o 
fator de solubilidade das substâncias, de alguns reagentes serem 
solúveis e outros não, através da polaridade, miscibilidade e também 
pela densidades. O caso especial discutido foi o caso da mistura do sal e 
água, verificou-se que nesta pode ocorrer variação se haver influência 
na temperatura. Através do aumento da concentração dos solutos que 
foram solúveis no solvente pode-se obter uma solução saturada ou 
insaturada. Não se verificou aquecimento em nenhuma das soluções 
misturadas. 
11 
 
 
 
6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CONSTANTINO, Mauricio Gomes. Fundamentos de Química 
Experimental/ Maurício Gomes Constantino, Gil Valdo José da Silva e 
Paulo Marcos Donate. – São Paulo: Editora da Universidade de São 
Paulo, 2004. 
REGER, D.; SCOTT, G.; MERCER, E. Química: Princípios e 
Aplicações. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. 
FRANÇA, Maria do Socorro Bastos. Química experimental básica. São 
Luís, 1993. 
 
Polaridade das Moléculas – Ligações Intermoleculares. Disponível 
em http://www.fisica.net/quimica/resumo5.htm, acesso em 14/05/2014.

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