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FARMACOLOGIA 23.10.18 Fisiopatologia da depressão Hipótese monoaminergica ou teoria das aminas A depressão é causada pela falta dos neurotransmissores da fenda sináptica. Essa teoria não consegue explicar o tempo de latência alto dos anti depressivos. Essse tempo de latência é em torno de 15 dias no mínimo podendo chegar a 60 dias. Tempo entre inicio do tratamento e obtenção do efeito do tratamento. Após, regulariza hormônios e restabelece o humor. Hipótese da expressão gênica Diz que a depressão é causada por um dano no gene produtor de BDNF. Tratamento farmacológico – IMAO – são fármacos que impedem a degradação de serotononina e noradrenalina, aumentoa disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica Fenelzina (MAIS IMPORTANTE) e tranilcipromina Fármacos antigo da década de 60, hoje pouco utilizados porque tem muitos efeitos colaterais. Farmacos inibidores da IMAO não podem ser utilizados juntos com dietas ricas em TIRAMINA. Alimentos ricos em tiramina - Queijos, vinhos, fígado, cerveja Efeitos colateriais Interação com tiramina – hipertensão, cefaleia, taquicardia, náuseas, arritmias cardíacas e choque Constipação Sonolência Hipotensão ortostática Visão borrada Boca seca Antidepressivos tricíclicos Imipramina, amitriptilina Efeitos colaterais Visao borrada, xerostomia, agravamento do glaucoma Supertestimulacao cardíaca (porque aumenta a noradrenalina no simpático) Hipotensao ortostática Sedaçao e ganho de peso Disfunção sexual (aumento dos níveis de prolactina) São aquels que agem inibindo a bomba de recaptação de serotonina e noradrenalina, deixam esses neurotransmissores mais disponíveis na fenda sináptica. Exercem bloqueio muscarínicos, alfaadrenergicos e dos receptores de histamina. Por isso causa visao borrada, glaucoma, xerostomia e os outros efeitos colaterais. ADT São empregados no manejo de dor crônica neuropática – desordens ATM Dores analgesicas são menores que as antidepressivas Pq antidepressivo alivia dor: aumenta quantidade de noradrenalina e serotonina e inibe a sensação de dor. Inibidores da recaptura de serotonina e noradrenalina Venlafaxina, duloxetina Efeitos colaterais Nauseas Tonturas, insotnia, sedação, xerostomia e disfunção sexual Uma alternativa aos antidepressivos tricíclicos que os substituem atualmente são os inibidores de recaptacao de serotonina e noradrenalina. O mecanismo de ação é o mesmo Inibidores seletivos de recaptura de serotonina - Fluoxetina - Citalopram - Escitalopram - Flovoxamina - Paroxetina - Sertralina Efeitos colaterais Distúrbio do sono – paroxetina (mais sedativo), fluoxetino (mais estimulante) Disfunção sexual Fraqueza Efeitos GI Ganho de peso – paroxetina EPILEPSIA Conjunto de crises recorrentes que tem em comum a descarga repentina e excessiva dos neurônios cerebrais. Convulsões – córtex motor Alucinações visuais, auditivas e olfativas- córtex parietal ou occipital É uma doença crônica. Pode existir uma criança que tenha crises mas futuramente não tenha mais “cura”, mas geralmente um adulto não pode parar o tratamento. É ocasionada por um conjunto de descargas neuronais, que começam em uma determinada região do cérebro e podem se alastrar (vários disparos). Dependendo da região acometida pelos disparos é um tipo de crise epilética. Numa crise parcial simples ou complexa é uma determinada região, outros tipos de crises podem acometer o cérebro todo. *crianças com febre alta podem convulsionar* Crises convulsivas – como conduzir? * Deixar a pessoa de lado; *Amparar a cabeça; *Deixar livre para salivar; *Perda de consciência dura alguns minutos; Quando a pessoa volta da crise convulsiva, não tem neurotransmissor, como se estivesse meio dormindo, é preciso deixar a pessoa se reestabelecer (não ficar fazendo perguntas) Se a crise durar muito tempo, chamar socorro e levar ao hospital. A crise envolve perda de consciência/memória recente. Tratamento farmacológico É uma monoterapia. Se o paciente não responde a monoterapia são associados fármacos. FENITOINA Ataques tônico-clônicos parciais Mecanismo de ação: Bloqueia canais de sódio voltagem-dependentes, em seu estado inativo, retardando a despolarização. Retarda as despolarizações, tornando o cérebro mais lento. Os Anticonvulsivantes em geral vão desacelerar a neurotransmissão, para que o cérebro “dispare” menos. Efeitos colaterais: Sonolência, distúrbios gastrointestinais, hiperplasia gengival, anemia, inibe o hormônio antidiurético e a secreção de insulina. Teratogênico = lábio leporino. CARBAMAZEPINA E OXCARBAZEPINA Crises parciais e tônicos-clônicas Mecanismo de ação: Bloqueia canais de sódio retardando a despolarização. Efeitos colaterais: Estupor, coma e depressão respiratória. Sonolência, vertigem, ataxia, visão borrada e erupção cutânea. Irritante ao estomago. Metabolitos – discrasias sanguíneas. Hepatotóxico, hiponatremia. FENOBARBITAL Crise simples, crises na infância, crises tônicos-simples Age no receptor GABA. Mecanismo de ação: Potencializa as ações inibitórias do GABA através de sitos alostéricos. Efeitos colaterais: Sonolência, ataxia, nistagmo (reações dos olhos), vertigem, reações psicóticas agudas. Retirada - convulsão rebote. ÁCIDO VALPRÓICO Crises de ausência, mioclônicas, tônico-clônicas, parciais Mecanismo de ação: Apresenta múltiplas ações, bloqueando canais de sódio e aumentando a neurotransmissão GABA. Efeitos colaterais: Sonolência. Hepatotóxico. BENZODIAZEPINAS Clonazepan e clorazepato – tratamento crônico enquanto. Diazepan e lorazepan – tratamento agudo. Efeitos colaterais: Sonolência, confusão, dependência, interação perigosa com álcool e depressores do SNC. DOENÇA DE PARKINSON Características da doença: É uma doença normalmente mais comum em idosos, associada a envelhecimento. Neurodegenerativa, mais comum em homens. Tremores nas mãos, dificuldade na habilidade manual, incoordenação motora. Postura fica acometida, com tendência a cair. Estagio 4: a pessoa dificilmente consegue caminhar e realizar atividades simples sozinha, precisa de acompanhamento. Estagio 5: Não caminha mais, utiliza cadeira de rodas e geralmente precisa de um cuidador. Parkinson – diminuição de dopamina e presença de corpos de LEWY nos neurônios dopaminérgicos restantes.
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