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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica de direito privado, entidade de âmbito nacional, inscrita no CNPJ nº (...), com sene no (...),por intermédio de seu advogado, com escritório (...) onde recebe as intimações, vem perante Vossa Excelência com fulcro no Art. 102 , I , da CRFB/88 e na Lei nº 9.868/99, ajuizar a presente
AÇÃO DIRETA DE INCOSTITUCIONALIDE COM MEDIDA CAUTELAR
objetivando ver declarada a incompatibilidade com o texto da grundnorm pátria da Lei Estadual X, que estabelece a obrigatória gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados e shopping centers, publicada no Diário Oficial do Estado de KWY em __ de ________ de 2012.
Isto porque a mencionada norma estadual contraria o disposto no art. 22, I, e afronta também o art. 5º, XXII, ambos da Constituição da República, conforme se verá na continuidade.
I – DOS FATOS
Trata-se de norma editada pelo Estado KWY, determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers, determinando multas pelo descumprimento, estabelecendo gradação nas punições administrativas.
A lei designa ainda o PROCON como órgão responsável pela fiscalização dos estabelecimentos que ficam obrigados pela lei em questão.
Irresignada com a possível ilegalidade, a autora propõe a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade.
II – DA COMPETÊNCIA
O art 102, I , alínea a da CRFB/88 estabelece que compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal ou estadual, ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo.
III – DA LEGIMITIMIDADE ATIVA
A Confederação Nacional do Comércio é legitimada especial elencada no Art. 103, inciso IX.
Trata-se de Confederação nacional de defesa dos comerciários, nos interesses objetivos e subjetivos. Atentou-se para o imenso prejuízo que a medida inconstitucional traria a todos os comerciantes do Estado KWY, impondo-se a propositura da presente Ação como única medida cabível.
Portanto comprovada a legitimidade ativa e estando presente a pertinência temática, a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade deve ser conhecida.
IV – DO DIREITO
 A) DA INCOSTITUCIONALIDADE DA NORMA
A norma estadual afronta de diversas maneiras a Constituição da República e 1988.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade é meio cabível para sanar atos normativos que vão a desencontro com a Carta Maior, competindo ao Supremo Tribunal Federal o Julgamento.
Cumpre ressaltar que trata-se de matéria de direito civil, em que somente a União teria a competência para legislar, por força do Art. 22, inciso I da CRFB/88.
Isto porque, há clara violação ao direito de propriedade, vez que o Estado legisla no sentido de ordenar procedimentos em estabelecimentos privados. O direito de propriedade privada está previsto no Art. 5º XXII da CRFB/88.
Não pode o Estado legislar sobre o uso da propriedade privada bem como usurpar a competência de outro ente da federação, razão pela qual a Ação Direta de Inconstitucionalidade deve ser julgada procedente.
V – DA MEDIDA DE LIMINAR
Demonstra-se necessário o deferimento do pedido liminar.
Pelos elementos colacionados na inicial, demonstra-se provas e elementos de informação capazes de convencer o entendimento dos julgadores, tendo em vista a ampla demonstração do direito, presente desta forma o fomus boni iuris que pode fomentar a suspensão do ato normativo impugnado até o julgamento final da ADI.
Mostra-se também imperioso que o ato normativo seja suspenso imediatamente, tendo em vista que os danos aos comerciários do Estado KWY serão de difícil reparação, presente também o periculum in mora, ensejando a suspensão da Lei publicada pelo Estado KWY.
VI – DOS PEDIDOS
Em face do exposto, a Confederação requer:
a) a concessão da medida cautelar inaudita altera pars conforme o Art. 12 da Lei 9868/99 e que ao final seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade da norma impugnada;
b) a juntada dos documentos em anexo;
c) que sejam solicitadas informações ao Governador do Estado e à Assembleia Legislativa estadual;
d) a oitiva do Advogado Geral da União;
e) a oitiva do Procurador-Geral da República
VII – DO VALOR DA CAUSA
Dar-se a causa o valor de R$ 1.000,00 ( MIL REAIS)
Termos em que, pede deferimento
Local, data
Advogado
OAB/...

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