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Relatorio de quimica - RESINA FORMOL – URÉIA E ESTUDO DO ACETILENO

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FACULDADE DE OURO PRETO DO OESTE – UNEOURO 
MANTIDA PELAS ESCOLAS UNIDAS DE OURO PRETO DO OESTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: FARMÁCIA 
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA Nº 01 
RESINA FORMOL – URÉIA E ESTUDO DO ACETILENO 
 
 
 
 
 
 
 
Acadêmica: Lunara Costa Teixeira 
 
Prof. Vonivaldo G. Leão 
 
08 de Outubro de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÂNCIA TURÍSTICA DE OURO PRETO DO OESTE 
Outubro de 2018. 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 RESINA FORMOL – URÉIA 
 
 
Formol/ formaldeído ou ainda metanal (CH2O) é uma substância orgânica, 
homogênea formada por água e o menor aldeído que existe. Descoberto em 1859 
acidentalmente por Butlerov, quando tentava preparar metilenoglicol. 
 
Tem como característica um cheio muito forte, podendo a vir causar 
irritabilidade nos olhos e garganta. Na maioria das vezes é utilizado em solução 
aquosa de 37%. É muito utilizado em laboratórios, produção de bactericidas, 
plastificantes, borrachas, resinas sintéticas e cosméticos. A exposição direta e 
frequente o torna prejudicial à saúde, podendo vir a causar câncer ou até mesmo a 
morte por intoxicação. 
 
Já a ureia (CH4N2O) é um composto orgânico pertencente à função amina. É 
cristalino e incolor. É encontrado de forma natural na urina e suor dos mamíferos. 
 
Foi com a síntese da ureia que em 1828, Friedrich Wohler através de 
aquecimento de cianato de amônio conseguiu sem querer derrubar a teoria de que 
compostos orgânicos não poderiam ser produzidos em laboratório. Usado 
frequentemente na indústria farmacêutica como diuréticos, também usado em 
outras, para a fabricação de papel, plástico, resinas, fertilizantes, etc. 
 
A resina ureia-formol é um composto denominado polímero de condensação. 
Polímeros de condensação são formados por macromoléculas oriundas de 
estruturas menores, os monômeros, sendo esses de baixa massa molecular. São 
formados a partir de reações de polimerização, com a eliminação de uma substância 
mais simples (como água ou HCl). 
 
Em sua cadeia principal além de átomos de carbono tem a possibilidade de 
apresentar elementos como: enxofre, nitrogênio, oxigênio, etc. 
 
Devido ao custo beneficio das matérias primas, baixa combustão a resina 
ureia-formol se tornou uma das mais utilizadas na fabricação de painéis de madeira 
aglomerada e de painéis de fibras de média densidade. 
 
 
 
1.2 ESTUDO DO ACETILENO 
 
 
O acetileno/etino (C2H2) é um gás hidrocarboneto mais simples da classe 
dos alcinos, obtido através da reação entre água líquida em temperatura mais 
amena e o carbureto de cálcio resultando no gás e hidróxido de cálcio. 
Utilizado como combustível dentro de soldadores (maçaricos), para soldar e 
cortar metais de alta resistência térmica, devido à capacidade de atingir até 3000ºC. 
 
Também é utilizado como matéria prima para produção de borrachas 
sintéticas, polímeros (PVA e PVC) e fibras têxteis. Pode ser usado na síntese de 
compostos orgânicos como ácido acético e álcool etílico ou ainda na produção de 
explosivos por conta da sua alta instabilidade e poder de combustão. 
Acetileno ainda age no amadurecimento artificial de frutas por meio de 
processos ainda não conhecidos, porém esse tem menor êxito que o etileno. 
O contato com o acetileno não representa um grande risco a saúde, mas 
como ele tem a capacidade de diminuir o suprimento de oxigênio no meio, caso 
tenha a inalação em grandes quantidades pode causar falta de ar, dor de cabeça e 
em concentrações acima de 40% pode levar ao colapso e perda da consciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 OBJETIVOS 
 
A intenção desta aula prática é para conhecer melhor as reações que 
acontecem entre a ureia e formol para a formação do polímero de condensação e 
também como pode ser obtido o gás acetileno. Sabermos as utilizações e 
características de ambos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 PARTE EXPERIMENTAL 
 
4.1 Materiais e Reagentes 
 
4.1.1 Reagentes: 
 
- Ácido clorídrico (HCl): (20 gotas); 
- Formol (5 ml) (10 ml); 
- Ureia (CH4N2O) (5 g) (10 g); 
- Carbureto de cálcio (CaC2); 
 - Água destilada (200 ml); 
- Fenolsulfoftaleína (C19H14O5S). (3 a 6 gotas) 
 
4.1.2 Vidrarias: 
 
- Espátula; 
- Bastão de vidro; 
- Funil de Buchnner; 
- Kitassato; 
- Cadinho de porcelana; 
 
 
4.2 Procedimentos Experimentais 
 
 
1º Parte: Resina ureia- formol 
 
A experiência é realizada por processos de adição entre os compostos ureia 
e formol com a finalidade de obter-se a resina. 
 
Procedimentos: 
 
- No cadinho de porcelana adiciona-se formol e a ureia; 
- Mexer com o bastão de vidro até a ureia se dissolver no formol; 
- Após, adiciona se o ácido clorídrico agitar rapidamente uma vez e reservar 
para observamos a reação de formação da resina. 
 
A confirmação da reação será o produto obtido: uma resina que é insolúvel 
em água, caracterizando o polímero. 
 
 
2º Parte: Obtenção e caracterização do gás acetileno: 
 
Para a síntese e caracterização do Gás Acetileno e os seus subprodutos: 
 
Procedimentos: 
 
- Adaptar uma das pontas de uma mangueira de silicone a um kitassato; 
- A outra ponta da mangueira no bico de bunsem; 
- Coloque a água no kitassato; 
- Pese cerca de 3 gramas de carbureto; 
- Coloque o carbureto na água e feche rapidamente o kitassato com uma 
rolha apropriada. 
- Espere até 30 segundos e acenda o bico de bunsem. 
- Espere até que a chama se apague por não haver mais gás sendo 
produzido. 
- Remova a rolha do kitasso e pingue de 3 a 6 gotas de fenolftaleína e 
observe a reação. 
 
OBS.: Muito cuidado ao acender o bico de bunsem, uma vez que o gás 
acetileno é extremamente inflamável. 
 
A caracterização do gás acetileno poderá ser observada na água, pois o 
carbureto em contato com a mesma a fará borbulhar, exalando o gás com um odor 
irritante. Sua alta combustão será visto no bico de bunsem assim que for aceso. Os 
subprodutos obtidos será visto após adicionar a fenolftaleína na água, indicando a 
formação de base (Hidróxido de cálcio/cal hidratado [Ca(OH)2)]). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 CARACTERISTICAS DOS REAGENTES 
 
Constantes físicas, características e periculosidade dos reagentes e produtos. 
Substância 
d 
(g/cm3) 
Mol 
(g/mol) 
p.f. 
(°C) 
p.e. 
(°C) 
Solubilidade Característica OBS/Cuidados 
Ácido 
clorídrico 
(HCl) 
1,18 
Sol. 
37% 
36, 
4610 
114,17 
(puro) 
‐85 
(puro) 
Em água: 
solúvel em 
q.q. 
proporção 
À temperatura 
ambiente, é um gás 
incolor com odor 
forte e ligeiramente 
amarelado. 
Irritante e corrosivo para qualquer 
tecido com que tenha contato. A 
exposição a níveis baixos produzem 
irritação na garganta e nariz. 
Dependendo da concentração, pode 
produzir desde uma leve irritação até 
queimaduras graves na pele e olhos, 
pode levar até o estreitamento dos 
bronquíolos, acumulando líquido nos 
pulmões, podendo levar a morte. 
Formol 
(CH2O) 
1,1 30.03 -92 96 
Em água, 
álcool, 
acetona, éter. 
A temperatura 
ambiente é liquido e 
claro com odor 
característico. 
Produto tóxico por inalação, ingestão 
e contato com a pele, corrosivo, 
inflamável. 
Ureia 
(CH4N2O) 
1,32 60,06 132.7 
Água, glicerol, 
etanol. 
Sólido branco 
inodoro 
Substância produzida no fígado a 
partir da amônia, resultante do 
metabolismo das proteínas, sendo 
eliminada através da urina. Também 
pode ser sintetizada no laboratório. 
Carbureto 
de cálcio 
(CaC2); 
2,15 64.1 772 >1600 
Solubilidade 
em água 
Sólidobranco. 
A inalação do produto poderá causar 
irritação nas vias respiratórias 
causando tosse e espirros, se a 
exposição for prolongada causa 
queimação, dores e inflamação nas 
vias respiratórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
5.1 1º Parte: Resina ureia- formol 
 
Em um béquer adicionamos a ureia e o formol, mexendo sem parar com o 
bastão de vidro, conforme a ureia ia se dissolvendo no formol observamos uma 
reação endotérmica (uma reação mais lenta), onde o recipiente ficou gelado, 
indicando que há absorção do calor. 
 
Após, a mistura foi transferida para o cadinho de porcelana, visto que nessa 
fase deu para se observar que a mesma ficou com uma consistência gelatinosa. Em 
seguida foi adicionado o ácido clorídrico de forma rápida, agitando com o bastão de 
vidro, observamos então a reação altamente exotérmica, liberação de calor, o ácido 
agindo como catalisador, acelerando a reação, reagindo rápido e formando uma 
massa pastosa branca, e logo ouve a formação da resina, porem não como 
esperada, ela ficou esfarelada. 
 
Como experimento foi realizado seguindo o protocolo estabelecido, mas não 
obtivemos sucesso, o professor ajustou as medidas para podermos realiza-lo. 
 
Em um recipiente plástico foi adicionado aproximadamente 25 gramas de 
ureia com 40 ml de formol, com o bastão de vidro foi se dissolvendo, novamente 
observamos a reação endotérmica, visto que a solução se tornou gelatinosa. Depois 
de dissolvido a ureia no formol foi adicionada o ácido clorídrico inicialmente 20 
gotas, visto que a reação não acontecia, foi adicionado mais 5 gotas. Agitando bem 
a solução a reação exotérmica começou, e a mistura se tornou esbranquiçada 
(figura 1), e de imediato resultou em uma massa branca e pastosa, e com o tempo 
se solidificou formando a resina, polímero por condensação (figura 2). Ao sentir na 
mão, estava bem quente. Assim obtivemos sucesso no experimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Inicio da reação exotérmica. Figura 2. Resina formol-ureia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 2º Parte: Obtenção e caracterização do gás acetileno: 
 
 
O Carbureto de cálcio (CaC2) é um composto inorgânico que reage com a 
água formando um composto orgânico e uma base (ácido acetileno e hidróxido de 
cálcio). 
Seguindo o procedimento experimental, depois de fixados as mangueiras 
colocaram-se 200 ml de água dentro do kitassato, escolhido uma mostra do 
carbureto foi colocado dentro do recipiente e rapidamente fechado com a rolha, 
vimos de imediato à reação entre o carbureto e água, onde a mesma começou a 
borbulhar, aberto a válvula de segurança acendeu o bico de bunsem, a chama foi 
alta (figura 3) e o bico de bunsem não aguentou a combustão e acabou derretendo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. Momento em que foi aceso o bico de bunsem. 
 
 
 
Visto isso para a segunda turma, visando não danificar outro equipamento 
foi adaptado o experimento: 
 
Usando um recipiente plástico (bacia pequena) com água, foi adicionado as 
6 gotas de Fenolsulfoftaleína, e a mostra de carbureto de cálcio, imediatamente 
começou a reação, a água começou a ficar com a cor avermelhada indicando a 
presença de base, o hidróxido de cálcio. Riscado o fósforo sobre a água a chama 
acendeu, identificando o gás acetileno, exalando um odor forte (figura 4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4. Reação entre CaC2 e água, com indicador de base. 
 
 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Através da prática dos experimentos podemos concluir que os polímeros são 
estruturas muito importantes em nosso mundo, onde assim como o gás acetileno é a 
matéria prima de diversos produtos que precisamos. 
Do experimento da resina formol-ureia vale enfatizar que a reação depende 
de todo um equilíbrio para ter sucesso, depende do pH, temperatura, tempo de 
reação, concentração e da sequência de reações. 
O segundo experimento podemos concluir o quanto combustível é o gás 
acetileno, e como um composto inorgânico pode se dar origem a um orgânico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 BIBLIOGRAFIA 
 
DIAS, Diogo Lopes. "Formol"; Brasil Escola. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/formol.htm>. Acesso em 14 de outubro de 
2018. 
 
FONSECA, Bruna Teixeira. “Acetileno”. Disponível em:< 
https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/acetileno/> Acesso em: 16 de 
outubro de 2018. 
 
SOUZA, Líria Alves de. "Acetileno"; Brasil Escola. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/acetileno.htm>. Acesso em 21 de outubro de 
2018. 
 
KATSUKAKE, Alexandre. Uma revisão sobre a resina uréia-formadeído (RUF) 
empregada na produção de painéis de madeira reconstituída. 2009. Trabalho de 
conclusão de curso (licenciatura - Química) - Universidade Estadual Paulsita, 
Faculdade de Ciências, 2009. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/119522>. 
Acesso em 14 de outubro de 2018.

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