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Metabolismo do glicogênio muscular durante o exercício físico

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Metabolismo do glicogênio muscular durante o exercício físico: Mecanismo de regulação
Ana Luisa Portela de Elizeu
Bruna de Melo S. Costa
Cintia Balbino 
Flávia Santos de Araújo
Flavia da Silva dos Santos
Ivanildo da Silva Santiago
Jenifer 
Joquebede Marcondes P. Passos
Livinsgton Silva
Raquel de Menezes Ferreira 
Alunos:
Metabolismo do glicogênio muscular
Uma série de estudos publicado por um grupo, explica como ocorre a metabolização do glicogênio muscular durante a prática de exercícios físicos. Sendo até hoje a base de conhecimento sobre o assunto. 
Os principais achados desse estudo mostra a correlação entre o tempo da fadiga em uma intensidade e as concentrações iniciais do glicogênio muscular. Os estudos anteriores comprovaram o comportamento de diminuição do glicogênio muscular de acordo com o tempo da prática do exercício. Porém realçou que a curva do glicogênio versus o tempo de exercício poderia mostrar comportamento trifásico (rápido declínio inicial, seguido por uma queda constante e por último a degradação mais lenta). 
 Estudos demonstram, que em exercícios submáximos, a degradação absoluta do glicogênio diminui com o prolongamento da atividade, enquanto o AGL circulante no plasma e a glicose sanguínea aumentam sua participação na ressíntese do ATP. Isso é mais visível, quando os níveis de glicogênio muscular pré-exercício encontra-se abaixo do normal.
 Embora, a preferência da célula muscular por lipídios como fonte de energia "poupe" os carboidratos, essa escolha, fatalmente, é prejudicial na manutenção da intensidade e o desempenho no exercício, uma vez que os AGL necessitam de elevada quantidade de oxigênio para serem oxidados. O que justifica então o fato de em exercícios de alta intensidade os carboidratos serem utilizados, preferencialmente. Por isso quando um atleta está em competição de longa duração, em que realiza prova de intensidade extremamente elevada, sua principal fonte de energia é o carboidrato.
Efeito da insulina e do exercício no transporte celular de glicose
1- Há utilização preferencial de AGL em situações de depleção de glicogênio; 
2- o consumo de glicose pelo músculo esquelético durante o exercício pode ser transporte limitado e;
 3- quando os estoques de glicogênio estão em níveis normais, principalmente nas intensidades mais elevadas, existe uma preferência por essa fonte de energia. 
Assim, a glicose sanguínea vem a ser , um rico e precioso combustível, que tem que ser utilizado, predominantemente, pelo músculo ativo, quando alta concentração plasmática desse substrato possa ser mantida ( por infusão ou digestão).
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Estrutura funcional do glicogênio muscular
Uma proposta de auto regulação, a partir da integração física e enzimática da molécula de glicogênio, foi apresentada por Shearer & Graham. O modelo foi elaborado a partir do desenvolvimento de um método semi-quantitativo de determinação do glicogênio muscular. Foi usado a técnica de microscopia de transmissão elétrica. 
A forma PG pode ser metabolicamente mais ativa e o metabolismo de MG pode ser rapidamente inibido com o passar do tempo, tanto em exercícios continuados, quanto repetidos. Esse fato não parece ser generalizável, demostrado na imagem.
O próprio metabolismo de glicogênio muscular pode se auto regular. A “árvore “de glicogênio vai perdendo o conteúdo de glicose das extremidades, uma diminuição na atividade da enzima catalítica glicogênio fosforilase (GF) e o aumento na atividade da enzima GS são observados.
Efeito da intensidade do esforço no metabolismo de glicogênio muscular e interações bioquímicas intracelulares
 
Para uma determinada porcentagem de VO na maior parte dos estudos sobre depleção de glicogênio muscular, foi observado que ocorre uma diminuição significativa no tempo Manutenção do esforço, todas alterações metabólicas levantadas até o momento contribuírem Para a diminuição da performance, talvez a existência de uma declínio nos intermediários Do ciclo de Krebs, levaria a uma menor ressíntese de ATP pela via aerobia, isso aumentaria a
concentração de ADP intramuscular, estimulando a reação da mioquinase e causando um acumulo de inosina monofosfato (IMP), com formação de amônia (NH3).
Reposição do glicogênio muscular e estratégias de supercompensação
O glicogênio é a reserva de energia que mantém o corpo trabalhando. A glicose que é obtida por meio da ingestão de carboidratos, fornece energia que precisamos ao longo do dia. O organismo obtém a energia necessária das reservas de glicogênio.
A reposição do glicogênio é de suma importância para o processo de recuperação de atletas em fase competitiva e pré-competitiva. 
A alimentação pós treino deve ser rica apenas de carboidratos que fornece glicose para a reposição de glicogênio muscular e, assim o organismo pode direcionar os aminoácidos, que são encontrados em grandes quantidades nas proteínas consumidas após treino para o reparo do tecido muscular e consequentemente crescimento muscular e aumento da massa magra.
Restaurando o glicogênio 
depois dos exercícios
A estratégia da Supercompensação
O método supercompensação do glicogênio muscular é o processo que envolve a diminuição dos níveis de glicogênio através de treinos exaustivos e consumo de refeições pobres em carboidratos. 
É o ato de esgotar o estoque de glicogênio nos músculos nas porcentagens mais baixas possíveis, com dieta de baixo carboidratos, como a dieta cetônica.

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