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– MÚSCULO EM EXERCÍCIO: Força de um músculo → determinada principalmente pelo seu tamanho; geralmente a força de sustentação dos músculos é 40% maior que a força de contração; Trabalho mecânico → quantidade de força aplicada pelo músculo multiplicada pela distância sobre a qual a força é aplicada. Potência → medida da quantidade total de trabalho que o músculo realiza em uma unidade de tempo. Resistência → medida do desempenho muscular; depende do aporte nutricional para o músculo e mais especificamente da quantidade de glicogênio que foi armazenada no músculo antes do período de exercício. Uma dieta rica em carboidratos melhora a resistência muscular. SISTEMAS METABÓLICOS MUSCULARES DURANTE O EXERCÍCIO: As fontes básicas de energia para a contração muscular são: • Sistema dos fosfagênios, que consiste em trifosfato de adenosina (ATP) e fosfocreatina. • Sistema glicogênio-ácido lático. • Sistema aeróbico. 1. O ATP é a fonte básica de energia para a contração muscular O ATP, que consiste em adenosina associada aos três fosfatos de alta energia ligados, supre as necessidades a curto prazo das fibras musculares. O ATP é convertido em difosfato de adenosina (ADP) pela remoção de um radical de fosfato de alta energia; isso libera 7.300 calorias por mol de ATP. Essa energia é usada para a contração muscular à medida que o ATP se combina com os filamentos de miosina. A remoção de outro radical fosfato converte o ADP em monofosfato de adenosina (AMP) e fornece 7.300 calorias adicionais por mol de ADP. A quantidade de ATP presente no músculo mantém a contração muscular máxima por apenas 3 segundos, mas o sistema fosfocreatina também fornece energia. A combinação do ATP celular com do sistema fosfocreatina é denominada sistema de energia do fosfagênio. A fosfocreatina (ou creatina fosfato) é a combinação de creatina e um radical de fosfato conectado a uma ligação de fosfato de alta energia, que, quando quebrada, fornece 10.300 calorias por mol. Soma-se à importância desse sistema o fato de que as células musculares possuem duas a quatro vezes mais fosfocreatina do que o ATP. A fosfocreatina se combina inversamente com o ADP para formar ATP e creatina na célula. Contudo, esse sistema de energia do fosfagênio, por si só, fornece energia suficiente somente por 8 a 10 segundos de contração muscular máxima ou quase a energia suficiente para uma corrida de 100 metros. 2. Sistema Glicogênio- ácido Lático fornece energia através do metabolismo anaeróbico: O glicogênio armazenado no músculo rapidamente se divide em moléculas de glicose que podem ser usadas para energia. O estágio inicial desse processo é denominado glicólise; ele ocorre sem a utilização de oxigênio e é – denominado metabolismo anaeróbico. O glicogênio desse processo é em grande parte convertido em ácido lático e fornece quatro moléculas de ATP para cada molécula de glicose. Uma vantagem desse sistema glicogênio-ácido lático é que ele forma ATP 2,5 vezes mais rápido do que o metabolismo oxidativo da mitocôndria. O sistema fornece energia suficiente para a contração muscular máxima por 1,3 a 1,6 minuto. Para períodos mais longos do uso do músculo, a energia para a contração muscular deve ser produzida pelo sistema aeróbico. Nesse sistema, a glicose, os ácidos graxos e os aminoácidos são oxidados na mitocôndria para formar o ATP. 3. A recuperação dos sistemas de energia após o exercício exige oxigênio: Após a conclusão do exercício, as fontes de energia do músculo precisam ser reconstituídas. Qualquer ácido lático formado durante o exercício é convertido em ácido pirúvico e, a seguir, metabolizado oxidativamente ou reconvertido em glicose (principalmente no fígado). A glicose no tecido extra-hepático forma o glicogênio, que reabastece os depósitos de glicogênio nos músculos. O sistema aeróbico também é reabastecido após o exercício de duas maneiras: • A respiração acelerada que ocorre após o exercício reabastece o débito de oxigênio. O débito de oxigênio é o déficit de oxigênio armazenado no corpo como o ar nos pulmões, dissolvido nos líquidos corporais e combinado com a hemoglobina e a mioglobina. • O glicogênio é substituído no músculo. Esse processo pode levar dias para ser concluído após exercício extremo de longa duração, com o tempo de recuperação altamente dependente da dieta da pessoa. Uma pessoa que consome uma dieta rica em carboidratos reabastece os depósitos de glicogênio muscular muito mais rapidamente do que uma pessoa que consome uma dieta mista ou de alto teor de gordura. Com uma dieta rica em carboidratos, a recuperação total ocorre em cerca de dois dias. Já com uma dieta rica em gorduras e proteínas ou sem alimentação há muito pouca recuperação mesmo depois de cinco dias. Assim, tem-se duas conclusões: 1. É importante para os atletas ter uma dieta rica em carboidratos antes de uma atividade exaustiva; 2. Não se deve participar de exercícios exaustivos durante as 48hrs que antecedem a atividade; – NUTRIENTES UTILIZADOS DURANTE A ATIVIDADE MUSCULAR : Além do grande uso de carboidratos pelos músculos durante o exercício, especialmente nas fases iniciais do exercício, os músculos também usam grande quantidade de gordura na forma de ácidos graxos e ácido acetoacético para produzir energia além de, em escala menor, proteínas em forma de aminoácidos. Mesmo em atividade atléticas que durem mais de 4 a 5 horas, o glicogênio armazenado no músculo fica quase totalmente depletado e não tem muito uso depois para energizar uma contração muscular. E a partir daí, o músculo utiliza energia de outras fontes, principalmente gorduras. A maior parte da energia vem dos carboidratos, durante os primeiro segundos ou minutos do exercício, mas, quando ocorre a exaustão, 60% a 85% da energia é derivada das gorduras em vez de carboidratos. Nem toda energia dos carboidratos vem das reservas de glicogênio muscular. Quase a mesma quantidade de glicogênio que é armazenada nos músculos é armazenada também no fígado e pode ser liberada para o sangue na forma de glicose e, então, ser captada pelos músculos como fonte de energia. Assim, glicogênio e glicose são os nutrientes escolhidos para uma atividade muscular intensa. Mesmo assim, para uma atividade de resistência de longa duração, pode-se esperar que a gordura forneça de 50% da energia requerida após as primeiras 3 a 4hrs. INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO: Se os músculos forem exercitados sem carga, mesmo durante horas, ocorre pouco aumento na força. Entretanto, os músculos que se contraem com pelo menos 50% da força máxima, algumas vezes ao dia, três vezes por semana, desenvolverão força rapidamente e a massa muscular aumentará. A maior parte da hipertrofia é causada pelo aumento do tamanho das fibras musculares, mas o número de fibras aumenta moderadamente. Outras alterações ocorrem no músculo durante o treinamento, incluindo o seguinte: • Aumento do número de miofibrilas. • Aumento de até 120% das enzimas mitocondriais. • Aumento de 60% a 80% dos componentes do sistema de energia do fosfagênio. • Aumento de 50% do armazenamento de glicogênio. • Aumento de 75% a 100% do armazenamento de triglicerídios. FIBRAS MUSCULARES: As fibras musculares de contração rápida proporcionam à pessoa a capacidade de contrair rápida e vigorosamente os músculos. As fibras musculares de contração lenta são usadas para a atividade muscular prolongada da parte inferior da perna. As diferenças entre as fibras de contração rápida e as de contração lenta incluem o seguinte: • As fibras de contração rápida têm diâmetro aproximadamente duas vezes maior. • As enzimas que liberam energia dos sistemas de energia do fosfagênio e glicogênio-ácido lático são duas a três vezes mais ativas do queas fibras de contração rápida. • As fibras de contração lenta são usadas mais para exercício de resistência, utilizando o sistema aeróbico de energia; existem mais mitocôndrias nas fibras de contração lenta do que nas fibras de contração rápida. – • As fibras de contração lenta contêm mais mioglobina, que é uma substância semelhante à hemoglobina que se combina com o oxigênio no músculo. • A densidade capilar das fibras de contração lenta excede as das fibras de contração rápida. As fibras de contração rápida geram uma grande quantidade de energia em um curto período, como durante uma corrida rápida. Por outro lado, as fibras de contração lenta são usadas para exercícios de resistência, como as maratonas. RESPIRAÇÃO NO EXERCÍCIO: O consumo máximo de oxigênio (Vo2) aumenta durante o treinamento atlético. Contudo, os valores elevados de maratonistas podem ser, em parte, geneticamente determinados por fatores como grande capacidade pulmonar em relação ao tamanho do corpo e força dos músculos respiratórios. Os pulmões apresentam mecanismos de segurança integrados que podem ser úteis caso o exercício seja realizado em altitude elevada, em condições de calor ou com alguma anormalidade no sistema respiratório. A capacidade pulmonar de difusão de oxigênio (velocidade no qual o oxigênio se difunde dos alvéolos para o sangue) aumenta durante o exercício principalmente em virtude da abertura dos capilares pulmonares subperfundidos, o que fornece uma área de superfície maior para a difusão do oxigênio. O SISTEMA CARDIOVASCULAR NO EXERCÍCIO: A maior parte do fluxo sanguíneo muscular ocorre entre as contrações, porque os vasos sanguíneos são comprimidos durante o processo contrátil. Um aumento da pressão arterial durante o exercício aumenta diretamente o fluxo. A dilatação das paredes arteriolares pelo aumento da pressão diminui a resistência vascular e aumenta o fluxo muito mais. Se uma pessoa inicia treinamento atlético extenso do tipo aeróbico, geralmente o tamanho do coração e o débito cardíaco máximo aumentam. Assim, o volume sistólico aumenta e a frequência cardíaca de repouso diminui. O aumento da frequência cardíaca proporciona uma percentagem muito maior do aumento do débito cardíaco do maratonista do que o aumento do volume sistólico. CALOR CORPORAL NO EXERCÍCIO: O corpo produz uma grande quantidade de calor durante o exercício e problemas com a eliminação desse calor do corpo podem limitar o exercício. Condições de calor e umidade limitam a perda do calor e podem acarretar insolação; os sintomas incluem náuseas, fraqueza, cefaleia, sudorese profusa, confusão, tontura, colapso e inconsciência. A pessoa é tratada diminuindo a sua temperatura corporal o mais rápido possível. Também ocorre desidratação em condições de calor e umidade durante o exercício, podendo acarretar náuseas, cãibras musculares e outros efeitos. A terapia consiste na reposição da perda de líquido, sódio e potássio. – DINÂMICA DOS CARBOIDRATOS DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA: O fígado aumenta a liberação de glicose para ativar o músculo à medida que a atividade progride de baixa para alta intensidade. Simultaneamente, o glicogênio muscular fornece a fonte de energia predominante na forma de carboidratos durante os estágios iniciais do exercício e à medida que a intensidade aumenta. Em comparação com o uso de gorduras e de proteínas, o carboidrato continua sendo o combustível preferencial na atividade aeróbica intensa, visto que fornece rapidamente energia na forma de ATP por meio de processos oxidativos. Durante o exercício anaeróbico que requer glicólise, o carboidrato torna-se o único combustível para a ressíntese de ATP. São suficientes 3 dias de dieta com 5% de carboidratos apenas para reduzir consideravelmente a capacidade total de realizar exercícios. A disponibilidade de carboidratos na mistura metabólica controla sua utilização para a obtenção de energia. Por sua vez, a ingestão de carboidratos afeta consideravelmente sua disponibilidade. A concentração sanguínea de glicose fornece regulação da produção hepática de glicose por feedback; um aumento da glicemia inibe a liberação hepática de glicose durante o exercício. A disponibilidade de carboidratos durante o exercício ajuda a regular a mobilização de gordura e sua utilização para a obtenção de energia. Por exemplo, o aumento na oxidação de carboidratos pela ingestão de carboidratos com alto índice glicêmico antes do exercício (acompanhada de hiperglicemia e hiperinsulinemia) inibe dois processos: • A oxidação de ácidos graxos de cadeia longa pelo músculo estriado esquelético. • A liberação de ácidos graxos livres (AGL) pelo tecido adiposo. A disponibilidade adequada de carboidratos (e consequente aumento do catabolismo) pode inibir o transporte de ácidos graxos de cadeia longa nas mitocôndrias, controlando, assim, a mistura metabólica. ➢ EXERCÍCIOS DE ALTA INTENSIDADE: Os fatores neuro-humorais durante o exercício intenso aumentam a produção de epinefrina, norepinefrina e glucagon, e diminuem a liberação de insulina. Essas respostas hormonais ativam a glicogênio fosforilase (indiretamente pela ativação do monofosfato de adenosina cíclico ou AMP cíclico), a enzima que facilita a glicogenólise no fígado e nos músculos esqueléticos estriados ativos. Deve-se pensar no glicogênio fosforilase como o controlador da interconversão da glicogênio- glicose para regular a concentração de glicose na corrente sanguínea. Tendo em vista que o glicogênio muscular fornece energia sem oxigênio, ele contribui com energia considerável nos primeiros minutos de exercício, quando a utilização do oxigênio não consegue atender às demandas de oxigênio. À medida que o exercício prossegue, a glicose transportada pelo sangue aumenta sua contribuição como combustível metabólico. ➢ EXERCÍCIO MODERADO E PROLONGADO: O glicogênio armazenado nos músculos ativos fornece quase toda a energia necessária na transição inicial do estado de repouso para o exercício moderado. No decorrer dos 20 min seguintes, os glicogênios hepático e muscular suprem entre 40 e 50% das necessidades energéticas, sendo o restante fornecido pelo catabolismo das gorduras e por uma quantidade limitada de proteína. Em essência, a mistura de nutrientes para a obtenção de energia depende da intensidade relativa do exercício (i.e., da porcentagem de capacidade máxima de atividade física do indivíduo). Durante uma atividade física com intensidade leve, a gordura atua como principal substrato energético durante todo o exercício. Com o prosseguimento do exercício e a diminuição do glicogênio muscular, a glicose do sangue passa a constituir a principal fonte de energia derivada dos carboidratos, enquanto o catabolismo das – gorduras fornece uma porcentagem cada vez maior da energia total. Por fim, a produção hepática de glicose não consegue mais acompanhar o ritmo de utilização da glicose pelo músculo, e a concentração plasmática de glicose diminui. Nesses casos, a glicose circulante pode cair para níveis hipoglicêmicos. À medida que a atividade submáxima progride no estado com depleção de glicogênio, os níveis de glicemia caem, e a gordura circulante, predominantemente sob a apresentação de ácidos graxos livres (AGL), aumenta acentuadamente, em comparação com o exercício realizado em condições com carga de glicogênio. Simultaneamente, a contribuição da proteína para o gasto energético é elevada. A intensidade do exercício, expressa como porcentagem do máximo, também diminui progressivamente em condições de depleção de glicogênio. No final de 2 h, o atleta só consegue manter cerca de 50% da intensidade inicial do exercício. A redução da força decorre diretamente da taxa relativamente lenta de liberação de energia aeróbica a partir da oxidação das gorduras,que, neste momento, passa a constituir a principal fonte de energia. Ocorre fadiga quando a atividade física prossegue até o ponto que compromete o conteúdo de glicogênio hepático e muscular. Isso ocorre apesar da disponibilidade suficiente de oxigênio para o músculo e de um suprimento de energia quase ilimitado proveniente da gordura armazenada. DINÂMICA DOS LIPÍDIOS DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA: As gorduras intra e extracelulares (AGL, triacilgliceróis intramusculares e triacilgliceróis plasmáticos circulantes ligados a lipoproteínas, na forma de VLDL e quilomícrons) suprem entre 30 e 80% da energia para a atividade física, dependendo do estado nutricional e de aptidão e da intensidade e duração do exercício. O aumento do fluxo sanguíneo através do tecido adiposo observado com o exercício eleva a liberação de AGL transportados até o músculo e utilizados por ele. A quantidade de gordura empregada como energia durante o exercício de leve a moderado é o triplo em comparação com as condições de repouso. À medida que a atividade física se torna mais intensa (maior percentual de capacidade aeróbica), a liberação de AGL pelo tecido adiposo não aumenta muito acima dos níveis de repouso, resultando em diminuição dos níveis plasmáticos de AGL. O consumo de dieta rica em gorduras a longo prazo induz adaptações enzimáticas que intensificam a oxidação da gordura durante o exercício submáximo. Porém, essa adaptação não se traduz em melhor desempenho físico. Maior parte da energia para o exercício de leve a moderado provém de ácidos graxos liberados dos locais de armazenamento dos triacilgliceróis e transportados até o músculo como AGL e triacilgliceróis intramusculares. O início do exercício produz queda inicial transitória da concentração plasmática de AGL, dada a maior captação de AGL pelos músculos ativos. Em seguida, ocorre maior liberação de AGL do tecido adiposo (com supressão concomitante da formação de triacilgliceróis), por causa de dois fatores: • Estimulação hormonal pelo sistema nervoso simpático. • Diminuição dos níveis plasmáticos de insulina. Durante a atividade física com intensidade moderada, a energia é suprida por quantidades – aproximadamente iguais de carboidratos e gordura. Quando a atividade física prossegue nesse nível por mais 1 h, o catabolismo das gorduras fornece gradualmente uma porcentagem maior de energia; isso coincide com a progressão da depleção de glicogênio. A disponibilidade de carboidratos também influencia a utilização das gorduras para a obtenção de energia. Com reservas adequadas de glicogênio, o carboidrato passa a ser a fonte energética preferida durante o exercício aeróbico intenso, em razão de sua velocidade mais rápida de catabolismo. Próximo ao final de um exercício prolongado (quando as reservas de glicogênio estão quase esgotadas), a gordura, principalmente na forma de AGL circulante, supre até 80% das necessidades energéticas totais.] O aumento no catabolismo das gorduras durante a atividade física prolongada provavelmente resulta de pequena queda da glicemia e redução da insulina (um potente inibidor da lipólise), com aumento correspondente na produção de glucagon pelo pâncreas. Essas respostas acabam reduzindo o catabolismo da glicose e seu efeito inibitório potencial sobre a degradação dos ácidos graxos de cadeia longa, estimulando ainda mais a liberação de AGL para a obtenção de energia. DINÂMICA DAS PROTEÍNA DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA: À medida que o exercício progride, a concentração plasmática de ureia também aumenta, juntamente com uma acentuada elevação da excreção de nitrogênio no suor, frequentemente sem alteração da excreção urinária de nitrogênio. O mecanismo do suor é importante na excreção de nitrogênio proveniente da degradação proteica durante a atividade física. Entretanto, a produção de ureia pode não refletir todos os aspectos da degradação das proteínas, uma vez que a oxidação da leucina plasmática e intracelular – um AACR essencial – aumenta durante o exercício moderado, independentemente das mudanças na produção de ureia. A utilização de proteína para obtenção de energia alcança seu maior nível durante o exercício no estado de depleção de glicogênio. Isso ressalta o importante papel dos carboidratos como preservadores de proteína e indica que a disponibilidade de carboidratos afeta a demanda imposta às “reservas” de proteínas durante a atividade física. O aumento da degradação de proteínas reflete a tentativa do corpo de manter a glicose sanguínea para o funcionamento do sistema nervoso central. Os atletas em treinamento devem consumir uma dieta rica em carboidratos com energia adequada para conservar a proteína muscular.
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