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DESAFIO PROFISSIONAL 3a SÉRIE 21052018

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
POLO: SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
 NOME: Rosmirvani Maria de Souza e Santos	 RA 5998445541
 DESAFIO PROFISSIONAL
 3ª SÉRIE
TUTOR A DISTÂNCIA: Antônio João Ferreira Junior 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP 
2018.1
CURSO DE GESTÃO HOSPITALAR
NOME: Rosmirvani Maria de Souza e Santos RA 5998445541
DESAFIO PROFISSIONAL
3ª SÉRIE
Trabalho apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Economia e Política de Saúde no Brasil; Administração e Serviços de Terceiros; Contabilidade Geral e Custos; Comunicação e Atendimento ao Cliente e Epidemiologia.
.
TUTOR A DISTÂNCIA: Antônio João Ferreira Junior
				SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP	
						2018.1	
INTRODUÇÃO 
A inauguração de um hospital público que terá 200 leitos distribuídos em apartamentos, enfermarias, UTIs, Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico e Serviço de Hemodinâmica, Oncologia, com atendimento a pacientes clínicos e cirúrgicos de média e alta complexidade. A previsão é de que venha a atender no Pronto Atendimento mais de 50 mil casos por ano e realizará 10 mil cirurgias por ano com projeto de expansão. Possuirá 750 funcionários da área administrativa e assistencial. Apesar da proximidade da inauguração, alguns pontos não foram totalmente esclarecidos, a iminência da aprovação da PEC 241/2016 fez com que novas variáveis surgissem. Agora, existe a possibilidade de ser feita uma parceria por meio de Organizações Sociais e Fundações Estatais de Direito Privado no Sistema Único de Saúde, entretanto é necessária uma análise dessa proposta. O hospital estuda também a terceirização do serviço de segurança. Outra proposta veio da iniciativa privada, por intermédio de um plano de saúde que mostrou interesse em assumir o atendimento do pronto-socorro. Todos os custos ficariam por conta da iniciativa privada, sendo repartido o lucro com o Hospital Público. Propõe-se a resolução das sugestões acima exposta com os conhecimentos adquiridos ao longo deste semestre. 
DESENVOLVIMENTO
O Sistema Único de Saúde – SUS, considerado uma das maiores conquistas das lutas populares implementadas na Constituição de 1988, ao longo de sua história tem passado por constantes e graves crises. Neste momento, certamente está enfrentando um dos períodos mais tensos que já passou, sua integridade está sendo questionada. Um dos fatores que tem ameaçado o SUS de dissolução é a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional – PEC 241/16, que prevê o congelamento de gastos públicos por 20 anos, principalmente para as áreas da Educação e Saúde. A medida foi enviada ao Congresso Nacional no dia 15-06-2016 pelo presidente interino Michel Temer.
“Com a aprovação da PEC, o SUS como conhecemos certamente não terá capacidade de existir. Poderá perder sua integralidade, isto é, sua proposta atual de cobertura universal, deixando de oferecer acesso a serviços como internação hospitalar, cirurgias complexas, tratamentos mais caros e medicamentos, fornecendo somente a atenção básica a todos. Ou, ainda, poderá se reduzir a universalidade, focando na promoção de uma política de saúde para as populações mais pobres, semelhante ao modelo norte-americano atualmente.
A situação do Sistema de Seguridade Social no país, sobre os mecanismos de financiamento e gestão e sobre os riscos a que estão expostos os direitos sociais garantidos pela Constituição diante de medidas como a PEC 241/16. “Essa PEC representa a impossibilidade de crescimento e do aumento real de investimentos nos direitos e nas políticas sociais. O resultado será certamente um serviço de saúde de pior qualidade, com cada vez menos pessoas tendo acesso. Na educação e em outras políticas sociais se repetirá esse cenário. Com essa precarização dos serviços públicos e dos direitos, novas propostas de privatização vão surgir, o que já está acontecendo”.
O financiamento do SUS é tripartite, mas os governos municipais e estaduais já estão saturados. A esperança de aumentar o financiamento do sistema, que hoje é crônico, era o governo federal. O cenário da saúde pública já é ruim. Com a aprovação da PEC, a sociedade vai sofrer muito, porque o SUS vai entrar em falência.
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ANÁLISE DOS IMPACTOS DA PEC 241 NO SETOR DE SAÚDE NO BRASIL
A PEC 241/2016, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, institui o denominado “Novo Regime Fiscal” (NRF). O objetivo nuclear do NRF é o controle do ritmo de aumento de despesas, não se tratando, portanto, de uma proposta de “cortes” de despesas, mas do estabelecimento de uma regra geral que defina limites para o aumento de despesas em termos globais. 
Embora não represente panaceia fiscal, a PEC do NRF pode vir a ser um importante passo na direção do equilíbrio sustentável das contas públicas. 
O regime atual, ancorado apenas em metas de resultado, não se mostrou capaz de conter o crescimento da despesa pública no âmbito da União. 
Como resultado, a queda recente da receita tem sido acompanhada da deterioração dos resultados fiscais e da elevação do endividamento público. 
Para que o NRF tenha maior eficácia, é importante que se flexibilizem regras específicas de vinculação de despesa, tal como previsto na proposta para as áreas de saúde e educação, sob pena de se agravar ainda mais a rigidez do orçamento. 
O efeito esperado do novo regime é a redução da despesa primária da União em percentual do PIB, de forma permitir que, em momentos de recessão, a política fiscal possa ser utilizada para estimular a economia sem que se comprometa a sustentabilidade fiscal.
 Nos próximos anos, porém, o desempenho fiscal da União ainda pode ser bastante negativo e é fundamental que, em adição ao limite global das despesas primárias, sejam fixadas metas de resultado primário capazes de promover um retorno mais rápido ao equilíbrio fiscal. Quanto a possíveis aprimoramentos legislativos para a PEC 241/2016, deve-se discutir a conveniência de se criar regra específica de retificação do orçamento no caso de os limites durante a execução se mostrar superiores às dotações aprovadas. Em acréscimo, cabe discutir se, em face do NRF, subsiste a possibilidade de reestimativa de receitas com base em projeção de inflação feita pelo Poder Legislativo ou, ainda, se tal reestimativa poderia ter o condão de autorizar, na LOA, despesas primárias em montante superior ao limite considerado na elaboração da proposta orçamentária. 
A PEC se aplica à União e não alcança, portanto, Estados, Distrito Federal e Municípios. Também estão excluídas da regra fiscal as transferências da União aos demais entes por repartição de receita. Essas transferências, embora sejam consideradas, do ponto de vista orçamentário, como despesas da União, a rigor representam receitas próprias dos demais entes. 
São deduzidas, portanto, da receita total arrecadada em nível federal e têm efeito fiscal nulo na apuração do resultado primário. 
Cumpre observar, todavia, que, como contrapartida ao acordo de renegociação das dívidas estaduais junto à União, anunciado em 20/6/2016, os Estados deverão aderir à regra de limitação do crescimento da despesa proposta na PEC 241/2016.
Em analise a PEC 241 pode verificar alguns pontos que se trata, mais de uma medida de controle do endividamento público do que corte de receitas, eu não vejo que vai gerar impactos negativos a setores públicos e serviços públicos e sim, mais uma ferramenta de controle de ajuste fiscal, todas as ferramentas que limitam e cria mecanismos de controle do endividamento público tem que ser bem visto pela sociedade, e claro que todo projeto passa por ajustes e ganha novos artigos de parlamentares revisor da proposta.Levando em conta que a dívida pública no geral estar consumindo uma fatia de quase 60% do PIB brasileiro tenho pra mim que é uma maneira de limitar e padronizar a transferência de receita e controle de gastos para investimentos futuros.
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Analisando a Nota Técnica número 28 do IPEA referente aos impactos ao sistema único de saúde referente à PEC 241/2016, digam-se de passagem, muito bem expostos os argumentos é bastante relevantes porem si trata de uma projeção de crescimento populacional do IBGE sobre pessoais idosas e que precisarão de mais atenção, porem alguns pontos ficaram meio confuso no caso de congelamentos de receitas acredito que não e bem assim esse cálculo a receita sempre vai ter ajustes anuais, ou seja, os gestores terá que administrar seu recursos de forma eficaz e não mais abrir a torneira que ano que vem o recurso vai ser maior e cobrimos os déficit deste ano o NRF tende a reduzir o crescimento da dívida pública e tenho certeza que haverá mecanismos de manutenção dos programas de saúde e educação de qualidade que e uma garantia a todos os cidadãos brasileiros.
PARCERIA PÚBLICO – PRIVADO NO SETOR DE SAÚDE
As PPPs incluem-se na agenda política brasileira como mais uma tentativa de atração de investimentos privados para setores de infraestrutura. 
A década de reformas desestabilizou mudou estruturalmente a relação público-privada no país, mas não solucionou os problemas de cunho fiscal e orçamentário que legitimaram essas reformas. 
O arcabouço composto pela Lei das Concessões (n o 8.987, de 1995), a reforma da Lei das Licitações e Contratos Administrativos (n o 8.666, de 1993) e outras leis de cunho setorial e regulatório que serviram como base às reformas não se mostrou suficiente para atrair investimentos privados para áreas onde a potencialidade de lucratividade ficou abaixo dos níveis almejados pelo setor privado. 
Entretanto, toda essa legislação tem um sentido geral comum – que é o de viabilizar a gestão não exclusivamente estatal dos interesses públicos. 
A discussão sobre as PPPs lança-se como estratégia do governo. 
As PPPs são apresentadas como um verdadeiro projeto de salvação nacional, capaz de alavancar investimentos, gerar crescimento econômico e empregos, sem que os governos precisem desembolsar recursos dos quais não dispõem, nem alterar as metas de superávit primário (NUNES, 2004). Entre os fatores que influenciam a adoção das PPPs no Brasil destaca-se, principalmente, a necessidade de promover a elevação de investimentos em infraestrutura, considerando a queda de investimentos públicos nas décadas de 1980 e 1990. Se na década de 1970 a taxa média de investimentos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) situava-se na faixa de 22,6%, sendo o setor público responsável por 3,7%, na década de 1990 essas taxas caíram para 20,4% e 2,7%, respectivamente. No período de 2000 a 2003 os investimentos públicos caíram para 1,8% do PIB. 
A necessidade de promoção de investimentos em infraestrutura, associada à falta de recursos financeiros públicos, decorrente da escassez de recursos fiscais, das restrições ao endividamento público e da rigidez orçamentária, influenciou a opção pelo modelo híbrido de PPP.
 Diferentemente do caso inglês, no contexto brasileiro as PPPs se referem a um novo instrumento legal definido pela Lei nº 11.079, de 30 de novembro de 2004. A lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública e define que a “parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.” Nos parágrafos do mesmo artigo 2 o estão descritos os conceitos dessas duas novas modalidades de contratação: § 1º− Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n o 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. § 2º− Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Assim, as concessões patrocinadas são concessões de serviços públicos em que o governo realiza algum tipo de contraprestação, adicionalmente à tarifa cobrada. Nas concessões administrativas, o governo arca integralmente com o pagamento do serviço. Segundo Sundfeld (2005), era necessário permitir a aplicação da lógica econômico-contratual da concessão tradicional a outros objetos que não a exploração de serviços públicos econômicos (como é os serviços de água e esgoto, a distribuição de energia, a telefonia fixa etc.). 
Assim, as PPPs poderão ser aplicadas em serviços administrativos em geral, isto é, serviços de infraestrutura penitenciária, policial, educacional, sanitária, judiciária etc., ou mesmo nos decorrentes da separação de etapas ou partes dos próprios serviços públicos econômicos (por exemplo, a implantação e gestão de uma estação de tratamento de esgotos para uma empresa estatal de saneamento básico). Para tais fins, a Lei das PPPs criou a concessão administrativa, que cópia da concessão tradicional a lógica econômico-contratual (obrigação de investimento inicial, estabilidade do contrato e vigência por longo prazo, remuneração vinculada a resultado).
Para que essa parceria der certa deve os gestores públicos manterá a fiscalização rigorosa verificando e analisando o desempenho da concessionaria.
Investir na capacitação contínua das equipes das Secretarias Estaduais ou Municipais. Treinamento especializado de seus profissionais para aprimoramento da elaboração de metas operacionais para as unidades de saúde cedidas as OS. 
Garantir um monitoramento da execução contratual em tempo real desenvolver ou incorporar um sistema de informação eletrônico via internet de maneira a acompanhar a execução do contrato em regime diário, semanal e mensal. Emissão de relatórios gerenciais e publicação de resultados. Manter conta bancária exclusiva e específica para repasses de cada um dos Contratos de Gestão. Assegurar que a OS mantém CNPJ exclusivo, adicional ao registro da matriz, próprio para o gerenciamento da unidade de saúde cujo uso lhe foi transferido, de modo a não haver confusão com outros recursos próprios da instituição parceira; OS deve publicar e cumprir os seus regulamentos de contratação de pessoas e de serviços com terceiros, OS deve realizar Pesquisa Salarial do Mercado privado em sua área de inserção a cada ano; Não permitir “Taxa de Administração” – Centros de Custos Compartilhados. 
Limitar a despesa com Recursos Humanos (CLT) ao limite legal de 70% Despesa com médicos pode representar 50% da despesa total com RH. Detalhar contratos com cooperativas médicas e pessoas jurídicas; 
Controle de horas médicas por profissional (máximo de 60h semanais por médico). 
Uniformizar valores de remuneração médica e estabelecer valor por hora médica. 
Pontos de Atenção do Modelo de Gestão por OS, parcerias com a Secretaria da Fazenda e outras agências de controle para execução de avaliação fiscal e tributária nos.
 Contratos de Gestão com OS, comprovação de notas fiscais e pagamentos a terceiros devem ser detalhados. Apurar custos reais de produção e mensurar indicadores de qualidade e efetividade. Sistemas de custos por absorção e indicadores também em hospitais de administração direta para demonstrar o princípio de economicidade metas factíveis e mensuráveis. Revisão de metas em regime semestral. 
 A (OS) deve evitar penalização financeira por não cumprimento de metas - em regime trimestral e semestral; Prever investimentos em patrimônio (obras e equipamentos) além dos recursos de custeio. Materiais de uso continuado definidos como custeio. 
Incluir clausula para prever investimentos em obras e reformas; publicar todos os contratos de gestão na imprensa oficial do Estado e sites institucionais (internet). 
Publicar os relatórios trimestrais, semestrais e anuaisde execução dos contratos de gestão com OS. 
Pontos de Atenção do Modelo de Gestão por Relação de transparência e confiança entre o Governo e os parceiros privados; 
1. Parceiro idôneo, com experiência gerencial e espírito público; 
2. Integração com o SUS, acompanhamento e controle social; 
3. Contrato de Gestão com metas objetivas e mensuráveis; 
4. Avaliação e controle técnico em aperfeiçoamento contínuo.
 Pontos Positivos PPP: 
• Podem reduzir o gasto público em custeio e investimento na saúde; 
• Aumentam a capacidade de resposta dos serviços frente às alterações bruscas nos fatores externos; 
• Aumentam eficiência, melhoram a gestão e a qualidade técnica dos serviços. 
• Levam a uma avaliação mais criteriosa dos processos de uso e transferência de tecnologia 
• Permitem alcançar maior satisfação dos usuários e compromisso com a demanda por serviços.
 Pontos de Incerteza das PPP:
 • Envolvem riscos financeiros, fiscais e responsabilidades contratuais muitas vezes difíceis de medir, avaliar e incluir previamente nos contratos; 
• Nem sempre permitem uma aplicação adequada dos marcos regulatórios existentes ou exigem mudanças nos marcos regulatórias; 
• Necessitam tomar em conta uma avalição criteriosa da gestão da oferta (capacidade instalada); 
• Exigem ação proativa em favor de processos de acreditação e segurança de pacientes;
ESTIMATIVA DO VALOR DO LUCRO LÍQUIDO DO PRONTO - SOCORRO 
Sabendo-se que o pronto-socorro atende 20 mil consultas por mês, com valor de R$ 8 cada. Seu custo variável é de R$ 3,60 por consulta. Seus custos fixos operacionais são de R$ 20 mil por mês. Suas despesas financeiras são de R$ 6.900 mensais. A provisão para o Imposto de Renda (IR) é de 35%, vamos fazer uma estimativa do valor do lucro líquido desse pronto-socorro. 
Receita = consultas * valor: 20.000 X $ 8,00 = $ 160.000,00
Custos variáveis = consultas * custo variável: 20.000 X R$ 3,60 = R$72.000,00
Margem de contribuição = Receita - custos variáveis: R$ 160.000,00 – R$ 72.000,00 = R$ 88.000,00 
LAJI = Margem de contribuição - custos operacionais fixos: R$ 88.000,00 – R$ 20.000,00 = R$ 68.000,00
LAIR = LAJI - despesas financeiras: R$ 68.000,00 – R$ 6.900,00 = R$ 61.100,00 
Provisão para IR = LAIR* 35%: R$ 61.100,00 X 35% = R$ 21.385,00 
Lucro Líquido = LAIR - provisão IR: R$ 61.100,00 - R$ 21.385,00 = R$ 39.715,00
Nesse caso o valor do lucro líquido desse pronto socorro é de R$ 39.715,00.
COMUNICAÇÃO E ATENDIMENTO AO CLIENTE
 Uma prática de gestão por competências institucionalizada é de grande relevância para que todas as áreas cooperem para uma melhor prática dentro da organização. Esta prática é capaz de beneficiar, tanto o trabalho dos gestores, como também potencializar a prestação de serviços à população, no caso de uma instituição hospitalar. Entretanto, a falta de comprometimento dos funcionários, ruídos de comunicação e problemas na integração entre os diversos setores do hospital são fatores que podem prejudicar esta condição. Com relação aos servidores e outros profissionais de um hospital, com o viés estudado, cabe ressaltar que, constantemente, estes se deparam com condições precárias de trabalho e, muitas vezes, lhe são atribuídas responsabilidades que seriam, em tese, competências atribuídas aos gestores, como sinalizado por Charan (2007). Acredita-se que investir no desenvolvimento das competências gerenciais dos gestores da saúde poderá trazer benefícios e avanços para as instituições hospitalares, contudo este é um grande desafio a enfrentar. Em suma, conforme resultados obtidos na pesquisa e o referencial teórico estudado, ratificou-se a importância do aprimoramento contínuo dos profissionais, sejam gestores ou não, para o atingimento de melhores resultados organizacionais, visto que o desenvolvimento de competências auxilia a execução das atividades de acordo com as melhores práticas.
A melhoria da qualidade dos serviços é, sem dúvidas, um dos maiores desafios dos profissionais de saúde que atuam não apenas no Brasil, mas no mundo. Infelizmente, em algumas instituições, centros, hospitais e postos, o aspecto humano ainda é preterido, deixando as questões emocionais e psicológicas do paciente em segundo plano.
Contudo, a humanização do atendimento vem crescendo no atual contexto e promovendo uma assistência equilibrada em um ambiente colaborativo, em que o próximo é tratado com igualdade.
Essa busca por melhores serviços de saúde objetiva compreender não apenas o estado clínico do indivíduo, mas também os aspectos físicos, psicológicos e sociais, permitindo transcender a doença ao combatê-la de maneira mais humanizada.
Porém, há muitos profissionais que se encontram em dúvidas quanto aos resultados e às possibilidades de cura quando se inclui essa alternativa ao tratamento. Por isso, vamos explicar ao longo deste artigo tudo o que você precisa saber sobre o assunto. 
A humanização do atendimento é parte de um plano maior para alcançar mais eficiência, resultados e possibilidades de cura nas unidades de saúde. Quando há integração e uma comunicação mais direta entre os pacientes e usuários dos serviços, os profissionais da saúde e os gestores dos hospitais, clínicas e instituições médicas, cria-se um vínculo mais humanizado entre todas as instâncias.
Dessa forma, se estabelece mais respeito e reconhecimento entre as partes envolvidas, que só tendem a refletir em um atendimento mais eficaz a quem precisa.
Para elucidar de maneira mais objetiva, imagine um paciente que recorre ao profissional da saúde em busca não apenas de resolver seu problema físico ou psicológico, mas também encontrar alívio e conforto pessoal. Humanizar o atendimento significa considerar as necessidades existenciais dessa pessoa, atendê-la com solidariedade e ser capaz de confortá-la.
A humanização na saúde implica uma mudança na gestão dos sistemas de saúde e seus serviços. Essa mudança altera o modo como usuários e trabalhadores da área da saúde interagem entre eles. A humanização na área da saúde tem como um dos seus principais objetivos melhorar o atendimento dos beneficiários e melhores condições para os trabalhadores.
Humanizar a saúde também significa que as mentalidades dos indivíduos vão sofrer mudanças positivas, profissionais mais capacitados que melhoram o sistema de saúde.
A humanização é um assunto tão importante na área da saúde que em 2003 foi lançado o HumanizaSUS, que representa a Política Nacional de Humanização (PNH), que tem como objetivo melhorar o Sistema Único de Saúde.
Para alcançar um patamar mais elevado na área da saúde, o HumanizaSUS pretende inovar na área da saúde. De acordo com o Ministério da Saúde as principais inovações são:
Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;
Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;
Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;
Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde;
Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;
Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o próprio processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho;
Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;
Compromisso com a qualificação da ambiência, melhorando as condições de trabalho e de atendimento;
Compromisso com a articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde;
Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dosseus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.
Na prática sabemos que a Humanização na saúde pública brasileira ainda é um grande desafio, mas estamos no caminho da constante melhoria.
a importância de políticas públicas no combate e controle das epidemiologias.
Batizada de Novo Regime Fiscal pelo governo, a PEC 241 limita durante 20 anos o ritmo de crescimento dos gastos da União à taxa de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso significa que para aumentar o orçamento de uma pasta, o governo tem que tirar de outra. Se aprovada a PEC 241 em definitivo, em 2017 a saúde começa sendo beneficiada com cerca de R$ 10 bilhões a mais do que o previsto atualmente, segundo cálculos do Ministério da Saúde. A previsão é que o Ministério da Saúde fique com o orçamento de quase R$ 114 bilhões, 15% da Receita Corrente Líquida, projetada para R$ 758 bilhões. Porém, mesmo com o alívio no primeiro ano, entidades do setor preveem uma perda acumulada ao longo dos 20 anos de vigência.
O impacto da aprovação da PEC 241 foi criticado por entidades do setor da saúde. A Comissão Intersetorial de Orçamento e Financiamento (Cofin) do Conselho Nacional de Saúde apresentou estudo apontando para uma perda de R$ 434 bilhões ao Sistema Único de Saúde entre 2018 e 2036, caso seja aprovada a PEC 241.Para a professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lígia Bahia, uma eventual aprovação da PEC 241 seria avassaladora para o SUS. “O problema da PEC não é o ano que vem, é o que ela tem de conteúdo real, um congelamento de 20 anos, como se o Brasil não tivesse nenhuma mudança no futuro”.
A especialista ressalta que para 2017 está prevista uma tríplice epidemia, de Zika, dengue e chikungunya. “O recurso para a saúde não pode ter um teto, ele tem que ser suficiente pra resolver os problemas da saúde. Certamente, nesse momento tem que ser muito grande, já que tem que prever o aumento dessas doenças infeccionas e o aumento do atendimento às vítimas de doenças crônicas, que crescem com o envelhecimento da população”, exemplificou a professora.
O aumento populacional no Brasil e a alteração do perfil demográfico e epidemiológico, com predominância crescente da população idosa. A população idosa dobrará nas próximas duas décadas, atingindo em 2035 perto de 35 milhões de brasileiros (15,5 % da população). Nesse novo contexto, passam a predominar as doenças crônico-degenerativas, com a presença de cânceres, distúrbios cardiocerebrovasculares e transtornos cognitivos demandando assistência e cuidados prolongados. Inevitável, neste quadro, a elevação dos custos dos serviços, seja com a ampliação do tempo de internação e a adoção de tecnologias mais sofisticadas, seja pelas alterações de organização da rede assistencial, além da mobilização simultânea de múltiplas especialidades médicas e da expansão de serviços sociais e de apoio comunitário.
Estima-se que essa nova realidade, mesmo mantido o atual padrão tecnológico e o rol de serviços, já importará nos próximos 20 anos, ao contrário de congelamento, num necessário incremento de 37% nos gastos com atenção à saúde (fonte: Saúde Amanhã).
Dentre tantos campos de atuação SUS, a recente expansão no acesso à assistência médica a dezenas de milhões de pessoas de áreas carentes, num esforço nacional sem precedentes, será contida. O controle da Aids; os transplantes; o acesso a medicamentos gratuitos e/ou fortemente subsidiados; a atenção materna; as clínicas de família; o acesso a exames e serviços hospitalares, serão reduzidos. 
Acrescente-se as restrições que serão impostas às ações de vigilância em saúde, elevando a exposição e risco das pessoas a doenças e ambientes inseguros. Cabe assim a pergunta: como assegurar controle de epidemias como zika, dengue e chikungunya, incluindo pesquisas, assistência, controle de vetores, medicamentos e vacinas necessárias, com congelamento de recursos? Em especial, o impacto sobre as pesquisas, fundamentais para novos produtos e novas soluções que já são subfinanciadas em nosso país, terá dimensão incalculável, comprometendo no longo prazo a capacidade de resposta e autonomia nacional.
Diante das proposições contidas na PEC 241, a Fiocruz, com sua centenária experiência em pesquisas e serviços para a melhoria da saúde pública no país, pode assegurar que os riscos e danos à saúde e à condição de vida das pessoas são inevitáveis.
Frente a tais riscos aos direitos sociais e à saúde humana, a Fiocruz se soma às instituições públicas e da sociedade civil e apresenta-se para o debate sobre alternativas de estratégias de enfrentamento da crise e dos desafios da saúde, em especial no delineamento de medidas capazes de apontar um caminho de desenvolvimento sustentável e equitativo para o país.  
Nota conjunta do Conselho Nacional de Secretarias de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde diz que “os efeitos do novo regime fiscal proposto serão desastrosos para todas as gestões do SUS, especialmente para as esferas estaduais e municipais do sistema”.
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também divulgaram nota conjunta com críticas à PEC. As entidades divulgaram, com base nos dados do IBGE e Orçamento Brasil, um quadro que mostra como seriam as despesas de 2002 a 2015 caso as regras da PEC fossem aplicadas. Os valores da coluna à esquerda são em bilhões de reais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O governo e os patrões, através dos meios de comunicação, querem nos fazer acreditar que a PEC 55 é uma medida para colocar em ordem as contas públicas. Dizem que precisamos estabelecer um limite de gastos, assim como fazemos em nossa casa quando nosso salário não dá conta de pagar nossas contas. Com essa desculpa, a PEC 55 estabeleceria para diversas áreas importantes, como saúde, educação e assistência social, por exemplo, um limite de gastos anual. Esse limite seria estabelecido com base aos gastos feitos na área no ano anterior, somado à inflação. A PEC 55 ainda estipula que o salário mínimo não poderá ter reajuste acima da inflação, caso o governo desrespeite o teto de gastos, estabelecendo uma relação nefasta entre o congelamento dos gastos públicos e do salário mínimo.
Essa medida é tão séria que para ser aplicada necessita modificar a Constituição de 1988, por isso trata-se de uma PEC – Projeto de Emenda Constitucional. Mas, o problema é ainda pior.
Se olharmos para como o país gasta todo o dinheiro arrecadado com impostos, privatizações e outras rendas, tomamos um susto. Pouco mais de 4% é gasto com saúde, pouco mais de 4% em educação e pouco mais de 3% com assistência social. Já cerca de 45%, são gastos para pagar juros e amortizações da dívida pública. Ou seja, quase metade de toda nossa arrecadação fica na mão de banqueiros e especuladores que se aproveitam para lucrar com os altos juros no Brasil.
A PEC 55 corta dos gastos sociais, mas não diminui os gastos com essa dívida que consome quase metade de toda riqueza produzida e arrecadada pelo Estado. O que a televisão deveria nos informar é que, nesse momento de crise econômica, o governo e os ricos querem que os trabalhadores e o povo pobre paguem a conta, e não a grande burguesia e os especuladores financeiros. Querem colocar “as contas da casa em ordem”, sem diminuir o lucro de poucos, mas sim retirando os benefícios que a maioria da população necessita e não tem dinheiro para pagar.
REFERÊNCIAS
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